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Política

Moro diz que é senador durão e Tony Garcia retruca: ‘é ladrão e burrão’

O empresário Tony Garcia fez duras críticas ao ex-juiz suspeito Sergio Moro, rebatendo suas declarações sobre ser um “senador durão”. Segundo Tony, Moro não passa de um “ladrão” e “burrão” que cometeu crimes processuais e corrompeu o devido processo legal em sua atuação como magistrado.

As declarações de Tony surgiram como resposta às afirmações de Sergio Moro em uma entrevista ao Estadão, na qual ele buscava responder às perguntas mais comuns feitas sobre ele no Google. Quando questionado sobre o que ele é atualmente, Moro respondeu: “Sergio Moro era um juiz durão. Agora eu sou um senador durão também, combatendo o crime, aprovando leis com mais rigor para proteger as pessoas e garantir segurança pública, entre outras coisas.” O ex-juiz também se definiu como de “centro-direita” e expressou sua aversão a rótulos que simplificam as pessoas.

No entanto, Tony Garcia não poupou críticas ao ex-juiz. Ele destacou que Moro, longe de ser um juiz durão, cometeu crimes processuais e corrompeu o devido processo legal em suas ações. Segundo o empresário, Moro usou sua posição na magistratura para o “alpinismo jurídico” e destruiu milhões de vidas e empregos. Em vez de ser reconhecido como um juiz durão, Tony afirma que Moro merece o título de “juiz ladrão” e “senador burrão”.

Confira:

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Justiça

Moro interrogou Tony Garcia sobre a festa de desembargadores do TRF-4 com prostitutas em Curitiba

Joaquim de Carvalho*

Enquanto o Senado não vota o convite ou convocação para o seu depoimento, como quer o senador Rogério Carvalho, o empresário Antônio Celso Garcia, o Tony, continua revelando os segredos da organização liderada por Sergio Moro, que em 2014 recebeu o nome de Lava Jato.

Nesta sexta-feira, Tony Garcia postou trecho do depoimento que prestou a Sergio Moro e também aos procuradores da república Carlos Fernando dos Santos Lima e Januário Paludo em 2005. Nele, Tony é interrogado sobre a festa que reuniu desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4a. Região (TRF-4) e prostitutas no hotel Bourbon, e dá detalhes.

No depoimento, Tony Garcia menciona “festa da cueca”. O depoimento confirma que Moro e os procuradores estavam investigando o evento. Em entrevista à TV 247, Tony Garcia disse que a festa foi gravada por Sérgio Costa, então sócio do advogado Roberto Bertholdo, e acabou nas mãos de Moro.

O vídeo, no entanto, ainda não foi encontrado em nenhum processo, o que, para Tony Garcia, desperta a suspeita de que o então juiz possa tê-la usado para chantagear desembargadores. O fato é que Moro acabaria se transformando num juiz com poderes de exceção não coibidos pelo tribunal.

As festas seriam organizadas pelo advogado Roberto Bertholdo, que era influente no TRF-4 até ser preso, em 2005, por ordem de Moro, num episódio também nebuloso, que envolve interceptação telefônica do ex-juiz e testemunhos falsos, como o próprio Tony Garcia admitiu.

Carlos Fernando perguntou a Tony sobre a festa dos desembargadores com prostitutas:

“O senhor mencionou em outra oportunidade que o advogado Bertholdo costumava dar festa para esses desembargadores e etc. O senhor poderia descrever de que forma ficou sabendo e que tipo de festas eram essas?”.

Tony respondeu:

“Que ele falava que convidava, que quando eles viriam para cá… um evento desses, depois de um evento, por exemplo, eles tinham um jantar e tudo. Era uma festa que ele fazia com jantar e com mulheres”.

Segundo a transcrição do depoimento anexada a um processo que tramitou na Vara de Moro, Januário Paludo interveio:

“Tinha alguma coisa específica a respeito disso?”

“Como assim?”, reagiu Tony.

Carlos Fernando disse algo que não foi transcrito por estar incompreensível na gravação.

Tony comentou:

“Que seria assim, brincando, falavam que era a festa da cueca”.

“Por que isso? Qual a razão?”, perguntou Carlos Fernando.

Tony explicou:

“É que, depois de um certo tempo de bebida e a coisa transcorrendo normal, que todos ficariam seminus ou nus”.

Paludo pediu mais detalhes:

“Isso se repetiu durante quanto tempo, mais ou menos?”

“Ele me falava que tinha isso há um bom tempo. Há um bom tempo que ele tinha esse relacionamento”, respondeu Tony.

O próprio Moro perguntou:

“Mas esse tipo de festa teria ocorrido várias vezes?”

“Às vezes aqui (Curitiba), às vezes em São Paulo, às vezes Rio de Janeiro”, disse Tony.

“São Paulo e Rio de Janeiro?”, quis confirmar Januário Paludo.

“Às vezes”, reforçou Tony.

“Que lugares específicos ele mencionava em São Paulo?”, Paludo pediu detalhes.

“É fácil saber que é o hotel que ele usa lá também. Isso eu posso saber depois, mas também tinha… ele falou, vamos supor, evento. Tinha um evento no Rio de Janeiro, qualquer coisa assim, ele convidava e hospedava esses amigos dele”, recordou Tony.

“O senhor não sabe nenhum específico?”, perguntou Januário Paulo mais uma vez.

“Um evento específico?”, repetiu Tony.

“É, isso”, afirmou Paludo.

“Não. Mas específico que eu sei é esse do jogo do Brasil, esse específico, que houve aqui. Agora, de São Paulo e Rio de Janeiro, específico, mesmo, não. Contava assim, sabe… a título às vezes de bravata e às vezes a título até de mostrar intimidade que se tinha, até quando se conversava com cliente novo”, comentou Tony.

Januário Paludo insistiu nos detalhes:

“Quem fornecia comida e bebida? O senhor sabe quem é que fornecia comida e bebida, se era o próprio hotel ou ele contratava alguém para esse tipo de festa?”

“Não, quando era no hotel, era o próprio hotel”, contou Tony.

Paludo perguntou, então, sobre as prostitutas:

“E as mulheres, o senhor sabe de onde é que vinham, se tinha alguma boate específica?”

“Tinha a Mirle”, informou Tony.

Januário: “A Midley?”

Tony: “É, que ele falava que era a Mirle”.

Moro pediu confirmação: “Mirley?”

“Mirle, essa que foi presa aí”.

Sem o vídeo, pode-se duvidar do relato de Tony Garcia. Mas o que dá verossimilhança ao que ele diz é a investigação que envolveu a própria agenciadora de garotas de programa, Mirlei de Oliveira.

Moro também deu credibilidade a Tony Garcia, ao escrever, em uma sentença de 2005, que a colaboração dele com a Justiça Federal do Paraná foi “valiosa”.

“É forçoso reconhecer, na esteira do requerido pelo MPF, que a colaboração de Antônio Celso Garcia foi efetiva e valiosa para a Justiça”, acrescentou”, chancelou Moro.

O caso da festa da cueca, no entanto, ficou em alguma gaveta da 13a. Vara Federal de Curitiba, que era comandada por ele.

Tony Garcia expõe o esqueleto, ao apontar nos autos relatos comprometedores.

*247

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Moro é excluído de jantar do União Brasil com Zanin

A bancada de senadores do União Brasil jantou ontem com Cristiano Zanin, indicado de Lula ao STF, na casa de Antonio Rueda, vice-presidente da legenda, segundo Lauro Jardim, O Globo.

Dos nove senadores do partido, somente três se ausentaram: Soraya Thronicke, por motivos de saúde, Davi Alcolumbre, que preside a Comissão de Constituição e Justiça e estava em outro jantar com senadores também para discutir a sabatina de Zanin e.. Sérgio Moro, que não foi convidado para evitar qualquer tipo de constrangimento entre os dois.

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Opinião

Por que Dallagnol não ora e faz jejum para se livrar dos R$ 3 milhões que tem que devolver aos cofres públicos?

A principal característica da Lava Jato é a criação de uma realidade paralela. Isso deu certo enquanto a propaganda no Jornal Nacional era a alma do negócio da República de Curitiba.

A publicidade e a parceria entre Globo e lavajatistas forjaram notícias, passando a ser um dos principais programas de entretenimento no país sem que apresentasse qualquer resultado relevante para a melhora de vida dos brasileiros, ao contrário, nessa espécie de Vaza Jato 2 é nítido que o objetivo dessa escória curitibana, através de mensagens, era seguir, de forma irrestrita, as ordens que vinham dos EUA, como foi o caso da Odebrecht.

Nas mensagens, reveladas nos últimos dias pelo Conjur, integrantes do Ministério Público de Curitiba mostravam-se ansiosos para fechar a construtora Odebrecht e desempregar milhares de pais e mães de família. Até que, um personagem já bem conhecido da Lava Jato, Roberson Pozzobom, diz a outros procuradores que aguardariam a posição dos americanos.

Tudo isso foi feito de maneira clandestina, ou seja, um crime porque ocorria de forma escondida, sem que ninguém soubesse, assim como eram ocultas as reuniões dos filhos de Januário, nome dado à operação ilegal, em que tramavam ações ilícitas e outros negócios clandestinos.

Dallagnol que, na véspera do julgamentos do habeas corpus de Lula, foi postar que estava em jejum e oração para que Lula apodrecesse na cadeia, não deixa de ser algo extremamente emblemático.

Poderia ele, pois tinha liberdade para tanto, em nome de uma conduta ilibada, em honra do MPF, usar as redes sociais para tornar públicas as supostas provas de crimes cometidos por Lula, em consequência de uma campana de anos sobre a vida de Lula e de seus familiares.

Assim, acabaria com qualquer dúvida sobre a decisão de Sergio Moro de condenar e prender Lula. E por que não o fez? Porque nunca houve qualquer cisco de prova de crime de Lula.

Pois bem, o nobríssimo, hoje, ex-Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, praticamente confessa que jamais teve qualquer intenção que não fosse um plano para prender Lula sem provas.

O mesmo procurador, contratado clandestinamente pela XP Investimentos para palestrar para banqueiros e a eles garantir que Lula seguiria preso e fora da disputa de 2018, diz que está sendo perseguido pelo sistema, que se transformou na cereja do bolo dos poderosos e outras babas de quiabo nas suas lamentações feitas em vídeos em que diz a justiça brasileira acabou e que está sendo, junto com sua família, perseguido.

Esse mau-caráter, para dizer o mínimo, jamais se preocupou com os 33 milhões de brasileiros, que o governo Bolsonaro devolveu ao mapa da fome, governo este eleito pela Lava Jato, para que Moro desse início à carreira política, estreando como super ministro.

Dallagnol deveria erguer as mãos para o céu e agradecer por ainda estar gozando de liberdade, pois, em qualquer lugar do planeta, o cínico estaria atrás das grades.

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Tony Garcia explica por que implodiu Moro e a máfia de Curitiba

Empresário diz ter sido traído por Deltan Dallagnol, que queria romper seu acordo.

O empresário Tony Garcia publicou um fio no Twitter para explicar por que decidiu denunciar os crimes do ex-juiz suspeito Sergio Moro e da chamada “máfia de Curitiba”. Segundo ele, o procurador Deltan Dallagnol ameaçava romper o acordo de delação que o mantinha em liberdade. “Pergunta recorrente. Por que você trouxe as denúncias somente agora? Vou tentar ser o mais didático possível ao responder. Toda ação, enseja reação, e foi isso que se deu comigo. Tudo começou em 2018 quando a Força Tarefa da Lava Jato queria a todo custo uma gravação de um empresário”, escreveu.

“Esse empresário era presidente de uma empreiteira que foi chantageada pelo chefe de gabinete do então governador Beto Richa, Deonilson Roldo, no gabinete do mesmo ao lado do gabinete do governador no Palácio Iguaçu. Essa gravação foi feita com um celular IPhone 4 de minha propriedade que emprestei ao empresário. Somente eu tinha a gravação onde a higidez da prova era incontestável. Nem mesmo o empresário tinha uma cópia. Em 2013 fui ao MPF onde ficava a Força Tarefa da Lava Jato”, prosseguiu.

“Falei com o Carlos Fernando e Januário Paludo sobre a gravação. Disseram não poderem atuar, visto ser o caso de alçada estadual e não federal. Ao saberem do conteúdo me alertaram que ali teria uma linha muito tênue entre o legal e o ilegal sobre minha atuação no caso concreto. Cinco anos após esse encontro, duas operações da Lava Jato em que estava envolvida a Odebrecht, a gravação passou a ser a cereja do bolo para chegarem ao Beto Richa. Deltan, sabendo o conteúdo bombástico da gravação, delegou ao Diogo Castor a missão de “caça ao Tony.” Eles tinham conhecimento de que eu havia procurado o Gaeco estadual espontaneamente onde fiz uma denúncia. Essa denúncia gerou um acordo, e o Deltan queria porque queria que eu entregasse a gravação ao Gaeco onde teriam prova “emprestada.” Neguei, visto não confiar no Deltan”, acrescentou.

“Irado, Deltan iniciou a retaliação determinando ao condomínio do prédio onde fica meu escritório, a lista de todas as pessoas que acessaram meu andar e imagens de câmaras do mesmo. Ele achou que isso me intimidava, mas como nada tinha a me preocupar, ignorei. Impus uma condição para entregar a gravação ao MPF. Teriam que anuir em meu acordo com o Gaeco. Desesperado para ser protagonista na prisão na prisão do Beto e dos dois maiores empresários do Paraná, Deltan concordou e meu advogado foi ao MPF entregar a gravação mediante anuírem. Foi recebido por Deltan, Carlos Fernando, Januário Paludo e Diogo Castor. Deltan se dirigiu ao meu advogado dizendo que ele poderia “confiscar” o pendrive e não assinar nada. Foi contido pelo Carlos Fernando por se tratar de um incidente grave que poderia anular a prova. Deltan, após prender o Beto, determinou que outro procurador pedisse a quebra de meu acordo já transitado em julgado em 2008 como forma de retaliação por tê-lo enfrentado. A soberba e a vaidade fizeram com que cometesse esse ato de deslealdade me proporcionando a reação”, prosseguiu.

“Se não estivesse tão embriagado pela notoriedade repentina e soberba desmedida, não teria comprometido tanta gente como a Gabriela Hardt, Moro e desembargadores do TRF4 nessa empreitada tresloucada por vingança pessoal. Pode com isso ter prejudicado a carreira de muitos. Espero ter atendido aos pedidos para detalhar minha conduta. Nada fiz senão me defender dos métodos da Guantánamo da República de Curitiba, e da Câmara de gás do TRF4 lavajatista. Agora, em foro isento e apropriado, estou liberto para trazer luz onde só há escuridão. Tic tac tic tac”, finalizou.

*247

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Opinião

Por trás da força-tarefa se escondia uma gangue judicial

Feferson Miola*

Por trás da formalidade da força-tarefa da Lava Jato se escondia uma verdadeira gangue judicial. Uma gangue que se organizava e atuava em moldes mafiosos.

Uma sociedade secreta, integrada por elementos da elite que tinham identidades intestinas entre si.

Ali coexistiam laços familiares, societários, de consogros, de amizade e, sobretudo, de compartilhamento de uma cosmovisão fascista, ultradireitista e antipetista de mundo.

Nada a ver com um estamento jurídico estatal.

Assim como na época do embolorado anticomunismo da Guerra Fria, a retórica falsa-moralista de combate à corrupção escamoteava, para os desavisados, os reais propósitos político-ideológicos e de benefícios materiais da “Operação”.

A força-tarefa – ou organização criminosa, como Gilmar Mendes batizou a Lava Jato – tinha sede na “República de Curitiba”.

E de lá fazia um grande marketing nacional.

E, também, um marketing internacional. Tanto que, ironicamente, acabou sendo mundialmente considerada como o maior escândalo de corrupção judicial da história.

Um outdoor ufanista instalado por um colega/comparsa de Deltan Dallagnol recepcionava os incautos que desembarcavam no aeroporto da capital paranaense com uma mensagem alvissareira dos embusteiros: “Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre”.

Em Porto Alegre, no TRF4, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, operava a sucursal da gangue, onde desembargadores amigos e compadres agiam em conluio e em azeitada sincronicidade com a matriz na condenação ilegal e criminosa do Lula.

A gangue tinha, ainda, ramificações orgânicas em tribunais superiores e nas altas esferas do Ministério Público e da Polícia Federal.

Claro que esta engrenagem criminosa só pôde funcionar como funcionou e só conseguiu produzir o desastre e a barbárie que produziu porque teve apoio material, econômico e propagandístico das classes dominantes, da mídia hegemônica, empresários, militares, políticos e etc – o que inclui os Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA.

Está claríssimo, portanto, que a gangue não agiu sozinha e não foi tão longe só com pernas próprias.

Por isso o julgamento da gangue da Lava Jato deverá ser, também, o julgamento dos cúmplices dessa farsa terrível que jogou o Brasil no precipício.

Os meios de comunicação, por exemplo, poderão pagar sua dívida pelo crime cometido contra a democracia fazendo uma sincera autocrítica.

Essa autocrítica midiática, para ser sincera, deverá se materializar na forma de um compromisso com a reconstrução da verdade factual com as idênticas carga e intensidade simbólica dedicadas ao bombardeio fracassado, feito para causar a derrota semiótica do Lula, do PT e da esquerda.

No banco dos réus, portanto, deverá haver espaço de tamanho suficiente o bastante para acomodar, lado a lado, as empresas de comunicação, políticos, empresários e militares com os notáveis da gangue – Moro, Dallagnol, Gabriela Hardt, Malucelli, Delegada Érika, Carlos Fernando, Zucolotto, Pozzobon, Januário e quejandos.

*Blog do Jeferson Miola. 

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Opinião

Uni, duni, tê: quem será o próximo a cair, Moro ou Lira?

Dallagnol foi filmado falando sozinho na Câmara dos Deputados após sua cassação, para a casa completamente vazia.

Ou seja, o herói número dois da Lava Jato virou um zumbi, um fantasma da ópera.

A pergunta que se faz agora é, quem será o próximo a cair? Dizem as más línguas que o assunto virou um bolão em Brasília, e as apostas estão cabeça a cabeça para saber quem vai primeiro para a guilhotina.

A resposta pode ser os dois, pois tudo indica que os escândalos que ainda virão contra eles colocará muito mais fermento nas manchetes a serem feitas na mídia e nas redes sobre o lado oculto dos dois.

O ex-todo poderoso juiz e super ministro de Bolsonaro, nesse momento anda mais cotado, sobretudo depois que Luis Nassif trouxe revelações bombásticas sobre a promiscuidade jurídica na república de Curitiba e arredores, sem falar das delações de Tacla Durán e Tony Garcia, que prometem jogar pelos ares não só a liberdade física de Moro, mas qualquer coisa que ele faça na vida sem ser apontado como alguém pior que Roberto Jeferson e Eduardo Cunha juntos.

Já Arthur Lira, o rei da Câmara, ainda está na fase de uma coisa puxa a outra. O problema é que o que já foi puxado nessa fieira, é algo da grossura e do apetite de uma sucuri que já engole Lira com casca e tudo.

Moro e Lira, cada um a seu modo, têm que andar no sapatinho, no miudinho, pois caminham em campo totalmente minado que pipoca explosões todos os dias.

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Política

Vídeo: Vaiado em aeroporto, Moro enfrenta a hora da verdade

O ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, que atuou como mafioso no comando da Lava Jato, foi vaiado ontem, ao embarcar no Aeroporto de Brasília. “Moro, pode esperar, a sua hora vai chegar”, gritavam os manifestantes. Nos últimos dias, surgiram informações estarrecedoras, como a de que Moro investigou ilegalmente filhos do presidente Lula, buscou informações para emparedar ministros do STJ e teve agentes infiltrados na Lava Jato, como o empresário Tony Garcia.

Ao divulgar o vídeo, o advogado Rodrigo Tacla Duran, que foi alvo de extorsão na Lava Jato, escreveu que “Russo [apelido de Moro] enfrenta a hora da verdade”.

Assista:

 

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Justiça

A reação de Appio ao descobrir que Moro usou ilegalmente Tony Garcia como agente infiltrado

Appio denunciou ao STF que Moro inventou “esdrúxula figura investigatória” para usar contra autoridades com foro privilegiado.

Quando descobriu que a juíza Gabriela Hardt engavetou por cerca de dois anos o depoimento do delator Tony Garcia relatando abusos e ilegalidades de Sergio Moro e dos procuradores de Curitiba, o novo titular da 13ª Vara Federal, juiz Eduardo Appio, não pensou duas vezes, segundo Cintia Alves, GGN.

Decidido a retirar os esqueletos da chamada República de Curitiba do armário, Appio entendeu que estava diante de uma potencial notícia crime e remeteu cópias do processo de Tony Garcia ao Supremo Tribunal Federal, já que Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol hoje ostentam o que passaram anos criticando: foro privilegiado.

Appio – que não poupou Moro de uma aula de direito penal e constitucional, em sua primeira sentença na Lava Jato – ainda frisou no despacho que o ex-juiz criou uma “esdrúxula figura investigatória” ao usar Tony Garcia de “agente infiltrado” para gravar ilegalmente os investigados selecionados a dedo por Moro.

Entre os alvos, um governador de Estado e ministros do Superior Tribunal de Justiça, todos com foro privilegiado, o que significa que Moro usou de um “colaborador infiltrado sem qualquer formalidade ou observância das leis vigentes no país” para investigar figuras que estavam fora de sua alçada.

“Nada fizeram”

O juiz Eduardo Appio ainda transmitiu seu espanto com o fato de Hardt não ter tomado nenhuma providência ao tomar conhecimento das ilegalidades praticadas por Moro e os procuradores de Curitiba. “Ainda que estando presentes em audiência, as autoridades do caso nada fizeram em face do relatado.”

Os autos foram encaminhados por prevenção ao ministro Ricardo Lewandowski, aposentado do STF. Em seu lugar na turma que julga casos da Lava Jato, entrou o ministro Dias Toffoli.

A juíza Gabriela Hardt, que ficou inerte frente ao depoimento de Tony Garcia, ainda tentou desfazer a decisão de Appio assim que o magistrado foi afastado da 13ª Vara após decisão da Corregedoria do TRF-4.

Na sequência, Hardt virou alvo de uma ação de suspeição apresentada pela defesa de Tony Garcia, que pede seu afastamento do caso. Na segunda-feira (5), após Tony Garcia revelar à imprensa os abusos de Moro [assista aqui], Hardt decidiu, por foro íntimo, retirar-se do julgamento das ações envolvendo Tony Garcia.

 

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Opinião

Moro foi pego em nova fraude: voz que Moro dizia ser de Appio, não é dele

Assim que correu a notícia de que o laudo pericial, feito pelo professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Pablo Arantes, que desmentiu Moro, corri para o portal do Globo para ver se a notícia estava lá em garrafais. Que nada! Sequer no rodapé havia qualquer menção do caso, já que foi na GloboNews que Moro acusou, sem prova, o Juiz Eduardo Appio de ligar João Malucelli, filho do desembargador do TRF-4, genro e sócio de Moro.

Pois bem, Moro disse que acudiu João Malucelli com quem foi ao TRF-4 pedir a cabeça de Appio.

O fato é que, mais uma vez, Moro armou uma fraude para sacar da 13ª Vara quem ele considera inimigo, Eduardo Appio. por ouvir as denúncias de Tacla Durán, além de descobrir diversas fraudes praticadas por Moro.

Transtornado, Sergio Moro não economizou ataques ao juiz e, antes mesmo de qualquer conclusão do laudo pericial, afirmou com todas as letras que a voz da ligação a João Malucelli era de Appio, o que foi desmentido.

Agora é aguardar o que acontecerá com mais essa trapaça do ex-kuiz senador Sergio Moro.

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