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Opinião

O porquê da mídia se incomodar tanto com a afirmação de Lula de que Dilma sofreu golpe

Pela própria grande mídia, sai a notícia de que Valdemar da Costa Neto Presidente do PL, diz que havia propostas de decreto golpista ‘na casa de todo mundo’ que orbita o universo bolsonarista.

Em última análise, o que nos diz uma revelação como essa? É que, dar golpe de Estado no Brasil virou uma coisa banal, uma cultura da direita brasileira.

A questão é, como chegamos a isso que desembocou em Bolsonaro?

Com essa reação estrambótica da mídia com a declaração de Lula de que Dilma sofreu um golpe, tudo leva a crer que a mídia não quer que a história seja recontada e que, lógico, diga o que todos sabem, que ela foi a grande protagonista. Muitos jornalistas que afiançaram a chefia da casa, agora, que se sentem constrangidos, reagem mal, tão mal que não conseguem falar em outro assunto.

Este é o caso de Dora Kramer, que parece não ter outro assunto e todos os dias martela a mesma gororoba, a de que não foi golpe. Pior, ela acha que está totalmente certa, porque o golpista Temer, anda de trelelê com a própria jornalista, que se sente empoderada com as negativas do usurpador patife.

O caso de Temer, numa situação dessa, é considerado mais grave, pois, como se sabe, ele, como vice-presidente de Dilma sabotou-a, em um combinado com as duas figuras que não tem graça comentar sobre seus dotes no mundo da canalhices, Aécio e Cunha falam por si.

O que a mídia não percebe é que ela imita a Janaína Paschoal, o Cunha e o próprio Aécio e Temer, que também reagiram contra a fala de Lula, imagina isso!

Se tivessem todos a consciência tranquila, fossem integrais, nem dariam bola para o que Lula falou, mas reagem assim porque têm culpa no cartório.

A mesma mídia, que fala em modernidade e que o Brasil precisa copiar os modelos econômicos das grandes democracias do mundo, esteve diretamente envolvida nos últimos três golpes que a democracia brasileira sofreu, 1964 com os militares; 2016 contra Dilma e, 2018 contra Lula, quando a mídia fez questão de filmar a sua absurda prisão de , condenado sem uma mísera prova de crime, depois de quatro anos de uma perseguição implacável da Força-tarefa da Lava Jato, que revirou do avesso não só a vida de Lula, mas de toda a sua família.

Pois bem, a mídia, quando o STF diz textualmente que Sergio Moro era um juiz parcial, o que , em outras palavras, quer dizer um juiz corrompível, incapaz para assumir tal função, os jornalões, cinicamente, estamparam que a parcialidade de Moro não era prova de que Lula não havia cometido crime.

Antes, porém, a mídia ignorou por completo a série Vaza Jato produzida e publicada pelo Intercept, simplesmente porque não queria tirar a aura de herói de Sergio Moro, esculpida nas suas redações.

A mídia aplaudiu, comemorou a ida de Moro para o governo Bolsonaro. Hoje, ela quer jogar também esse fato para debaixo do tapete. Afinal, qualquer mãe defende sua cria, é compreensível.

O fato é que a mídia brasileira, que adora escandalizar em garrafais quando quer dizimar reputações de quem ela considera inimiga do mercado, não suporta e não aceita que se descreva um processo de golpe, que tem muito mais importância do que um fato em si, para que as pessoas entendam como a banda toca.

Daí, essa chiadeira de quem tem a mão amarela quando a palavra golpe surge no debate nacional.

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Mundo

Governo Lula condena assassinato de palestinos pelo exército israelense

Segundo o ministério das Relações Exteriores, “o Brasil acompanha com grande pre

O ministério das Relações Exteriores brasileiro, comandado por Mauro Vieira, fez críticas às mortes de palestinos no campo de refugiados de Jenin, na cidade palestina de mesmo nome, na Cisjordânia, Oriente Médio, região formada por partes da Ásia e da África. Nove pessoas morreram. Foi um dos maiores números de mortos em apenas um dia em conflitos entre israelenses e palestinos nos últimos anos. Um total de 29 palestinos morreram na guerra com as forças de Israel em 2023. No ano passado, foram mais de 200 mortos.

“O governo brasileiro expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Palestina”, disse o comunicado. “O Brasil acompanha com grande preocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia, que causaram centenas de mortes em 2022”, continuou.

“O Brasil reitera o seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz, em segurança e dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Com esse propósito, o governo brasileiro exorta ambas as partes a se absterem de ações que afetem a confiança mútua necessária à retomada urgente do diálogo com vistas a uma solução negociada do conflito”, acrescentou.

A Federação Árabe-Palestina do Brasil também emitiu uma nota de repúdio às ações violentas das forças de Israel.

ocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia”

*Com 247

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Opinião

A carapuça de golpista que Lula enterrou na cabeça de Temer, serviu para toda a mídia

A gritaria infrene de Merval Pereira e cia., na mídia, merece nota.

Ninguém quer pagar a fatura do golpe. Merval e Dora Kramer foram os primeiros a se mostrarem atingidos frontalmente pelas palavras de Lula contra Temer.

Ora, a sinuosidade, o labirinto e a complicação que rodeiam o enredo malandro do golpe contra Dilma, é a própria confissão saliente de que a mídia foi parte crucial nessa vergonhosa página da democracia brasileira. Agora, tenta caminhar em zigue-zague para fugir dos justos ataques que sofrem pelos serviços prestados ao fascismo nativo.

O caso de Dora é emblemático, ela sapecou em seu twitter a seguinte fala: “acabei de falar com Michel Temer. Para além da nota reagindo à acusação de golpista, “promete falar a verdade se Lula insistir nos ataques.”

Pronto. Temer arrumou uma cuidadora na mídia, o caso dele está resolvido. Dora provou que, quando não se tem medo do ridículo, as coisas de fato sa4em do controle.

Na verdade, Lula atirou no que viu e acertou no que viu.

A mídia brasileira imita os golpistas militares de 1964, que chamam até hoje o golpe civil-militar de revolução ou contragolpe.

Isso muda a história? Claro que não. Piora e muito. O cinismo nunca foi bom conselheiro em qualquer fato.

Temer foi um canalha. Uma pessoa baixa, peçonhenta e, misturada com Aécio Neves e Cunha, formou a tríade vigarista que armou e deu o golpe na primeira mulher presidenta do Brasil.

Tudo com apoio luxuoso da grande mídia que, no seu circo de horrores, contra a presidenta, lambuzou-se da misoginia.

Então, é desnecessário dizer que foi golpe, até porque foi muito golpe. Foi saudade da ditadura. Foram fartos e múltiplos ataques a uma mulher honrada que estava sendo derrubada pelo esgoto da política e escória desse país, formando um lixo tóxico que fez brotar o fascismo nativo e, junto, o genocida Bolsonaro, que operou para dizimar o povo Yanomami.

Bolsonaro não caiu de paraquedas na cadeira da presidência, ele é a face mais bárbara do golpe em Dilma, tanto que, no dia da votação do impeachment, ao lado do seu filho marginal 03, homenageou o torturador Brilhante Ustra diante do silêncio obsequioso da grande mídia

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Política

Lula passeia de Fusca com Pepe Mujica no Uruguai

“Dois amigos, dois lutadores da nossa América Latina”, disse o ex-presidente uruguaio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) postou no Twitter uma foto em que ele e o ex-presidente uruguaio José Mujica estão dentro de um Fusca. “Entra no carro, vamos…” escreveu o petista na rede social.

O chefe do Executivo brasileiro fez uma visita a Mujica na chácara do uruguaio, localizada próximo à capital Montevidéu. “Dois amigos, dois lutadores da nossa América Latina”, disse Mujica no Instagram.

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) postou no Twitter uma foto em que ele e o ex-presidente uruguaio José Mujica estão dentro de um Fusca. “Entra no carro, vamos…” escreveu o petista na rede social.

O chefe do Executivo brasileiro fez uma visita a Mujica na chácara do uruguaio, localizada próximo à capital Montevidéu. “Dois amigos, dois lutadores da nossa América Latina”, disse Mujica no Instagram.

As postagens de Lula e Mujica representaram uma tentativa de mais aproximação do governo brasileiro com países da América do Sul.

Nos últimos anos, a relação do Brasil com países como Argentina, Chile e Venezuela foi prejudicada pelo governo Jair Bolsonaro, que, alinhado aos interesses do governo Donald Trump, nos Estados Unidos, não aceitava os governos de esquerda.

A visita de Lula ao Uruguai também ocorreu em um contexto no qual a moeda única para as nações atino-americanas ou entre alguns países do continente teve repercussão na imprensa mundial e nas redes sociais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, por exemplo, afirmou que a moeda única será discutida no final de agosto entre os países membros do BRICS. Além do governo russo, o grupo é formado por outras quatro nações – África do Sul, Brasil, China e Índia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi ao país vizinho e esclareceu que os dois governos não estão discutindo uma moeda única, como é o caso do euro. “Estamos defendendo uma nova engenharia, que não seja o pagamento em moedas locais, mas que não chegue ao estágio de unificação monetária”, disse o titular da pasta.

https://twitter.com/LulaOficial/status/1618381056218136577?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1618381056218136577%7Ctwgr%5E124934d73df25dc02c209cdc926ed124b04ff79b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Famericalatina%2Flula-passeia-de-carro-com-mujica-no-uruguai

*Com 247

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Política

Lula é estampado na capa da World Finance: “Bem vindo de volta ao palco mundial”

Na edição publicada em 9 de janeiro, a revista World Finance estampou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na capa e destacou a volta do Brasil no cenário internacional após quatro anos de destruição do governo de Jair Bolsonaro (PL). “Bem-vindo de volta ao palco mundial”, diz a mensagem de capa.

“Os últimos quatro anos levaram Luiz Inácio Lula da Silva de uma cela para o palácio presidencial do Brasil. Em um retorno político de proporções inigualáveis, o novo presidente eleito do país volta agora para terminar a obra iniciada há duas décadas”, diz a reportagem. Vale lembrar que a World Finance é uma revista de análise da indústria financeira e da economia mundial.

Ainda no texto, a revista lembra que os dois primeiros governos do petista “experimentou um rápido crescimento econômico, enquanto o compromisso de Lula com os programas de combate à fome tirou milhões de pessoas da pobreza”.

“Quando Lula assumiu o cargo pela primeira vez em 2003, a economia brasileira estava em um estado lamentável. A nação estava sobrecarregada com uma imensa carga de dívida, enquanto o governo cessante falhou em suas promessas de gerar empregos e reduzir a divisão social. Muitos anteciparam que a eleição de Lula anunciaria o fim do neoliberalismo no Brasil, inaugurando uma era de intervenções radicais e revisões drásticas na política econômica. Mas essa abordagem revolucionária não se concretizou. Ao assumir o poder, Lula surpreendeu seus partidários e críticos ao adotar um plano econômico muito mais convencional do que o previsto”.

“Depois de anos de baixo desempenho e crescimento lento, o Brasil estava crescendo. Ao final do segundo mandato de Lula como presidente em 2010, o país era uma espécie de potência global – tanto econômica quanto culturalmente. Selecionado para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o país havia se consolidado como um importante player no cenário global, aberto a negócios, aberto a investimentos e aberto a visitantes. Eternamente escalado como ‘o país do futuro’, parecia que, finalmente, o futuro havia chegado ao Brasil”, prossegue.

“Reconstruir o Brasil será um desafio de proporções imensas – mas pode ser apenas a luta para a qual Lula passou toda a sua carreira se preparando”, prossegue.

* O Cafezinho

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Lula justifica troca no Exército e diz que Forças Armadas não podem servir a um político

Dois dias após demitir o comandante do Exército, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (23) esperar que a mudança no comando do Exército traga de volta a normalidade da relação com o meio militar..

“As Forças Armadas não existem para servir a um político e sim para proteger o povo brasileiro.”

Em visita à Argentina, o presidente afirmou ainda que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não respeitou a Constituição e se meteu nas Forças Armadas.

“O que aconteceu é que Bolsonaro não respeitou a Constituição e não respeitou as Forças Armadas. E tenho certeza que vamos colocar as coisas no lugar. O Brasil vai voltar à normalidade”, afirmou.

“Todas as carreiras de Estado não podem se meter na política no exercício de sua função, porque essa gente tem estabilidade, essa gente não pertence a nenhum governo, pertence ao Estado brasileiro. Eles precisam aprender a conviver democraticamente com qualquer pessoa.”

Lula admitiu, mas disse não saber explicar, o apoio a Bolsonaro pelas forças de segurança do país, ao que chamou de fenômeno. Ele citou parte das Polícias Militares, das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal. “Isso é reconhecido por qualquer cidadão que faça política no Brasil.”

O presidente demitiu no sábado (21) o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, em meio a uma crise de confiança aberta após os ataques golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília. Arruda ficou menos de um mês no cargo máximo do Exército.

*Folhapress

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Política

Com 22 dias de governo, Lula, voando baixo, tratorou os bolsonaristas e virou o fascismo pelo avesso

Quem subestimou a volta de Lula, fazendo premonições de que daria tudo errado, certamente está tendo uma compreensão bem diferente.

Lógico, a coisa varia de acordo com o grau de inteligência de cada um. Mas a fisionomia inconfundível de seu governo, de temperamento emotivo, representa o próprio Lula e o mesmo se confunde com o povo.

É claro que mercado é mercado, mesmo que não paire no ar qualquer dúvida sobre a responsabilidade fiscal, que é uma das marcas pessoais de Lula, a especulação é parte do negócio dessa gente e sempre terá alguém surgindo do nada para dizer, de forma superficial e datada, que Lula ainda não encontrou a chave que levará o país ao futuro. Mas tudo isso é vago, simplório e com aquela velha armadilha para consumo interno do próprio mercado, o mesmo que comeu mosca no escândalo das Lojas Americanas, caindo num tipo de balão que só cai quem não entende nada do riscado.

Ou seja, se alguém quer saber sobre o futuro econômico do país, é inútil prosseguir tentando caminhar nesse terreno alagadiço da bolsa de valores.

Se é uma coisa que Lula conhece bem, é a atmosfera da vida caseira, por conta de sua origem.

Dito isso, Lula segue a passos largos e de forma muitas vezes inesperada, contrariando as expectativas daqueles que costumam agourar a vida alheia. Esse é um estilo histórico da direita no Brasil, recorrendo sempre à velha e carcomida falsa moral, porque simplesmente não sabe produzir um contraditório que pare de pé.

Conclusão lógica: a popularidade de Lula cresce à medida em que os dias passam, enquanto denúncias de atrocidades, corrupção, que brotam da chocadeira do clã Bolsonaro e, claro, a popularidade do genocida despenca como uma jaca podre e mole.

Isso, porque sabemos que a batata de Bolsonaro está no forno do STF e, a cada dia, aumenta o número de pessoas que sonham em vê-lo atrás das grades.

O fato é que, com Lula, o ambiente brasileiro mudou, está respirável e a sensação diária de vitória no campo de batalha, onde Lula defende a população contra a ferocidade dos fascistas, o sentimento é de uma política que frisa e esmaga aquela paisagem trevosa que se evapora por conta de uma postura rigorosamente acentuada que patenteia o governo Lula.

Não se tem a ilusão de que o gado está domado, mas está paralisado, pois não há como reagir perante o governo a partir de futricas, mentiras como o velho mundo bolsonarista. O bolsonarismo hoje é jeca, triste, impotente, desalentado, enquanto Lula peita a arquitetura macabra e muda a paisagem brasileira.

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Política

Lula compartilha programa da Saúde para voluntários em terras ianomâmi

A pasta divulgou comunicado neste domingo (22/1) apontando que vai acelerar o recrutamento de profissionais através do programa Mais Médicos. Segundo o Governo, falta de assistência levou à morte de 570 crianças ianomâmis.

O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (22/1) um formulário para voluntários que tenham interesse em fazer parte da Força Nacional do SUS e que serão enviados para tratar da crise humanitária nas terra ianomâmi, em Roraima. O chamado foi compartilhado pelo presidente Lula em uma rede social.

“Ajude a compartilhar. O Brasil é o país da solidariedade e esperança”, escreveu o presidente.

A Força Nacional do SUS é um programa de cooperação voltado a “medidas de prevenção, assistência e repressão a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população quando for esgotada a capacidade de resposta do estado ou município.”

O formulário abrange profissionais de diversas áreas, entre elas enfermagem, nutrição, psicologia, biomedicina e assistência social.

Mais Médicos

Outra medida da sala de situação criada pelo governo no último dia 20 é a aceleração do recrutamento de profissionais através do programa Mais Médicos, criado em 2013.

De acordo com o Ministério da Saúde, os editais vão abranger profissionais formados tanto no Brasil quanto no exterior, que serão enviados ao Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami.

Emergência de saúde

Nesta sexta-feira (20/1), o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública no território indígena ianomâmi. A terra é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros.

No ano passado, 99 crianças do povo ianomâmi morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região, segundo divulgado pelo Ministério dos Povos Indígenas. As vítimas foram crianças entre um a 4 anos. Ainda segundo o governo, 570 crianças ianomâmi morreram ao longo dos últimos 4 anos.

*Com Correio Braziliense

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Política

Lula: o que vi em Roraima foi um genocídio

A cenas encontradas pelo presidente e sua comitiva na Terra Yanomami deixaram todos estarrecidos e indignados com a devastação causada pelo governo Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio da Silva ficou profundamente abalado com a situação do povo Yanomami em Roraima, onde esteve neste sábado (21) e, na manhã deste domingo declarou que “mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio”.

https://twitter.com/LulaOficial/status/1617121512506511368?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1617121512506511368%7Ctwgr%5E0dcdf79b999213f78182702c13cca2435257d26d%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-3792916542284319550.ampproject.net%2F2301041800000%2Fframe.html

Não apenas Lula, mas toda a comitiva que o acompanhou ficou estarrecida com o que viu. Cenas que trazem à mente imediatamente as imagens das fotos dos campos de concentração nazistas.

Com sua companheira, Janja Lula da Silva, o presidente levou ao território Yanomami as ministras dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e da Saúde, Nísia Trindade. E mais os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, da Defesa, José Múcio, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, da Secretaria-Geral, Márcio Macedo e do Gabinete de Segurança Institucional, General Gonçalves Dias. Também integraram a comitiva o comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, e o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Ricardo Weibe Tapeba.

O cenário encontrado foi de devastação por responsabilidade direta do governo de Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça, Flávio Dino, pediu a abertura de investigações por crime de genocídio.

*Com Forum

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Política

Lula chega a Roraima e anuncia medidas de emergência contra fome no território Yanomami

Ministério da Saúde declara emergência em saúde pública na região, abandonada pelo governo Bolsonaro. Quase 100 crianças Yanomami morreram em 2022.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Boa Vista neste sábado (21) para anunciar medidas para enfrentar a crise sanitária na Saúde Yanomami, principalmente frente aos casos de desnutrição grave entre crianças na reserva indígena, que é maior do país.

Lula chegou às 9h49 Base Aérea de Boa Vista. A grave situação de desassistência na saúde Yanomami fez com que o Ministério da Saúde declarasse emergência de saúde pública na noite dessa sexta-feira (20).

Da Base, ele e a comitiva de ministros foi para a Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, na zona Rural de Boa Vista, onde foi recepcionado por indígenas que entoaram cantos ao vê-lo. Além disso, alguns seguram cartazes com pedidos de ajuda, como “Vidas indígenas importam” e “fora garimpo”.

Após a visita na Casai, Lula anuncia as ações emergenciais para a população indígena. O presidente está acompanhado dos ministros:

Nísia Trindade (Saúde)

Sônia Guajajara (Povos Indígenas)

Wellington Dias (Desenvolvimento Social)

Flávio Dino (Justiça)

José Múcio (Defesa)

Silvio Almeida (Direitos Humanos)

Márcio Macêdo (Secretaria-Geral)

General Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional)

e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno

O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, também integra a comitiva.

* * *

Veja os tuítes de Lula e das ministras dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e da Saúde, Nísia Trindade (a foto é do momento do embarque em Brasília):

Leia a declaração oficial do Ministério da Saúde:

O Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional diante da necessidade de combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami. A portaria, publicada nesta sexta-feira (20), em edição extra do Diário Oficial da União, foi assinada pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Além da declaração de emergência, o Ministério instalou também o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami) como mecanismo nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional. A gestão do COE estará sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), considerando a tipologia da emergência.

O Coe é o responsável por coordenar as medidas a serem empregadas durante o estado de emergência, incluindo a mobilização de recursos para o restabelecimento dos serviços de saúde e a articulação com os gestores estaduais e municipais do SUS.

Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram na região Yanomami, território indígena com mais de 30,4 mil habitantes. O grupo se deparou com crianças e idosos em estado grave de saúde, com desnutrição grave, além de muitos casos de malária, infecção respiratória aguda (IRA) e outros agravos.

Após o retorno da missão, que deverá acontecer no próximo dia 25, a equipe tem cerca de 15 dias para apresentar um levantamento completo sobre a crítica situação de saúde que os indígenas se encontram. Técnicos estão analisando toda a situação saúde na região, dos atendimentos prestados e insumos disponíveis.

O Ministério da Saúde instalou nesta sexta-feira (20) uma Sala de Situação para tratar da grave crise sanitária e humanitária dos povos indígenas Yanomamis. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o dramático quadro de desnutrição constatado pelos profissionais de saúde enviados aos territórios indígenas, e anunciou o envio imediato de cestas básicas, insumos e medicamentos.

*Com Forum

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