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Opinião

Os juros do BC são mais uma teoria neoliberal vendida como fábula

No Brasil, se a inflação oficial foi, em 2022, de 5,79%, o que justifica, de forma concreta, o Banco Central manter a taxa de juros em 13,75%? Que manual econômico defende isso?

Essa é a questão central que a mídia parece querer somar silêncio com o próprio presidente do BC.

Aliás, os tecnocratas neoliberais desse país jamais revisitaram suas lambanças, a maior delas, a privataria de FHC.

Na verdade, a direita, no Brasil, odeia o passado. odeia a própria história e, consequentemente. vive de rótulos para que o conteúdo de determinados resultados atualizados não venha à tona. Isso acontece em todos os campos da política.

Não é sem motivos que a mídia reagiu mal em favor dos mitos que justificaram o golpe do impeachment m Dilma, quando Lula revisitou o assunto e tirou do Bolso uma verdade cristalina, foi golpe.

Isso também ocorre com a Lava Jato, um produto muito mais da direita, mais precisamente da grande mídia, do que do sistema judiciário brasileiro.

Até hoje o colunismo se pega na suposta devolução de dinheiro, sobretudo a de Pedro Barusco que, na CPI da Petrobras, disse que montou o seu esquema de corrupção ainda no governo FHC, em 1996, seis anos antes da chegada de Lula ao poder.

Para isso, a mídia fecha os olhos, os ouvidos, mas principalmente para a história real de cada personagem utilizado na Lava Jato para descrever o “mar de corrupção” na Petrobras. Isso, sem falar que jamais cobrou provas concretas de Moro que justificasse a condenação e prisão, porque sabe que elas não existem, porque jamais existiu crime do atual presidente da República.

O mesmo se dá agora quando a mídia ataca Lula em defesa do presidente do BC, o bolsonarista ideológico de extrema direita, Roberto Campos Neto.

A disparidade entre o valor do dólar e a inflação, é gritante. Por isso, a mídia passa a léguas desse que é o ponto nevrálgico da questão, reduzindo tudo a um suposto populismo de Lula que, segundo as redações, não tem responsabilidade com a meta oficial da inflação e, muito menos com o equilíbrio fiscal, ou seja, o oposto do que ocorreu nos 8 anos do governo Lula, quando a meta fiscal foi para lá de respeitada por Lula. A inflação oficial caiu de forma vertiginosa, assim como a dívida pública.

Lula não estourou qualquer meta, ao contrário, acumulou garantias para o mercado de que não existiria qualquer risco para o investidor.

Não foi sem motivos que Lula encerrou seus governos com o fiel da balança, tendo 87% de aprovação da sociedade brasileira.

O que aqui se quer dizer é que, até agora, a questão central não foi respondida pelos burocratas do Banco Central “independente”, porque um índice de 5,79% de inflação mereceu como remédio que, na verdade, é um veneno para a economia brasileira, a taxa de juros de praticamente 14%.

E mais, esqueçam as taxas mensais pornográficas dos bancos que chegam a 1.000% ao ano. Lembrem-se que as taxas chegam aonde chegam porque a matriz desse pensamento que, não tem sequer palavras para descrever, é a fonte, é a base, é a própria ideologia de exploração que assola a economia brasileira e o bolso dos trabalhadores.

Ou seja, fazer discussão política sem discutir o cerne da questão, é tudo o que interessa aos que ganham muito com essas taxas nas alturas, os barões do sistema financeiro para quem os tecnocratas sempre trabalharam verborragicamente e efetivamente para fazer o papel de Robin Hood às avessas.

Está na hora do Brasil dar um basta na fábula neoliberal e ir para a vida concreta, a vida como ela é para o povo brasileiro, depois da desastrosa política monetária de Paulo Guedes no governo Bolsonaro, em parceria siamesa com o bolsonarista ideológico que preside o Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Mundo

O discurso emocionado de Bernie Sanders sobre Lula: “precisamos de solidariedade internacional”

Em artigo em que retrata a emoção de encontrar o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Bernie Sanders, um dos nomes mais progressistas do partido Democrata nos EUA, pregou “solidariedade internacional” na defesa da democracia e dos trabalhadores.

“Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro. Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional’, diz Sanders no texto.

Dizendo-se honrado por conhecer “um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo”, Sanders afirma que “Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático” e que “foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de ‘Trump dos trópicos'”.

O senador diz ainda que conversou com Lula sobre “a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo”.

Leia o texto na íntegra

Ontem tive a honra de conhecer um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula.

Durante nosso encontro, Lula e eu discutimos a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo.

Lula veio a Washington para se encontrar com o presidente Biden, mas o que fez no restante da visita fala bem de quem ele é e sempre representou. Ele passou um tempo, não apenas comigo, mas também com membros do Congressional Progressive Caucus e com líderes trabalhistas da AFL-CIO.

Quando os líderes mundiais visitam a capital de nossa nação, quase todos eles concentram sua atenção em figuras do establishment: indivíduos ricos e poderosos, CEOs corporativos ou políticos tradicionais. Lula fez diferente. Encontrou-se com dirigentes progressistas e trabalhistas, porque é de lá que vem e que representou ao longo de toda a sua vida.

Lula, que abandonou a escola após a segunda série, era um metalúrgico que se tornou presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Brasil. Na época, uma ditadura militar apoiada pela CIA governava o Brasil. Aqueles que se opunham a eles eram presos e muitas vezes torturados. Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático. Em 1980 fundou o Partido dos Trabalhadores. Notavelmente, ele foi eleito presidente do Brasil em 2002. Por causa das políticas que implementou como presidente, 20 milhões de brasileiros conseguiram sair da pobreza, enquanto a desigualdade, a mortalidade infantil e o analfabetismo diminuíram. Lula demonstrou ao mundo o poder e a popularidade de um governo que defende os trabalhadores. Quando ele deixou o cargo em 2010, seu índice de aprovação era superior a 80%.

Lula foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de “Trump dos trópicos”.

Em julho, vários meses antes de sua eleição, um grupo de líderes da sociedade civil do Brasil visitou meu escritório e falou comigo sobre a ameaça à democracia brasileira vinda de Bolsonaro e seus apoiadores. Assim como Donald Trump, Bolsonaro estava mentindo sobre a eleição ser roubada meses antes de alguém votar. Eles me pediram para falar, não em apoio a Lula, mas em apoio à democracia.

É por isso que, juntamente com o senador Tim Kaine, apresentei uma Resolução em Apoio à Democracia Brasileira. Este projeto de lei foi aprovado por unanimidade no Senado, enviando uma mensagem clara de que os Estados Unidos ficariam com o povo brasileiro e não aceitariam nenhuma tentativa de anular de forma antidemocrática os resultados de sua eleição.

Essa ameaça acabou sendo muito real. Em 8 de janeiro, milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram os prédios que abrigam os três poderes do governo no Brasil, pedindo um golpe militar para trazer Bolsonaro de volta ao poder. Desde aquele dia, muitos questionamentos surgiram sobre o papel de integrantes do governo Bolsonaro e dos militares nessas manifestações.

Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro.

Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional.

Obrigado,

Bernie Sanders

*Com Forum

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Opinião

André Lara Resende, pai do Plano Real, faz coro com Lula na crítica ao Banco Central: ‘esses juros estão errados’

A promessa do Banco Central independente é a de que não haveria nenhuma influência tecnocrata, muito menos teocrática do clero abastado do deus mercado. Porém, o que se vê é um pensamento amesquinhado, descolado da realidade da população, pois beneficia uma classe opulenta, que se acha gente da nobreza, porque é a classe mais poderosa economicamente.

Pior, o pensamento que predomina nessa classe é o de uma ambição perigosa, o que produz esse gigantesco desequilíbrio social que o Brasil vive.

O embuste do Banco Central independente brindou-nos com isso, uma espécie de laboratório do inferno para a imensa maior parte dos brasileiros, sobretudo porque essa gente burguesa tem costas largas nas redações da mídia.

Quando Lula subiu o tom em suas críticas contra os juros do Banco Central, dizendo que ele não pode se transformar num tronco feroz da escravidão financeirista, a mídia correu para dizer que Lula “falava com a alma de um populista”, carregado de nacionalidades pueris e que, também por isso, transformou-se num expoente natural daqueles que não entendem nada de economia.

Mas, agora, a prosa terá que mudar de rumo, porque o pai do Plano Real, André Lara Resende, quem a mídia sempre teve em sua conta as luzes e ilustrações mais fortes, não quis saber de poetizar os juros e muito menos mimar o presidente do BC, Roberto Campos Neto, cristalizando assim a sua crítica contundente com esta frase:

“Faz sentido nesse contexto você ter uma taxa de juros há dois anos nesse nível? Claramente não. Os objetivos do Banco Central, determinados na lei que deu autonomia ao Banco Central são o controle da inflação, a estabilidade do sistema financeira e a garantia do pleno emprego. Obviamente essa taxa de juros de 13,75%, é incompatível com esses objetivos. Ela está errada”, disse.

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Opinião

A pergunta que a mídia não faz sobre o Banco Central

É escandaloso o fetiche que os colunistas da grande mídia levam a ferro e fogo quando o assunto é economia.

Já no prefácio de suas limitadas análises, o escândalo aparece com uma literatura em série que, de forma geral e de cara, limita o debate sobre temas que são caros ao país. Pior, acham mesmo que determinados assuntos não devem fazer parte do debate na sociedade, eles têm que estar restrito e reservado à publicação das redações.

É só fazer um retrospecto de toda a literatura que serve a interesses de grandes grupos econômicos no Brasil, que se observará que os primeiros mártires do neoliberalismo brasileiro, a começar pelo ministro da Fazenda da ditadura, Roberto Campos, como prova de que o malabarismo para se pregar um determinado conto econômico, é nota primeira dos editores.

Ou seja, independente de democracia ou ditadura, o jornalismo econômico sempre priorizou a defesa dos interesses das classes economicamente dominantes no Brasil.

Seja que ministro for, do governo que for, a conclusão dos editorialistas precisa introduzir falsos depoimentos, porque não vêm acompanhados de prova que mostrem ao menos um traço concreto que conclua que o que está em jogo é o interesse do país e da população.

Assim, o que se pode dizer com a mão na consciência, sem medo de errar, é que essa linha de ação da mídia brasileira é a mais acentuada característica de quem sempre se colocou contra os sacrificados, aonde tudo se arranja para que o algoz sempre vença.

E é bom lembrar que não é um artigo aqui, outro acolá, é campanha acirrada em que as forças contrárias ao desenvolvimento do país e ao bem-estar da população, estes são violentamente atacados numa luta de classe em que a mídia jamais teve a grandeza de abrir mão de uma irredutível posição a favor da oligarquia para dar peso equivalente aos dois lados da moeda. Ao contrário, agiu como um supremo tribunal, condenando o povo em benefício da elite.

É assim em todos os temas delicados desse país, em que, de um lado, os interesses da coletividade são tratorados por um pedacinho privilegiado do país nas penas do colunismo sabujo do grande capital.

Nesse exato momento, a pergunta a ser feita é: Em 25 de fevereiro de 2021, a lei, que tornou o Banco Central independente, entrou em vigor. O que mudou na vida concreta dos brasileiros nesses dois anos?

A mídia não vai responder por que a economia brasileira está no fundo do poço. E a independência do Banco Central é apenas uma parte perfurada pelos golpistas que Bolsonaro, via Guedes, sublinhou.

Mas nesse particular, abriu-se todas as portas do tesouro nacional para a plutocracia e, no mesmo processo, fechou para todo o restante do Brasil.

Daí que, na marra, tentando baixar a temperatura política, a mídia não aceita sequer a opinião de Lula, o atual chefe da nação, só porque Lula rompeu, como feixe de luz, a verdade absoluta de que o Banco Central deve ser independente, como martela a mídia, e jamais questionado por suas taxas de juros.

Na contraposição a Lula, qual é a resposta que a mídia dá à população? O futuro dirá.

Todo o sacrifício do povo fica sem resposta. E o futuro prometido, como se sabe e viu-se em todas as reformas, cai em total esquecimento, como se de fato a solução da economia brasileira dada pelos neoliberais fosse a certa.

É a velha onipotência de uma mídia que acha que manda no país, em que a segunda parte das questões, ou seja, a parte que interessa à população é, literalmente, abolida da cartilha dos senhores doutores da economia midiática, o que demonstra que essa gente não faz outra coisa senão uma campanha pueril em favor dos interesses de uma minúscula parcela da população, os muito ricos, que formam o cordão dos felizes, banqueiros e rentistas.

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Política

Comunicado conjunto de Lula e Biden lança aliança por inclusão social, racial, de gênero e proteção ambiental

Manifestação conjunta de Brasil e Estados Unidos também aborda o conflito na Ucrânia e a necessidade de reformulação do Conselho de Segurança da ONU.

O Ministério de Relações Exteriores divulgou na noite desta sexta-feira (10) comunicado conjunto com o governo dos Estados Unidos sobre o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden.

Leia a íntegra do comunicado

Hoje, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da República Federativa do Brasil, e o Presidente Joseph R. Biden Jr., dos Estados Unidos, encontraram-se em Washington, D.C. Durante o encontro, os dois líderes reafirmaram a natureza vital e duradoura da relação Brasil-EUA e ressaltaram que o fortalecimento da democracia, a promoção do respeito aos direitos humanos e o enfrentamento da crise do clima figuram no centro de sua agenda comum.

Como líderes das duas maiores democracias das Américas, o Presidente Lula e o Presidente Biden comprometeram-se a trabalhar juntos para fortalecer as instituições democráticas e saudaram a segunda Cúpula pela Democracia, a realizar-se em março de 2023. Ambos os líderes notaram que continuam a rejeitar o extremismo e a violência na política, condenaram o discurso de ódio e reafirmaram sua intenção de construir resiliência da sociedade à desinformação e concordaram em trabalhar juntos nesses assuntos. Discutiram os objetivos compartilhados de fazer avançar a agenda dos direitos humanos por meio da cooperação e da coordenação em questões tais como inclusão social e direitos trabalhistas, igualdade de gênero, equidade e justiça raciais, e proteção dos direitos das pessoas LGBTQI+. Também assumiram o compromisso de revitalizar o Plano de Ação Conjunta Brasil-EUA para a Eliminação da Discriminação Étnico-Racial e Promoção da Igualdade, para benefício mútuo de comunidades raciais, étnicas e indígenas marginalizadas, incluindo pessoas de ascendência africana, em ambos os países.

Ambos os líderes estão determinados a conferir urgente prioridade à crise climática, ao desenvolvimento sustentável e à transição energética. Reconhecem o papel de liderança que o Brasil e os EUA podem desempenhar por meio da cooperação bilateral e multilateral, inclusive no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e do Acordo de Paris. Os Presidentes Lula e Biden recordaram a Iniciativa Conjunta sobre Mudança do Clima, estabelecida em 2015, que criou o Grupo de Trabalho de Alto Nível Brasil-EUA sobre Mudança do Clima (GTMC). Decidiram instruir o GTMC a voltar a reunir-se com a maior brevidade possível, com vistas a examinar áreas de cooperação, como combate ao desmatamento e à degradação, reforço da bioeconomia, estímulo à implantação da energia limpa, fortalecimento de ações de adaptação e promoção de práticas agrícolas de baixo carbono. Como parte desses esforços, os Estados Unidos anunciaram sua intenção de trabalhar com o Congresso para fornecer recursos para programas de proteção e conservação da Amazônia brasileira, incluindo apoio inicial ao Fundo Amazônia, e para alavancar investimentos nessa região muito importante. Os líderes expressaram, ainda, a determinação de lutar contra a fome e a pobreza, reforçar a segurança alimentar global, fomentar o comércio e eliminar barreiras, promover a cooperação econômica e fortalecer a paz e a segurança internacionais.

Também discutiram o interesse em intensificar a cooperação bilateral em áreas como comércio e investimentos, energia, saúde, ciência, tecnologia e inovação, defesa, educação e cultura e assuntos consulares, por meio de abordagem focada em resultados que beneficiem ambas as sociedades. Ao reconhecer a importância da resiliência das cadeias de suprimentos, especialmente na atual conjuntura global, comprometeram-se a continuar a cooperação nesse campo com diálogos público-privados específicos.

Os dois líderes também examinaram ampla gama de questões globais e regionais de interesse mútuo. Ambos os presidentes lamentaram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes de seu território como violações flagrantes do direito internacional e conclamaram uma paz justa e duradoura. Os líderes expressaram preocupação com os efeitos globais do conflito na segurança energética e alimentar, especialmente nas regiões mais pobres do planeta e externaram apoio ao funcionamento pleno da Iniciativa de Grãos do Mar Negro. Os Presidentes Lula e Biden tencionam fortalecer a cooperação em instituições multilaterais, inclusive no contexto da vindoura presidência brasileira do G20. Os dois líderes expressaram a intenção de trabalhar juntos para uma reforma significativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, como a expansão do órgão para incluir assentos permanentes para países na África e na América Latina e Caribe, de modo a torná-lo mais representativo dos membros da ONU e aperfeiçoar sua capacidade de responder mais efetivamente às questões mais prementes relacionadas à paz e à segurança globais.

O Presidente Lula convidou o Presidente Biden a visitar o Brasil, e o Presidente Biden aceitou o convite. Os dois líderes comprometeram-se a ampliar seu diálogo e buscar cooperação mais profunda em preparação para a celebração do bicentenário das relações diplomáticas Brasil-EUA em 2024.

*Com 247

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Opinião

Vera Magalhães produz outro buraco n’água ao atacar Lula

Uma coisa está clara, as decisões que guiam a política do Banco Central são técnicas sim, mas são sobretudo políticas.

E é justamente na questão política que há choque, mas não entre Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas entre os interesses do sistema financeiro e as necessidades do povo brasileiro.

Assim, a fala de Vera Magalhães cai numa armadilha de quem tem uma compreensão dos fatos absolutamente míope, para dizer o mínimo.

Ora, essa rasgação gosmenta de seda que Vera Magalhães, em parceria com Dora Kramer e outras figurinhas da finda sigla tucana, que costumam fazer comparecimentos de ocasião, é, no mínimo imprudente quando escreve no seu tuíte buracos esta pérola:

“Visita aos EUA oferece aos bombeiros a oportunidade de aplacar bate-boca com BC, que tem pouca chance de produzir algo proveitoso ao governo” (Vera Magalhães)

Então, pergunta-se, nobríssima jornalista, que história é essa? Quando a tiete de Sergio Moro, o “enxadrista”, terá um pouco mais de prudência na hora de apontar seus canhões na direção de Lula?

Parece que nunca. Essa senhora teima em pagar mico sobre mico.

A principal pauta entre Lula e Biden é justamente a parceria a ser estabelecida em proteção à Amazônia, Amazônia esta deliberadamente atacada por garimpeiros, por incentivo de Bolsonaro, à exploração ilegal do ouro.

Sim, essa é a pauta central, pois soma a preservação ambiental com a luta contra o extremismo de direita.

Então, para entender melhor a geopolítica, é preciso que a jornalista se informe sobre a decisão de Gilmar Mendes que cobra e dá três dias para o presidente do Banco Central, bolsonarista, explicar a compra de ouro do garimpo ilegal.

Vem a pergunta, existe momento mais apropriado para Lula discutir não só os juros como a permanência no Banco Central de um bolsonarista de rabo preso com Bolsonaro?

Acho que a jornalista Vera Magalhães deveria exigir um pouco mais de seu raciocínio para não tentar limitar e moldar o raciocínio dos brasileiros diante dessa questão que envolve o presidente do BC, Roberto Campos Neto, seu novo bibelô de estimação.

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Opinião

Moro, ambição demais e inteligência de menos

Com a mão na consciência e sem medo de errar, afirmo fortemente que Moro é mais tosco e mais burro que Bolsonaro.

Não foi sem motivos que virou herói da elite brasileira de conteúdo intelectual  igual ao do ex-xerife de Curitiba.

Sergio Moro é de um primarismo capaz de produzir um número inimaginável de patacoadas, como aquela icônica em que disse a Pedro Bial que gostava de ler biografias e, quando perguntado quais ele havia lido, não sabia, então, Bial perguntou qual a última que ele leu, Moro entupiu de vez a válvula mental e teve que assumir que é um mentiroso ao dizer que não lembrava.

Ou seja, o conteúdo do sujeito é zero. É possível que a única pessoa a aprender jogar xadrez com ele seja Vera Magalhães, porque esse aí sequer sabe jogar dominó ou dama.

Mas é exatamente essa burrice invejável de Moro, que libera suas mais fantasiosas ambições, sendo a pior delas aquela infâmia de prender Lula sem cisco de prova de crime para tornar Bolsonaro presidente, ele superministro e, evidentemente, começar sua carreira política de cima para baixo.

Sim, na campanha em que Moro começou candidato à presidência, alguém concluiu por ele que faltava-lhe ao menos uma direção para apontar o seu nariz e sair chutando suas palermices.

Possivelmente, o raciocínio de Moro, se é que ele raciocina alguma coisa, é tentar bancar o peixe piloto para viver das sobras de Lula e utilizar sua oposição ao presidente como cartão de apresentação de sua candidatura em 2026.

Assim, o passaporte para a política que Moro ganhou de mão beijada por conta da revelada farsa da Lava Jato já flopou antes mesmo de nascer.

Mas ele acredita piamente que, quanto mais se pronunciar contra Lula, mais se promoverá e mais chances de se colocar no páreo para a cadeira da presidência, conseguirá.

O único problema que Moro carrega para tanta ambição, são suas resenhas de ataque a Lula sobre assuntos que não interessam a ninguém, tamanho infantilismo dos seus protestos contra Lula na guerra em que seu oponente sequer lembra que ele existe, tal a insignificância do jeca curitibano.

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Política

Lula chega aos EUA para se reunir com Joe Biden

O presidente desembarcou em Washington, capital dos EUA, no início da noite. A reunião com Biden está agendada para amanhã (10).

Lula e sua comitiva já chegaram na Blair House, residência oficial onde ele ficará hospedado.

Acompanham o petista a primeira-dama, Janja, além dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Economia), Marina Silva (Meio Ambiente) e Anielle Franco (Igualdade Racial).

Segundo o Itamaraty, a reunião com Biden terá três temas principais: a defesa da democracia, dos direitos humanos e do meio ambiente.

Lula vai tentar conseguir mais recursos para a área ambiental, listando as atitudes já tomadas pelo governo nesse último mês de atuação, como a expulsão dos garimpeiros de terras indígenas.

Também estão presentes na viagem o secretário-executivo do Ministério da Indústria, Márcio Elias Rosa; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e o assessor-chefe da Presidência da República, Celso Amorim.

Protestos. Segundo o colunista do UOL Jamil Chade, grupos bolsonaristas estão organizando protestos contra o presidente Lula, durante sua visita aos EUA.

Tanto os EUA como o Palácio do Planalto estão monitorando a convocação dos protestos por parte de grupos bolsonaristas nas diferentes redes sociais. Mas a interpretação é de que não haveria risco elevado.

Na capital americana, Lula será hospedado na Blair House, local que o governo dos EUA destina aos chefes de Estado que visitam Biden. O Palácio do Planalto foi informado pelas autoridades americanas que elas serão “rigorosas” em relação à segurança.

Essa é a terceira viagem internacional de Lula, após passagens por Argentina e Uruguai em janeiro. Ele ainda deve visitar em breve China e Portugal, em datas ainda não definidas.

*Com Uol

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Bolsonaro

Carluxo compartilha notícia criticando gasolina a 10 reais, ele atribui a Lula uma matéria que foi publicada no governo Bolsonaro

Matéria foi publicada em março de 2022, fato omitido por Carluxo, o rei das fake news.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL) compartilhou no Twitter uma notícia sobre um aumento no preço da gasolina. A postagem em tom de crítica, porém, não informa que a reportagem é de março de 2022, quando Jair Bolsonaro (PL) estava na Presidência.

“Gasolina já bate R$ 10/litro em dois estados brasileiros”, afirma o título do texto publicado por Carlos Bolsonaro, induzindo seus seguidores ao erro.

Reportagem do portal Metrópoles, segundo 247, afirma que a notícia do portal IG, de 11 de março de 2022, informava que a alta de quase 20% no preço da gasolina anunciada no dia anterior pela Petrobras elevou o valor do litro do combustível a R$ 10 em dois estados.

Reportagem do portal Metrópoles afirma que a notícia do portal IG, de 11 de março de 2022, informava que a alta de quase 20% no preço da gasolina anunciada no dia anterior pela Petrobras elevou o valor do litro do combustível a R$ 10 em dois estados.

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Política

Bolsonaro planeja fazer protesto nos EUA durante estadia de Lula no país

Agenda do Poder – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) articula com aliados a realização de protestos contra o presidente Lula (PT), nos Estados Unidos, para onde o petista deve viajar na próxima sexta-feira (10).

Em conversas obtidas pela coluna de Daniel Cesar, do IG, é percebido o objetivo de mostrar para o mundo que o petista supostamente não é tão querido quanto pensam. “Vamos fazer com ele pior do que faziam comigo”, afirma Bolsonaro em uma das mensagens.

O ex-presidente quer a mobilização de apoiadores que moram nos EUA para receber Lula no protesto. A proposta é que o grupo atinja o petista sem parecer que é favorável a Bolsonaro.

“Tem que ir todo mundo descaracterizado e sem a camisa da seleção”, lembra um deles, já que o intuito é fingir que a sociedade está insatisfeita, e não apenas a oposição.

Nessa empreitada, Bolsonaro conta com ajuda de aliados que residem no país norte-americano, como:

O pastor André Valadão, líder global da Igreja Batista da Lagoinha;

Allan dos Santos, blogueiro fugitivo e procurado pela Polícia Federal

Caso o protesto ganhe algum destaque, Bolsonaro já tem uma ideia do que fazer: gravar um vídeo para as redes sociais dizendo que vive tranquilamente nos EUA desde antes do fim do mandato enquanto Lula sequer consegue caminhar por lá.

O grupo já planeja como irá furar o esquema de segurança e chegar o mais próximo possível do atual presidente. Resta apenas saber onde as manifestações acontecerão:

Na Blair House, residência oficial cedida para convidados – e onde Lula deve se hospedar; ou nas proximidades do encontro entre ele e o presidente norte-americano, Joe Biden.

Bolsonaro se encontra nos EUA desde 30 de dezembro, dois dias antes de terminar o mandato como chefe do Executivo.

A estadia dele em meio a sérios acontecimentos no Brasil foi descrita como um “espetáculo bizarro” pela revista Time, uma das publicações mais influentes do país.

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