O presidente Lula (PT) ficou insatisfeito após a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, não ir à posse da presidente da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, na última sexta-feira (21). Apesar da determinação expressa de Lula para que ela representasse o Brasil no evento, Anielle permaneceu no país e foi substituída pela embaixadora brasileira na Namíbia, Vivian Sanmartin.
Segundo a Folha, o presidente havia orientado o chanceler Mauro Vieira a comunicar pessoalmente à ministra sobre sua designação para a missão. Vieira teria ligado para Anielle Franco, informando-a sobre a decisão presidencial. No entanto, ela alegou que não recebeu uma convocação formal por escrito e, por isso, não viajou, de acordo com o DCM.
No mesmo dia em que deveria estar na Namíbia, Anielle participou do lançamento do Concurso de Ideias Urbanísticas e Arquitetônicas Inovadoras para a Região da Pequena África, promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.
Em viagem no Vietnã, presidente afirma que advogados já tratam seu antecessor como culpado.
No encerramento de sua agenda na Ásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a comentar o pedido de anistia para Jair Bolsonaro. Durante conversa com a imprensa neste sábado (29), pelo horário local, Lula ironizou a estratégia jurídica do ex-presidente.
“É impressionante que os advogados do cidadão que está pedindo anistia não digam para ele que primeiro eles vão absolver o cidadão, que se absolver não tem anistia. Mas eles já estão tratando como se ele fosse culpado”, afirmou. “Ele não está querendo nem se defender porque ele sabe, no subconsciente dele, que ele fez todas as bobagens que está sendo acusado”.
O presidente afirmou que a questão da anistia não foi tratada com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que o acompanharam na viagem.
“Você acha que eu iria convidar o presidente da Câmara e o presidente do Senado para discutir, a 11 mil metros de altura, problemas que eu posso discutir em terra, na minha casa, na casa deles, no Senado ou na Presidência da República?”, questionou Lula. “Eu tenho certeza que a anistia não é um tema principal para ninguém, a não ser para quem está se culpabilizando”.
Lula ainda afirmou que, nos próximos dias, terá reuniões com os líderes do Congresso para tratar de diversos assuntos. A declaração foi dada ao final do Seminário Empresarial Brasil-Vietnã, onde o presidente reforçou o compromisso de expandir relações comerciais com o país asiático. g1.
Enquanto isso, Bolsonaro enfrenta complicações na Justiça. O ex-presidente e sete aliados se tornaram réus na última quarta-feira (26), acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não implica culpa ou inocência, mas indica que os ministros da Primeira Turma enxergaram indícios de crimes na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A denúncia, com mais de 300 páginas, aponta que Bolsonaro e seus aliados integravam o “núcleo crucial” de uma organização criminosa cujo objetivo seria destruir a democracia. Em resposta, o ex-presidente classificou as acusações como infundadas e voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes e o sistema eleitoral.
Bolsonaro tem defendido publicamente um projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. No entanto, o tema encontra resistência no Congresso. Davi Alcolumbre já declarou que a proposta não é uma “pauta das ruas”, sugerindo que não deve avançar.
Negociações incluem adoção de combustível sustentável brasileiro no Japão, ampliando exportações e impulsionando a aviação verde A Embraer comunicou nesta terça-feira (26), em Tóquio, a comercialização de 15 aeronaves modelo E-190 para a All Nippon Airways (ANA), principal companhia aérea do Japão, com uma cláusula que possibilita a compra adicional de mais cinco unidades.
]O anúncio ocorreu no Fórum Empresarial Brasil-Japão e foi ratificado por representantes brasileiros, como o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto.
O montante total do contrato pode chegar próximo a R$ 10 bilhões. “Isso representa cerca de 10 bilhões de reais em investimentos que a empresa aérea japonesa está destinando à Embraer. Este trabalho comercial realizado agora, com o governo do presidente Lula em parceria com a Embraer, tem se mostrado essencial e estratégico para o crescimento da aviação brasileira”, declarou Silvio Costa Filho.
O dirigente da Embraer celebrou o efeito dessa venda na projeção internacional da fabricante. “A Embraer está extremamente satisfeita com esta negociação de até 20 aviões. A ANA, além de ser a maior operadora aérea do Japão, possui um prestígio elevado no setor aeronáutico. Esta escolha pelos aviões da Embraer valida e fortalece nosso produto, sendo fundamental para ampliarmos nossa presença em outras companhias aéreas ao redor do mundo”, enfatizou Francisco Gomes Neto.
Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também celebrou o contrato e brincou sobre a possibilidade de estreitar ainda mais os laços com a aviação japonesa. “Posso garantir ao primeiro-ministro Ishiba que os aviões da Embraer são de excelente qualidade. Quem compra 20 pode comprar mais e quem sabe todas as empresas japonesas podem passar a utilizar aviões da Embraer”, afirmou Lula em seu discurso.
Além da entrega das aeronaves, o acordo firmado entre a Embraer e a ANA contempla iniciativas relacionadas à sustentabilidade. Representantes brasileiros revelaram que há discussões em andamento para que o mercado aéreo japonês incorpore o Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês), produzido no Brasil, de acordo com o 247.
“O SAF é o combustível do amanhã, o combustível verde. As companhias aéreas japonesas estão bastante interessadas em operar voos utilizando SAF, e o Brasil tende a se tornar, no futuro, um grande exportador deste insumo”, declarou o ministro Silvio Costa Filho. Ele complementou: “Estamos dialogando com o governo japonês para que 10% do combustível consumido aqui seja derivado de etanol. Isso impulsiona a indústria sucroalcooleira brasileira, alinhada aos princípios da sustentabilidade.”
Outro ponto debatido foi a capacitação de profissionais especializados. “Com a expansão da frota de aviões da Embraer pelo mundo, não apenas no Japão, mas em outros mercados internacionais, há um esforço conjunto da Embraer e do governo para preparar mão de obra qualificada no Brasil”, explicou o ministro. “Estamos desenvolvendo um amplo programa de formação e treinamento para inserir jovens no mercado. Isso vai gerar empregos, renda, movimentar a economia e é uma prioridade do Governo Federal.”
Francisco Gomes Neto destacou que a atuação da Embraer no Japão conta com uma robusta infraestrutura de suporte técnico, incluindo oficinas e uma presença consolidada. “São 50 aviões operando aqui há mais de 15 anos, atendendo a 30 cidades. Os aviões utilizados aqui apresentam uma taxa de disponibilidade de 99,8%. Ou seja: é um trabalho excepcional realizado em conjunto entre a Embraer e os clientes que operam nossas aeronaves.”
Fundada em 1969 com apoio do Governo Federal, a Embraer transformou-se na terceira maior fabricante mundial de jatos comerciais e lidera globalmente o segmento de até 130 assentos. Com mais de 8 mil aeronaves entregues e aproximadamente 18 mil colaboradores, a empresa mantém instalações industriais, centros de assistência e escritórios espalhados por diversos continentes. A transação com a ANA reafirma sua relevância estratégica na Ásia e destaca o papel do Brasil na aviação global e na transição energética do setor.
Presidente, em visita ao Japão, comentou decisão do Supremo sobre tentativa de golpe.
Bolsonaro se tornou réu com outros sete acusados de integrarem o núcleo central da trama golpista de 2022 nesta quarta-feira (26). A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) abre caminho para julgar o mérito da denúncia até o fim do ano.
“Se ele tiver culpado, ele tem que se contentar com a punição. Isso vale para todos os 213 milhões de habitantes. Então, em vez de chorar, cai na realidade e saiba que você cometeu um atentado contra a soberania desse país”, disse Lula, ao ser questionado sobre a decisão do Supremo.
Lula critica pedido de anistia O presidente criticou o adversário por pedir anistia sem que exista um processo julgado e afirmou que espera que a Justiça cumpra o seu papel.
As declarações foram dadas em Tóquio, na manhã desta quinta-feira (27) no Japão, noite de quarta no horário brasileiro. Lula viajará na sequência para o Vietnã.
Nesta quarta, Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes ao comentar a decisão e retomou a ofensiva contra o sistema eleitoral, iniciada antes mesmo de se eleger presidente da República em 2018. Com ICL.
No Brasil, antes de Lula, para o pobre estudar, tinha que ser na carne, na raça, no sangue e na alma.
O repuxo era dolorido.
Tudo aquilo que a elite dizia sobre educação no Brasil era puro teatro.
Essa gente sempre trabalhou para a sua própria obsessão em busca de minas de ouro e a educação sempre foi vista como inimiga das classes economicamente dominantes.
Esse excelente programa do governo Lula 3 é um tiro de canhão na turma de pé ferro que sempre pisou nos mais pobres.
O programa pé de meia do governo Lula onstrói facilidades para os estudantes não abandonarem a escola.
Dá para imaginar a redução de 25% da evasão escolar nesse gigantesco universo de alunos brasileiros?
É sim, revolucionário!
Os verdadeiros amantes da educação certamente estão vibrando.
É um programa direto e sem esnobismos intelectuais.
Isso muda a cultura do espírito dos estudantes brasileiros.
Emocionado, Lula disse aos estudantes brasileiros, sobre o pé de meia: “Sejam gênios no Brasil”
Todas as vezes em que Bolsonaro ou um de seus representantes legais abrem a boca em defesa do ex-presidente, lavam a alma da esquerda.
Isso mostra como o neofascismo brasileiro está em franca desordem.
São espetáculos de contradições monumentais feitos por quem, historicamente, sempre defendeu vivamente o que hoje repudiam.
Se agora, para Bolsonaro, a delação premiada transformou-se em coisa de ditador, ele só exalta a inocência de Lula, já que Moro nunca provou rigorosamente nada contra o atual presidente da República.
Ou seja, fica claro, diante das próprias declarações de Bolsonaro, antes um fã de Moro e de sua prática fascista que a delação foi tuilizada pela Lava Jato como instrumento de poder contra Lula.
É o que fica acentuado na fala do edvogado de Bolsonaro.
Mas não foi o próprio Moro, em combinação com Bolsonaro, que condenou e prendeu Lula sem provas, usando a delação “disse me disse” para tirar Lula do pleito que venceria em 2018?
O que mudou?
Essa inversão só se sustenta na base do cinismo em estado puro. A ordem fascistizante da Lava Jato agora é inimiga de Bolsonaro?
No apogeu das caça às bruxas, quando a delação foi largamente utilizada para Moro chantagear suas vítimas, Bolsonaro era só elogios ao que hoje chama de prática ditatorial.
Com a ampliação, o governo avalia criar uma nova faixa do Minha Casa, Minha Vida, voltada para famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu ampliar os recursos destinados ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Orçamento Geral da União deste ano. Em um novo ofício enviado nesta terça-feira (18) à Comissão Mista de Orçamento (CMO), o Ministério do Planejamento elevou o reforço financeiro para o programa de R$ 15 bilhões para R$ 18 bilhões, destaca o jornalista Valdo Cruz em sua coluna no g1.
Essa nova ampliação ocorre um dia após o governo já ter encaminhado à comissão um pedido de aumento de R$ 15 bilhões na dotação do MCMV. Agora, além da elevação do montante, houve uma mudança na destinação da verba: os valores inicialmente previstos para a faixa 3 do programa foram redirecionados para “operações de crédito reembolsável”.
Com essa alteração, o governo estuda a criação de uma nova faixa do Minha Casa, Minha Vida, a faixa 4, voltada para famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Ainda conforme a reportagem, a proposta partiu do próprio presidente Lula, que orientou o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), a viabilizar a medida como estratégia para melhorar a aceitação do governo junto à classe média.
Além do impacto político, a iniciativa também atende a um interesse econômico. O governo avalia que o setor da construção civil necessita de estímulo público e tem grande potencial para geração de empregos.
Veículos da indústria jornalística, como a revista Veja, insistem em apresentar cenário negativo do governo Lula, apesar dos avanços.
Mídia e governo Lula: avanços ignorados Colocadas lado a lado, as duas capas da revista Veja mostram, no mínimo, uma indisposição com o governo Lula e apoio à política do ex-ministro Paulo Guedes.
A capa da edição 2718 da revista Veja, de 23 de dezembro de 2020, trazia a manchete “Ano da Virada” se referindo à promessa de Paulo Guedes do PIB crescer 4% no ano seguinte. À época, o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$ 7,6 trilhões em 2020, com queda de 3,3% ante 2019. O PIB per capita chegou a R$ 35.935,74. A Agropecuária cresceu 4,2%, a Indústria caiu 3,0% e os Serviços caíram 3,7%. O consumo das famílias caiu 4,5%.
De fato, o PIB cresceu mais de 4% em 2021, devido ao aumento da demanda interna, à recuperação do setor de serviços e à flexibilização das medidas de restrição da pandemia de COVID-19, por conta da chegada das vacinas em março daquele ano. Vacinas, aliás, que o governo da época fez de tudo de para evitar e criminalizar.
O que chama a atenção para a capa é o voto de confiança no então ministro da Economia, Paulo Guedes. É uma foto do ministro com o olhar confiante e postura de quem está “pronto para ação”. Não há composição de imagens e truques de edição.
Mídia e Governo Lula: corta para 2025 Edição que mostra a indisposição da relação mídia e governo Lula. A capa da edição 2935 da revista Veja, de 14 de março de 2025 traz o presidente Lula dirigindo um suposto trem verde e amarelo, uma alusão à condução do país. A imagem é uma montagem e o trem de alta velocidade percorre trilhos perigosos, de madeira, quase despencando em um precipício.
Ao contrário do cenário negativo de 2020, os números da economia brasileira são positivos. Na semana de publicação da revista, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,2% no quarto trimestre deste ano em comparação com o terceiro. Em 2024, o PIB cresceu 3,4% de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior alta desde 2021.
PIB cresce 3,4% em 2024; maior alta desde 2021
Ao contrário do resultado de 2021, em que o crescimento aconteceu após o ano de retração por conta da Covid-19, o crescimento de 2024 em relação a 2023 foi de crescimento sobre crescimento.
“Foi o quarto ano de crescimento consecutivo após o auge dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a economia brasileira e acima das expectativas do mercado do início de 2024”, segundo nota publicada pela Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento e Orçamento.
“O crescimento da indústria e dos serviços foram o destaque no lado da oferta. Na ótica da demanda, todos os componentes registraram variação positiva: consumo das famílias acumulou alta de 4,8%; consumo do governo com expansão de 1,9% e o investimento mantendo taxas positivas no acumulado em quatro trimestres, pela segunda vez consecutiva”, diz a nota.
“De 2022 a 2024, o PIB cresceu em todos os trimestres. Esse resultado é superior às estimativas do início de 2024 (+1,59% – Focus de 05/01/2024). O PIB per capita variou, em termos reais, 3,0% em 2024, alcançando R$ 55.247,45 no total do ano e R$ 4,6 mil em valores mensais”, ressalta o texto do Ministério do Planejamento e Orçamento.
Ao contrário da capa do Paulo Guedes, a capa do Lula no trem desgovernado passa a sensação de desconfiança, de falta de direção, do país indo para o abismo, mesmo com números positivos.
O que explica a capa da revista Veja é velho ranço da relação mídia e governo Lula.
Mídia e governo Lula: velha relação de má-vontade Não foi a primeira vez que a relação mídia e governo Lula pendeu para a visão negativa dos dados da economia.
Em artigo publicado originalmente no Estadão (e disponível nas redes sociais), o professor titular da USP, Eugênio Bucci, chamou a atenção para o que ele chamou de “manchetes adversativas”: o PIB cresceu, mas….
A aeronave da presidência da República precisou fazer uma segunda tentativa para aterrissar com sucesso em Sorocaba, interior de São Paulo.
O avião que transportava o presidente Lula (PT) precisou arremeter no momento em que tentava pousar no Aeroporto Bertram Luiz Leupolz, nesta terça-feira (18), em Sorocaba, interior de São Paulo.
A aeronave da presidência da República arremeteu por volta das 15h20, horário em que havia fortes ventos na região do aeroporto.
De acordo com o Planalto, os ventos “estavam acima dos limites previstos”. A Defesa Civil informou que Sorocaba registrou rajadas de até 54 km/h na tarde desta terça.
Até o momento, ainda não foi confirmado o motivo que levou o avião a realizar o procedimento.
O pouso bem-sucedido do avião presidencial aconteceu cerca de 10 minutos depois, por volta das 15h30.
Além de Lula, os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Luiz Marinho, do Trabalho, estavam no avião. O presidente desembarcou no município paulista para visitar a fábrica da Toyota e retorna, na terça mesmo, para Brasília, diz a Forum
IBC-Br teve a maior alta desde junho de 2024. “Economia crescendo, indústria aquecida e mais empregos para os brasileiros”, destacou o presidente.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um avanço de 0,9% em janeiro de 2025 na comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central. O resultado, bem acima das projeções do mercado, levou o presidente Lula (PT) a celebrar o desempenho da economia brasileira.
Nas redes sociais, Lula comemorou o resultado e destacou os sinais positivos da economia: “A economia brasileira cresceu 0,9% em janeiro de 2025 em comparação com o mês anterior, a maior alta desde junho do ano passado. Economia crescendo, a indústria aquecida e mais empregos para os brasileiros. Por essas e outras que eu digo que esse é o ano da colheita”, escreveu o presidente.
O bom desempenho do IBC-Br foi registrado mesmo em um ambiente de política monetária restritiva. A taxa básica de juros, a Selic, está atualmente em 13,25%, e o Banco Central deve se reunir nesta semana para decidir um possível novo aumento de um ponto percentual. Apesar desse cenário, o indicador do BC mostrou que a economia iniciou 2025 com mais força do que o esperado.
A alta de janeiro também representa um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, o avanço é de 3,8%. Em 2024, o PIB brasileiro fechou com uma expansão de 3,4%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por outro lado, alguns setores da economia apresentaram um desempenho mais fraco em janeiro. O volume de serviços caiu 0,2%, enquanto as vendas no varejo tiveram uma leve retração de 0,1%. A produção industrial ficou estagnada, frustrando as expectativas do mercado.
A expectativa dos analistas para o PIB de 2025 é de um crescimento de 1,99%, segundo a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para 2026, a projeção de expansão da economia é de 1,60%.
O IBC-Br é calculado a partir de indicadores representativos da agropecuária, indústria e setor de serviços, além dos impostos sobre a produção. Seu resultado de janeiro reforça as expectativas de que o início de 2025 pode ser marcado por uma atividade econômica mais robusta, impulsionada por uma safra agrícola positiva e outros fatores conjunturais.