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Investigação

MPF envia ao STF vídeo apagado por Bolsonaro e pede apuração contra Meta

O relatório técnico, com o vídeo e informações da postagem, foi enviado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos.

O material passa a integrar os autos do Inquérito 4921, que investiga a incitação à manifestação golpista. O post havia sido publicado dois dias depois dos atos do dia 8 de janeiro.

No último ofício enviado ao STF cobrando o vídeo, a PGR havia dito que “o material requerido é fundamental para que o titular da ação penal possa ajuizar denúncia em face do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro”.

O subprocurador-geral também pede que a Meta, administradora do Facebook, seja investigada por supostamente não cumprir determinação judicial ao não enviar o vídeo ao STF.

Por meio de nota, a Meta voltou a afirmar que o vídeo foi deletado pelo perfil do ex-presidente antes da determinação de preservação do conteúdo. “Na data da ordem judicial exigindo a sua divulgação, o conteúdo já não estava mais disponível nos servidores da empresa, o que impossibilita o cumprimento da ordem. Reiteramos que colaboramos com as autoridades e cumprimos ordens judiciais em conformidade com as leis e nossa capacidade técnica”.

Disponível na internet
No último dia 8, o UOL noticiou que o vídeo era facilmente encontrado por meio da plataforma MetaMemo, que arquiva publicações da família Bolsonaro na internet e não tem relação com a controladora do Facebook. A informação foi publicada inicialmente pelo site The Intercept Brasil.

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Mundo

Vídeo: Hamas divulga vídeo com três reféns na Faixa de Gaza revoltadas com Netanyahu

O grupo Hamas divulgou nesta segunda-feira (30) um vídeo com três reféns na Faixa de Gaza em que uma delas critica o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que por sua vez classificou a gravação de “propaganda cruel”. No texto de divulgação, o Hamas afirma: “vários prisioneiros sionistas detidos por Al-Qassam enviam uma mensagem a Netanyahu e ao governo sionista”. Não ficou claro quando o vídeo foi feito.

O vídeo mostra três mulheres – identificadas por Netanyahu como Yelena Trupanob, Danielle Aloni e Rimon Kirsht – sentadas em cadeiras de plástico.

Uma das mulheres faz uma breve declaração, provavelmente sob coação, criticando a resposta de Israel à crise dos reféns. Ela pede que Benjamin Netanyahu conclua uma troca de prisioneiros com o Hamas para ser libertada.

“Você deveria libertar todos nós. Você se comprometeu a libertar todos nós. Mas, em vez disso, estamos carregando o seu fracasso político, de segurança, militar e diplomático”, disse ela.

Netanyahu classificou o vídeo como “propaganda psicológica cruel”.

Na rede social X (antigo twitter), o primeiro-ministro escreveu para as três mulheres: “penso em Yelena Trupanov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, que foram sequestrados pelo Hamas […]. Nossos corações estão com vocês e com todas as outras pessoas sequestradas. Estamos fazendo de tudo para trazer todos os cativos e desaparecidos de volta para casa”.

Confira:

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Cotidiano

Veja vídeo de veículo sendo incendiado no Rio: “Tem gente no ônibus!”

A morte de Matheus da Silva Rezende, sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, desencadeou caos no Rio de Janeiro.

Um vídeo mostra o momento em que um criminoso ateia fogo em um ônibus, nesta segunda-feira (23/10), no Rio de Janeiro. “Tem gente no ônibus!”, gritou uma mulher, após o homem ter despejado o combustível no coletivo.

Em seguida, várias pessoas que estavam ao redor correram, enquanto o veículo pegava fogo.

A morte de Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como Faustão ou Teteu, sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como “Zinho”, desencadeou uma série de incêndios a ônibus no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (23/10).

Matheus morreu em um confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o sobrinho de Zinho era apontado como o segundo na hierarquia da milícia da zona oeste.

Até o momento, pelo menos 35 ônibus foram incendiados na região. Além disso, existem relatos de outros veículos incendiados e vias interditadas.

 

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Política

Áudios e vídeo inéditos mostram bastidores da atuação do hacker Delgatti

Tido como falastrão pelos amigos, advogados e até pelos policiais que já o interrogaram, o programador Walter Delgatti, o chamado hacker da Vaza Jato, reservou revelações bombásticas para sua mais recente aparição pública, na semana passada, sob os holofotes da Comissão Parlamentar Mista (CPMI) dos Atos Golpistas.

Falou tanto que a Polícia Federal (PF) foi obrigada a chamá-lo para um novo depoimento, na última sexta-feira. Os policiais já tinham ouvido Delgatti – mas ainda não haviam escutado muita coisa sobre o suposto plano para gerar uma onda de dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, ação que teria aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e envolveria até o Ministério da Defesa e um grampo no ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Metrópoles teve acesso, no entanto, a um material mostrando que, longe das câmeras e dos depoimentos ensaiados por advogados, o programador narrou, para conhecidos, os bastidores da trama, enquanto ela estava em curso. Desde o segundo semestre do ano passado, Delgatti já vinha relatando, em conversas mais íntimas, a existência de um plano para tentar mudar os rumos da eleição presidencial de 2022.

São informações ainda desconhecidas para a PF ou para a CPI, registradas durante a própria execução do suposto projeto golpista, entre agosto e setembro do ano passado. O teor das conversas foi mantido dentro do contexto de cada áudio. Cortes foram feitos pela reportagem para preservação do sigilo da fonte.

“O resultado que eles querem”
Na véspera do encontro com o então presidente Bolsonaro, por exemplo, Delgatti foi gravado antecipando o que sabia sobre a pauta da reunião — horas antes do áudio, o programador já havia ido à sede do PL falar com o presidente nacional da sigla, Waldemar Costa Neto, quando a trama também teria sido tratada.

“Eles vão configurar o código-fonte para dar o resultado que eles querem”, disse. “Eles vão pegar agora uma urna. Eles mesmo vão fazer isso”, afirmou. Na ocasião, o programador explicou que as investidas tinham como objetivo provocar o TSE a autorizar a fiscalização das urnas por militares, abrindo caminho para contestar uma possível vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nesse mesmo dia, 9 de agosto, ele foi gravado dentro do hotel Phenícia, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília. No vídeo, até então inédito, ele aparece em frente ao balcão, conversando com um funcionário do estabelecimento. Foi lá, antes do encontro com o ex-presidente no Palácio do Alvorada, que um motorista, com placa fria, passou para pegá-lo, como mostrou a revista Veja em agosto de 2022.

“Quem manda aqui sou eu”
No mês seguinte, no dia 22 de setembro, dez dias antes do primeiro turno, o programador conta detalhes do que seria um protagonismo do ex-presidente Bolsonaro na empreitada, dando a entender que os dois teriam se encontrado várias vezes. “O Bolsonaro, ele tá fazendo questão que eu vá lá. Aí, teve alguém da equipe que falou: “Irmão, é bom ele não vir aqui porque pode queimar”. Ele (Bolsonaro) falou: “Quem manda aqui sou eu, e ele vai vir”.

Segundo Delgatti, o projeto beneficiaria diretamente o ex-presidente. “Ou você acha que o Presidente da República estaria correndo esse risco de me receber lá, me receber lá, se não fosse algo que ajudasse muito ele?”

No mesmo diálogo, ele ironiza o fato de que o grupo ligado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indiretamente beneficiado com a atuação de Delgatti nos vazamentos dos diálogos dos procuradores da Lava Jato, não teria o acolhido da mesma forma. “O Lula nunca quis… me falou um “oi.” Nas palavras do programador: “O que eu vou fazer atrás de Lula? Eu nunca vou ser de esquerda. Eu sempre gostei de arma.”

Leite com Nescau
Na sessão da CPI, Delgatti foi indagado sobre a proximidade com a deputada Carla Zambelli, investigada por ter recrutado o programador. Segundo a defesa da parlamentar, a proximidade seria por conta de um projeto de trabalho que envolvia o cuidado com as redes sociais da política. Segundo a gravação obtida pelo Metrópoles, no entanto, o programador e Zambelli tinham uma relação quase familiar, segundo relato do hacker.

“Eles estenderam a mão para mim, cara. A Carla me tratou hoje como se fosse um filho, coisa que nunca aconteceu na minha vida”, disse Delgatti. “A ponto da mãe dela me servir leite com Nescau, na mesa, e acompanhado com ela”, contou o programador, revelando que jogou até vídeo-game com o filho de Zambelli.

Pagamento
Nessa segunda-feira (21/8), veio a público o áudio entregue à PF pela defesa de Walter Delgatti, no que seria a prova do vínculo financeiro entre eles. A mensagem mostra uma mulher, supostamente ligada à campanha eleitoral da deputada federal, prometendo a ele “trocar uma ideia sobre o pagamento” e “sobre essa tua (de Delgatti) proposta”.

Na mensagem, à qual o Metrópoles teve acesso, não fica claro o serviço em discussão nem qual seria a ideia sugerida pelo programador. Segundo advogado de Delgatti, o áudio seria um “caminho da prova”.

O advogado de Carla Zambelli, Daniel Bialski, no entanto, afirma que todas as relações entre a equipe da parlamentar e Delgatti envolviam uma proposta de trabalho que o programador encaminhou aos assessores da deputada, sobre a manutenção das publicações da política em redes sociais. E que outras hipóteses sobre a mensagem são “falácias”.

“Despida de idoneidade”
Em nota, a defesa de Zambelli afirma que “refuta e rechaça qualquer acusação de prática de condutas ilícitas e ou imorais pela parlamentar, inclusive, negando as aleivosias e teratologias mencionadas pelo senhor Walter Delgatti”. Segundo o advogado Daniel Bialski, as versões do programador “mudam com os dias, suas distorções e invenções são recheadas de mentiras, bastando notar que a cada versão, ele modifica os fatos, o que é só mais um sintoma de que a sua palavra é totalmente despida de idoneidade e credibilidade”.

No último sábado (26/8), o Metrópoles publicou, com exclusividade, prints de um um extrato do banco digital Cora. Foi com base neste documento que os investigadores conseguiram dar o mínimo de credibilidade ao depoimento que o programador e “hacker” Walter Delgatti prestou, contando um plano golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

*Matéria publicada com exclusividade pelo Metrópoles

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Política

Lula grava vídeo emocionado no estádio da Vila Euclides: “Praticamente tudo começou aqui”

O presidente Lula (PT), gravou um vídeo em que relata a emoção que sempre sente quando retorna ao estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, local que serviu de cenário às primeiras greves do ABC, nos anos 1970 e 1980, que acabaram por dar origem à CUT e ao próprio PT.

Assista:

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Política

Vídeo mostra momento em que enviado de Bolsonaro tenta retirar joias do Aeroporto de Guarulhos

‘Isso aqui faz parte da passagem. Não pode ter nada do antigo para o próximo’, argumentou o sargento da Marinha enviado pela Presidência da República.

Um vídeo obtido com exclusividade pelo blog de Andreia Sadi, G1, mostra o momento em que um enviado do então presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta pegar o conjunto de joias avaliado em R$ 16,5 milhões apreendido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP) (veja a sequência de vídeos abaixo).

As joias – um colar, anel, relógio e um par brincos de diamantes da marca de luxo suíça Chopard – foram apreendidas em 26 de outubro de 2021 na mala de um integrante de uma comitiva do governo Bolsonaro que foi à Arábia Saudita.

Na ocasião, o então ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque – que integrava a comitiva – tentou reaver as joias, mas sem sucesso. Os itens, então, permaneceram na alfândega da Receita Federal.

Em 28 de dezembro de 2022 – às vésperas do fim do governo e um dia antes de o então presidente da República embarcar para os Estados Unidos – o sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva foi enviado em voo oficial pelo gabinete de Bolsonaro ao Aeroporto de Guarulhos para pegar as joias.

A operação não deu certo. As joias permaneceram apreendidas na Receita Federal.

O sargento Jairo chega ao aeroporto de Guarulhos e mostra ao auditor um ofício enviado pelo tenente-coronel Mauro Cid, braço-direito de Bolsonaro, ao chefe da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes (como o blog mostrou, Gomes Vieira pediu aos funcionários do órgão que atendessem o pedido.)

Jairo: Opa! Como vai?

Auditor: Como vai, tudo bom?

Jairo: Boa tarde, desculpa incomodar.

Auditor: Nada! tudo bom?

Jairo: (se apresenta) Jairo, como vai?

Auditor: Prazer.

Jairo: Deixa eu pegar aqui no celular…em cima da hora, correria!

Auditor: Então, não tá…não sei…deixa eu dar uma olhada

Jairo: (aponta para o celular e entrega para o auditor): Achei que entraram em contato.

Auditor: (com o cel do Jairo na mão, lendo) Ao senhor Julio Cesar (…)

Jairo fala com o braço-direito de Bolsonaro, Mauro Cid, ao telefone, e tenta passar o telefone ao auditor, que recusa.

Jairo: Coronel, eu to aqui na alfândega aqui já. Estou falando com o supervisor deles aqui. Quer falar com ele? Ele falou que não está ciente aqui do que se trata. Posso passar aqui para ele?

Auditor: (faz o sinal de negativo com o dedo para Jairo): eu não posso falar no celular.

O auditor da Receita explica para que a liberação itens apreendidos pela Receita depende de um Ato de Destinação de Mercadoria (ADM). Jairo argumenta que está “na correria” e que o caso é de “urgência”.

Auditor: Entendeu? Existe uma necessária para essa incorporação aí, que é o ADM.

Jairo: É que tô na correria, cara. Passagem de comando, como se diz, né, um entrando, outro saindo

Auditor: Você não mora em Brasília? Chegou agora de Brasília?

JAIRO – TÔ chegando agora. Vim direto para cá.

AUDITOR – Então assim, esse ADM – que seria para incorporação – seria necessário, não tem. Não tenho conhecimento também dessa liberação. Não sei onde estaria, talvez no cofre, mas eu não tenho acesso, então… Não sei se teve algum atropelo, assessoria, alguma coisa muito de urgência…

Jairo: Não, é de urgência, com certeza.

O sargento tenta argumentar que a retirada das joias é um passo burocrático decorrente da transição do governo Bolsonaro para o governo Lula (PT), que ocorreria dias depois (a apreensão havia ocorrido mais de 1 ano antes, em 26 de outubro de 2021). O argumento não foi aceito pelos auditores, e as joias permaneceram apreendidas na Receita.

Auditor: Mas o clima lá está tranquilo?

Jairo: O clima em Brasília está sempre tranquilo, cara, por incrível que pareça. Assim, tá pegando fogo no Brasil todo, ahhhh, lá está tranquilo.

Auditor: Está tranquilo? Não tem erro, nada que…

Jairo: Não. Tudo correndo normal. Assim, lá fora o pessoal gritando e a gente fazendo o que tem que fazer, passagem normal. Tanto que isso aqui faz parte da passagem, não pode ter nada do antigo para o próximo. Tem que tirar tudo, tem que levar. Não pode, é burocrático, é burocracia.

Jairo diz que o ato de destinação de mercadoria (ADM) está sendo providenciado e pede para o auditor que o está atendendo ligue para outro funcionário da Receita.

Auditor: A questão é a seguinte. Independente de eu ter, de onde esteja, tem que ter o ato de destinação de mercadoria porque é uma incorporação. Não tendo, não teria nem como liberar. Nem eu pudesse, não teria como liberar. Não estou sabendo

Jairo: Alô… Ele falou que não pode atender o celular, mesmo que ele quisesse não poderia liberar, porque não tem um…

Auditor: Um ADM, ADM

Jairo: Um ADM

(…)

Jairo: Ele falou para o senhor ligar para o Fabiano, o Fabiano está ciente. A ADM já está sendo feita e ele vai assinar daqui a pouquinho. E tu conhece: é em cima da hora mesmo.

(…)

Jairo: A AM está sendo providenciada já

Auditor: Aham

Jairo: Está sendo providenciada a ADM. Ele falou que ele via assinar

Auditor: Então vamos aguardar. Essa ADM se ela for providenciada e ele mandar. Eu não vou ligar para o (diz o nome de outro funcionário da Receita) porque, assim, eu não tenho acesso direto ao (diz o nome novamente). (Diz o nome mais uma vez) Está na superintendência. Ele não é da alfândega aqui de Guarulhos. Entendeu? Ele tá como superintendente-adjunto de aduana lá na superintendência, com isso ele ficou como delegado aqui muito tempo. Então vamos aguardar.

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Justiça

Ação que mira Bolsonaro inelegível acelera com prova em vídeo e foco em fala a embaixadores

Das 17 ações, 2 têm ataques às urnas como base; processo mais adiantado é centrado em reunião com embaixadores.

De acordo com a Folha, a ação de inelegibilidade contra Jair Bolsonaro (PL) com andamento mais rápido e apontada como a primeira candidata a ser julgada foi apresentada pelo PDT e tem como foco a reunião com embaixadores protagonizada pelo então presidente em julho do ano passado, na qual ele repetiu teorias da conspiração sobre urnas eletrônicas e promoveu ameaças golpistas.

Das 17 ações que podem tornar Bolsonaro inelegível, 2 têm como alvo principal os ataques ao processo eleitoral e às urnas. Apenas a do PDT, porém, teve um episódio único como foco.

Se for condenado em alguma delas, Bolsonaro não poderá se candidatar por oito anos a contar da data da eleição.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estabeleceu um precedente em 2021 sobre a possibilidade de inelegibilidade por ataques à lisura do processo eleitoral, já no contexto das falas de Bolsonaro ao sistema, quando cassou o mandato do deputado estadual Fernando Francischini devido a uma live em suas redes sociais no dia das eleições de 2018.

Também são apontados como ilícitos pelo PDT o uso do aparato estatal, como o fato de a reunião com embaixadores ter ocorrido no Palácio da Alvorada (residência oficial da Presidência) e de ter sido transmitida pela estatal TV Brasil, que integra a EBC (Agência Brasileira de Comunicação).

Segundo o autor da ação, o então presidente e candidato difundiu a gravação do evento em suas redes com finalidade eleitoral.

“Bolsonaro desvirtuou a realização do ato para propagar seu programa de campanha, que dentre poucas coisas, abarca os ataques à integridade do processo eleitoral como principal sustentáculo de discurso”, diz trecho da peça.

Além de estar restrito a um episódio, a principal prova do processo, o vídeo da reunião, foi entregue por meio de pen drive pelo PDT, que não fez pedidos de produção de provas —o que poderia incluir, por exemplo, a apresentação de documentos por autoridades, quebras de sigilo e perícias.

A defesa de Bolsonaro, por seu lado, pediu apenas para ouvir três testemunhas —inicialmente eram quatro, mas a defesa voltou atrás quanto a um dos nomes.

“Nós não pedimos nada para fazer provas, eles apresentaram três testemunhas, que já foram ouvidas, então só precisa agora da votação”, diz Walber Agra, advogado que assina a ação do PDT.

Durante a reunião com os embaixadores, Bolsonaro desacreditou o sistema eleitoral e atacou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

O teor das falas de Bolsonaro não chega a ser rebatido na peça. O PDT afirma que o caráter falso das afirmações já tinha sido apontado pela própria Justiça Eleitoral, pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e também por agências de checagem e veículos de imprensa.

Para o PDT, Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação social. Entre os requisitos para condenação está a gravidade do fato apontado.

Uma das linhas da defesa de Bolsonaro foi sustentar que as falas do evento foram feitas enquanto chefe de Estado e como ato de governo, tendo o objetivo de “dissipar dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral”. Além disso apontam que o público-alvo do evento não eram eleitores, mas pessoas sem cidadania brasileira.

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Bolsonarismo

Vídeo mostra golpistas invadindo andar de gabinete de Lula no Planalto

Imagens do circuito interno do Palácio do Planalto mostram invasores golpistas entrando com facilidade no terceiro andar prédio, onde fica o gabinete do presidente Lula (PT), no último dia 8, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas. Na gravação, aparecem ao menos oito homens com camisetas verde-amarelas entrando na sala de audiência. Inicialmente, um deles, com o rosto coberto, tenta quebrar a porta de vidro arremessando um mastro.

Mas a entrada acaba sendo mais fácil do que o esperado pelos próprios golpistas. Quando o objeto arremessado não atravessa o vidro, um segundo vândalo simplesmente abre a porta, que parece estar destrancada.

No andar, o grupo aparece destruindo mesas e circulando nos corredores que levam ao gabinete presidencial. Segundo a Secom (Secretaria de Comunicação), a sala de Lula, já usada por ele no dia seguinte, não foi invadida.

O gabinete da primeira-dama, Janja da Silva, vizinho ao de Lula, foi depredado — segundo ela, um conjunto de prata que havia ganhado o presente de uma embaixada recentemente e estava na sala foi roubado pelos invasores.

A invasão ao andar ocorreu às 15h43. Neste momento, segundo relatos, o térreo e o salão nobre, localizado no piso inferior, já estavam sendo completamente destruídos.

*Com Uol

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TSE manda tirar do ar vídeo do Brasil Paralelo contra Lula no Twitter

Por maioria, os ministros entenderam que o compilado de notícias descontextualizadas geraram desinformação capaz de prejudicar o candidato.

De acordo com o Metrópoles, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiram veiculação de vídeo publicado pelo Brasil Paralelo, no Twitter, que prejudica o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por quatro votos a três, os magistrados determinaram a imediata remoção das publicações que fazem compilado de matérias jornalísticas com falas descontextualizadas. A multa em caso de descumprimento é de R$ 10 mil.

Os magistrados votaram em representação ajuizada pela Coligação Brasil da Esperança em desfavor da Brasil Paralelo Entretenimento e Educação S/A. As alegações foram de que a empresa promoveu desinformação ao publicar vídeo, em seu perfil no Twitter, com trechos de matérias jornalísticas relacionadas ao governo do PT e ofensivas à imagem do candidato Lula, de modo a influenciar negativamente na vontade do eleitor.

O vídeo faz menção, por exemplo, ao caso “Mensalão” (AP nº 470), no qual Lula não aparece entre os investigados. O narrador ainda diz: “Nos primeiros anos de governo Lula, os esquemas de corrupção foram colocados em prática. O escândalo dos bingos veio à tona em 2004; em 2005, o escândalo dos Correios deu origem às investigações do Mensalão. No meio de tudo isso, ainda teve o caso conhecido como ‘Dólares na cueca’. Em 2006, a ‘Máfia dos Sanguessugas’ desviava dinheiro destinado à saúde. E, durante o período eleitoral, o escândalo do dossiê que poderia colocar em risco a reeleição de Lula também estourou”.

O compilado de informações, na visão dos ministros, provocou desinformação a partir da divulgação de fatos sabidamente inverídicos, com o intuito de influenciar negativamente o eleitorado no segundo turno das eleições, que será em 30 de outubro.

O plenário foi contra decisão liminar do ministro Paulo de Tarso Sansevereno, que indeferiu pedido da coligação de Lula para suspender a peça, por considerar que “a publicidade não transmite, como alegado, informação gravemente descontextualizada ou suportada por fatos sabidamente inverídicos, que extrapole o debate político e o direito à crítica inerente ao processo eleitoral”.

Em divergência aberta pelo ministro Ricardo Lewandowski, o entendimento foi que o conteúdo propaga desinformação e, por esse motivo, estabeleceu-se a retirada do vídeo das redes.

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Vídeo: Lula dá largada à campanha eleitoral: “Quero ser presidente para mudar de novo a vida do povo”

Vídeo divulgado aos 13 minutos desta quarta-feira, 16 de agosto, marcou o início oficial da sexta campanha de Lula à Presidência. Desta vez, o desafio é vencer o fascismo de Jair Bolsonaro.

Com um vídeo divulgado aos 13 minutos desta terça-feira (16), dia que marca o início da propaganda oficial para as eleições, Lula (PT) deu início à sua sexta campanha presidencial liderando as pesquisas para derrotar o fascismo instaurado na Palácio do Planalto com a ascensão de Jair Bolsonaro (PL) ao poder após o processo que resultou no golpe contra Dilma Rousseff (PT) e no impedimento dele próprio de entrar na disputa em 2018.

“Começou oficialmente a campanha eleitoral. Peço a Deus que ilumine essa caminhada. Quero ser presidente para mudar de novo a vida do povo, porque do jeito que está ninguém aguenta mais. A fome voltou, a inflação está assustando as famílias e o salário mínimo mal dá pra uma cesta básica. Vamos ter muito trabalho para reconstruir esse país”, disse Lula, em suas primeiras palavras como candidato oficial do movimento “Vamos Juntos Pelo Brasil”.

A campanha trocou a foto nas redes sociais, que agora ostenta o número 13 – o mesmo que ele disputou todas as campanhas eleitorais -, do PT, e Lula conclamou a população a ser uma extensão dele próprio nos próximos 46 dias, até a votação que acontece em 2 de outubro.

“O primeiro passo é vencer as eleições. Tenho viajado muito. Levado uma mensagem de esperança e fé ao nosso povo. Mas, o Brasil é imenso. Por isso conto com vocês como sempre contei. Onde minhas pernas não puderem me levar, eu andarei pelas pernas de vocês. Onde minha voz não puder chegar, eu falarei pela voz de vocês”, disse Lula.

Assista: