Mais de 50 mil palestinos foram mortos durante a guerra
Israel já dominou pelo menos 50% da Faixa de Gaza de acordo com a Associated Press. Após exatos 18 meses de conflito, o que resta do território é destruição por toda parte: prédios demolidos, casas viraram pó, plantação desapareceram e até árvores sumiram.
Ataques de Israel e Hamas continuam Ataques continuam com intensa força após primeiro cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro ser dado como encerrado no dia 18 de março — o acordo nunca foi cumprido devidamente pelas partes que mantiveram atuações das forças armadas.
Neste domingo (6), Israel fez ofensiva que resultou na morte de 32 pessoas, sendo maior parte mulheres e crianças. A situação aconteceu enquanto o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu viaja para os Estados Unidos (EUA) para se encontrar com Donald Trump.
Em defesa, a ação foi justificada como retaliação por ataque feito pelo Hamas ao sul do país. O grupo disparou cerca de 10 projéteis, maioria foi interceptado pelo sistema de defesa israelita.
Hamas por sua vez justificou a ação devido as mortes de palestinos pelo exército de Netanyahu.
Informações da Folha de S. Paulo dizem ainda que o exército israelense escolheu conscientemente atacar uma equipe médica da Cruz Vermelha em 23 de março. Na ação 15 trabalhadores morreram.
O governo também bloqueou a importação de alimentos, combustível e ajuda humanitária durante o mês de março para o território de Gaza, que depende muito de assistência externa.
Durante a Guerra entre Israel e o Hamas, mais de 62 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Al Jazeera. Segundo o mesmo veículo, no lado de Israel pouco mais de mil foram mortos pelas forças do Hamas.
Devido a dificuldade da imprensa de estar no território e de verificar os dados, a informação é desatualizada de 3 de fevereiro. Os números podem ser ainda maiores e mais discrepantes.
Por Eitay Mack*, Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal)
[N.E.: este artigo foi escrito e publicado em novembro de 2018, logo após a eleição de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, em uma eleição cujo principal rival e favorito à vitória, Luiz Inácio Lula da Silva, não pôde concorrer – depois de sua prisão, o STF teve de anular a condenação e soltá-lo ao reconhecer, de fato, a ilegalidade e inconstitucionalidade da Operação Lava Jato, criada e organizada a partir dos Estados Unidos. A Fepal reproduz o texto devido ao aniversário de 61 anos do golpe militar de 1964, neste 1° de abril]
Há pouco menos de um mês, após uma temporada eleitoral particularmente turbulenta, os brasileiros elegeram Jair Bolsonaro como presidente de seu país.
Bolsonaro é membro do Congresso Nacional, o parlamento do Brasil, desde 1990, onde integrou um grupo de parlamentares de extrema-direita barulhentos e marginalizados que saudavam os tempos da ditadura militar, que governou o Brasil de 1964 a 1985.
Sua eleição foi comemorada pela direita israelense, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegando a anunciar que compareceria à cerimônia de posse de Bolsonaro em janeiro.
Uma transição desastrosa Os saudosistas da era da ditadura ignoram o fato de que as forças de segurança brasileiras desapareceram centenas e prenderam e torturaram milhares de cidadãos.
O Brasil serviu de modelo para outros regimes assassinos, e a ditadura militar interveio em outros países da América do Sul, apoiando suas ditaduras.
Apoiou o golpe de Pinochet e a repressão à oposição no Chile, auxiliou o golpe militar na Bolívia, ajudou o Uruguai a sufocar revoltas internas e colaborou na Operação Condor, em que as ditaduras do Cone Sul agiram em conjunto para erradicar ativistas e guerrilheiros de esquerda.
O Brasil é provavelmente o único país da América Latina que não passou por um processo de autocrítica após os anos sombrios da ditadura. Uma lei aprovada em 1979 concedeu imunidade aos oficiais responsáveis pelos crimes da junta.
E embora uma Comissão Nacional da Verdade tenha sido estabelecida décadas depois, em 2011, diferentemente de outras comissões similares, ela investigou muito pouco.
Na verdade, a comissão se limitou a resumir relatórios de organizações de direitos humanos, depoimentos de vítimas da ditadura e documentos da CIA entregues pelo governo Obama.
As estruturas de poder, a sociedade e a economia do Brasil mudaram muito pouco desde a transição para a democracia. Parte da culpa certamente recai sobre os partidos de esquerda e de centro que governaram o país nos últimos 33 anos e que temiam confrontar o establishment militar.
O fracasso da esquerda nas últimas eleições só piorou a situação: o Partido dos Trabalhadores, que governou o Brasil desde 2003, permitiu que Luiz Inácio Lula da Silva concorresse à presidência da prisão, onde cumpria pena por corrupção.
O partido trocou de candidato em cima da hora, substituindo Lula pelo economista Fernando Haddad. Não foi o suficiente para derrotar Bolsonaro.
A falta de debate público sobre a ditadura e a escassa informação disponível sobre esse período criaram uma lacuna na memória coletiva.
Assim, não surpreende que Bolsonaro apoie a tortura e a anulação da democracia brasileira, além de atacar os direitos das mulheres, a comunidade LGBTQ, os partidos de esquerda e os trabalhadores.
E, no entanto, para milhões de eleitores, Bolsonaro não é uma ameaça. Ele é um político com os pés firmes no chão — alguém que pode resgatar o Brasil de suas crises.
Ditadura com verniz parlamentar Documentos do Ministério das Relações Exteriores de Israel no Arquivo Nacional de Israel revelam que o Estado judeu, como muitos outros, estava pouco interessado no histórico de direitos humanos do Brasil durante a ditadura.
Diplomatas israelenses no Brasil se concentravam em esforços de hasbara (propaganda) e na promoção da cultura israelense, além de discutir repetidamente a mudança da embaixada brasileira para Jerusalém.
Após o golpe militar de 1º de abril de 1964, a embaixada israelense elaborou um documento afirmando que o golpe “foi planejado e executado rapidamente e levou, em 24 horas, não apenas à queda de Goulart (o presidente na época), mas também à supressão de todos os elementos de esquerda […] O Brasil está hoje em um estado transitório que pode ser definido como uma ditadura militar com verniz parlamentar”.
Em 16 de junho de 1965, Aryeh Eshel, diretor de assuntos latino-americanos do Ministério das Relações Exteriores, escreveu que esperava “que o atual regime no Brasil tenha uma longa vida”.
Um telegrama da embaixada israelense de 26 de setembro de 1966, sobre protestos estudantis antiditadura, relatava que “os slogans são sempre políticos e contra o regime. Não há dúvida de que elementos de esquerda estão explorando o ressentimento que existe entre os estudantes”.
Em outro telegrama, de 15 de dezembro de 1966, a embaixada escreveu que “ninguém se importa com o que acontece com a ‘democracia’ no Brasil”.
Alguns meses depois, um telegrama enviado a Jerusalém reclamava da dificuldade de promover propaganda israelense, pois “não há como usar grupos estudantis a nosso favor, já que essas organizações foram dissolvidas por seu esquerdismo. O mesmo vale para organizações de trabalhadores, que praticamente não existem mais”.
Após a guerra de 1967, o primeiro-ministro Levi Eshkol elaborou e examinou um plano para fomentar a “emigração de residentes árabes dos territórios disputados para o Brasil”.
Após conversas com a embaixada israelense no Brasil, Eshkol escreveu em 8 de agosto de 1967: “Essas conversas me dão razão para acreditar que, com esforços intensos, milhares, senão dezenas de milhares de famílias árabes, especialmente da Faixa de Gaza, poderiam emigrar para o Brasil”.
Como o Ministério da Defesa de Israel se recusa a liberar documentos sobre as exportações de defesa do país, e o Brasil não conduziu uma investigação pública séria sobre o assunto, há pouca informação disponível sobre os laços de segurança entre os dois países na época.
O pouco que foi revelado aponta para relações estreitas: as forças de segurança brasileiras usavam submetralhadoras Uzi israelenses, e a Comissão Nacional da Verdade revelou que agentes do Serviço Nacional de Informações (SNI) — responsáveis principalmente por tortura, repressão e crimes do regime — receberam treinamento em Israel.
Fechando os olhos ao antissemitismo Segundo os documentos, os dois países trocaram adidos militares. Em 1973, Israel usou a Feira Aeroespacial de São Paulo para exibir seus mísseis Gabriel, dispositivos eletrônicos e mais.
Os documentos também indicam que as partes negociaram a venda de produtos militares israelenses ao Brasil, incluindo navios, helicópteros, armamentos, equipamentos de comunicação, eletrônicos, mísseis Shafrir e Gabriel, reparos de motores de aeronaves, sistemas de radar, cercas eletrônicas, treinamento militar e uma delegação de assessores militares.
Menos conhecido é o fato de que os dois países firmaram um pacto nuclear para fins pacíficos.
Cientistas nucleares israelenses foram trabalhar no Brasil, e até Shalhevet Freier, chefe da Comissão de Energia Atômica de Israel, visitou o país no início dos anos 1970.
O primeiro acordo nuclear entre Israel e o Brasil entrou em vigor em 10 de agosto de 1964, apenas quatro meses após o golpe militar. Acordos complementares foram assinados em 1966, 1967 e 1974.
Um documento de 19 de dezembro de 1975, escrito por Gideon Tadmor, vice-diretor do Centro de Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores, atesta o declínio da cooperação nuclear entre os dois países, em parte devido ao desejo do regime brasileiro de minimizar suas relações com Israel.
Segundo o documento, o Brasil expressou “decepção com o tipo de assistência que propusemos, que não era exatamente o que eles procuravam”.
Apesar da cooperação, em junho de 1981 o Brasil acusou Israel de vazar informações sobre um acordo brasileiro para vender urânio e equipamento nuclear ao Iraque. O Ministério das Relações Exteriores israelense acreditava que o Mossad estava por trás do vazamento.
Assim como suas relações com Bolívia, Paraguai, Chile e Argentina, os laços de Israel com o Brasil não foram abalados por alegações de antissemitismo, nem pelo fato de que nazistas que fugiram da Europa após a Segunda Guerra Mundial viviam no país.
Em 1967, o Brasil nomeou Miera Pena como embaixador brasileiro em Israel, apesar de os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa de Israel suspeitarem que ele era um nazista.
Em dezembro de 1973, o Ministério das Relações Exteriores israelense foi alertado sobre o fato de que a polícia brasileira grampeava telefonemas de diplomatas e os seguia para localizar remessas de dinheiro do Brasil.
Em novembro de 1975, o ministério recebeu uma dica de que forças de segurança em São Paulo poderiam estar planejando alguma ação contra a comunidade judaica para provar a “falta de lealdade” dos judeus brasileiros.
Em sua tentativa de cortejar o Brasil, Israel tentou se apresentar como um parceiro crucial na luta contra o terrorismo global, entre outras coisas, para convencer os brasileiros de que a OLP era uma organização terrorista que não deveria ser reconhecida oficialmente.
Para isso, o Ministério das Relações Exteriores israelense repassou “inteligência” a autoridades em Brasília. Por exemplo, diplomatas israelenses espalharam rumores de que refugiados de Angola estavam sendo treinados para infiltrar o Brasil e realizar atos subversivos, e que a OLP treinava e apoiava grupos guerrilheiros em toda a América do Sul (na verdade, apenas alguns grupos guerrilheiros argentinos treinaram com a OLP).
O Ministério das Relações Exteriores de Israel chegou a pedir a membros do Kibutz Bror Hayil, que abrigava imigrantes brasileiros, que compartilhassem suas experiências com o Itamaraty sobre estar na “linha de frente do mundo livre contra as ondas de agressão apoiadas pelo mundo comunista”. Mas os comunistas estavam realmente às portas?
O uso persistente do comunismo e do terrorismo global para justificar os laços políticos e de segurança entre os países era tão cínico que, já em 1966, o Ministério das Relações Exteriores escreveu que, “segundo nossas estimativas, não há organização que ameace o regime atual” no Brasil.
Imediatamente após o golpe militar, Israel se sentia confortável com seus fortes laços com o Brasil. Uma década depois, porém, o Ministério das Relações Exteriores tinha uma visão mais sóbria.
Em um telegrama de 28 de maio de 1975, o embaixador israelense na época observou que “o objetivo do Brasil em suas relações com países do Oriente Médio é inteiramente pragmático e focado em promover interesses econômicos, comerciais e financeiros necessários, conforme definidos pelo presidente… esses interesses exigem o cultivo de relações com países árabes, especialmente produtores de petróleo”.
Quanto às exportações de segurança, o embaixador afirmou que “círculos influentes do alto escalão militar são simpáticos a Israel e, em muitas ocasiões, demonstraram interesse em estreitar laços mais significativos com o IDF [Exército israelense] e nossas indústrias militares… Considerações políticas dificultam e, em alguns casos, impedem transações, e a simpatia dos militares e do público não é suficiente para superar obstáculos políticos”.
Por isso, ele sugeriu que “devemos nos concentrar em produtos cuja identidade israelense possa ser disfarçada”.
As relações entre os dois países começaram a se deteriorar em março de 1980, 16 anos após o estabelecimento da ditadura, quando o regime militar reconheceu a OLP como representante do povo palestino e um parceiro essencial nas negociações para determinar o futuro da Palestina.
Essa linha foi reiterada pelo chanceler brasileiro em uma reunião com o então ministro das Relações Exteriores de Israel, Yitzhak Shamir, em setembro de 1981.
Cortados do mesmo pano Netanyahu foi rápido em parabenizar Bolsonaro por sua vitória eleitoral, dizendo a ele em uma ligação: “Tenho certeza de que sua escolha levará a uma grande amizade entre os dois povos e a laços mais estreitos entre os dois países”.
Bolsonaro, que conquistou grande parte do voto evangélico em seu país, afirmou que mudaria a embaixada brasileira para Jerusalém, enquanto Netanyahu disse que compareceria à cerimônia de posse do presidente eleito.
Netanyahu e Bolsonaro, ambos líderes anacrônicos, recorrem regularmente à “política do medo”. O primeiro o faz em relação ao Irã ou a “árabes indo em massa às urnas”. Bolsonaro usa a crise na Venezuela, a comunidade LGBTQ e os poucos comunistas que ainda existem como bodes expiatórios.
Ambos deslegitimam organizações de direitos humanos e partidos de esquerda, e sua incitação pode acabar custando vidas.
Bolsonaro se recusa a acreditar que a Guerra Fria acabou e que não há risco de comunistas tomarem o Brasil e o mundo.
Netanyahu se recusa a acreditar que a guerra de 1948 terminou e que a situação existencial, política e de segurança de Israel em 2018 mudou drasticamente.
* Eitay Mack é um advogado israelense de direitos humanos que trabalha para impedir a ajuda militar israelense a regimes que cometem crimes de guerra e contra a humanidade. Este artigo foi publicado originalmente em hebraico no Local Call e em inglês na revista israelense +972 Magazine, em 18 de novembro de 2018.
[Nota do editor da +972mag: De acordo com nossas obrigações legais, este artigo foi enviado à Censura do IDF para revisão antes da publicação. Não podemos indicar se — e onde — o artigo foi censurado.]
Número total de mortos em Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, é de 50.357 pessoas.
O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse na segunda-feira (31) que 1.001 pessoas foram mortas no território e 2.359 feridas no território palestino desde que Israel retomou os ataques em larga escala em 18 de março. De acordo com o comunicado do ministério, o número inclui 80 pessoas mortas nas últimas 48 horas, elevando o número total de mortos em Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, para 50.357 pessoas.
O Gabinete de Mídia do governo de Gaza detalhou os ataques israelenses contra profissionais da área médica e de emergência, bem como seus locais de trabalho e veículos desde o início da ofensiva israelense em 2023. Ao todo 1.402 profissionais da área médica foram mortos, sendo 111 trabalhadores de emergência. Ao todo, 362 trabalhadores da área de saúde foram presos, 26 trabalhadores de emergência presos, 34 hospitais queimados, atacados ou colocados fora de serviço e 142 ambulâncias bombardeadas.
Um dirigente do Hamas pediu, nesta segunda-feira (31), aos seus simpatizantes em todo o mundo que peguem em armas para lutar contra o projeto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de realocar os habitantes de Gaza em países vizinhos.”Diante deste plano sinistro, que combina massacres com fome, qualquer pessoa que possa portar armas, em qualquer parte do mundo, deve entrar em ação”, afirmou Sami Abu Zuhri em um comunicado.”Não retenham um explosivo, uma bala, uma faca ou uma pedra. Que todo mundo rompa seu silêncio”, acrescentou.
No domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que permitiria que os líderes do Hamas abandonassem Gaza, se o movimento islamista palestino aceitar entregar as armas. Netanyahu também disse que Israel está trabalhando na ideia de Trump de deslocar os moradores de Gaza para outros países.
O primeiro-ministro disse que, após a guerra, Israel garantiria a segurança geral em Gaza e “permitiria a implementação do plano de Trump”. Alguns dias após sua chegada à Casa Branca, no final de janeiro, Trump propôs um deslocamento em massa das 2,4 milhões de pessoas que vivem no território palestino, sem que elas que possam retornar.
Em sua primeira entrevista desde que foi libertado da Faixa de Gaza, em fevereiro, em meio ao primeiro acordo de trégua, um ex-prisioneiro israelense em Gaza afirmou que a recente retomada das operações militares de Israel este mês não ajudaria a libertar as dezenas de reféns ainda mantidos no território palestino.
O Hamas afirmou, em novembro de 2023, que os três morreram em um ataque aéreo israelense que atingiu o local onde estavam detidos. Os corpos foram devolvidos em fevereiro, após a libertação do pai. O prisioneiro entrevistado, Yarden Bibas, disse que não acredita que a retomada dos combates em Gaza encorajaria o Hamas a libertar os reféns.
Exército israelense já matou aproximadamente 600 palestinos, sendo 200 crianças; Hamas e Houthis contra-atacam regime sionista
Israel realizou ataques ao longo da noite de quinta-feira (20/03) e na madrugada de sexta-feira (21/03) em todas as áreas da Faixa de Gaza, sobrecarregando necrotérios. Nos últimos três dias o Ministério da Saúde de Gaza já confirmou quase 600 mortes, sendo 200 de crianças. As tropas sionistas atacaram por terra extensivamente áreas residenciais da cidade de Beit Lahiya, onde a população acordou com o som das bombas e tanques, e também em Rafah, no sul do enclave. O exército também voltou a isolar o norte de Gaza do sul.
Em uma vila perto de Khan Younis, o ataque matou 16 pessoas da mesma família, a maioria mulheres e crianças, segundo o Hospital Europeu próximo. Sobreviveu apenas um bebê de um mês e seus avós.
Um porta-voz do hospital dos Mártires de al-Aqsa, em Deir al-Balah, disse que 70% dos feridos que receberam eram mulheres e crianças, a maioria em estado crítico. Saher al-Wahidi, do Ministério da Saúde de Gaza, disse que a situação dos hospitais é catastrófica:
“Os feridos estão caídos no chão que está coberto de sangue. Estamos sofrendo muito com a escassez de suprimentos e equipamentos para emergência, tratamento intensivo e cirurgias. Há escassez de oxigênio, estações de dessalinização de água e de combustível”, disse Wahidi à reportagem da Al Jazeera.
‘Se não nos bombardearem, morreremos de fome’ Há 20 dias, Israel bloqueou novamente a entrada de toda e qualquer ajuda humanitária em Gaza, incluindo alimentos, remédios e água potável. Pouco depois interrompeu o fornecimento de eletricidade, paralisando a maior estação de dessalinização de água.
Além dos ataques, Israel isolou novamente a parte norte de Gaza e emitiu várias novas ordens de deslocamento forçado para moradores de Beit Lhia e Beit Hanun, no norte, da Cidade de Gaza e para os subúrbios ao sul de Khan Yunis.
“A guerra está de volta. Deslocamento e morte estão de volta. Sobrevivermos a esta rodada?”, perguntou à agência Reuters Samed Sami. Junto com centenas de outros palestinos, ele fugiu de Shejaia na quinta-feira para montar um acampamento improvisado perto da Cidade de Gaza. “Vivemos com medo, se não nos bombardearem, morreremos de fome”, disse uma refugiada à Al Jazeera.
Entre os mortos estão cinco funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA). Segundo o comissário-geral da agência, Philippe Lazzarini, eles eram “professores, médicos, enfermeiros que serviam aos mais vulneráveis”. Todos estavam em instalações das Nações Unidas, que segundo o direito internacional devem ser protegidas por todas as partes em conflito. A localização dessas instalações era amplamente conhecida.
Hamas e houthis do Iêmen contra-atacam Após dois dias sem responder aos ataques, o Hamas lançou três foguetes que acionaram as sirenes em Tel Aviv e em partes do centro de Israel. Um deles foi interceptado e dois atingiram áreas desabitadas, sem causar feridos.
Em solidariedade aos palestinos, os houthis do Iêmen também lançaram dois mísseis balísticos contra Israel. Ambos foram interceptados pelas defesas israelenses.
Os Estados Unidos, por sua parte, lançaram ataques sobre duas regiões do Iêmen controladas pelos houthis. Há dias que há ataques mútuos entre a frota de guerra norte-americana ancorada no Mar Vermelho e os houthis.
O Hamas nasceu em 1980, ou seja, mais de 30 anos após o inicio dos massacres promovidos pelos sionistas de Israel na Palestina.
Dito isso, qualquer justificativa para Israel matar civis inocentes em sua própria terra, que é a Palestina, é mais um tipo de roubo adicionado numa lista de tantos outros que os europeus colonialistas de Israel têm em suas costas.
Essa nojeira, essa podridão chamada Estado de Israel, que tem a permissão do mundo, dito civilizado, para exterminar palestinos, tendo as crianças e bebês como alvo primeiro, não passa de cretinice de quem, como a Europa e EUA, finge acreditar nas mentiras de Israel para colonizar Gaza.
Qualquer relatório sério sobre as ações assassinas de Israel na Faixa de Gaza desde 1948, só pode chegar a uma conclusão, Israel repete em Gaza a Alemanha Nazista de Hitler contra os judeus.
Todo o resto, é só um amontoado de cinismo, roubos e mentiras dos assassinos genocidas do Estado pirata-sionista de Israel.
Quase 200 crianças palestinas são mortas por Israel em retomada de massacre na Faixa de Gaza.
O ofensiva miliar israelense que rompeu o cessar-fogo na Faixa de Gaza já resultou na morte de 200 crianças palestinas, segundo números do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza desde a retomada dos ataques na madrugada de terça-feira (18).
Após uma trégua de quase dois meses, os bombardeios isralenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 436 palestinos, incluindo 183 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. As mortes incluem 125 homens, 94 mulheres e 34 pessoas idosas.
Enrte a madrugada e manhã de terça-feira (18), o número de crianças palestinas mortas nos ataques israelenses foi de pelo menos 174 crianças, “marcando um dos maiores números de mortes em um dia desde o início do genocídio”, de acordo com a ONG Defense for Children Palestine.
O ofensiva miliar israelense que rompeu o cessar-fogo na Faixa de Gaza já resultou na morte de 200 crianças palestinas, segundo números do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza desde a retomada dos ataques na madrugada de terça-feira (18).
Após uma trégua de quase dois meses, os bombardeios isralenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 436 palestinos, incluindo 183 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. As mortes incluem 125 homens, 94 mulheres e 34 pessoas idosas.
Entre a madrugada e manhã de terça-feira (18), o número de crianças palestinas mortas nos ataques israelenses foi de pelo menos 174 crianças, “marcando um dos maiores números de mortes em um dia desde o início do genocídio”, de acordo com a ONG Defense for Children Palestine.
Comissão da ONU aponta destruição de centros de fertilidades e o bloqueio da entrada de medicamentos necessários parto e cuidados neonatais.
As Nações Unidas concluíram, por meio de uma investigação, que Israel cometeu “atos genocidas” na Faixa de Gaza com a destruição de instalações de saúde sexual e reprodutiva no território, informa O Globo. Segundo a Comissão de Investigação da ONU, Israel “atacou e destruiu de maneira intencional” o principal centro de fertilidade do território palestino e bloqueou a entrada de medicação necessária para gravidez, parto e cuidados neonatais.
A comissão acusa Israel pela “destruição parcial da capacidade reprodutiva dos palestinos em Gaza como grupo através da destruição sistemática do sistema de saúde sexual e reprodutiva”. Os investigadores apontam que a prática se enquadra em duas das cinco categorias definidas pela Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio: a “submissão intencional do grupo a condições de existência que acarretem sua destruição física, total ou parcial” e a imposição de “medidas destinadas a impedir nascimentos no grupo”.
Play Video O documento afirma que os hospitais e departamentos de maternidade em Gaza foram sistematicamente destruídos, assim como a principal clínica de fertilização in vitro do território, bombardeada em dezembro de 2023. A comissão acredita que o ataque foi intencional e não encontrou nenhuma evidência confiável de uso militar da clínica, que armazenava 4.000 embriões.
O documento também expõe o uso de violência sexual, reprodutiva e de gênero por parte das forças israelenses desde o início da guerra em outubro de 2023. Durante audiências públicas realizadas em Genebra, a comissão ouviu relatos de vítimas e testemunhas de violência sexual, e concluiu que mulheres e meninas palestinas foram alvo de ataques direcionados, incluindo assassinatos, complicações relacionadas à gravidez e partos, além de abusos sexuais sistemáticos. A comissão destacou que tais ações constituem crimes de guerra e contra a humanidade.
A missão diplomática israelense em Gaza afirmou que o país “rejeita categoricamente as alegações infundadas”. Os israelenses acusam os investigadores de trabalhar “com uma agenda política tendenciosa e pré-determinada (…) em uma tentativa sem vergonha de incriminar as Forças de Defesa de Israel”.
Crise humanitária se agrava com bloqueio total imposto por Israel, impedindo a entrada de alimentos, remédios e combustível.
A crise humanitária na Faixa de Gaza atinge níveis alarmantes, com mais de dois milhões de palestinos em necessidade extrema de alimentos e produtos essenciais. A denúncia foi feita pela emissora Al Jazeera neste sábado (9), destacando que 2,3 milhões de pessoas enfrentam uma escassez crítica de comida, medicamentos e suprimentos básicos devido ao bloqueio total imposto por Israel às entregas humanitárias na região.
De acordo com a emissora, além da falta de mantimentos, a situação se agrava pela interrupção no fornecimento de combustível, essencial para a geração de energia e o aquecimento das residências. Nos últimos sete dias, não houve qualquer entrega de combustível a Gaza, aprofundando ainda mais as dificuldades enfrentadas pela população.
Sem recursos para reconstrução e sem meios de subsistência, moradores da Faixa de Gaza recorrem a materiais encontrados entre os escombros para tentar erguer abrigos improvisados. “Eles buscam qualquer material disponível nos destroços”, reportou a Al Jazeera, evidenciando a precariedade extrema vivida pelos palestinos sob o cerco israelense.
A crise em Gaza se intensificou nos últimos meses com os ataques israelenses e a total obstrução das rotas humanitárias. Organizações internacionais alertam para o risco iminente de fome em larga escala e para o colapso dos serviços médicos, diante da escassez de insumos básicos e da destruição de hospitais e infraestruturas essenciais.
Liberação ocorreu via Cruz Vermelha após mediação do Egito e Catar; segunda fase das negociações permanece incerta.
AFP O Hamas libertou neste sábado (15) mais três prisioneiros israelenses como parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A Cruz Vermelha fez o transporte dos libertados até Khan Younis, onde foram entregues ao governo de Israel.
Há uma semana, o estado judeu ameaçava retomar ataques contra a população de Gaza, frente à paralisação nas liberações. O principal motivo foi o descumprimento dos termos do acordo por Israel, que bloqueava o acesso de palestinos ao território, assim como de mantimentos e materiais para reconstrução da região desolada pelo massacre.
Mediadores egípcios e cataris foram os responsáveis por articular as conversas entre o Hamas e o governo de Israel para manter o acordo de cessar-fogo. Após a libertação dos três prisioneiros, o Hamas aguarda a soltura de 369 palestinos e palestinas mantidos por Israel.
Mesmo com o gesto palestino, o chefe do Estado-maior de Israel, tenente-general Herzi Halevi afirmou que as forças do país estão preparando “planos de ataque”, sem dar detalhes sobre as possíveis ações militares.
A primeira fase do acordo se encerra em março. Ainda há incertezas se será possível alcançar a segunda fase, que colocaria fim ao genocídio israelense em Gaza. Em mais de um ano de ataques, mais de 47 mil pessoas morreram, grande parte delas mulheres e crianças.
Na segunda-feira (10) passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou provocar um “inferno” em Gaza se os prisioneiros israelenses não fossem libertados até este sábado, como estabelece o acordo de trégua que está em vigor desde 19 de janeiro.
O Hamas reagiu afirmando que as ameaças não tinham valor. “Trump deve lembrar que há um acordo [de trégua] que ambas as partes devem respeitar, e que essa é a única forma de fazer com que os prisioneiros retornem”, declarou Sami Abu Zuhri, um dos líderes do movimento.
“Se todos os reféns não forem devolvidos até sábado, às 12 horas, eu diria cancele [o cessar-fogo] e deixe o inferno explodir”, declarou Trump.
O inferno, no caso, é, sobretudo para crianças e bebes, assim como mulheres, idosos e doentes.
O mundo está assistindo à barbárie medieval em estado puro dos sócios do genocídio na Palestina, onde pela primeira vez na história da humanidade, as crianças são os principais alvos e consequentemente as maiores vítimas.
Nem o Nazismo de Hitler chegou a tanto.
O Sionismo é diabólico, assim como o Nazismo.
Os dois são movidos a ódio psicopata pelo Sionismo com atitude mais perversa e covarde contra crianças.
Que Israel vai sobrar disso diante dos olhos de cada cidadão do mundo?
Não importa onde esteja, no mundo inteiro ele está sendo testemunha ocular dessa história macabra de Israel e EUA contra civis palestinos que serão expulsos de suas terras à bala e bombas debaixo das barbas de toda a população mundial.