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Celso de Mello diz que, se Bolsonaro tiver que depor, o depoimento terá que ser presencial

Segundo Miriam Leitão, na Globonews, Celso de Mello determinou que, se Bolsonaro tiver que depor sobre as acusações de Moro, terá que ser presencialmente, não por documento como ocorreu com o depoimento de Temer a Barroso.

É mais um revés para a trupe do Palácio do Planalto.

Celso de Mello se antecipa a todas as malandragens de Bolsonaro e fecha o cerco em cima da milícia palaciana, mostrando que o decano tem absoluta certeza de que está lidando com a fina flor da bandidagem carioca que domina as milícias da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O ministro do STF está fazendo marcação homem a homem a Bolsonaro no campo todo e se antecipa a qualquer tentativa de contra-ataque, sufocando Bolsonaro dentro do seu próprio campo de defesa, o que promete capítulos bem mais complicados para a vida do maníaco do Planalto.

A impressão que se tem é a de que cada movimento em falso de Bolsonaro, Celso de Mello está com porrete em punho para dar uma paulada no presidente genocida que não para de causar polêmicas em todos os setores da vida brasileira.

Aguardemos os próximos capítulos com cenas dramáticas da política brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Se dependesse só de Bolsonaro, o coronavírus seria o ministro da saúde

Cuba já enviou equipes médicas para 17 países em luta contra a pandemia e salvou milhares de vidas.

Depois de ataques de Bolsonaro à parceria do governo de Cuba e o programa Mais Médicos, em 20018, Brasil perdeu 8.500 médicos cubanos que atendiam no interior e nos cantos mais remotos do país e não colocou ninguém no lugar, deixando exposta uma legião de pessoas à própria sorte, principalmente agora diante da pandemia de coronavírus.

Na verdade, Bolsonaro, o maior aliado do coronavírus, está de costas para o Brasil. E ele sabe que não fica bem dizer certas coisas do ministro da Saúde perante a opinião pública, que fará, mandá-lo para a rua, já que é isso o que mais quer.

O oportunismo pragmático dos generais de seu governo segura a boca e a caneta de Bolsonaro quando o assunto é Mandetta.

Para um psicopata como Bolsonaro não há distinção entre sonho e realidade, mas para seus garantes dentro do governo, esse passo em falso pode ser fatal para o chefe da milícia palaciana.

Mourão deu uma declaração muxoxa sobre a entrevista de Mandetta ao Fantástico, o que revela que colocar o vírus em seu lugar na pasta da Saúde pode custar a cabeça do próprio Bolsonaro

O direito do patrão de despedir, sem indenização nem explicação, um ministro que tem o dobro de aprovação que o chefe, é complicado e a coisa pode desandar de vez.

Ou seja, Mandetta não pode ser demitido por um mal súbito.

Ainda sob proteção militar o ministro da saúde continua sendo ele, não o vírus como sonha em sua longa e penosa enfermidade mental o maníaco da casa 58.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro e Moro se desdobram para esconder os crimes do clã com a milícia

A apreensão dos 13 celulares de Adriano da Nóbrega, a história do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que assassinou Marielle e foi capturado com o maior arsenal de fuzis da história do Rio, dentre outros, são casos que, até hoje, seguem sem elucidação.

O desaparecimento de Queiroz, braço direito de Bolsonaro no ministério do crime, o porto de Itaguaí e os interesses da milícia de Rio das Pedras, a mudança da diretoria do Inmetro para facilitar a vida de milícia na adulteração de combustíveis, são apenas algumas das dezenas de lacunas que seguem sem respostas e envolvem não só o presidente da República como seu Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mentiroso, que trabalha diuturnamente usando o aparelho do Estado para encobrir ou abafar os crimes da família presidencial.

Bolsonaro seguirá, e até aumentará, seus ataques a jornalistas, mulheres, negros, índios, gays, assim como a Lula e Dilma para tirar o foco do universo de denúncias de crimes que cercam a sua família.

Continuará, junto com seu capanga, a produzir fatos que tirem o foco do lado macabro da vida do presidente e de sua família, envolvidos até o último fio de cabelo com o mundo do crime.

À esquerda, cabe colocar os crimes do clã Bolsonaro na pauta do dia, todos os dias, até que tudo seja devidamente apurado e que o clã vá para a cadeia junto com o capanga da milícia.

Não pode, de forma nenhuma, dar refresco ao motim da milícia palaciana.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas