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CPI dos Atos Antidemocráticos convoca Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, ele foi preso preventivamente em operação da PF por supostamente fraudar dados de vacinação.

Mauro Cid está convocado para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Os deputados distritais aprovaram o requerimento de convocação na manhã desta quinta-feira (18/5).

O pedido, aprovado por unanimidade entre os quatro presentes na sessão, é de Fábio Felix (PSol). O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid é ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e foi preso preventivamente em operação da Polícia Federal (PF) por supostamente fraudar dados de vacinação contra a Covid-19.

A CPI ainda aprovou mais dois requerimentos. Um deles, do relator, Hermeto (MDB), pede o convite para oitiva de Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O outro requer ao Ministério do Turismo cópias das fichas de registro de hóspedes que estiveram nos hotéis do Setor Hoteleiro Sul e Norte de Brasília, entre os dias 8 e 14 de dezembro de 2022.

Mauro Cid

O braço direito de Bolsonaro ainda é investigado por participação em uma conversa sobre o planejamento de um golpe de Estado no Brasil, segundo divulgado pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil. A convocação requer o depoimento de Mauro César Cid na condição de testemunha diante dos atos terroristas cometidos por bolsonaristas em Brasília, em de 12 de dezembro de 2022 – data da tentativa de invasão à sede da Polícia Feral (PF) – e em 8 de janeiro de 2023, quando ocorreu a depredação das sedes dos Três Poderes.

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Cúpula militar ‘torce’ pela soltura de Mauro Cid, mesmo com críticas à sua atuação

O depoimento do ex-ajudante de ordens é visto na caserna como mais um episódio que traz desgaste para a imagem dos militares.

Integrantes da cúpula das Forças Armadas são críticos à atuação do coronel Mauro Cid como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, mas creem que o melhor cenário seria soltá-lo, para que respondesse o processo em liberdade, segundo Bela Megale, O Globo.

O depoimento do ex-ajudante de ordens, marcado para esta quinta-feira na Polícia Federal, é visto na caserna como mais um episódio que traz desgaste para a imagem das Forças Armadas.

Na avaliação do Alto Comando, a prisão de três militares no âmbito do inquérito aberto sobre falsificação de cartões de vacina “acirra” os ânimos dos militares com o governo Lula e com o próprio Judiciário.

A leitura de generais feita à coluna é que as prisões de Cid, do sargento Luis Marcos dos Reis, que era subordinado a ele, e do capitão da reserva do Exército, que foi assessor de Bolsonaro, “fomentam o radicalismo”.

Como informou a coluna, o Alto Comando não pretende sair em defesa de Cid ou dos militares presos. A pessoas próximas, o comandante do Exército, o general Tomás Paiva, tem defendido que o assunto envolvendo o ex-braço direito de Bolsonaro é um tema da Justiça e que é nesta esfera que será tratado.

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Política

Cid é preocupação central do entorno de Bolsonaro Após contratação de advogado especialista em delação

A contratação do advogado Bernardo Fenelon, especialista em delação premiada, pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), aumentou o temor de aliados de que o militar acabe por implicar o ex-mandatário nos diversos inquéritos em que ele é investigado. Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, além do reforço no cerco ao próprio militar, ‘aliados e assessores de Bolsonaro também têm mandado recados para tentar acalmar o pai de Mauro Cid, Mauro Cesar Lourena Cid’.

Cid foi preso pela Polícia Federal no dia 3 de maio em uma operação deflagrada para apurar suspeitas de fraudes nos cartões de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro e seus familiares, além de aliados próximos, diz o 247.

Ainda segundo a reportagem, “a defesa não é contra usar delação no caso de Cid, mas avalia que não é o instrumento neste momento, pois acabou de assumir o caso e a investigação ainda está em fase inicial. Ao blog, o escritório de Fenelon informou que o advogado somente se manifesta nos autos por respeito ao STF”.

A mudança de advogado foi feita há cerca de uma semana. Até então, Cid era defendido por Rodrigo Roca, próximo ao clã Bolsonaro. “Familiares de Cid, entretanto, avaliaram que Roca estava atuando mais para defender a família Bolsonaro do que o ex-ajudante de ordens”, destaca a reportagem.

A proteção ao militar vem sendo cobrada pelos familiares de Cid e por militares de alta patente. A pressão exercida por estes dois grupos é vista como crucial para que ele decida se irá ou não colaborar com as investigações ou até mesmo fechar um acordo de delação premiada.

Os investigadores avaliam que Cid pode vir a fechar um acordo de delação para proteger a família. A esposa do militar, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, prestará depoimento à PF na sexta-feira (19), um dia após a oitiviva do marido.

Bolsonaro, que vem tratando o caso das fraudes nos cartões de vacinação como sendo uma iniciativa do próprio Mauro Cid, deverá depor na terça-feira (16).

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Justiça

PF vê troca de acesso de Bolsonaro em aplicativo do SUS como indício de que Cid não agiu sozinho

Semana decisiva para investigações do caso terá depoimentos de ex-presidente e do ex-ajudante de ordens.

Em uma semana decisiva para as investigações da suposta fraude nos cartões de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro, familiares e assessores, a Polícia Federal tem em mãos elementos para questionar a tese de que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que está preso, atuou sozinho e vê indícios de associação criminosa na trama que envolve o antigo mandatário. Com o avanço da apuração, a PF aponta como principal elemento que mostra o conhecimento de Bolsonaro a troca no e-mail vinculado à conta dele no aplicativo ConecteSUS no fim do governo — a gestão passou do tenente-coronel para Marcelo Costa Câmara, auxiliar que seguiu ao lado do chefe pós-Presidência, segundo O Globo.

O fato deve ser usado para confrontar uma eventual versão de que Cid agiu sozinho, sem a anuência do ex-presidente. O militar, que vai prestar depoimento na quinta-feira, tem sido aconselhado a assumir a própria culpa — Bolsonaro, por sua vez, será ouvido amanhã. O ex-ajudante de ordens também está envolvido em outros casos que podem respingar no antigo ocupante do Palácio do Planalto e em seus parentes. Mensagens reveladas pelo portal Uol e obtidas pelo GLOBO, trocadas entre Cid e duas então assessoras de Michelle Bolsonaro, indicam a existência de uma orientação para que as despesas da ex-primeira-dama fossem pagas em dinheiro vivo. Há nas conversas também o temor de que o episódio, se descoberto, fosse interpretado como um esquema de “rachadinha”, a exemplo da investigação que atingiu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Em outra frente derivada da quebra de sigilo, as mensagens de Cid revelaram uma atuação ativa na articulação do suposto esquema de falsificação dos documentos de imunização, segundo a PF. Dados falsos dele, de sua esposa e filhas também foram inseridos no sistema da Saúde, segundo investigadores, o que o torna beneficiário das fraudes apuradas. Outro braço da ação ocorreu em direção ao ex-presidente.

Passagem de bastão

Segundo a apuração, o login de Bolsonaro no aplicativo ConecteSUS estava associado ao e-mail de Cid até o dia 22 de dezembro do ano passado. Naquela data, foi gerado um certificado de vacinação do então mandatário com o registro falso de duas doses da vacina da Pfizer. Minutos depois, o e-mail de login foi alterado para o do coronel Marcelo Costa Câmara, então assessor especial da Presidência — ele foi nomeado para auxiliar Bolsonaro após o final do mandato.

A mudança se deu, segundo a PF, porque Cid estava prestes a deixar a função de ajudante de ordens de Bolsonaro. A partir de 1º de janeiro deste ano, o ex-presidente passaria a ser assessorado por oito auxiliares, sendo um deles o coronel Câmara, homem de confiança do ex-mandatário que viajaria com ele para a Flórida.

De acordo com a PF, a alteração cadastral foi feita a partir da conexão de rede do Palácio do Planalto, outro indício de que Bolsonaro sabia da fraude.

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Política

Um esquema de rachadinha para Michelle Bolsonaro chamar de seu

Ex-primeira-dama é suspeita de apropriar-se do salário alheio para pagar despesas pessoais.

Diálogos exemplares travados pelo tenente coronel Mauro Cid, então ajudante de ordem de Bolsonaro, com Cintia Borba Nogueira e Giselle dos Santos Carneiro de Silva, assessoras de Michelle. Assunto: o pagamento de despesas da primeira-dama.

Michelle usava um cartão de crédito vinculado à conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, funcionária do Senado e sua amiga. Cid pagava a fatura do cartão com dinheiro vivo em uma agência do Banco do Brasil dentro do Palácio do Planalto.

De Cintia para Giselle em 30/10/2020“Então hoje essa situação do cartão realmente é um pouco preocupante. O que eu sugiro para você. No momento que for despachar com ela, você pode falar com ela assim sutilmente, né? Mas eu acho que você poderia falar assim: dona Michelle, que é que a senhora acha de a gente fazer um cartão para a senhora? Um cartão independente da Caixa. Para evitar que a gente fique na dependência da Rosy. E aí a gente pode controlar melhor as contas. Pode alertá-la do seguinte: que isso pode dar problema futuramente, se algum dia, Deus o livre, a imprensa descobre que ela é dependente da Rose, pode gerar algum problema”.

Giselle informa a Mauro Cid que conversou com uma pessoa próxima a Michelle, de nome Adriana, e que a primeira-dama ficou “pensativa”, mas que continuaria a usar o cartão de Rosimary. Mauro Cid então responde:

O Cordeiro conversou com ela (Michelle), tá, também. E ela ficou com a pulga atrás da orelha mesmo: tá, é? É. É a mesma coisa do Flávio [Bolsonaro, senador]. O problema não é quando! É como deputado, rachadinha, essas coisas”.

“Se ela perguntar para você ou falar alguma coisa ou comentar, é importante ressaltar com ela que é o comprovante que ela tem. É um comprovante de depósito, é comprovante de pagamento. Não é um comprovante dela pagando nem do presidente pagando. Entendeu? É um comprovante que alguém tá pagando. Tanto que a gente saca o dinheiro e dá pra ela pagar ou sei lá quem paga ali. Então não tem como comprovar que esse dinheiro efetivamente sai da conta do presidente.”

“O Ministério Público, quando pegar isso aí, vai fazer a mesma coisa que fez com o Flávio, vai dizer que tem uma assessora de um senador aliado do presidente que está dando rachadinha, tá dando a parte do dinheiro para Michelle”.

Em novo áudio para Giselle, em novembro do ano passado, Mauro Cid comenta ainda a propósito do cartão:

“E isso sem contar a imprensa que quando a imprensa caiu de pau em cima, vai vender essa narrativa. Pode ser que nunca aconteça? Pode. Mas pode ser que amanhã, um mês, um ano ou quando ele terminar o mandato dele, isso venha à tona”.

A troca de áudios indica que o esquema evitava transferências bancárias e fazia pagamentos sempre em dinheiro vivo. Em conversa de 8 de novembro de 2021 com Osmar Crivelatti, militar subordinado a Mauro Cid, Cíntia diz:

“E sobre as flores da Patrícia Abravanel [filha do apresentador de tv Silvio Santos], ela falou que é para o Cid fazer o pagamento. Mas ele tinha me falado na semana passada que quando for esses pagamentos de terceiros, é para a gente pegar o dinheiro com ele e fazer o pagamento por aqui, tá? Então eu vou pedir a ele para sacar esse dinheiro e peço ao Vanderlei para pegar lá para a gente fazer o… Vai ter que ser feito um depósito, né? No número daquela conta que você me passou, tá?”

De Giselle para uma pessoa identificada como Vanderlei – “Boa noite, Vand e Cintía. PD (Primeira-dama) falou, eu perguntei para ela se ela queria transferir Pix, né? Tanto para Bia. Daí, ela falou: não, vamos fazer agora tudo depósito, que, aí pede pro Vanderlei fazer o depósito, a gente consegue o dinheiro e faz o depósito. Só que ela não falou como conseguiu o dinheiro, se o dinheiro está com ela, se a gente pega na AJO. Não falou, tá? Ela falou que assim não fica registrado nada, vamos fazer depósito. Então a gente tem que começar a ter esse hábito do depósito”.

*Blog do Noblat

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Justiça

Torres e Cid: quem Bolsonaro acha que corre risco de delatar

Na mira da Polícia Federal (PF), Anderson Torres e Mauro Cid são aliados próximos de Jair Bolsonaro, mas um oferece mais risco que outro, diz o Metrópoles.

Bolsonaro acredita ser remota a possibilidade de Anderson Torres tentar atingi-lo com uma delação premiada. Primeiro pelo perfil de Torres, considerado extremamente leal. Segundo pelo teor das informações que trocava com o ex-presidente. Já a situação de Mauro Cid preocupa, e muito, o entorno de Bolsonaro.

A escolha do novo advogado de Cid, que já escreveu livro sobre delação, acendeu o alerta. A percepção é que, íntimo do ex-presidente pela função de ajudante de ordens, Cid pode fornecer informações detalhadas à Polícia Federal sobre Bolsonaro. Inclusive sobre movimentações financeiras.

“Mesmo que Bolsonaro não tenha cometido crime, Cid pode dar informações que, juntas, permitiriam montar um quebra-cabeça para tentar incriminar o (ex-)presidente”, diz uma pessoa próxima.

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Opinião

A munição da PF contra Jair Bolsonaro e Mauro Cid

Ou… a semana que vem promete

Fontes da Polícia Federal afirmaram que a intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela fraude no cartão de vacinas só aconteceria quando os investigadores tivessem nas mãos todos os dados para confrontar a – por que não dizer – desculpa esfarrapada de que “não tomou a vacina e todo mundo sabe disso”, diz Matheus Leitão, Veja.

Por isso que, ao marcar o depoimento para a próxima, terça, 15, a PF sinaliza que tem “munição” (essa palavra tão adorada no vocabulário bolsonarista) contra o líder da extrema-direita.

Nesta investigação, aliás, o que não falta é problema para Bolsonaro.

Além da difícil preparação para o depoimento aos investigadores, existe agora o fator Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens que, somente na linha de defesa do ex-presidente, aparecerá como autor de fraude sem receber uma…. ordem sequer.

Ocorre que o tenente-coronel do Exército trocou de advogado – vejam vocês leitores – do dia para a noite. De um que tem repulsa por delação premiada para um que carrega a bandeira do instituto mais polêmico da advocacia, que completou 23 anos no Brasil.

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Justiça

Novos advogados de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, defendem delação premiada

Há uma expectativa de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, aceite delação premiada.

Há uma expectativa de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, aceite acordo de delação premiada. Preso pelo esquema de falsificação de dados da vacina da família e de assessores de Bolsonaro e envolvido no esquema das joias sauditas milionárias, ele trocou de advogado, diz Patrícia Faermann, GGN.

Os novos representantes, Bernardo Fenelon e Bruno Buonicore, são advogados de Brasília e já fecharam acordos de colaboração de suas defesas. Fenelon escreveu um livro, inclusive, sobre colaboração, mostrando-se favorável ao mecanismo de defesa.

Para o advogado, a colaboração deve ser usada como “meio de defesa”, impedindo que o controle do mecanismo fique sob as mãos da acusação.

A escolha dos novos advogados por Mauro Cid ocorre após o representante anterior, Rodrigo Roca, abandonar o caso do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Roca é um advogado amigo da família Bolsonaro, tendo representando, inclusive, o senador Flávio (PL-RJ) no caso das rachadinhas.

Para justificar a sua saída, Rodrigo Roca alegou razões de foro pessoal e impedimentos familiares. Agora, a escolha pela nova dupla de advogados de Mauro Cid sinalizou chances de que o ex-funcionário de Jair Bolsonaro aceite um acordo de colaboração.

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Justiça

Polícia Federal encontra na casa de Mauro Cid cartão de crédito de Bolsonaro e papéis sobre atos golpistas

Agentes da PF também encontraram na casa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pendrives, celulares, armas e certificados de diamantes, segundo a Veja.

O ex-auxiliar do presidente também guardava “cadernos com anotações políticas de atos contra o processo eleitoral”, um envelope com “documentos que citam o TSE e as urnas eletrônicas”, além de sete páginas com manuscritos “sobre informações políticas e decisões do STF”

Cid, como mostrou o Radar, também tinha nesse mesmo conjunto de papéis um caderno com “anotações de pagamentos no valor de 50.000 reais e informações políticas”.

Entre estes documentos estava um caderno com “anotações de pagamentos no valor de R$ 50 mil e informações políticas”.

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A previsão nada otimista para Anderson Torres no STF

A expectativa de aliados do ex-ministro da Justiça Anderson Torres de que ele saísse de cena e pudesse se beneficiar, em algum grau, com a prisão do também bolsonarista Mauro Cid foi frustrada, diz Bela Megale, O Globo.

Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizaram a interlocutores de Torres que as chances dele sair da prisão seguem remotas.

Havia a leitura entre membros de sua defesa de que, com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro atrás das grades, a pressão sobre Torres poderia diminuir, já que o militar teria mais informações em relação ao ex-presidente devido ao convívio diário de ambos. Os magistrados do Supremo avaliam que os casos serão tratados de maneira distinta e sem interferir um no outro.

Essa não é a única má notícia que membros do STF sinalizaram a Torres. Ministros também preveem que é remota a chance de o plenário da corte atender ao pedido de revogação da prisão de Torres apresentado pela sua defesa.

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