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Opinião

O que não foi dito no debate: Lula inibiu baixarias de Bolsonaro

Helena Chagas – Boa parte da mídia decretou um empate. Afinal, Lula nocauteou Jair Bolsonaro no primeiro bloco, quando jogou na roda o tema da pandemia, mas administrou mal seu tempo no último, quando o adversário o atacava com corrupção, e deixou o presidente dar a última palavra.

As pesquisas feitas em tempo real junto a eleitores indecisos indicaram leve vantagem de Lula – ainda que não sigam critérios científicos de amostragem. Nas duas campanhas, o desabafo, ao final, foi: “Ufa!”. Afinal, ninguém morreu. E, apesar dos tantos palpites que se seguem a um evento assim, não se sabe como cada frase, diálogo ou embate vai repercutir entre os eleitores. Quase sempre, os efeitos são residuais.

Politicamente, porém, quase tão importante quanto o que foi dito, lembrado e acusado ali, foi o que não foi dito. Embora tenham se chamado mutuamente de “mentiroso” e feito acusações graves no debate da Band deste domingo, Bolsonaro e Lula não deram golpes abaixo da linha da cintura. Pareciam até duas ladies, se comparado o tom da discussão ao dos programas do PT e do PL no horário eleitoral da TV.

Por quê? Sabe-se que a campanha Bolsonaro mandou vasculhar a vida pessoal do petista e de seus parentes, além de cada vírgula dos governos petistas, para levar acusações constrangedoras ao debate. Só que os aliados de Lula, sabendo disso, buscaram chumbo com ex-bolsonaristas, como o empresário Paulo Marinho – e tudo indica que conseguiram, acuando os bolsonaristas.

Essa situação resultou num debate belicoso, mas travado sobre temas mais do que batidos e previsíveis – pandemia e corrupção – , sem surpresas para ninguém. Em julgamento, ali, esteve a capacidade de cada um de articular seu discurso e manter a calma. Nesse quesito, Lula superou em muito o atual presidente no primeiro bloco.

No segundo, o petista rebateu as acusações de corrupção na Petrobras, mas no terceiro já aparentava certo cansaço e fez mau uso do tempo. Bolsonaro cresceu do meio para o fim do debate, mas padece de uma crônica desarticulação verbal e certa falta de noção.

Ao falar, por exemplo, de banheiros separados por gênero nas alegações finais, o presidente ficou dentro de sua bolha. Falou pouco da vida real e de temas que atingem a maioria da população e, sobretudo, os indecisos.

Bolsonaro deu sorte de ter obtido, no próprio domingo, uma decisão favorável do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, no caso do “pintou um clima” venezuelano – que leu na primeira oportunidade possível.

Mas se, na hora, isso terá sido positivo para o presidente, o mesmo não se pode dizer no médio prazo: ao exibir ao país uma decisão do ministro favorável a ele, Bolsonaro esvaziou o próprio discurso de perseguição por parte do TSE, que certamente tentará usar para tumultuar o ambiente em caso de derrota no dia 30.

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Pesquisa

Pesquisa Ipec: Lula segue 7 pontos à frente de Bolsonaro

Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (17), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.

O novo levantamento foi feito entre sábado (15) e nesta segunda, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. De acordo com o instituto, o cenário de segundo turno continua estável.

  • Lula (PT): 50 %
  • Bolsonaro (PL): 43%
  • Branco e nulo: 5%
  • Não sabem/não responderam: 2%

Na pesquisa anterior do Ipec, divulgada dia 7 de outubro, Lula tinha 51%; Bolsonaro, 42%.

Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

No levantamento anterior do Ipec, Lula tinha 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%.

Este é o terceiro levantamento do Ipec após o primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 184 municípios entre sábado (15) e segunda-feira (17). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02707/2022.

No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 48%, e Bolsonaro, com 42% (veja infográfico abaixo). Brancos e nulos somaram 6% – e 4% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferem não opinar.

*G1

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Debate

Lula venceu o debate por nocaute no primeiro round

Qualquer ser humano normal que tem a missão de assistir a um debate eleitoral, consegue manter a adrenalina e a concentração no primeiro bloco, para ser mais exato, no primeiro embate entre os candidatos.

No segundo bloco, as pessoas já estão com o saco um pouco cheio para o candidato atrair a sua atenção.

No terceiro bloco, as pessoas mandam o sujeito às favas. A pipoca já está fria, o visual do palco já não chama mais a atenção e o debate entra no modo lombriga. Isso, quando muitos não desligam a televisão para fugir daquele rescaldo chatérrimo de perguntas importantes que não têm qualquer importância, para respostas com ainda menos importância.

Nas considerações finais é o momento do sprint. E Lula, mais uma vez, bateu em Bolsonaro com machado de cabo curto, ao dizer que, num país que mais produz proteína animal no mundo, é inconcebível que povo pobre esteja na fila do osso.

Lula arremata dizendo que o maior produtor de alimentos do mundo não pode ter 33 milhões de miseráveis passando fome, como Bolsonaro fez com esse contingente de brasileiros segregados por um sistema econômico feito a modo e gosto para a elite financeira do país.

Lula está certíssimo de terminar o debate falando que vai acabar com a miséria, com a fome e que os brasileiros vão sim ter o direito de comer um churrasquinho e beber uma cervejinha.

Voltando ao primeiro round, Lula nem baixou a mão para tratorar Bolsonaro com uma série de cruzados e ganchos. Bolsonaro ficou apoplético e foi à lona.

Lula estava eletrizado e teve 100% de aproveitamento e matou o debate nesse momento. Porque debate é isso e não lacração ou conversa mole de moral da Dona Carochinha, como foi Bolsonaro com a sua cômica agenda de costumes.

O povo acredita menos nesse pervertido falando de moral do que todo o Nordeste, que também não acredita em uma palavra de Bolsonaro sobre ter sido ele o principal responsável por levar água àquela população.

Ou seja, o que se viu depois do primeiro round foi Bolsonaro repetindo as mesmas baboseiras inúteis que sempre pautaram seus alaridos fascistoides.

A sociedade atual é dinâmica, objetiva e Lula foi de uma objetividade sincronizada ao comparar seu governo com o de Bolsonaro já no primeiro bloco. Aí foi até covardia.

Então, meus caros, Lula venceu e venceu bonito, como nas lutas de Tyson que fazia o adversário ver o tempo fechar para ele em fração de segundos e tombar na lona sem chance de ser salvo pelo gongo.

Aquela pergunta sobre universidades e escolas técnicas foi gancho fatal, quando Lula listou a quantidade de campus universitários que fez e as quase cinco centenas de escolas técnicas e perguntou a Bolsonaro, quantas dessas você fez? Ali acabou o debate.

Bolsonaro foi desmoralizado em público.

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Debate

No debate, Lula usa broche de campanha contra exploração sexual infantil

Lula está usando no debate da Band um broche da Campanha Nacional de Mobilização de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, uma flor amarela.

A sugestão foi do ex-governador paranaense Roberto Requião, para aproveitar a crise gerada por Jair Bolsonaro ao dizer numa entrevista que “pintou um clima” entre ele e meninas venezuelanas de 14 e 15 anos.

A crise é considerada pela campanha de Bolsonaro o pior momento da disputa para o presidente.

Essa atitude de Lula foi uma excelente resposta para Bolsonaro que usou o termo “pintou um clima” se referindo às meninas venezuelanas de 14 e 15 anos classificadas por Bolsonaro como “prostitutas”.

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Debate

Lula a Bolsonaro: “Você é o rei da estupidez e das fake news”

Não resta a menor dúvida sobre a superioridade de Lula no debate. Ele foi muito bem no início e seguiu muito bem durante os demais blocos. Fez várias perguntas a Bolsonaro que não respondeu, por não saber responder, sobre a educação, por exemplo.

Lula, durante praticamente todo o debate, deixou claro o quanto Bolsonaro estava mentindo e mente diariamente.

O ex-presidente Lula chamou o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro de ‘rei da estupidez’ e das ‘fake news’ após fala do mandatário sobre a condução de políticas públicas de combate à pandemia da Covid-19 no Brasil, durante o debate com os presidenciáveis na Band, neste domingo (16).

A verdade é que Lula tem muito a mostrar e Bolsonaro, nada.

Sobre a pandemia, Lula jogou a verdade na cara de Bolsonaro, dizendo que, por culpa dele, morreram ao menos 400 mil pessoas e que ele jamais visitou uma família que perdeu um ente querido para a covid. “Você mentiu sobre a vacina o tempo inteiro, negligenciou a vacina, e o Brasil hoje carrega a pecha de ser o país que tem mais mortes por Covid-19”, disse.

Lula ainda fez críticas sobre a falta de empatia de Bolsonaro com as vítimas da Covid. “O senhor sequer se dignou a visitar uma família que teve alguém que morreu de Covid-19. E depois, só para mostrar que é bonzinho,foi ao enterro da rainha da Inglaterra [Elizabeth II], quando poderia ter visitado centenas de familiares de pessoas que morreram por Covid-19”.

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Paulo Marinho entrega a Lula informações sobre Bolsonaro para o debate

O empresário Paulo Marinho é suplente de senador de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Além disso, foi na casa dele no Rio de Janeiro que o então candidato Jair Bolsonaro (PL) gravou seus programas de TV da campanha de 2018.

Desta vez, no entanto, rompido com Bolsonaro, Marinho ajuda o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua campanha. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, ele repassou informações sobre Bolsonaro para ajudar Lula no debate entre os presidenciáveis que acontece neste domingo (16), organizado por um pool de veículos de comunicação formado pela Folha, TV Bandeirantes, UOL e TV Cultura.

Queiroz

Marinho, que conviveu intimamente com o clã, tem várias informações sobre Bolsonaro. Entre as já reveladas, o empresário afirmou, em maio de 2020, que Flávio Bolsonaro contou a ele, em 2018, ter recebido informações privilegiadas da Polícia Federal sobre a operação Furna da Onça, que atingiu Fabrício Queiroz.

Bebianno

Ele foi um dos melhores amigos e também confidente do advogado Gustavo Bebianno, coordenador da primeira campanha presidencial de Bolsonaro que depois virou ministro, mas acabou rompendo com o presidente. Ele morreu em 2020, aos 53 anos, de um ataque cardíaco.

Marinho gravou um vídeo no ano passado dirigido a Bolsonaro em que disse:

“Você lembra do nosso amigo Gustavo Bebianno? Talvez você já tenha esquecido dele, né? Com certeza você já esqueceu. Mas ele não lhe esqueceu, pode ter certeza disso. Quando você estiver chorando no banheiro do Palácio, lembre dele, capitão. Ele não lhe esqueceu. Tá bom?”.

Penitência

Na semana passada, Marinho declarou voto em Lula e afirmou:

“Quem conhece o Bolsonaro como eu conheço, vota no Lula. Eu vim pagar uma penitência de 2018. A minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes para pagar essa penitência”, disse Marinho. “Então, como eu não tenho essa disposição toda, achei que agora não é momento de ficar de voto nulo, voto em branco. Enfim, você precisa ter lado. O meu lado agora foi apoiar o Lula”, completou.

Ele disse ainda que votou no petista no primeiro turno. “O meu desejo de tirar o Bolsonaro é tão grande que eu votei no Lula no primeiro turno e vou repetir esse voto agora no segundo”, afirmou.

*Forum/Mônica Bergamo

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Debate

O maior desafio de Bolsonaro no debate de amanhã com Lula na Band

O amuleto do presidente é o falso padre. Seria uma surpresa se ele aparecesse por lá.

Jair Bolsonaro chorou algumas lágrimas no programa de propaganda eleitoral na televisão ao falar sobre Laura, sua filha de 11 anos, não vacinada contra a Covid porque ele não deixou.

Um ambiente intimista foi criado pelo cenógrafo para que ele e a locutora do programa conversassem em voz baixa, olhando um para o outro. Houve bolsonarista que se emocionou com a cena.

Não é fácil chorar por encomenda. Em 1994, candidato a presidente, Fernando Henrique Cardoso foi incitado a chorar por um dos publicitários que cuidavam de sua campanha. Negou-se.

Teve a sabedoria de intuir que não precisava chorar para atrair votos. O Plano Real garantiria sua eleição. Cada nota de dinheiro tinha sua assinatura como ministro da Fazenda.

Na campanha presidencial de 1989, a primeira depois da ditadura de 64, Tasso Jereissati, governador do Ceará, viu Fernando Collor, depois de ataque de fúria no palanque, celebrar seu feito.

Nos raros momentos em que não está no palco, Bolsonaro é muito diferente do que estamos acostumados a ver. Não que seja uma pessoa melhor, não é; apenas é diferente, e até engraçada.

Em estado permanente de representação, viciado em holofotes, ele tornou-se escravo do personagem que criou para si ao longo de 30 anos na política. Eduardo, seu filho Zero Três, tenta imitá-lo.

Flávio, o Zero Um, não tem talento para tal. Seu negócio é ganhar dinheiro. E Carlos, o Zero Dois, é instável. Detesta política, mas o pai o pôs no ramo; ama o pai, mas vive brigando com ele.

Não é fácil ser filho de Bolsonaro. No caso de Carlos, aos 17 anos, o pai forçou-o a ser candidato contra a própria mãe, vereadora, que pretendia se reeleger. Carlos derrotou-a e ficou traumatizado.

Jair Renan, o Zero Quatro, é filho de outra ex-mulher de Bolsonaro, e carrega feridas que sangram desde que o pai e a mãe se separaram. Michelle não quer vê-lo por perto.

Michelle também não quer ver Carlos por perto, e quando Bolsonaro quis abrigá-lo no Palácio da Alvorada com medo de que Alexandre de Moraes mandasse prendê-lo, Michelle vetou.

Os Bolsonaros são uma família porque são, com os problemas que muitas famílias têm, mas funcionam acima de tudo como uma empresa, sob o comando do patriarca, interessado em acumular.

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” foi um achado que impulsionou o enriquecimento da firma por eles montada. E nem uma eventual derrota no dia 30 significará sua falência.

Por ora, o foco dos principais acionistas está no debate de amanhã a ser travado na Band entre Bolsonaro e Lula, um duro concorrente, só que bem mais velho do que eles, e sem herdeiro.

Querem os conselheiros da família que Bolsonaro se preocupe em falar para além dos seus eleitores cativos, como querem os conselheiros de Lula que ele não se irrite com facilidade.

Desta vez, o contraventor do padre Kelman não estará no estúdio, embora Bolsonaro esteja tentado a levá-lo como uma espécie de amuleto, só para assustar Lula. Vai que Kelman começa a rezar…

Debate não decide eleição, salvo se um dos debatedores cometer um erro memorável. Todas as pesquisas de intenção de voto dão Lula com 5 pontos percentuais à frente do seu competidor.

É Bolsonaro que necessita crescer. Lula pode jogar parado. Na eleição de 1989, Lula ganhou o primeiro debate com Collor, perdendo o segundo. Mas não foi por isso que perdeu a eleição.

Lula tem experiência em debates, Bolsonaro, em fugir deles. Será uma boa diversão à falta de um melhor programa.

A conferir.

*Noblat/Metrópoles

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Em ato massivo em Pernambuco, Lula diz que campanha de Bolsonaro em Recife foi um “fiasco”

Lula e Marília Arraes (SD) participaram de coletiva de imprensa no Recife; ato na capital aconteceu durante a tarde.

A primeira agenda do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sua visita a Pernambuco nesta sexta (14) foi uma coletiva de imprensa junto da candidata ao Governo do Estado Marília Arraes (Solidariedade). No evento, Lula disse que os objetivos dele e Marília são complementares. “Eu estou aqui porque eu preciso que ela ganhe e ela precisa que eu ganhe”, afirmou.

Ele comentou o cenário em Pernambuco: “Eu não conheço a adversária da Marília, não posso falar mal dela porque não conheço. O que eu sei é que todas as pessoas ligadas ao Bolsonaro foram apoiar ela e não a Marília. É isso que eu tenho acompanhado”, disse.

Marília Arraes afirmou a centralidade das eleições deste ano. “Hoje vivenciamos não somente uma eleição, uma eleição onde discutimos projeto para Pernambuco e o Brasil, mas principalmente porque estamos defendendo o Estado Democrático de Direito, contra o retrocesso na conquista de direitos e defendendo a democracia. Em Pernambuco, unimos as forças democráticas, os projetos progressistas, passando por cima de qualquer divergência, colocando como foco reconstruir o Brasil e retomar o crescimento do nosso estado”, disse.

Além de Lula e Marília, estiveram na coletiva o candidato a vice-governador Sebastião Oliveira (Avante), o prefeito do Recife João Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT), a vice-governadora do estado Luciana Santos (PCdoB), o deputado federal Carlos Veras (PT), o deputado estadual Doriel Barros (PT), a deputada estadual eleita Rosa Amorim (PT) e diversos outros políticos do estado, além de parlamentares de outros estados, como Paulinho da Força (SD-SP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Ato de Bolsonaro foi um “fiasco”

Lula diz que mesmo em atos fora do Nordeste, o público está repleto de nordestinos e parentes de nordestinos. “Depois que o meu adversário disse que o povo nordestino vota em mim porque é analfabeto eu resolvi provocar o povo nordestino a transformar o voto contra Bolsonaro numa questão de honra. Em todos os atos que participo, eu peço pra levantar a mão quem é nordestino ou tem parente no Nordeste. É impressionante, 80% do povo levanta a mão” diz.

Apesar da grande estrutura com trio elétrico e ruas interditadas, poucas pessoas foram ao ato com Bolsonaro no Recife (PE) / Rodolfo Rodrigo/Brasil de Fato PE

Ele também comentou o ato do candidato Jair Bolsonaro (PL) no Recife ontem (13), que ficou marcado pela presença inexpressiva do público. “Como ele já não gostava de negro, de mulher, de indígena, de sindicato, de prefeito, de governador, agora ele diz que não gosta de nordestino. É por isso que o ato que ele fez foi um fiasco. Eu tenho orgulho de ser nordestino. Quero que o Nordeste seja igual ao melhor estado do Brasil”, disse.

*Com Brasil de Fato

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Pesquisa

Nova pesquisa Datafolha para presidente mostra estabilidade

Pesquisa foi feita nesta quinta-feira (13) e nesta sexta-feira (14); margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%. Os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. De acordo com o instituto, o cenário de 2º turno segue estável.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 44%.

O novo levantamento foi feito nesta quinta-feira (13) e nesta sexta, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. De acordo com o instituto, o cenário de segundo turno continua estável. Se eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%.

Intenção de voto (estimulada — votos totais)
Resposta única, em %

  • Lula (PT): 49%
  • Bolsonaro (PL): 44%
  • Brancos e nulos: 5%
  • Não sabe: 1%

Nos votos válidos, o levantamento apontou que Lula tem 53%, e Bolsonaro, 47% (veja o infográfico abaixo). Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Intenção de voto (estimulada — votos válidos)
Resposta única, em %

Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 46%, e Bolsonaro, com 41% (veja infográfico abaixo). Além disso, 2% responderam “candidato do PT”, e 1% respondeu “22”. Brancos e nulos somaram 6%; outros 3% responderam que não sabem em quem votar; 1% dos entrevistados deram outras respostas.

Essa é a segunda sondagem do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. Foram entrevistadas 2.898 pessoas, em 180 municípios, nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01682/2022.

*Com G1

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TSE manda tirar do ar vídeo do Brasil Paralelo contra Lula no Twitter

Por maioria, os ministros entenderam que o compilado de notícias descontextualizadas geraram desinformação capaz de prejudicar o candidato.

De acordo com o Metrópoles, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiram veiculação de vídeo publicado pelo Brasil Paralelo, no Twitter, que prejudica o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por quatro votos a três, os magistrados determinaram a imediata remoção das publicações que fazem compilado de matérias jornalísticas com falas descontextualizadas. A multa em caso de descumprimento é de R$ 10 mil.

Os magistrados votaram em representação ajuizada pela Coligação Brasil da Esperança em desfavor da Brasil Paralelo Entretenimento e Educação S/A. As alegações foram de que a empresa promoveu desinformação ao publicar vídeo, em seu perfil no Twitter, com trechos de matérias jornalísticas relacionadas ao governo do PT e ofensivas à imagem do candidato Lula, de modo a influenciar negativamente na vontade do eleitor.

O vídeo faz menção, por exemplo, ao caso “Mensalão” (AP nº 470), no qual Lula não aparece entre os investigados. O narrador ainda diz: “Nos primeiros anos de governo Lula, os esquemas de corrupção foram colocados em prática. O escândalo dos bingos veio à tona em 2004; em 2005, o escândalo dos Correios deu origem às investigações do Mensalão. No meio de tudo isso, ainda teve o caso conhecido como ‘Dólares na cueca’. Em 2006, a ‘Máfia dos Sanguessugas’ desviava dinheiro destinado à saúde. E, durante o período eleitoral, o escândalo do dossiê que poderia colocar em risco a reeleição de Lula também estourou”.

O compilado de informações, na visão dos ministros, provocou desinformação a partir da divulgação de fatos sabidamente inverídicos, com o intuito de influenciar negativamente o eleitorado no segundo turno das eleições, que será em 30 de outubro.

O plenário foi contra decisão liminar do ministro Paulo de Tarso Sansevereno, que indeferiu pedido da coligação de Lula para suspender a peça, por considerar que “a publicidade não transmite, como alegado, informação gravemente descontextualizada ou suportada por fatos sabidamente inverídicos, que extrapole o debate político e o direito à crítica inerente ao processo eleitoral”.

Em divergência aberta pelo ministro Ricardo Lewandowski, o entendimento foi que o conteúdo propaga desinformação e, por esse motivo, estabeleceu-se a retirada do vídeo das redes.

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