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Política

Bolsonaristas foragidos pelos atos do 8 de janeiro, incluindo Oswaldo Eustáquio, desafiam Justiça e pedem Pix em live

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar e condenar os primeiros réus envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, bolsonaristas foragidos da Justiça fizeram uma live no Instagram, em tom de desespero, para pedir doações por pix e apoio para procurados por participar dos ataques em Brasília.

A transmissão foi registrada pelo portal Metrópoles. O vídeo foi veiculado no perfil de Esdras Jonatas dos Santos, que tem 40 mil seguidores, e ficou conhecido por chorar enquanto um acampamento de bolsonaristas era desmontado em Belo Horizonte (BH). Ele tem um mandado de prisão aberto no Brasil.

Santos conversa com José Renato Gasparim Junior, que foi candidato a deputado pelo Republicanos em 2022, e também está foragido. Também participa de um trecho da live o blogueiro Oswaldo Eustáquio Filho, que afirma estar morando no Paraguai.

Eles reclamam da dificuldade de encontrar emprego fora do país, quando vem à tona que são procurados pelas autoridades brasileiras. Gasparin Junior chega a dizer que estava no Paraguai e voltou ao Brasil por conta do abandono de outros bolsonaristas. Eles reclamam principalmente da falta de apoio de políticos.

“Eu saí daí (Brasil) em 8 de janeiro, entrei em contato com o Nikolas (deputado Nikolas Ferreira do PL) entrei em contato com o Cleitinho ( senador Cleitinho Azevedo do Republicanos). O Cleitinho me respondeu. Ele é da minha cidade, no estado de Minas Gerais. Ele virou para mim e falou assim, pelo WhatsApp: ‘Isso é problema de advogado para você resolver Esdras. Eu não posso fazer nada por você’”, diz Esdras num trecho.

Gasparin Junior então chama os políticos de “hipócritas” e volta a reclamar do isolamento pela condição de foragido.

“Tenho que aguentar deputado e senador olhando e fingindo que não está vendo mensagem minha. Estou a ponto de explodir. […] Vocês, o povo, eu defendo até o fim. Mas filha da puta, hipócrita de deputado e senador que finge que nada está acontecendo, isso me deixa muito triste”, diz.

Na live, os bolsonaristas também pedem que apoiadores acessem o perfil do presidente do Paraguai Santiago Peña e para que ele conceda asilo a outros foragidos por conta dos ataques do 8 de janeiro que estão no país. No perfil de Peña nas redes sociais é possível ver alguns desses apelos.

Nesta semana, o blogueiro Wellington Macedo de Souza, foragido há mais de oito meses por envolvimento em uma tentativa de ataque a bomba em Brasília, foi preso no Paraguai. Ele foi entregue à Polícia Federal na Ponte da Amizade, que faz fronteira entre Foz do Iguaçu (PR) e Cidade do Leste, e transferido para o presídio da Papuda, em Brasília.

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Opinião

Em sua live de hoje, Bolsonaro assinou a rendição do fascismo

Não foi sem motivos que o bolsonarista, Rodrigo Constantino, questionou a atitude de Bolsonaro, dizendo que seria melhor ele ficar em silêncio, fugir em silêncio.

Poucas horas depois dessa live e, em seguida, a fuga de Bolsonaro, Constantino, que já havia perdido a monetização no youtube, teve sua conta suspensa pelo twitter.

A mesma coisa aconteceu com o neto do ditador, João Figueiredo, Paulo Figueiredo, que perdeu a monetização no youtube e, hoje, sua conta no twitter.

Isso significa que Bolsonaro que, junto com seus militares palacianos, não teria mesmo mais vida fácil no projeto fascista de poder, o que deixou claro o longo silêncio de Malafaia, que também era parte da cúpula que projetou o fascismo no Brasil.

Na verdade, coube ao próprio Bolsonaro, em sua live de despedida, dissuadir os poucos bolsonaristas que restavam em frente a quartéis pedindo golpe, fato que só agravaria ainda mais sua situação com a justiça brasileira. Daí a sua crítica aos atos terroristas provocados por pessoas contratadas pela própria cúpula fascista e que deixou os bolsonaristas insanos decepcionados com seu, agora, ex-mito.

Os recursos de empresários que patrocinaram a tentativa de golpe, nos últimos 60 dias, minguaram e, hoje, com a live de Bolsonaro, certamente secaram.

Até o Véio da Havan, que também era parte desse projeto, deu sinais claros de que o vento mudou, e muito, ao reclamar da chacota que virou na entrega do prêmio “Melhores do Ano”, em evento da Globo.

Antes, Hang usava essas críticas para promover a sua rede  de lojas, mas agora, não tem saída.

O fato é que, muito mais do que aceitar a derrota nas urnas, Bolsonaro assinou a rendição do fascismo no Brasil.

https://twitter.com/desmentindobozo/status/1608828515285356545?s=20&t=NZFEbGutQ_-BqDJPwzuMxQ

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Notícia

Bolsonaro, o monstro, grava live de madrugada, e reafirma que meninas venezuelanas eram prostitutas

Quanto mais Bolsonaro mexe e remexe na sua participação no programa Paparazzo Rubro-Negro, mais fede, porque o cara é um lixo.

O problema de Bolsonaro é que ele, em suas mentiras, mistura seu racismo,  preconceito, seu desprezo pela infância. Então, ele acabou grifando no final da live que gravou nesta madrugada, que as meninas venezuelanas de 13, 14 anos, eram prostitutas.

Tudo dito baseado em duas coisas, o preconceito com as crianças por serem venezuelanas e a naturalização da pedofilia. Daí a frase, “pintou um clima” e a afirmação de que aquelas crianças estavam bonitas e arrumadinhas para fazer programa.

Bolsonaro reafirma essa acusação asquerosa quando diz que tudo isso estava ocorrendo em plena pandemia, ou seja, não havia motivos para estarem arrumadas e bonitinhas se não fosse para se prostituírem.

Lógico, o idiota não cita o programa em que ele diz textualmente, de boca própria, o que disse. Na verdade, ele tenta substituir o desastre por uma live que, segundo ele, fez na casa das meninas pelo podcast para ver se consegue consertar o que não tem conserto, explicar o inexplicável e não piorar o que ele, inacreditavelmente, conseguiu piorar. Tudo para tentar justificar a frase mais venal que esse monstro disse sobre uma criança, “pintou um clima”.

Para Bolsonaro, não há saída. E, se ele tenta jogar na conta do PT uma coisa que o país inteiro está falando.

O que se espera é que o Ministério Público, o Congresso e o judiciário analisem o que o que disse o presidente da República, em pleno mandato, e qual será sua punição, porque a do deputado Mamãe Falei, foi cassado e impedido de concorrer a qualquer cargo eletivo. Monstro!

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Política

Alô marombeiros! Surtado, depois do Datafolha, Bolsonaro baixa o imposto do whey Protein

O presidente da República faz uma live com o inacreditável aviso: acabamos com o imposto do whey protein e baixamos de 11% para 4% da albumina.

Claro, o objetivo é angariar votos do bonde da maromba.

Pelo visto, o sujeito está precisando de um exame de sanidade mental, porque não possível incluir em seus assuntos dados políticos tão ridículos como esse, como feito de seu governo.

O Datafolha de hoje, pelo jeito, fez a massa cinzenta de Bolsonaro capotar dentro da caixola.

Entre uma informação e outra, Bolsonaro abriu espaço para fazer grosseria com um assessor que tentou corrigi-lo: “eu perguntei alguma coisa pra você?”

Confira:

https://twitter.com/Normose_/status/1560400456312037377?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1560400456312037377%7Ctwgr%5E15c907bf4db07222c073e0649e037098d1961d56%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-23118454912446765720.ampproject.net%2F2208051912001%2Fframe.html

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Política

Facebook e Instagram derrubam live em que Bolsonaro associou Aids a vacina da Covid

Pela primeira vez empresa remove live semanal do presidente.

Na noite deste domingo (24), o Facebook derrubou a live semanal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) transmitida na última quinta-feira (21).

O vídeo não está mais disponível nem no Facebook nem no Instagram.

De acordo com porta-voz da companhia, o motivo para a exclusão foram as políticas da empresa relacionadas à vacina da Covid-19. “Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas.”

Em sua live semanal, Bolsonaro leu uma suposta notícia que alertava que “vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]”.

Médicos, no entanto, afirmam que a associação entre o imunizante contra o coronavírus e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa e inexistente.

Esta é a primeira vez que a empresa remove uma live semanal do presidente. Até hoje o Facebook só tinha derrubado um post de Bolsonaro relacionado à pandemia: um vídeo de março de 2020 em que ele citava o uso de cloroquina para o tratamento da doença e defendia o fim do isolamento social.

Apesar de o presidente reiteradamente espalhar desinformação em suas lives, as demais não foram excluídas pelo Facebook. Segundo a Folha apurou, a exclusão desta vez ocorreu porque a fala do presidente foi considerada taxativa pela empresa.

*Com informações da Folha

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Política

Live de Bolsonaro sobre supostas fraudes eleitorais foi obra do general Ramos

Foi 100% obra do ministro Luiz Eduardo Ramos o embasamento, digamos, teórico da live de quinta-feira passada em que Jair Bolsonaro pôs em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas.

Foi Ramos quem descobriu o empresário paulista, dono de uma empresa de software, que jura conseguir provar que Aécio Neves venceu Dilma Rousseff em 2014.

O general também destacou e treinou um antigo auxiliar seu, o coronel Eduardo Gomes, para explicar na transmissão as descobertas do tal empresário.

Bolsonaro, Ramos e Gomes tiveram algumas reuniões nas últimas semanas para amarrar toda a fala de quinta-feira.

*Lauro Jardim/O Globo

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Há um consenso de que o impeachment de Bolsonaro já está fungando em seu cangote

Há um entendimento generalizado de que Bolsonaro não tem a menor condição de seguir no comando do Brasil.

Desde que assumiu a presidência da República, Bolsonaro não governa, produz crises permanentes justamente pra que ninguém perceba que não tem projeto nenhum para o país, nunca teve e nunca terá.

Depois de 500 dias dizendo diuturnamente que tinha prova de que a eleição de 2018 havia sido fraudada e que, na verdade, ele teria conseguido a vitória no primeiro turno, a prova miou. Com um detalhe, a fraude, segundo ele, só beneficiou Haddad.

Mas ontem Bolsonaro armou um circo gigantesco para, enfim, provar a sua tese, como prometido, batendo recorde de público. Mas na hora H ele mascou não só não apresentou qualquer prova, como confessou que não tinha prova.

Até os partidos que o apoiam no Congresso se irritaram com ele, tal a crueza da farsa. E lembrem-se, até a semana passada o Brasil estava discutindo outra farsa de Bolsonaro, aquela em que ele montou um espetáculo para dizer que o presidente da República estava entupido de cocô e, junto, a balela da facada e, logicamente, ressuscitando Adélio e toda a xaropada costumeira que ele repete sobre a farsa montada em 2018 em Juiz de Fora.

O incrível foi Bolsonaro sair do hospital como alguém que tinha acabado de sair de uma sauna, dando entrevista em pé durante 1 hora. O moribundo da sexta-feira, era um decatleta no domingo.

Nunca mais se falou da sua saúde, do intestino obstruído e nem do Adélio. Bolsonaro, com sua língua de trapo, passou a falar do voto auditável e que as urnas foram fraudadas numa eleição em que ele foi o vencedor.

O que se vê agora é um alinhamento dos astros para dar um basta no presidente genocida que terá uma semana dura pela frente, com uma saraivada de denúncias na CPI e um STF que parece disposto a não aturar mais suas ameaças à democracia.

Com isso, o coro do seu impeachment ganhou muita força e a pressão sobre Arthur Lira ganhou pesadamente as redes sociais. Ou seja, há um conjunto de ações na sociedade que se alinham firmemente para destituir Bolsonaro pelo inúmeros crimes que cometeu e pela total falta de governabilidade em mais de dois anos e meio no poder.

Trocando em miúdos, o impeachment deixou de ser uma possibilidade remota para se transformar em algo bem mais concreto.

Alexandre de Moraes, além de mandar a Polícia Federal voltar investigar a interferência de Bolsonaro no órgão, deixou vazar que pode incluí-lo no inquérito das fake news, o que acarretaria, sem sombra de dúvida, na cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

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Em tempo real, Bolsonaro é desmentido pelo TSE e prova que ele recicla boatos

Enquanto Bolsonaro falava em sua live semanal nas redes sociais, o Tribunal Superior Eleitoral divulgava desmentidos em tempo real. Confira alguns.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desmentia em tempo real as falas de Jair Bolsonaro na live transmitida em suas redes sociais em que ele disse que anunciaria “provas” de fraude sobre as eleições de 2018.

“Brasil não é o único país que utiliza urnas eletrônicas sem voto impresso”; “urnas eletrônicas não foram fraudadas nas eleições de 2018 em Caxias (MA)” e “resultado da eleição não é apurado de forma secreta” foram alguns dos desmentidos que iam sendo publicados no Twitter ao longo da live. Confira a compilação deles aqui.

O Tribunal também encaminhou diversos desmentidos aos jornalistas e republicou postagens de agências de checagem – como Aos Fatos e Lupa – que já haviam feito os desmentidos de algumas das mentiras.

Confira alguns dos desmentidos:

*Com informações do 247

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Bolsonaro só usou máscara para gravar live e agradar o gado

Luis Nassif: Bolsonaro só usa máscara para a claque em redes sociais

Aguardando resultado do teste para o coronavírus, presidente circula pelos corredores do Planalto sem máscara de proteção.

Enquanto usa máscara hospitalar para sua live de quinta-feira no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro não parece se preocupar muito com ela por trás das câmeras.

Mesmo depois que o chefe da Secom, Fabio Wajngarten, foi diagnosticado com coronavírus e em monitoramento para saber se também não foi contaminado, o presidente circula pelos corredores do Palácio do Planalto sem se preocupar em usar algum tipo de proteção para manter contato com seus assessores, como é possível ver na imagem abaixo, publicada pelo jornalista Nacho Lemus no Twitter.

Foto destaque: Em foto de Dida Sampaio (Estadão), é possível ver o presidente Bolsonaro circulando pelo Planalto sem proteção; ele aguarda resultado para teste de coronavírus.

 

 

*Com informações do GGN