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Lula é cidadão honorário de Paris e Sergio Moro capanga da milícia do Rio das Pedras

Quanto mais Lula e Moro se mostram diferentes, mais interpretações existem do modo de vida e da atitude política de cada um.

Certamente, Moro, que projetou, através de uma máquina de escândalos com a Globo, o aniquilamento total da imagem de Lula e a elevação de sua imagem a herói nacional, não imaginava um final tão glorioso para lula e um tão trágico para si próprio.

As críticas a Moro tornam-se mais francas a cada dia de tão numerosas as práticas em defesa cega do clã Bolsonaro. Isso é uma contradição, porque, afinal, Moro tinha em sua conta que a mídia lhe dera asas para voar quando, no máximo, consegue planar e, sem motor, vem perdendo altitude, sendo obrigado a fazer pouso no universo do crime, coisa que certamente, jamais imaginou para si.

A cada momento surge uma crítica, um fato que mostra a sua desonestidade, a sua mentira, mas sobretudo o seu mau-caratismo sublinhando ainda mais a estrela própria que Lula traz consigo que o trouxe de onde veio e o levou ao topo.

Moro tentou por duas vezes humilhar Lula, não conseguiu, ao contrário, Lula se agigantou, como é de sua natureza, pois passou a vida literalmente nadando contra a correnteza quando, fugindo da miséria e da fome, começou sua trajetória em São Paulo se transformando num patrimônio mundial para qualquer cidadão decente.

Moro não percebeu, estava pegando carona com uma elite que não tem qualquer grandeza social e que, depois de cumprir o serviço sujo, a mesma elite o isolaria a pretexto de que, sendo agora um político, ela não tomaria seu partido.

O fato é que a exploração política da Lava Jato foi gritante, no entanto, a operação hoje não tem mais força política alguma pela própria degradação da imagem de Moro, Dallagnol, Carlos Fernando, Januário Paludo, peças chave de um projeto arquitetado em Curitiba para derrubar Dilma, condenar e prender Lula, tirando-o da disputa eleitoral e, com isso, eleger Bolsonaro para se transformar em Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Resultado, um ano depois de assumir a pasta, Moro, no mesmo dia em que vê nos jornais que Lula recebeu, na França, a honraria de Cidadão Honorário de Paris, enquanto Elio Gaspari, um dos colunistas mais lidos nos grandes jornais brasileiros, estampa na manchete que Moro, de Tigre de Curitiba, transformou-se num gatinho mansinho para a milícia amotinada do Ceará.

Isso dá a exata medida de quem, no final das contas, venceu, e de lavada, a disputa política imunda de Moro contra Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em apoio à milícia do Ceará e vingança com os nordestinos, Bolsonaro quer tirar exército das ruas

Sabem aquele ditado popular que diz “juntou a fome coma vontade de comer?”. Pois bem, é isso que Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira, em sua live em que mente descaradamente sobre o vídeo que compartilhou e que, sabemos agora, também financiou via Embratur, através de seu assessor, que também é o mesmo que narra aquela chanchada fake news.

Bolsonaro, na live, não conseguiu esconder a alegria de apoiar a milícia do Ceará e se vingar do governo do PT e da população cearense, já que sempre se mostrou preconceituoso com os nordestinos.

Então, ele faz uso de uma força do estado em prol dos seus negócios, para uso próprio, seja para os negócios das milícias que ele pretende expandir, seja para obter lucros com a milícia ou para se vingar de um adversário político e castigar a população que ele não gosta.

Bolsonaro quer colocar a GLO debaixo do braço e levar para casa, como se as Forças Armadas fossem sua propriedade. Logo ele, o então tenente Cavalão, expulso do exército por ganância, falta de caráter, insubordinação, quebra de hierarquia e terrorismo contra a instituição. O sujeito era repudiado até mesmo por Geisel, que disse sobre ele: “mau militar”, “fora do normal”, “vivandeira” da ditadura. 

Agora, está aí esse Elias Maluco na Presidência da República, como um psicopata, mentindo descaradamente e, para completar, no mesmo vídeo compartilhado por ele, tripudia de um fato extremamente grave, dá total razão para a milícia amotinada, desqualificando o próprio o Estado de Direito e a Constituição, em mais um ato de total quebra de decoro.

Se Bolsonaro de fato tirar as Forças Armadas do Ceará, estas pagarão caro, com desmoralização, pelo ato do chefe.

Esse ensandecido só vai parar no dia em que for enjaulado, como fizeram com Elias Maluco.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas