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Datafolha: em eventual segundo turno, Lula tem grande avanço entre jovens e pobres, e Bolsonaro atrai voto dos mais ricos

Petista teria maior crescimento entre eleitores de baixa renda e moradores do Nordeste; mesmo com menos adversários, atual presidente não chegaria a 30% dos votos na região.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceria entre jovens, moradores do Nordeste e eleitores de baixa renda em uma eventual disputa em segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL). O pré-candidato à reeleição, por sua vez, atrairia para si o voto da parcela mais rica da população.

Os dados são da última pesquisa do Datafolha, publicada na semana passada. O levantamento mostra Lula com 47% das intenções de voto no primeiro turno, contra 29% de Bolsonaro. Para o segundo turno, o petista iria a 55% dos votos totais, com o atual chefe do Executivo federal chegando a 35%. O Pulso analisou o crescimento dos dois candidatos em cada estrato social entre o primeiro e o segundo turno de votação.

Lula contaria, em uma disputa direta com Bolsonaro, com o voto de seis em cada dez eleitores de 16 a 24 anos (63%). No primeiro turno a parcela desse grupo que declara a intenção de votar no petista é de 52%.

O ex-presidente supera Bolsonaro em todos os grupos etários num eventual segundo turno. Mas há hoje oscilação numérica favorável ao atual chefe do Executivo quando observado o crescimento entre os eleitores de 60 anos ou mais: sobe sete pontos percentuais do primeiro para o segundo turno, enquanto Lula cresce seis pontos.

Evolução dos eleitores que optam por Lula ou Bolsonaro, por faixa etária
Intenção de votos no primeiro e segundo turno, de acordo com o Datafolha

Contratado pela ‘Folha de S.Paulo’, o Datafolha entrevistou, entre 27 e 28 de julho de 2022, 2.556 eleitores em 183 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01192/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95%.

*Com O Globo

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Pesquisa

Miriam Leitão: Benefício eleitoral vai mudar o voto?

Dados inéditos da pesquisa Genial/Quaest indicam que os ganhos eleitorais do Auxílio Brasil não devem ajudar Bolsonaro como pensa o governo.

Dados inéditos de uma pesquisa de opinião mostram que o efeito dos benefícios eleitoreiros ainda é pequeno para Jair Bolsonaro. A propensão de votar nele, por causa da elevação do valor do Auxílio Brasil, aumenta pouco entre os mais pobres e até diminui entre os que não querem nem Bolsonaro nem Lula. Já com a queda dos impostos sobre combustível, há um aumento da propensão de votar em Bolsonaro entre os mais ricos. “O que o governo queria, que era conquistar a renda baixa, não parece que vai conseguir o tanto que ele precisa. Mas com o ICMS ele consegue mobilizar uma turma que, mais ou menos, já é dele”, diz o cientista político Felipe Nunes.

Mesmo sendo residual, o que a pesquisa da Genial/Quaest mostra é que o pouco avanço que Bolsonaro consegue com essas medidas pode levar a disputa para o segundo turno.

— Hoje o que pode acontecer é o eleitor do Bolsonaro ficar mais feliz com o Bolsonaro, o eleitor do Lula ficar na mesma, e o eleitor dos outros ter menos chance de votar no governo. Ele não consegue mobilizar os pobres e não consegue mobilizar os nem-nem. Tem efeito, mas é, mas é pequeno, diz Nunes.

Entre os que ganham até dois salários mínimos, 25% dizem que as medidas aumentam a propensão de votar em Bolsonaro. Mas 29% dizem que não aumenta e 43% acham que nada muda.

Na pergunta sobre o efeito do ICMS, 33% dos pesquisados dizem que aumenta a chance de votar em Bolsonaro, 31% dizem que diminui, e, 31%, que não faz diferença. Entre os de renda de cinco salários mínimos ou mais, há um entusiasmo com essa medida da gasolina. Sai de 34% para 43% a chance de votar em Bolsonaro.

Outro dado importante: 57% acham que as medidas foram tomadas para ganhar a eleição e 38% acreditam que são uma tentativa de melhorar a vida das pessoas. No eleitorado de Lula, 78% acham que é para ganhar a eleição e 16% acreditam que é para melhorar a vida das pessoas. Veja os gráficos abaixo.

— O efeito pode levá-lo ao segundo turno, mas não é o suficiente para virar o jogo. Dez por cento dos eleitores que hoje estão com Lula dizem que aumenta a chance de votar em Bolsonaro. Isso é compatível com a queda de quatro pontos de Lula no geral, mas o que tem acontecido é que, ao mesmo tempo que Bolsonaro tira votos de Lula, Lula tem atraído votos dos outros candidatos — diz.

O nível de conhecimento sobre o aumento do auxílio e a redução do ICMS dos combustíveis é alto. Portanto, o efeito já deveria estar sendo sentido. No eleitorado que ambos querem conquistar, dos outros que ainda estão na disputa e dos que já estão desistindo, os dados não favorecem Bolsonaro. Com o aumento do Auxílio, 15% dos eleitores desses candidatos dizem que cresce a chance de votar em Bolsonaro, mas 30% dizem que diminui, e 54% afirmam que é indiferente. No ICMS, para 23% aumenta, 28%, diminui, e, para 46%, não faz diferença.

— Voto é um recurso escasso, não é ilimitado, tem que tirar de alguém. Com o Auxílio, a chance de votar em Bolsonaro para quem já é bolsonarista é grande, mas sempre foi. Do eleitor do Lula ele tira um pouco, e é isso que a gente está vendo na aproximação deles na margem de erro. Mas o dado importante é que entre os 10% dos demais candidatos Bolsonaro mais perde que ganha — diz Nunes.

Sempre com o alerta de que pesquisa é “diagnóstico e não prognóstico”, o retrato hoje é o de que o efeito é pequeno, ainda que possa ser decisivo para levar a disputa para o segundo turno.

Outra bomba foi jogada agora pela equipe econômica de Bolsonaro para tentar mudar o humor do eleitor de baixa renda. Será absolutamente nocivo, mas pode ter efeito eleitoral, que é o consignado do Auxílio. Um especialista em finanças conta que os grandes bancos não entrarão porque sabem que é inadmissível. Mas hoje os correspondentes bancários viraram empresas grandes e, junto com as financeiras, já estão assediando os muito pobres.

— Os juros são de 80% ao ano, e o risco para a financeira é zero, já que há desconto na fonte, garantido pelo Tesouro. É o crime perfeito. O dinheiro vai direto para a Faria Lima. É surreal. Esse governo já fez de tudo, mas essa passou de todos os limites morais — disse.

Isso porque os miseráveis serão achacados pelas financeiras e pelos correspondentes bancários, em dívidas a juros escorchantes. O governo fez isso para que os muito pobres tenham a sensação de bem-estar na hora do voto. É política econômica sem qualquer escrúpulo.

*Com O Globo

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Opinião

Temos um passado pela frente

Não convence a ruptura da goma alta da burguesia nacional, sobretudo a paulista, com Bolsonaro, em nome de uma suposta defesa da democracia e do estado de direito.

Como nação, já estamos bem crescidinhos para entender que tem muito caroço nesse angu que não vem à tona na mídia por motivos óbvios.

O passado recente, com dois golpes, em Dilma e Lula, patrocinados pela papa fina do capitalismo nativo, não deixa dúvida sobre a intenção em reduzir o Estado para os pobres e, consequentemente a ampliação dos lucros imediatos para os ricos, como ocorreu com Temer e Bolsonaro.

No Brasil, a ganância tem DNA próprio. Herdeiro da colonização e da escravidão, imposta aos negros sob o jugo das chibatas, essa oligarquia, que sempre teve na propaganda, através da mídia de cada época, sua grande estratégia cordial para dar tons de civilidade à expressão mais crua da barbárie, não abandonaria a criatura que alimentou e nutriu até então em nome de uma suposta defesa da democracia.

É possível que alguém que domine melhor esse tema, esclareça o que de fato há por trás disso. Fala-se de tudo aquilo que é evidente, baseado no que é recorrente nas classes economicamente dominantes no Brasil. Mas isso dá conta de um sentido restrito que não abarca verdadeiramente o que, na realidade, está por trás dessa mudança de humor dos milionaríssimos tropicais com o capitão genocida.

Os negócios internacionais, em que o Brasil se vê cada dia mais isolado, no momento em que a globalização se mostra cada vez mais acirrada, sobretudo pelo avanço da China e a perda de território comercial com os EUA, a lambança do ogro com embaixadores internacionais, detonando a imagem do Brasil, afirmando que as eleições são fraudáveis, tem sim peso, talvez até, como afirmam alguns, tenha sido a gota d’água.

Convenhamos, isso não deixa de ser um gigantesco absurdo, porque sempre esteve escrito na testa do sujeito que ele era, além de um tarado por morte, sangue, tortura, uma pessoa que nunca teve qualquer compromisso com a civilidade, mesmo essa nossa introduzida de cima para baixo, aos solavancos, para atender à eterna casa grande.

Não é de hoje que esse Brasil oficial, dominado pelos interesses dos “que mandam”, vive apartado do povo.

Machado de Assis foi bastante sintético ao definir a caricatura burlesca que sempre comandou o país que nem de longe guarda os traços de grandeza que desenham a alma do povo brasileiro.

Tanto isso é verdade que quando um presidente, como Lula, que é parte do povo, assumiu o comando do país, fazendo uma verdadeira revolução que nos tirou da 17ª posição, levando à 6ª maior potência econômica global, somado a uma aprovação inimaginável de 87%, para os barões do dinheiro grosso torcerem o nariz para o então presidente, mas também para o povo, para os trabalhadores.

É que a ordem dos fatores estava sim mudando o produto. E de fato, as classes C, D e E passaram a ter protagonismo numa economia que sempre as segregou.

Tudo isso pode parecer algo de pouca monta, tal a mesquinhez que representa. Mas se pensarmos como a nossa civilização tropical é fruto do que há de mais mesquinho nas relações humanas, daremos conta de que, enquanto não propusermos uma revisão concreta da nossa história, principalmente naqueles vícios que serviram de alicerces para a institucionalidade, não sairemos de um lugar que será sempre escuro e propício para se construir ninhos de ratos, baratas e fascistas.

Isso é tarefa para a população com a menor ingerência possível da elite contaminada pelo colonialismo e pela escravidão.

*Imagem em destaque é do livro “Bahia de Todos os Negros” de Fernando Granato

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Crescem chances de autogolpe e atentados como Riocentro à medida que Bolsonaro “desaba”, diz analista

Auxílio Brasil não faz Bolsonaro crescer significativamente nas pesquisas e o bolsonarismo pode reagir com excessos.

O jornalista, escritor e pesquisador da extrema-direita Cesar Calejon, em entrevista ao GGN, disse que ainda não vê crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas com a distribuição turbinada do Auxílio Brasil, a ser paga a partir de agosto para 20,2 milhões de brasileiros.

Segundo a nova pesquisa Genial/Quaest, o anúncio do benefício majorado reduziu a intenção de voto em Lula em 10 pontos percentuais entre os que recebem o Auxílio Brasil.

No placar geral, Lula segue liderando com 44% contra 32% de Bolsonaro e tem chances de vencer no primeiro turno. Ambos oscilaram dentro da margem de erro, mas a distância de 12 pontos percentuais é a menor da série histórica. Além disso, a rejeição ao governo Bolsonaro está caindo lentamente.

Na análise de Calejon, o aumento do Auxílio Brasil e a PEC Kamizake podem não ser suficientes para Bolsonaro conseguir virar o jogo sobre Lula. Desesperado, o bolsonarismo pode recorrer a estratégias desonestas e perigosas para tentar reverter a derrota iminente.
Novo Riocentro

Com eventual derrota nas urnas em outubro, Calejon acredita não ser provável que “o bolsonarismo passe a faixa presidencial”. Ainda, ele vê a possibilidade de um autogolpe nos próximos dois meses, à medida que a campanha de Bolsonaro “desaba”.

Envolve em algum nível as Forças Armadas brasileiras. Existe materialidade histórica. Desde Plano Cohen, tanto por 1964, passando pela própria Lava Jato, Riocentro, o caso do Abílio Diniz, que foi usado para minar a candidatura do Lula (em 1989).

Riocentro foi um atentado praticado pela Ditadura Militar em 1981, com objetivo de incriminar grupos de esquerda. Já o Plano Cohen foi um documento forjado por Getúlio Vargas para instaurar a Ditadura do Estado Novo, em 1937.

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Lula: ‘Bolsonaro acha que o dinheiro vai comprar voto, mas esse genocida vai cair fora da governança’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (3), em Teresina (PI), criticou a iniciativa do governo Jair Bolsonaro (PL) de fazer uma mudança na Constituição para distribuir benefícios a pessoas mais pobres em ano eleitoral.

“Bolsonaro faz mudança na Constituição distribuindo quarenta bilhões de reais até dezembro. Ele acha que o povo é gado. Coloque o dinheiro na nossa conta que vamos comprar o que comer, o que vestir. Ele pensa que o dinheiro vai comprar voto. No dia dois de outubro temos que dar uma banana para Bolsonaro para que ele saiba que vai cair fora da governança”, disse Lula.

“Ele não tem respeito pelo povo, diz que a urna não é honesta. Vocês não podem acreditar na fanfarrice dele. Estou preparado para recuperar este País. Vamos fazer universidades, escolas técnicas, aprimorando a qualidade profissional do povo trabalhador. O país hoje não merece o respeito de ninguém. Ninguém quer vir aqui”, acrescentou.

A PEC eleitoreira aumenta o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, prevê um reajuste do vale-gás, com um botijão a cada dois meses para 5 milhões de famílias, e uma ajuda de R$ 1.000 para caminhoneiros autônomos e voucher para taxistas.

De acordo com o ex-presidente, “um genocida que não derramou uma lágrima por quase 700 mil que morreram (da Covid), que não se preocupa em conversa com sindicato, quilombola, indígena, que quer desmatar a Amazônia, a Caatinga, o Cerrado, não pode se apoderar da bandeira brasileira porque ela é do povo”. “Não se preocupem com os meus setenta e seis anos de idade. As pessoas envelhecem quando não têm uma causa”, disse.

“A minha causa é provar ao mundo e à elite brasileira que o povo vai comer três vezes ao dia, que vai trabalhar, ter aumento de salário, levar uma vida digna que está na Constituição, na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, na Bíblia. Neste país não vai mais morrer criança de desnutrição. Geramos 22 milhões de empregos, conseguimos provar que a agricultura familiar e o pequeno produtor dão conta de sustentar o País quando tem financiamento para melhorar sua capacidade produtiva, vamos fazer assentamento de reforma agrária, fazendo financiamento do pequeno produtor. As prefeituras vão comprar 30% da merenda escolar dos agricultores”, continuou.

*Com 247

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Pros retira candidatura de Pablo Marçal e declara apoio a Lula, que ganha mais tempo de TV

Ex-presidente vem reunindo apoio dos mais variados setores. Além de Marçal, Janones (Avante) também deverá deixar a disputa, aliando-se a Lula.

Em reunião nesta quinta-feira (3) com coordenadores da campanha de Pablo Marçal à Presidência da República, a direção histórica do partido decidiu e declarou apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas eleitorais. Ainda que Marçal tenha registrado somente cerca de 1% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais ao longo dos últimos meses, o apoio de seu partido ao petista pode ser decisivo para que Lula vença o pleito já no primeiro turno. A candidatura de André Janones (Avante) também pode ser retirada e ajudaria o ex-presidente no mesmo sentido.

Participaram da conversa Eurípedes Junior, presidente da sigla, Felipe Espírito Santo, presidente da Fundação da Ordem Social, e Bruno Pena, advogado do PROS. Eles estiveram com Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo da chapa Lula-Alckmin, e Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente do movimento Vamos Juntos Pelo Brasil (PT, PSB, PCdoB, PV, REDE, PSOL e Solidariedade). O encontro ocorreu na sede da Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, nesta quarta-feira (3/8).

*Com 247

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Brasil

Parlamentares europeus virão ao Brasil encontrar com Lula sobre o risco de ruptura democrática

Delegação de parlamentares europeus irá viajar ao Brasil nas próximas semanas para mostrar apoio ao processo eleitoral e visita Lula.

Jamil Chade – Uma delegação de parlamentares europeus irá viajar ao Brasil nas próximas semanas, com o objetivo de mostrar solidariedade com o processo eleitoral no país. A visita ocorre poucos dias antes dos atos de 7 de setembro, convocados pelo presidente Jair Bolsonaro. Dentro do Itamaraty, a viagem é interpretada como um sinal claro de que o mundo está de olho nos acontecimentos no país e que movimentos de esquerda e forças democráticas vão se mobilizar diante da tensão no Brasil.

Entre os dias 26 e 29 de agosto, a delegação estrangeira estará com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, e se encontrará com a sociedade civil e ongs. O grupo será liderado por Iratxe Garcia Pérez, presidente do bloco Socialistas & Democrata dentro do Parlamento. A bancada é a segunda maior do Legislativo europeu ocupando 145 cadeiras.

Também farão parte da delegação o vice-presidente do bloco progressista para Política Externa, Pedro Marques, além do co-presidente para a Assembleia Parlamentar Euro-América Latina, Javi Lopez.

No ano passado, o grupo de parlamentares foi responsável por receber Lula no Legislativo europeu, numa das missões que deixou a diplomacia de Bolsonaro irritada com o tratamento dado ao ex-presidente brasileiro.

Ainda no ano passado, Iratxe Garcia Pérez deixou clara sua preocupação em relação à democracia no Brasil. “Transmitimos ao presidente Lula o apoio incondicional do nosso grupo para o regresso da democracia e dignidade ao povo brasileiro nas eleições do próximo ano”, disse a de putada na ocasião.

“A sua luta não é apenas crucial para a democracia brasileira, mas para todas as democracias em todo o mundo que estão ameaçadas pela ascensão do autoritarismo”, afirmou.

A visita não cumpre a função de monitorar a transparência ou funcionamento do processo eleitoral no Brasil. Mas acontece depois que o Palácio do Planalto recusou a ideia do Tribunal Superior Eleitoral de convidar observadores europeus para o pleito em outubro.

A eleição brasileira está apresentando um elemento inédito em 2022: o envolvimento de atores internacionais, tanto no apoio à esquerda quanto ao presidente Jair Bolsonaro.

Nos últimos meses, movimentos de extrema-direita no mundo passaram a enviar delegações e alguns de seus principais nomes para dialogar com representantes do Executivo brasileiro. A preocupação é de que, em uma eventual derrota de Bolsonaro, o movimento fique enfraquecido em sua capacidade de influenciar na agenda diplomática internacional.

Já na semana passada, um grupo de representantes da sociedade civil brasileira esteve com deputados e senadores americanos, também no contexto das eleições no país. Uma vez mais, o tom dos estrangeiros foi de preocupação.

“O que ouvi (da delegação) infelizmente me soa muito familiar por causa dos esforços de (Donald) Trump e seus amigos para minar a democracia americana. Não me surpreende que Bolsonaro esteja tentando fazer o mesmo no Brasil”, disse Bernie Sanders, senador democrata pelo estado de Vermont, à delegação da sociedade civil.

“Esperamos muito que o resultado das eleições [brasileiras] seja reconhecido e respeitado, e que a democracia realmente prevaleça no Brasil”, completou o senador.

*Com Uol

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E Lula ainda nem falou com o povo pela TV

Muito se fala e se especula sobre o auxílio eleitoreiro de Bolsonaro, se terá ou não impacto no eleitorado mais pobre, e se isso pode alongar os resultados da eleição para o 2º turno. No entanto, não se vê as pessoas colocando os pés no chão e lembrando que Lula segue sendo ignorado pela grande mídia com uma censura nada velada.

Na verdade, a mídia teve o cuidado de tentar caricaturar Lula e nessa posição, garantir que ele não aparecesse em qualquer programa de TV para tratá-lo como um exilado, sem direito à voz, menos ainda à imagem.

Por que a mídia faz isso? Independente de Lula ter sido o presidente com a maior aprovação da história, e isso está na memória afetiva do povo brasileiro pelos inúmeros programas de conquistas sociais que os mais pobres tiveram durante seus oito anos de comando do país, Lula, e a mídia sabe disso, Lula é um fenômeno também em comunicação.

Como disse a grande economista, Maria da Conceição Tavares, “Lula não fala com o povo, Lula é parte do povo”, o que é muito diferente de qualquer outro candidato à presidência.

Soma-se a isso a sua capacidade de, através de um bom humor, denunciar as mazelas da direita e demonstrar como se governa esse país, então, temos um fenômeno eleitoral com toda a sua potencialidade colocada de fato na mesa e, consequentemente, com peso suficiente para ampliar, e muito, a vantagem que já não é pouca, sobretudo porque tem muito o que lembrar das políticas exitosas de seu governo, enquanto Bolsonaro tem muito o que esconder sobre as políticas que implantou contra a população, contra os trabalhadores, levando o país a esse nível de insolvência econômica e social em que o Brasil se encontra colapsado.

Não levar em conta essa, que é uma das principais armas de Lula, a de falar com o povo, olho no olho, via propaganda eleitoral gratuita é, no mínimo, tratar da história dessa eleição com meias verdades e com flagrante falta de análise sobre o todo da disputa eleitoral.

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Lula em Fortaleza: “Bolsonaro está com medo de levar uma surra nas urnas”

O ex-presidente esteve em Fortaleza para participar do lançamento da candidatura de Elmano Freitas ao governo do Ceará.

O ex-presidente Lula esteve neste sábado em Fortaleza (PT) para a convenção petista de lançamento da candidatura de Elmano Freitas ao governo do Ceará e do ex-governador Camilo Santana. Durante o seu discurso, o presidente afirmou que o presidente é “covarde” e que está com medo de levar uma surra nas urnas.

“Não vamos aceitar provocação. Nossa vingança será na urna. Bolsonaro tem dito todo dia que a urna não presta, a mesma urna que elegeu ele várias vezes. Mas o medo dele não é a urna, o medo dele é o povo. Porque o povo vai dar uma surra nele na urna”, disse Lula.

Além disso, o ex-presidente Lula voltou a promoter que, caso seja eleito, vai fazer um “revogaço” todo os decretos de sigilo sobre investigações assinados por Bolsonaro sobre ele e seus familiares.

*Com Forum

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Lula se transforma em pesadelo para Moro e o ex-juiz vira chacota nas redes sociais

Nem os tempos áureos em que Sergio Moro era vendido como o herói de olhos de águia pelo Projac da Globo, ou enxadrista arguto, por Vera Magalhães, do Estadão, ele experimentou um momento de fama como o que vive hoje, só que às avessas.

Moro e a esposa Rosângela viraram sobremesa saborosa de uma multidão de internautas que dispensa um bom tempo para escrever piadas sobre a possibilidade de Luciano Bivar fechar aliança com Lula.

Vale a pena recapitular que Bivar é presidente do União Brasil, partido em que Moro é candidato ao Senado.

É bom também lembrar que Bivar tirou o pão da boca do Hércules de Curitiba quando o mesmo já se julgava candidato à presidência pelo partido para o próprio Bivar ser o candidato.

Agora, muito provavelmente, segundo informações que correm nos bastidores, há uma negociação para que Bivar efetivamente abandone a candidatura para apoiar Lula.

Essa é a maior expressão que se pode dar a um nó tático que Lula está dando em Moro, sem qualquer embate com quem, numa fraude eleitoral combinada com Bolsonaro, prendeu Lula em troca de uma super pasta, o Ministério da Justiça e Segurança, que acabou saindo caro a Moro, além da sua desmoralização pública após as revelações da série Vaza Jato feita pelo Intercept.

O fato concreto é que, em outras palavras, desde a prisão de Lula, Moro não deu uma dentro e, aos poucos, foi caindo em desgraça. Tentou ser candidato à presidência da República e, ao invés de caminhar para frente, caminhou para trás e daí não saiu mais, com todo o apoio que recebeu dos barões da mídia como líder de uma tal terceira via.

Depois de tudo isso, vários fatos, incluindo sua tentativa marota de concorrer ao Senado por São Paulo, que azedou pela justiça, ele agora se encontra numa situação humilhante, procurando correligionários miúdos do partido para obter informação de orelha se de fato há possibilidade de Bivar fechar acordo com Lula.

Independente do desfecho dessa possível aliança, a nudez de Moro e sua irrelevância política diante da grandeza de Lula, já é fato consumado para o medíocre se tocar do quanto ele é risível perto de um estadista reconhecido mundialmente como Lula.

Esse é o preço que se paga por ter uma mentalidade tão provinciana quanto a de Moro.

E Lula engoliu Moro com casca e tudo.

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