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O Estado terrorista de Israel está mergulhado num pântano e dele não sai mais

Os mártires do mundo moderno, criados pela ficção sionista, caiu como uma jaca podre, espatifando-se e se espalhando no asfalto.

Na prática, o grito de guerra contra o Hamas mostra que a tal guerra  contra o terrorismo da insurgência palestina se transformou numa dedicatória a Hitler, pelo simples fato de revelar algo absolutamente inédito na história dos conflitos que, para atingir seus alvos, produziam um dramático efeito colateral contra civis.

A caricatura em que se transformou o exército terrorista de Israel, que não se vê ao abrir os jornalões nativos, mas na internet tem cheiro de sangue de inocentes.

Essa é a crônica que sugere o oposto de todos os outros conflitos, pois as maiores vítimas, ao contrário do que berrou a tal Inteligência implacável dos sionistas, são as crianças, mulheres e velhinhos, nessa ordem.

Os cães farejadores de Israel, com seus músculos faciais tesos, só conseguem matar inocentes, incluindo bebês que ainda estão na barriga de suas mães.

Já o Hamas, que deveria ser dizimado pela honra das suas vítimas em Israel, é o que menos deu munição concreta aos deuses da logística sionista, já que os asnos enfeitados com asas de ganso não apresentam sequer uma imagem que não murche as orelhas da arrogância sionista.

O que se sabe é que o Hamas chuta as nádegas dos Napoleões israelenses quando se constata que um Estado, que é propriamente uma arma de guerra, não consegue acertar o alvo, já que os números oficiais mostram um quadro de vítimas fatais, do lado palestino, em que o Hamas é o menos atingido, revelando um estupendo fracasso dos pimpões sionistas que, certamente, nos bastidores, vivem um barata voa e, fora dele, uma amarga sentença condenatória do tribunal popular do planeta.

Na verdade, o  Hamas está de expectador, vendo o exército de Israel com o traseiro de fora, mostrando que toda aquela propaganda das super Forças Armadas, na prática, não passam de uma caricatura, a começar pelo retrato que condena a Inteligência de Israel por não se antecipar ao ataque do Hamas no dia 7 de outubro, condenando à morte, segundo Israel, 1.400 civis.

Ou seja, se há uma Inteligência, que os esnobes sionistas anunciavam para o mundo, ela empalhou. Na realidade, foi empalhada uma fauna inteira.

Seja como for, mesmo que o higienismo humano, cultivado pelos ataques a civis na Palestina, siga em forma de extermínio e limpeza étnica, Israel já foi denunciado pela ONU como criminoso de guerra por sua ferocidade canibalesca, no mesmo passo em que uma enorme manifestação global se sobrepõe contra toda e qualquer narrativa funesta de Israel, que sempre beatifica os sionistas e entorta, no tranco, a própria narrativa de justiça divina, numa zorra militar jamais vista na história da humanidade.

Desse buraco, carregado de brutalidades, em que Israel se meteu, não sai mais. É o preço que se paga pela intolerância ingênua que apostou na máxima de que uma mentira, contada mil vezes em plena era da revolução digital, viraria verdade.

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”Genocídio de manual”

Israel bombardeia hospitais, repartições da ONU, campos de refugiados, escolas, prédios, igrejas, mesquitas e casas.

Em três semanas de ofensiva genocida a Faixa de Gaza já foi bombardeada com 18 mil toneladas de explosivos que atingiram mais de 12 mil alvos.

Bombas de fósforo branco, proibidas pela ONU, são jogadas sobre os 2,3 milhões de palestinos confinados no campo de concentração.

Israel assassina uma criança palestina a cada nove minutos. E deixa outras duas gravemente feridas, muitas delas na fila da morte imediata.

Grande número de crianças palestinas que por enquanto estão conseguindo sobreviver da chacina israelense ficaram órfãs de mães e, também, de pais.

Nove a cada dez palestinos assassinados em Gaza são mulheres, crianças, idosos e homens desarmados, indefesos e abandonados pelo mundo.

Famílias inteiras foram exterminadas. Com todos integrantes dizimados, muitos sobrenomes de famílias só existirão em registros memoriais.

Na Cisjordânia, onde o Hamas não atua, Israel já matou pelo menos 150 palestinos desde 7 de outubro – número próximo ao total de palestinos que assassinou naquele território em todo o ano de 2022.

Israel viola o direito internacional, comete inúmeros crimes de guerra e sua máquina mortífera elimina quem estiver pela frente: voluntários estrangeiros, funcionários da ONU, médicos, enfermeiros, socorristas, jornalistas …

Israel bombardeia ambulâncias e explode estações de água e universidades.

O cerco israelense decreta a sentença de morte de palestinos privados de água, energia elétrica, combustível, remédios, alimentos e ajuda humanitária.

Isso é guerra?

Decididamente, isso não é uma guerra.

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“É um genocídio de manual”, denunciou Craig Mokhiber na carta de demissão [27/10] do cargo de diretor do Escritório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, onde atuou por mais de 30 anos.

Craig alerta que a limpeza étnica em Gaza entrou “na sua fase final”, e o regime de apartheid avança “em direção à destruição acelerada dos últimos vestígios de vida palestina autóctone na Palestina”.

O termo genocídio surgiu no direito internacional depois dos horrores do Holocausto nazista; não existia até então.

Segundo a Enciclopédia do Holocausto –que os sionistas deveriam ler, para se enxergarem no espelho–, em 1944 o advogado judeu polonês Raphael Lemkin definiu genocídio como “um plano coordenado, com ações de vários tipos, que objetiva à destruição dos alicerces fundamentais da vida de grupos nacionais com o objetivo de aniquilá-los”.

A Convenção da ONU para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, aprovada em 9 de dezembro de 1948 ainda sob os ecos do Holocausto, define como genocídio:
– “os atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tais como:
a) assassinato de membros do grupo;
b) causar danos à integridade física ou mental de membros do grupo;
c) impor deliberadamente ao grupo condições de vida que possam causar sua destruição física total ou parcial;
d) impor medidas que impeçam a reprodução física dos membros do grupo; e
e) transferir à força crianças de um grupo para outro”.

Voltando à Enciclopédia do Holocausto, encontramos que o Holocausto “foi a perseguição sistemática e o assassinato de 6 milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores. O Holocausto também é às vezes referido como ‘a Shoah’, palavra hebraica que significa ‘catástrofe’”.

A radicalização da perseguição de judeus culminou no plano nazista da “solução final da questão judaica” – um plano organizado e sistemático para o assassinato em massa dos judeus, em escala industrial.

Os princípios do direito internacional mostram que o crime de genocídio é equivalente ao Holocausto, e que o sionismo é equivalente ao nazismo.

É preciso nomear o que está acontecendo nos territórios palestinos pelo nome verdadeiro. Não é guerra, é um genocídio clássico; é Holocausto!

O sionismo usa o grupo Hamas como pretexto justificador para executar a “solução final” e ocupar totalmente os territórios palestinos com um Estado étnico-teocrático fundamentalista e terrorista.

*Do blog do Jeferson Miola

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Se os terroristas de Israel, hoje, fazem o que fazem diante dos olhos e repúdio do mundo, imagina o que fizeram em 1947 para colonizar violentamente a Palestina

Nada distingue o colonialismo do terrorismo. O colonialismo é uma manifestação primitiva, que não tem como ser visto como algo civilizado.

Na verdade, o colonialismo se legitima pelo racismo, pela normalização da segregação. Ou seja, é uma técnica, propriamente dita, de esmagar povos em benefício de um projeto de dominação.

Nós, brasileiros, podemos afirmar isso sem medo de errar, pois nossas mazelas atuais são decorrentes de um colonialismo cruel, imposto pela Coroa portuguesa que aniquilou quase por completo os índios brasileiros e foi responsável pela mais longa e cruel escravidão dos negros.

A escala de violência de um colonizador é igualmente brutal em qualquer ato terrorista.

Dito isso, usar palavras de efeito fáceis como, por exemplo, culpar o Hamas pela violência animalesca que Israel impõe à Palestina, é cobrir de lantejoulas os principais e mais antigos terroristas dessa história, que são os sionistas, que invadiram as terras ocupadas pelo povo palestino, porque, segundo eles, era uma profecia divina, a tal terra prometida.

É bom deixar bem claro que as formas e formas de colonização são as mesmas desde sempre, neste caso, não é preciso penetrar tão fundo na história para concluir que, em 1947, Israel invadiu a Palestina. E hoje, o que vemos são poucos retalhos daquela civilização pelo massacre que o povo palestino sofre com uma espécie de terrorismo estatutário, cometido por Israel há mais de 75 anos.

É o modo de exterminar uma civilização para impor outra. Essa é a tradição colonial. Os deuses, semideuses e heróis míticos, inventados, nunca existiram, sempre foram criados por meio de subterfúgios, inclusive artísticos, para tentar substituir a ideia do horror por uma estátua poética laureada pelos próprios colonizadores.

Na verdade, todas as características originárias da invasão e colonização de Israel na Palestina, foram diretamente e sem intervalos, feitas sobre muito sangue de civis inocentes.

O que se pode imaginar é que a força do ódio racista, que deu início à tomada de território, é que, se hoje há uma diferença enorme da informação de 1947 que, se diante da repulsa do mundo que assiste, in loco, o massacre do exército terrorista de Israel, matando sobretudo crianças palestinas, ignorando a reação de repúdio mundial que essas ações têm provocado, imagina o que a tirania sionista não fez durante décadas que precederam a revolução digital que e permite ver a expressão do inferno que os sionistas de Israel impõem à população civil da Palestina, matando todos, estejam aonde estiverem, dentro do seu próprio território,

É uma limpeza étnica para extinção total da existência de um povo

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Israel bombardeia mais um campo de refugiados e deixa 45 mortos e pelo menos 100 feridos

Pelo menos 45 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas após um novo bombardeio israelense, no sábado à noite (4) contra o campo de refugiados de al-Maghazi, na região central da Faixa de Gaza, segundo comunicado do Ministério da Saúde do Hamas. As Forças Armadas israelenses informaram que investigam se havia operações na área durante o bombardeio.

Inicialmente, em relatório publicado no Telegram, o porta-voz do Ministério, Ashraf al-Qudra, havia citado 30 mortes. O Hamas afirma que Israel bombardeou casas “diretamente”, acrescentando que a maioria das vítimas “são crianças e mulheres”.

O número de mortes pode chegar a 52, de acordo com Mohammad al-Hajj, diretor de comunicações de um hospital nas proximidades citado pela CNN americana, diz O Globo.

— Uma das casas do acampamento foi atingida. Esta casa estava lotada de moradores. Seus residentes foram bombardeados enquanto estavam seguros em suas casas — relatou à rede americana Khalil al-Daqran, chefe de enfermagem do hospital dos Mártires de al-Aqsa.

Um jornalista fotógrafo da agência turca Anadolu, Muhammad Alaloul, cuja casa foi parcialmente destruída, disse à CNN que os seus quatro filhos, Ahmed, Qais, Rahaf e Kenan, bem como os seus quatro irmãos, morreram no atentado.

— Eu vi meu filho, Kenan; minha filha, Rahaf; eu vi Ahmad, meu filho… e Qais, meu filho. Vi meus três irmãos serem martirizados. Vi amigos que estavam em minha casa sendo martirizados — disse Alaloul. — Minha casa ficou completamente destruída… estava cheia de crianças e agora ainda há pessoas presas nos escombros em uma área que não conseguimos alcançar.

O campo de refugiados de al-Maghazi fica na parte central do enclave palestino, onde vivem mais de 33 mil pessoas em uma área de cerca de 0,6 quilômetros quadrados, segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês).

Uma universidade também foi alvo de bombardeios no sábado, segundo a vice-ministra das Relações Exteriores da Palestina, Amal Jadou, em um vídeo publicado no X (antigo Twitter).

Na sexta-feira, os militares israelenses admitiram ter atacado uma ambulância em frente ao hospital al-Shifa, alegando que ela foi “usada” pelo Hamas. Esse atentado deixou 15 mortos e 60 feridos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

No sábado, o Hamas informou que 15 pessoas foram mortas quando um dos bombardeios atingiu uma escola da ONU que servia de abrigo para palestinos deslocados no campo de Jabaliya.

Israel prometeu destruir o Hamas após o ataque brutal de 7 de outubro em território israelense, no qual mais de 1.400 pessoas, principalmente civis, foram mortas. Entre os mortos também estão mais de 300 soldados. Mais de 240 pessoas, entre israelenses e estrangeiros, foram feitas reféns durante o ataque, segundo o Exército israelense.

Do lado palestino, cerca de 9.770 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza até então, a maioria delas mulheres e crianças, segundo as autoridades do Hamas.

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Hamas anuncia as mortes de 60 reféns após bombardeios em Gaza

Israel tem intensificado os bombardeios contra Gaza depois que membros do Hamas invadiram o território israelense em 7 de outubro.

O grupo extremista Hamas informou, neste sábado (4/11), que 60 reféns morreram desde 7 de outubro em decorrência dos bombardeios de Israel contra Gaza. Segundo o comunicado divulgado pelo grupo, há 23 corpos de reféns sob escombros.

“O bárbaro bombardeamento sionista de Gaza causou a perda de mais de 60 prisioneiros inimigos em Gaza, e após buscas, 23 dos seus corpos ainda estão desaparecidos sob os escombros até agora”, informou o Hamas.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram que 242 pessoas foram sequestradas pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro, quando membros do grupo invadiram o território israelense e deixaram mais de 1.400 mortos.

Desde o ataque do Hamas, os militares israelenses iniciaram uma série de ataques aéreos e terrestres contra Gaza, a ação de Israel deixou ao menos 9 mil mortos e milhares de feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O Exército de Israel confirmou, nessa sexta-feira (3/11), que bombardeou um comboio de ambulância nas proximidades do Hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza. Os militares israelenses defendem que membros do Hamas estão escondidos em túneis subterrâneos embaixo da unidade hospitalar, no entanto, a informação não foi confirmada por órgãos internacionais.

O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras (MSF) condenou o ataque de Israel contra unidades médicas: “Apelamos repetidamente a um cessar-fogo imediato e total, para a proteção das instalações de saúde, bem como dos médicos, pacientes e pessoas que aí se abrigam.”

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Biden já entendeu que para salvar o pescoço de Netanyahu, coloca sua própria cabeça na bandeja

A fala de kamala Harris, não deixa dúvidas que Biden sentiu o tranco dado pelos seus próprios eleitores que apontam uma atrofia muscular em sua campanha a reeleição.

  • No twitter Kamala escreveu: Não deve haver confusão entre o Hamas e os palestinos.
  • Os palestinos merecem medidas iguais de segurança e proteção, autodeterminação e dignidade.
  • Falou em respeito a regras da guerra e ajuda humanitária a fluir para o povo palestino.

Tudo o que Kamala afirma é mentira, ao contrário, até as novas pesquisas mostrarem uma perda substancial entre 15 a 20% de seu eleitorado, Biden tinha feito pacto de sangue azul com o monstro Netanyahu para apoiar o genocídio em Gaza. Nunca se importou com qualquer regras de guerra.

Guerra entre Israel e Palestina, diga-se de passagem, não existe, o que existe é uma banho de sangue palestino promovido por terroristas de um dos exércitos mais violentos, frios e bem armado do mundo contra civis inocentes desarmados. O nome disso é massacre, extermínio, holocausto.

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Vídeo: Diga ao canalha do Jorge Pontual que o povo palestino massacrado não matou um único israelense

A fala do infeliz Jorge Pontual sobre o ataque terrorista de Israel a um comboio de ambulâncias, próximo a um hospital, é um dos crimes mais monstruosos da história da humanidade.

Por si só, o fato de bombardear ambulâncias é um pesadelo nem sonhado por Hitler contra os judeus.

A chacina cometida hoje pelo exército sionista, tinha como propósito assassinar palestinos doentes, muitos deles já debilitados por outros ataques Israel com o objetivo de limpeza étnica para roubar o que resta de terra do povo palestino.

O que Jorge Pontual disse, na GloboNews, em comentário fascista é tão monstruoso quanto o ato terrorista de Israel.

Em primeiro lugar, não existe conflito, que fará guerra. O que existe, e não é de agora, é um massacre militar de um dos exércitos mais poderosos cometendo genocídio contra um povo totalmente inocente e desarmado que jamais matou um israelense sequer, seja civil, seja militar.

As maiores vítimas desse holocausto perpetrado por Israel contra os palestinos, são as crianças, mulheres, inclusive grávidas.

Qualquer coisa diferente disso que venha justificar essa barbárie medieval de Israel, é canalha, é podre, é nojento.

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Hezbollah ameaça escalada no conflito contra Israel: ‘todas as opções estão abertas’

Hassan Nasrallah, chefe do grupo libanês, disse que operação do Hamas foi realizada ‘no momento certo’ e ‘100% palestina’, acusando os Estados Unidos de usar Israel como ‘ferramenta’ no conflito.

Todas as opções estão abertas”, alertou nesta sexta-feira (03/11) Sayyed Hassan Nasrallah a Israel, em seu primeiro pronunciamento desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Após a intensificação dos ataques israelenses na Faixa de Gaza, o líder do Hezbollah criticou tanto Tel Aviv quanto os Estados Unidos pelo massacre do povo palestino, diz o Opera Mundi.

O líder do Hezbollah afirmou que a “Operação Inundação de Al-Aqsa” foi uma resposta integralmente do Hamas contra o território israelense, por consequência dos abusos históricos de Israel aos palestinos. Nasrallah deixou claro que o Irã não exerceu qualquer influência sobre a primeira ofensiva do grupo palestino, reforçando que o Hezbollah entrou na batalha em 8 de outubro, um dia depois:

“A grande Operação Inundação de Al-Aqsa foi decidida e implementada 100% palestina. Foi planejada em total sigilo, nem mesmo outras facções palestinas tiveram conhecimento dela, muito menos movimentos de resistência estrangeiros”, confessou Nasrallah, acrescentando um elogio ao trabalho do Hamas em estabelecer “uma nova fase histórica na batalha com Israel”, que considera “correta, sábia e corajosa, realizada no momento certo”.

Fracassos de Israel e Estados Unidos
O chefe do Hezbollah afirmou que, neste momento, um dos maiores erros de Israel é estabelecer objetivos que não consegue alcançar. Criticou a conduta israelense como “tolo e incapaz” pelo massacre de civis inocentes em Gaza, afirmando que a nação pode recuperar seus prisioneiros detidos em Gaza por meio de negociações.

“Durante um mês inteiro não conseguiu registrar uma única conquista militar”, criticou Nasrallah sobre as forças israelenses.

O chefe do Hezbollah ainda acusou os Estados Unidos de serem inteiramente responsáveis pela guerra em Gaza, utilizando Israel apenas como um “ferramenta de execução” para seus próprios interesses e, em seguida, exigiu que ambas as partes assumam as responsabilidades.

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Israel expulsa milhares de trabalhadores palestinos e os envia de volta para Gaza à força, apesar dos bombardeios

Número exato de habitantes do enclave que cruzaram a fronteira nesta sexta-feira é desconhecido, mas estima-se que sejam cerca de 7 mil; há relatos de tortura e maus-tratos.

Nesta sexta-feira, Israel enviou de volta a Gaza milhares de trabalhadores da Faixa que estavam no país no dia em que a guerra começou e não puderam voltar para casa. Eles foram detidos em massa ou transferidos à força para a Cisjordânia, em meio a um clima generalizado entre os judeus de que os palestinos vinham há meses usando seus empregos em Israel para reunir informações que levaram ao ataque do Hamas que matou 1.400 pessoas, a maioria civis, em 7 de outubro, segundo O Globo.

Falta de transparência e alegações de tortura e maus-tratos cercam todo o processo.

— Fomos colocados em um abrigo que não era decente nem mesmo para animais. Eles nos torturaram com choques elétricos e lançaram os cachorros sobre nós — disse Yasser Mostafa, à AFP em Gaza.

Uma mulher ajuda uma criança a beber água de uma garrafa enquanto espera ao lado das ambulâncias do Ministério da Saúde palestino — Foto: Mohammed ABED/AFP

O número exato de habitantes de Gaza que cruzaram a fronteira nesta sexta-feira, principalmente pela passagem comercial de Kerem Shalom, é desconhecido. Na verdade, as autoridades não fornecem números (nem as ONGs têm conhecimento deles) sobre quantos estavam realmente em Israel naquele dia, pois alguns voltaram a Gaza para o fim de semana e outros estavam na Cisjordânia. É certo apenas que, em 7 de outubro, 18.500 habitantes da Faixa foram autorizados a trabalhar no país.

Uma semana após o início da guerra, o vice-governador de Ramallah, Hamdan Barghuti, estimou em 3.200 o número de habitantes de Gaza com permissão de trabalho em Israel em centros esportivos, albergues ou hotéis da Cisjordânia. Pouco tempo depois, o canal de TV israelense 12 estimou o número de pessoas presas em 4.000. O Ministério do Trabalho da Autoridade Palestina fez uma estimativa semelhante. Ou seja, mais de 7.000 no total.

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Israel ataca comboio médico e hospital em Gaza; primeiras informações são de dezenas de mortos e feridos

Dezenas de pessoas foram mortas ou feridas em novo ataque do exército de Israel contra um hospital em Gaza. Desta vez, diversas ambulâncias que transportavam feridos para o sul da região também foram atingidas, assim como a entrada do Hospital al -Shifa. As informações são da rede de notícias Al Jazeera.

Os militares de Israel dizem que estão analisando o relatório do Ministério da Saúde de Gaza sobre o ataque ao hospital e ao comboio médico atingido, diz o 247.

Ainda conforme a Al Jazeera, as ambulâncias transportavam de 15 a 20 pacientes gravemente feridos que iam para Rafah, na fronteira com o Egito, em busca de tratamento.

“Informamos a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, informamos o mundo inteiro, que essas vítimas estavam alinhadas nessas ambulâncias”, disse Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde palestino em Gaza. “Este era um comboio médico”, ressaltou.