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Expectativa é que Israel ataque alvos no Irã nos próximos dias

Netanyahu afirmou que o Irã cometeu um “grande erro” com o ataque e que “pagará” o preço.

Fontes do governo iraquiano avaliaram à coluna que a expectativa é de que Israel ataque alvos estratégicos no Irã já nos próximos dias, o que seria uma ação inédita. Segundo eles, a possibilidade é de que o governo de Benjamin Netanyahu possa ter como alvo instalações elétricas ou até nucleares do Irã.

Netanyahu afirmou que o Irã cometeu um “grande erro” com o ataque e que “pagará” o preço.

Na avaliação dos iraquianos, o ataque do Irã foi uma mensagem devido à pressão que o governo iraniano sofria pelos ataques de Israel ao Hezbollah e da morte de Hassan Nasrallah, líder do grupo.

Os iraquianos também estão atentos para a possibilidade de os ataques chegarem ao sul do Iraque e, eventualmente, as milícias locais apoiarem os iranianos. Circularam, nesta terça-feira (1), imagens dos iraquianos, que vivem no sul do país, comemorando o ataque dos mísseis iranianos contra Israel.

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Irã ataca Israel com mísseis e drones, 4 pessoas morreram

Exército israelense emitiu comunicado sobre a ofensiva do Irã.

O Exército israelense afirmou nesta terça-feira (1) que o Irã lançou mísseis contra Israel, após os Estados Unidos alertarem que um ataque da República Islâmica era iminente. Quatro pessoas morreram até o momento.

“Há pouco, mísseis foram lançados do Irã em direção ao Estado de Israel”, disse o Exército em comunicado, acrescentando que sirenes de ataque aéreo soaram em todo o país, incluindo Jerusalém. (AFP)

*Matéria em atualização

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Irã diz que ataque do Hezbollah mostra Israel perdendo seu poder de dissuasão

Chancelari iraniana afirma que governo de Benjamin Netanyahu não é mais capaz de prever ataques contra o próprio território

O Irã disse nesta segunda-feira (26) que Israel perdeu o seu poder de dissuasão e que o equilíbrio estratégico na região mudou contra o país, após os ataques do grupo armado libanês Hezbollah.

O Hezbollah lançou centenas de foguetes e drones contra Israel na manhã de domingo (25), enquanto os militares israelenses afirmavam ter atacado o Líbano com cerca de 100 jatos para impedir um ataque maior, em um dos maiores confrontos em mais de 10 meses de guerra na fronteira.

“Apesar do apoio abrangente de estados como os Estados Unidos, Israel não poderia prever a hora e o local de uma resposta limitada e gerenciada pela resistência. Israel perdeu seu poder de dissuasão”, escreveu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani, no X.

Kanaani acrescentou que Israel “tem agora de se defender dentro dos seus territórios ocupados” e que “os equilíbrios estratégicos sofreram mudanças fundamentais” em detrimento de Israel.

Qualquer repercussão importante nos combates, que começaram paralelamente à guerra em Gaza, corre o risco de se transformar numa conflagração regional que envolverá o Irã, que apoia o Hezbollah, e os Estados Unidos, o principal aliado de Israel.

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que a barragem do grupo, uma represália pelo assassinato do comandante sênior Fuad Shukr no mês passado, foi concluída “conforme planejado”.

Com três mortes confirmadas no Líbano e uma em Israel após os debates de domingo, ambos os lados indicaram que estavam felizes em evitar uma nova escalada por enquanto, mas alertaram que poderia haver mais ataques por vir.

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Irã rejeita apelos de países ocidentais e afirma direito de retaliação contra Israel

O Irã desafiou críticas recentes da França, Grã-Bretanha e Alemanha sobre suas ações contra Israel, classificando-as como “ilógicas e excessivas”. A tensão aumentou após a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, com o governo iraniano afirmando que não precisa de permissão para retaliar.

Na segunda-feira, líderes de França, Alemanha e Reino Unido emitiram uma declaração conjunta pedindo ao Irã e seus aliados que exerçam contenção para evitar uma escalada de violência e preservar as negociações de cessar-fogo em Gaza. Eles também enfatizaram a necessidade de esforços para a libertação dos mais de 100 reféns mantidos pelo Hamas.

Em resposta, Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, acusou a apatia das nações ocidentais de permitir que Israel cometesse “uma miríade de crimes internacionais”, e ficasse impune, referindo-se à guerra em Gaza. Kanaani defendeu que a retaliação iraniana é um direito legítimo em resposta ao que consideram ações agressivas de Israel. O Hamas está ameaçando boicotar a última rodada de negociações de cessar-fogo em meio ao iminente ataque do Irã.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversou com o presidente iraniano Masoud Pezeshkian, pedindo a contenção e alertando que a guerra não beneficia ninguém. No entanto, Pezeshkian reiterou a posição do Irã de que retaliações são justificáveis. O presidente iraniano, Ali Khamenei, também expressou a necessidade de “respostas punitivas contra um agressor”, conforme relatado pela agência oficial IRNA.

Enquanto isso, a Rádio do Exército de Israel informou que Israel alertou os EUA e países europeus de que qualquer agressão direta de Teerã resultaria em uma resposta militar israelense ao território iraniano. A medida destaca a determinação de Israel em retaliar contra qualquer ataque iraniano, mesmo na ausência de vítimas israelenses.

A Marinha dos EUA enviou navios de guerra e um submarino para o Oriente Médio para reforçar as defesas israelenses, e esforços diplomáticos intensivos para dissuadir Teerã de atacar estão ocorrendo 24 horas por dia.

A morte de Haniyeh, líder político do Hamas, já tem quase duas semanas, o que torna a espera ainda mais torturante para a população israelense. Em abril, também se passaram duas semanas antes que o Irã realizasse seu primeiro ataque direto a Israel após um ataque aéreo israelense ao consulado iraniano na Síria. A resposta israelense e de uma coalizão liderada pelos EUA interceptou a maioria dos ataques.

Com o aumento do risco de uma guerra mais ampla no Oriente Médio após os assassinatos de Haniyeh e do principal comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, o Irã tem se envolvido em intenso diálogo com países ocidentais e os Estados Unidos nos últimos dias sobre maneiras de calibrar a retaliação.

Na terça-feira, Asghar Abbasgholizadeh, comandante do Quartel-General Ashura do IRGC (Exército de Guardiões da Revolução Islâmica), mencionou que, apesar de parecer tarde para uma resposta, o Irã continua pressionando e aguardando o comando de Khamenei. A Reuters relatou que um possível acordo de cessar-fogo em Gaza pode influenciar a decisão do Irã sobre retaliar diretamente Israel. Fontes de segurança iranianas indicaram que o Irã, junto com aliados como o Hezbollah, está preparado para um ataque direto se as negociações não avançarem ou se perceberem que Israel está paralisado.

A política regional do Irã é definida pelo IRGC, que responde apenas a Khamenei, a autoridade máxima do país. O novo presidente relativamente moderado do Irã, Masoud Pezeshkian, reafirmou repetidamente a posição anti-Israel do Irã e seu apoio aos movimentos de resistência em toda a região desde que assumiu o cargo no mês passado.

Embora ainda não esteja claro se o Hamas participará das negociações de cessar-fogo, as potências globais continuam trabalhando para evitar uma crise maior na região.

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EUA dizem que Irã e grupos rebeldes podem atacar Israel nesta semana

De acordo com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Irã e grupos aliados podem lançar ataque contra Israel ainda nesta semana.

O governo dos Estados Unidos disse que um ataque do Irã contra Israel pode acontecer nos próximos dias. A revelação foi feita nesta segunda-feira (12/8) pelo conselheiro de Segurança Nacional, John Kirby.

“Compartilhamos com Israel as avaliações de que as chances de um ataque iraniano aumentaram. Isso pode acontecer esta semana”, declarou Kirby a repórteres.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Washington trabalha com a expectativa de um “conjunto significativo de ataques” que, além do Irã, ainda pode envolver grupos rebeldes apoiados pelo regime do aiatolá Ali Khamenei no Oriente Médio.

Desde o fim de junho, o Irã e grupos armados na região passaram a ameaçar um ataque retaliatório contra Israel após o assassinato de líderes do Hezbollah e Hamas.

A tensão fez com que os EUA anunciassem o envio de um comboio de guerra para o Oriente Médio, no último dia 2 de agosto, em apoio ao país liderado por Benjamin Netanyahu.

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Líder supremo do Irã ordena ataque direto a Israel, afirma “The New York Times”

Khamenei prometeu “punição severa”, após atentado em Teerã que matou chefe do Hamas.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ordenou um ataque direto a Israel em retaliação ao assassinato de Ismail Haniyeh, chefe do grupo terrorista Hamas, durante um bombardeio em Teerã. A informação foi divulgada pelo jornal “The New York Times”. A ordem foi dada após uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã. Khamenei prometeu “punição severa” e criticou a ação como uma violação à integridade territorial iraniana.

O assassinato de Haniyeh, que ocorreu enquanto ele visitava Teerã para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, provocou reações intensas. O Hamas confirmou a morte de seu líder, e o governo iraniano anunciou um funeral para quinta-feira (1º), seguido do enterro em Doha, no Catar.

Israel, por sua vez, não assumiu a responsabilidade pelo ataque. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu mencionou apenas “golpes esmagadores” contra aliados do Irã, sem especificar o caso de Haniyeh. Netanyahu afirmou que Israel responderá a qualquer agressão, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, destacou que o país está preparado para todas as possibilidades, apesar de não desejar uma guerra.

Em resposta à ameaça iraniana, Israel está em alerta máximo para possíveis retaliações, enquanto o líder supremo do Irã orientou a Guarda Revolucionária e o Exército iraniano a preparar planos de defesa e ataque.

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O desespero de Tio Sam para evitar uma aliança entre Arábia Saudita e Irã

Um dia depois de agências de notícias do Oriente Médio informarem, com grande alarde, que o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman teria concordado em visitar Teerã, numa visita oficial ao presidente interino do Irã, Mohammad Mokhber, os EUA anunciam que pretendem voltar a vender armas à Arábia Saudita. Analistas geopolíticos experientes viram nisso uma […]

Um dia depois de agências de notícias do Oriente Médio informarem, com grande alarde, que o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman teria concordado em visitar Teerã, numa visita oficial ao presidente interino do Irã, Mohammad Mokhber, os EUA anunciam que pretendem voltar a vender armas à Arábia Saudita. Analistas geopolíticos experientes viram nisso uma tentativa, meio desesperada, de conter essa aproximação entre sauditas e iranianos, e evitar que o príncipe realmente se desloque à capital do Irã e ofereça essa imagem de reconciliação entre os dois países. O anúncio sobre o possível fim dos embargos de armas americanas à Arábia Saudita foi noticiado hoje pelo Financial Times e confirmado pela Reuters.

Curiosamente, porém, não foi um anúncio oficial do governo Biden, mas antes um vazamento de que esse embargo poderia ocorrer. A condicional é óbvia: a Arábia Saudita deve se afastar do Irã.

Uma foto dos chefes de Estado de ambos os países (Arábia e Irã) se dando as mãos seria uma terrível derrota diplomática e política para Israel e para os próprios EUA, cujas máquinas de propaganda vêm trabalhando a todo vapor para demonizar o Irã. No caso de Israel, o governo de Netanyahu inclusive bombardeou o consulado do Irã em Damasco, Síria, matando importantes oficiais iranianos, numa tentativa de arrastar o Irã para um conflito aberto, escalar as tensões no Oriente Médio, e atrair os Estados Unidos para a região, o que desviaria as atenções globais das atuais acusações de genocídio contra Israel.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou recentemente que os EUA e a Arábia Saudita estavam muito próximos de concluir um conjunto de acordos sobre energia nuclear, segurança e cooperação em defesa, compondo a parte bilateral de um acordo mais amplo de normalização com Riyadh e Israel. No entanto, o levantamento da proibição de venda de armas ofensivas não estava diretamente ligado a essas negociações.

Logo após assumir o cargo em 2021, Biden adotou uma postura mais dura em relação à campanha da Arábia Saudita contra os Houthis no Iêmen, que causou pesadas baixas civis, e em relação ao histórico de direitos humanos de Riyadh, especialmente após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi. A Arábia Saudita, o maior cliente de armas dos EUA, ressentiu-se dessas restrições, que congelaram a venda de armamentos que administrações anteriores dos EUA forneceram por décadas.

A administração Biden agora sinalizou a Riyadh que estava preparada para levantar a proibição, potencialmente nas próximas semanas. Esta reviravolta parece ser um esforço, algo desesperado, para impedir que a Arábia Saudita se aproxime ainda mais do Irã, seu rival histórico, o que poderia mudar significativamente a dinâmica geopolítica do Oriente Médio.

Segundo analistas, porém, o esforço americano não deve ser bem-sucedido, porque a Arábia Saudita pode conseguir armas e tecnologia nuclear de outros países, como Rússia e China. O príncipe saudita sabe que não depende mais tanto dos EUA. Ademais, desde que voltou a produzir petróleo em grande quantidade, os EUA não são mais um comprador tão importante do petróleo saudita, tornando-se, ao contrário, um competidor. Em 2023, a China foi o maior comprador do petróleo saudita, respondendo por 23,2% das exportações de petróleo da Arábia Saudita, enquanto os EUA representaram apenas 4,1% das exportações sauditas.

Em 6 de abril de 2023, os ministros das Relações Exteriores da Arábia Saudita e do Irã se reuniram em Pequim para discutir detalhes importantes na retomada de suas relações bilaterais após um acordo histórico mediado pela China no mês anterior. Na reunião, o iraniano Hossein Amir-Abdollahian e o príncipe saudita Faisal bin Farhan Al Saud assinaram um acordo para reabrir embaixadas e consulados, reativando suas relações diplomáticas rompidas desde 2016. Embaixadas serão abertas em Riad e Teerã, e consulados em Jeddah e Mashhad, diz o Cafezinho.

Além disso, ambos os países concordaram em estudar maneiras de expandir sua cooperação, incluindo a retomada de voos, viagens mútuas de delegações oficiais e do setor privado, e a facilitação de vistos. As duas partes enfatizaram sua disposição para eliminar todos os obstáculos enfrentados pela expansão da cooperação entre os dois países.

A retomada das relações entre os dois países foi amplamente vista como uma vitória diplomática da China em uma região do Golfo que há muito tempo é considerada parte do domínio de influência dos Estados Unidos. O principal diplomata da China, Wang Yi, chamou o acordo de “vitória para o diálogo e uma vitória para a paz” e destacou o papel construtivo da China em facilitar a solução adequada de questões críticas em todo o mundo.

Riad cortou relações com Teerã em 2016, após manifestantes iranianos invadirem a embaixada saudita na capital iraniana em resposta à execução de um clérigo xiita na Arábia Saudita. Desde então, os dois países estiveram envolvidos em tensões regionais, incluindo o apoio a lados opostos na guerra civil do Iêmen. A Arábia Saudita, no entanto, está envolvida em negociações diretas com o movimento Houthi, alinhado ao Irã, e um cessar-fogo não oficial parece estar em vigor.

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Mísseis poderosos, orçamentos bilionários e disparidade nos caças: o arsenal aéreo de Israel e Irã

Os países vivem escalada de tensões. O Irã fez um ataque direto inédito contra Israel no sábado (13), que, segundo a imprensa americana, revidou nesta quinta (18). A agressão iraniana é uma resposta ao bombardeio israelense ao consulado do Irã em Damasco, na Síria, que matou um comandante da Guarda Revolucionária.

Menos de uma semana após o ataque de 300 drones e mísseis do Irã contra Israel, explosões foram ouvidas em território iraniano na noite de quinta-feira (18).

O ataque, atribuído a Israel por um oficial americano ouvido pelo “New York Times”, atingiu uma base militar na cidade de Isfahan, que tem instalações nucleares, porém não causou grandes estragos. Com g1.

Os dois países vivem em uma escalada de tensões sem precedentes desde que o consulado iraniano na Síria foi atacado, em 1 de abril, matando o chefe da Guarda Revolucionária, braço mais poderoso do Exército e após a Revolução de Islâmica de 1979 no Irã. Veja aqui a cronologia da crise.

Como Israel e Irã não dividem fronteira, um eventual conflito aberto entre os países poderia acontecer pelo ar, com o uso de jatos, caças e outras aeronaves e o lançamento de mísseis. O bombardeio realizado pelo Irã no sábado (13) é um exemplo.

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Ataque contra Israel: EUA não querem guerra com Irã, mas G7 diz estar pronto para ‘tomar medidas’

Após uma videoconferência realizada na tarde deste domingo (14/04), os chefes de Estado e de governo do G7 pediram que o Irã cesse seus ataques contra Israel e ameaçou “tomar medidas” em caso de novas iniciativas iranianas de “desestabilização”. Do lado norte-americano, Washington diz que não quer uma guerra com Teerã, mas reiterou seu apoio ao Estado de Israel. União Europeia vai se reunir para discutir o assunto na terça-feira (16/04).

“Exigimos que o Irã e seus aliados cessem seus ataques e estamos prontos para tomar novas medidas agora, em caso de novas iniciativas de desestabilização”, indicou em comunicado o G7, grupo formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. A reunião das principais potência mundiais foi convocada com urgência depois do Irã ter lançado um ataque noturno com mais de 200 drones e mísseis contra Israel, em resposta a um bombardeio contra o seu consulado em Damasco, no dia 1º de abril.

O ataque iraniano foi “frustrado”, segundo o Exército israelense. Já as autoridades de Teerã classificam a operação com um sucesso e afirmam terem se vingado do Estado de Israel.

O episódio suscitou reações da comunidade internacional. O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou “nos termos mais fortes possíveis o ataque lançado pelo Irã contra Israel” e pediu a “contenção” das partes envolvidas, segundo uma mensagem publicada neste domingo na rede social X.

*Opera Mundi

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Israel pode responder ao ataque massivo do Irã já na segunda-feira, diz mídia

Citando autoridades dos EUA, jornal diz que há expectativa entre de Washington e aliados de uma resposta imediata de Tel Aviv ao ataque massivo do Irã contra Israel.

Israel pode responder já na segunda-feira (15) ao ataque massivo perpetrado pelo Irã na noite de sábado (13).

A informação foi veiculada pelo jornal The Wall Street Journal, que citou como fontes autoridades dos Estados Unidos e de outros países ocidentais.

“As autoridades dos EUA e do Ocidente esperam que Israel responda rapidamente aos ataques iranianos, possivelmente já na segunda-feira”, escreve o jornal.

A resposta de Israel ao ataque perpetrado pelo Irã é aguardada com expectativa, sobretudo porque pode escalar a tensão entre os países, transformando-se em um conflito regional.

Mais cedo, o ministro do gabinete de guerra de Israel, Benny Gantz, afirmou que Tel Aviv vai criar uma coalizão regional contra a ameaça iraniana e responderá ao ataque no momento certo e da forma apropriada.

Na madrugada de sábado (13), o Irã disparou uma onda de cerca de 300 projéteis do seu território em direção a Israel, incluindo 170 drones, 30 mísseis de cruzeiro e 120 mísseis balísticos, que acionaram as sirenes de ataque aéreo em todo o país. Os militares israelenses disseram que 99% dos projéteis foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea que compõem o Domo de Ferro.

*Sputnik