Categorias
Opinião

Deu tudo errado

Para quem queria criar a imagem de uma Ferrari política natentativa de  se cacifar a candidato presidenciável, vazou óleo no carnê e a imagem de Eduardo Bolsonaro solou.

Zambelli contribuiu para banalizar e desqualificar a “fuga” espetaculosa de Eduardo para os EUA. Fuga, diga-se de passagem, do nada.
Foi para os EUA na condição de turista.

Só depois de muita futrica brejeira, arrumou encrenca com a justiça brasileira.

Eduardo não ganhou nada além dos dois milhões que o filhinho de papai papou para gastar à vontade nas terras trumpistas. Na verdade, perdeu.

Está menor, e bem menor do que quando saiu do Brasil para fazer fumaça e espuma política nos EUA.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Se queria se transformar num Apolo político, reduziu sua imagem a uma representação banal, opaca, um ícone as avessas.

Adicione isso ao fracasso total do governo Trump, quem Eduardo queria usar como mula eleitoral.

Trump, em termos de merda, não perde um dia sem promover lambanças nos EUA, numa trajetória das mais falidas na história do império.

Nada, rigorosamente nada deu certo em sua diabólica plataforma governamental.

As tarifas viraram um fardo para os americanos, as deportações uma batata quente para quem prometia a volta dos anos dourados devolvendo os EUA para a idade do ferro.

Sem mão de obra estrangeira, os EUA não param, mas também não andam.

As porteiras fechadas são muito mais caras aos EUA do que a política do “deixa rolar”

Trump não entregou nada que seja objeto de mudanças em seu governo. O sujeito só espalhou farinha pelo chão da cozinha deixando o americano médio apavorado com os rumos do país.

Literalmente, o ovo, tão caro ao café da manha yankee agourou.

Para piorar o picadeiro de UFC entre ele e Musk virou novela de baixíssimo nível. O treco se transformou numa poça alagadiça sem hora para secar.

Assim, o “cabo eleitoral”, Trump, hoje uiva retransido em seus próprios demônios e não empolga nem bolsonaristas.

Eduardo tem as mãos furadas por uma série de ratas que cavou ou o destino buraquento lhe reservou.

Isso significa que Jair Bolsonaro fica ainda menor rumando para o ínfero, enquanto Eduardo virou uma paródia do pai que praticamente se encontra com os dois pés na Papuda.

Por isso presenciamos um bolsonarismo cada dia mais muxoxo.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==

Categorias
Mundo

Trump ou Musk, quem o clã Bolsonaro mandou o gado achar que está certo?

A tensão aumenta entre manifestantes e autoridades policiais em Los Angeles.

Autoridades entraram em confronto com centenas de pessoas no centro da cidade, enquanto os confrontos se estendem pelo terceiro dia consecutivo. Cerca de 300 soldados da Guarda Nacional foram mobilizados pela cidade.

Existem questões jurídicas que cercam o plano de Trump de usar tropas para reprimir protestos

Trump, relatam os jornais dos EUA, há muito tempo cogita usar o exército para reprimir protestos em cidades dos estados democratas.

Agora, ele está enviando tropas para Los Angeles e isso terá consquências legais. O tamanho da encrenca só aumenta para Trump.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

A rivalidade de Trump com Musk destaca que sua visão de poder do governo é pessoal

Depois da baixaria entre Trump e Musk em que Trump ameaçou cortar os contratos federais de Elon Musk, mostrando que ele vê o governo como seu próprio meio de penalizar aqueles que o contrariam, Trump parte para dentro de estados com governadores democratas e atravessa a linha da legalidade.

Ou seja, o reality show de Trump ficou ainda mais estranho.
Com o tarifaço dando totalmente errado para a economia norte-americana, a guerra com Musk e as tropas federais mandadas por Trump para reprimir manifestantes, a coisa está cada dia mais bisonha para quem prometeu devolver os anos dourados aos americanos.

Aqui no Brasil, mudo, sem entender nada do que ocorre nos EUA, o gado ainda espera o apito de cachorro do clã Bolsonaro para dizer quem os bolsonaristas de corte e de leite acham que está certo entre Trump e Musk.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==

Categorias
Mundo Política

Pedofilia e drogas: O faroeste sem mocinho de Trump e Musk é duelo de morte

Eu atirei, ele atirou, e nós trocamos tantos tiros, que até hoje, ninguém sabe quem morreu. Eu garanto que foi ele, ele garante que fui eu. (Kid Moringueira)

Deu no NYT: Série documental explora a bolha de Trump
“Art of the Surge” oferece uma rara visão dos bastidores do ambiente adulador em que o presidente Trump se moveu desde que recuperou o poder.

Trump tem poder, um megafone gigante e bilhões para gastar. Musk também.

O presidente Trump está travando um confronto com Elon Musk que, como o homem mais rico do mundo, está longe de ser um oponente típico.

Primeiro, desprezo. Depois, bajulação. Agora, Trump e Musk estão em guerra.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Uma linha do tempo dos elogios e insultos que o presidente Trump e Elon Musk trocaram mostra como o conflito volátil levou anos para acontecer. Coisa pesada nos dois sentidos do romance e agressão.

A guerra entre Trump e Musk não tem feriado.

Todos os dias os dois, que disputam a hegemonia da prepotência infrene, atracam-se.

Então, fica a pergunta de ouro: Musk e Trump, divorciados, quem ficará com o Vale do Silício?

Essa é a parte alarmante da disputa real entre Trump e Musk.
Drogado pra cá, pedófilo pra lá, mas a peleja mesmo é em outro campo bem mais profundo e complexo que promete ao assinante da novela, uma encrenca com fortíssimas emoções.

“só sei dizer que a mulher dele hoje é viúva eu nunca fui de moleza ao inimigo, como no filme Bang Bang vale tudo, o casamento da viúva foi comigo. Tem um final, mas o final é meio impróprio e eu não digo, volte na próxima semana se quiser ser meu amigo. Eu de cowboy fico gaiato, mas não fujo do perigo, (Kid Moringueira).

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==

Categorias
Mundo

Até tu MusK?

Elon Musk planeja reduzir seu tempo em Washington, especificamente no Departamento de Eficiência do Governo, liderado por ele mesmo, conhecido como “Doge”.

Essa decisão ocorre após a Tesla registrar uma queda significativa nos lucros trimestrais, com um declínio de 71% no lucro líquido e 20% na receita automotiva.

Musk afirmou que sua presença no governo Trump será reduzida a partir de maio, mas ainda dedicará um ou dois dias por semana ao trabalho governamental enquanto Trump desejar.

A queda nos lucros da Tesla pode estar relacionada à percepção pública sobre a participação de Musk no governo Trump e às suas políticas, incluindo as tarifas.

Musk mencionou que as tarifas são uma decisão do presidente e que a Tesla é a montadora menos afetada devido às suas cadeias de suprimento localizadas.

No entanto, o impacto das tarifas no negócio de energia da Tesla é considerado “desproporcional” devido à dependência de células de bateria da China.

Possíveis razões para a queda nos lucros da Tesla:
Impacto das tarifas: As políticas tarifárias do governo Trump podem afetar a Tesla, especialmente no negócio de energia, devido à importação de células de bateria da China.

Percepção pública: A participação de Musk no governo Trump e suas políticas podem ter afetado negativamente a imagem da Tesla.

Concorrência: A Tesla enfrenta uma concorrência crescente no mercado de veículos elétricos, especialmente das montadoras chinesas.
Próximos passos:

A Tesla não fornecerá orientação para 2025 até a atualização do segundo trimestre.

Musk continuará trabalhando no governo, mas com uma presença reduzida em Washington.

Categorias
Mundo

Mercados pressionam, Trump recua e suspende tarifaço por 90 dias

Bilionários puseram intensa pressão sobre a Casa Branca

O presidente Donald Trump, sob intensa pressão dos mercados e dos bilionários que o apoiam, suspendeu por 90 dias o tarifaço que impôs aos parceiros comerciais dos Estados Unidos — menos à China.

De acordo com a Casa Branca, o tarifaço foi reduzido a 10% — ou seja, nada muda para as exportações do Brasil, taxadas com este valor na semana passada.

O anúncio foi feito através da rede social Truth Social e confirmado em seguida pelo secretário do Tesouro Scott Bessent.

Trump estava sob intensa pressão dos bilionários de Wall Street, inclusive de seu aliado Elon Musk.

Na mesma postagem, Trump informou que estava aumentando as tarifas sobre as importações da China para 125%, uma vez que Beijing retaliou e a partir de amanhã cobrará 84% em tarifas dos EUA.

Imediatamente, os mercados dispararam, com altas de mais de 7% nos Estados Unidos.

Vendendo como vitória
Nas últimas horas, havia sinais crescentes de deterioração dos índices econômicos, com forte oscilação dos papéis do Tesouro dos EUA, considerados o porto mais seguro pelos investidores.

De acordo com o diário New York Times, investidores estavam deixando os papéis do Tesouro em direção ao ouro e papéis da Alemanha.

Ou seja, o tarifaço de Trump ameaçava o papel central dos EUA no sistema econômico internacional.

Além disso, o presidente estava pressionado por executivos de empresas que perderam bilhões em valor nas bolsas desde que ele anunciou o tarifaço.

No caso da Apple, foram cerca de 20% em apenas três dias, ou mais de U$ 600 bilhões.

De acordo com o secretário do Tesouro, os EUA usarão a pausa de 90 dias para negociar individualmente com os países.

Donald Trump vendeu o tarifaço como uma necessidade para fortalecer o Tesouro dos EUA e trazer de volta a indústria ao país.

A China como “malvada”
Porém, a Casa Branca recebeu alertas de poderosos aliados de que o tarifaço poderia causar inflação, recessão e colapso do comércio internacional.

Quem paga as tarifas são os importadores dos EUA, que provavelmente repassariam as tarifas aos consumidores, com aumento generalizado de preços.

Aliados de Trump rapidamente passaram a dizer que este sempre foi o plano “genial” de Trump: causar comoção nos mercados para ganhar poder de negociação com aliados.

O secretário do Tesouro Bessent, na entrevista em que confirmou o anúncio, pintou a China como o “ator malvado” do imbroglio, por ter retaliado contra os Estados Unidos.

Porém, até agora esta tem sido uma crise econômica totalmente Made in USA.

*Luiz Carlos Azenha/Forum

Categorias
Mundo

Musk pede a Trump suspensão de tarifas, mas é ignorado

Segundo o Washington Post, bilionário tentou intervir pessoalmente contra tarifaço, mas Trump manteve plano e ampliou sobretaxas sobre a China.

Elon Musk fez apelos diretos ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que recuasse da decisão de impor tarifas amplas sobre importações, mas não teve sucesso, informou o Washington Post na noite de segunda-feira (7). A tentativa ocorreu nos bastidores, enquanto Musk também criticava publicamente a medida nas redes sociais.

De acordo com o jornal, duas fontes próximas às negociações confirmaram que Musk buscou contato direto com Trump, após ataques a um dos principais conselheiros da Casa Branca responsável pela política tarifária. Mesmo assim, o presidente anunciou novas tarifas de 50% sobre produtos da China, além dos 34% já divulgados na semana anterior.

Categorias
Mundo

Trump dá acesso a Musk a informações privilegiadas contra a China

Bilionário, que comanda empresas rivais da indústria chinesa, recebeu informações privilegiadas sobre planos militares dos EUA para conter avanço de Pequim.

O Pentágono agendou uma reunião secreta para brifar (apresentar um relatório a) Elon Musk, CEO da SpaceX e da Tesla, sobre os planos de guerra dos Estados Unidos em um eventual conflito com a China. A informação, revelada pelo The New York Times, gerou polêmica devido aos amplos interesses comerciais de Musk no país asiático e seu papel como conselheiro do presidente Donald Trump. Enquanto o Pentágono negou que o encontro trataria de questões estratégicas militares, o fato de Musk, CEO da SpaceX e Tesla, ter acesso a informações tão sensíveis levanta preocupações sobre possíveis conflitos de interesse e os riscos de vazamento de dados vitais, normalmente de acesso apenas à alta diplomacia.

Musk, um dos maiores fornecedores para o Pentágono e com fortes interesses financeiros na China, teria sido convidado para avaliar como os planos de guerra dos EUA poderiam impactar a produção e os recursos militares do país. A análise dos planos de guerra, altamente confidenciais, tem o objetivo de ajustar orçamentos e determinar quais sistemas militares seriam utilizados em um cenário de confronto. No entanto, com sua empresa SpaceX fornecendo lançamentos de satélites para a defesa dos EUA, além de suas relações comerciais com a China, sua participação em tais discussões poderia gerar vazamentos de informações cruciais que favorecessem não apenas os interesses de Musk, mas também os da China.

Faca de dois gumes

Se por um lado, Musk pode se aproveitar das informações para benefício próprio junto ao governo chinês, por outro, essa informação privilegiada também é uma enorme vantagem para um empresário que compete com empresas chinesas, especialmente na área dos automóveis elétricos inteligentes, satélites e telecomunicações. A perda competitiva de suas empresas em relação às similares chinesas, e portanto o risco de se aproveitar como concorrente do que virá a seguir é algo que deve preocupar o governo da China, e um ponto que não foi levantado pelos jornalistas norte-americanos.

Musk, cuja SpaceX compete diretamente com o programa espacial chinês e fornece serviços críticos ao Pentágono, teria acesso a detalhes de operações militares classificadas como “O-plans” — planos estratégicos para conflitos de grande escala. Em contrapartida, o governo chinês vê o SpaceX como uma extensão da máquina de guerra dos EUA, o que poderia tornar o acesso de Musk a planos de guerra uma ameaça direta à segurança nacional da China.

A decisão levanta questões éticas: como um empresário com negócios bilionários na China pode ter acesso a informações sensíveis sobre estratégias para conter seu desenvolvimento? Outra pergunta não feita é o risco que suas empresas passam a ser, com o papel de elite econômica que exercem na China. Pequim já reagiu contra corporações norte-americanas que considera como risco a sua segurança nacional (como Google, Intel ou Nvidia), limitando sua atuação no país.

Falso dilema

A Tesla, por exemplo, depende de uma fábrica em Xangai para mais da metade de suas entregas globais, e Musk já fez elogios públicos ao Partido Comunista Chinês. É inegável, no entanto, sua filiação ao ideário de ultradireita e sua identidade atual com o governo de Donald Trump e sua política irredutível de ataque aos interesses chineses.

Apesar dessa ambiguidade e evidente conflito de interesses, Musk teria mais a perder na disputa por espaço comercial para seus carros elétricos ou satélites na concorrência chinesa, do que traindo seu país vendendo informação estratégica para o governo de outro país, como quer sugerir o NYT. Em última instância, seu papel no governo é passageiro e sua vocação e fonte de poder é como industrial e homem de negócios.

Por que Musk precisa dessas informações?

Após a divulgação da notícia, Trump afirmou em redes sociais que “a China não será mencionada” no encontro. Já o secretário de Defesa, Pete Hegseth, classificou o briefing como uma discussão informal sobre “inovação e eficiência”. Contudo, fontes oficiais confirmaram que o tema central seria a guerra com a China, incluindo opções de alvos e cronogramas de ataque.

Analistas apontam que Musk, nomeado para cortar gastos no governo, pode querer entender quais sistemas de armas são essenciais para os planos militares antes de propor reduções orçamentárias. Por exemplo, a possível eliminação de porta-aviões — que custam bilhões — poderia comprometer estratégias já definidas.

Riscos para a segurança nacional

Especialistas em ética alertam que o acesso de Musk a detalhes sobre defesa espacial e cibernética — áreas em que a China investe pesadamente — pode beneficiar a SpaceX. A empresa já recebe US$ 1,6 bilhão anuais do Pentágono para lançar satélites e opera o Starlink, sistema de comunicação considerado vital para operações militares.

A China, por sua vez, vê a SpaceX como uma extensão do aparato militar dos EUA. Em 2023, um estudo da Universidade de Defesa Nacional da China destacou a “militarização do Starlink” como uma ameaça à estabilidade global.

Musk está sob investigação do Pentágono por possíveis violações de seu nível de segurança. Em 2023, funcionários da SpaceX denunciaram que ele não reportou contatos com líderes estrangeiros. Além disso, o governo Biden negou a Musk uma autorização de acesso a programas ultrassecretos, citando “riscos de segurança”, de acordo com o Vermelho.

Um jogo de riscos e recompensas

A aproximação entre Musk e o governo Trump expõe uma linha tênue entre inovação privada e segurança nacional. Enquanto o Pentágono busca modernizar suas estratégias, a relação controversa de Musk com a China e seus negócios governamentais colocam em xeque a integridade de informações que podem definir o futuro das relações EUA-China ou da própria relação entre os conglomerados empresarias de Musk e da própria China.

Categorias
Mundo

Vendas da Tesla despencam na Europa após apoio de Musk à extrema direita

As vendas de novos carros da Tesla caíram quase para a metade (45%) em janeiro na Europa, segundo dados divulgados na terça-feira (25/02) pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis. As quedas foram maiores na França e Alemanha.

A fabricante que produz veículos elétricos vendeu cerca de 9 mil unidades no mês passado na Europa, apontando uma queda em relação ao mesmo período de 2024.

Na Alemanha, país que abriga a única fábrica da Tesla na Europa, registrou uma queda de 59,5%, enquanto que na França as vendas caíram 63%.

Especialistas debatem para tentar compreender possíveis causas para a queda. Porém, campanhas contra a compra de carros da marca vêm se multiplicando desde que Elon Musk, fundador e maior acionista da empresa, se posicionou ao lado da extrema direita, primeiro nos Estados Unidos e depois na Alemanha.

Uma reportagem do jornal britânico Guardian também mostra que entre os atuais proprietários de veículos da Tesla há uma parcela descontente com as posições assumidas por Musk.

O estrategista digital Mike Schwede, por exemplo, ficou horrorizado quando o bilionário investiu milhões de dólares na campanha de Donald Trump. Ele se orgulhava de ser um dos pioneiros em conduzir um Tesla, símbolo de luta contra a crise climática, e o republicano prometia aumentar a produção e o uso de petróleo e gás.

‘Senti nojo e perdi o gosto pelo meu Tesla’
Mas o definitivo para Schwede foi ver Musk fazer um gesto que remeteu à uma saudação nazista. “Eu senti nojo e perdi o gosto pelo meu Tesla”, conta o empreendedor que vive e trabalha na Suíça. Ele pensou em vender o carro, mas, em vez disso, resolveu doar 10 centavos por cada quilômetro rodado para a caridade, sobretudo as que ajudam jovens LGBTQIA+ ou que combatem o extremismo da direita.

O alemão Patrik Schneider resolveu lançar uma linha de adesivos anti-Elon depois que foi vaiado por um estranho que apontava para a marca de seu carro em um posto de gasolina. As mensagens dos adesivos são “Elon é uma droga” ou “Comprei isso antes de Elon enlouquecer”.

Segundo ele, à medida que Musk se aprofundava no apoio ativo à ultradireita do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), a demanda pelos adesivos disparou. Mesmo sem publicidade alguma, ele vende agora até 2 mil unidades por dia e não só para países de língua alemã, como também para a Austrália e Coreia do Sul.

Na Alemanha, duas empresas já eliminaram os carros Tesla de suas frotas pelas posições políticas de Musk. Foram elas a LickBlick e a rede de farmácias Rossmann. Esta última já o fez antes mesmo do bilionários se envolver na campanha eleitoral alemã apoiando a AfD.

‘Vai de zero a 1939 em 3 segundos’
Depois do gesto nazista de Musk, a britânica Led by Donkeys anunciou a mesma decisão e postou em suas redes sociais a campanha “Não compre um Tesla”. Ativistas londrinos também parodiaram a publicidade da empresa com um adesivo que inundou a cidade e os carros da marca que por lá circulam. Os adesivos dizem: “vai de zero a 1939 em 3 segundos”.

Na Polônia, onde a ocupação nazista matou 6 milhões de pessoas, o ministro do Turismo Slawomir Nitras pediu abertamente o boicote à Tesla.

*Opera Mundi

Categorias
Mundo

Ao invés de ajudar Musk e DOGE, funcionários federais de tecnologia dos EUA, renunciam

O presidente Donald Trump defendeu a exigência de Elon Musk por e-mail aos funcionários federais, dizendo-lhes para explicar suas realizações recentes ou correr o risco de serem demitidos, mesmo quando funcionários de agências governamentais foram informados de que o cumprimento do decreto de Musk era voluntário. Mais de 20 funcionários públicos pediram demissão na terça-feira […]

O presidente Donald Trump defendeu a exigência de Elon Musk por e-mail aos funcionários federais, dizendo-lhes para explicar suas realizações recentes ou correr o risco de serem demitidos, mesmo quando funcionários de agências governamentais foram informados de que o cumprimento do decreto de Musk era voluntário.

Mais de 20 funcionários públicos pediram demissão na terça-feira do Departamento de Eficiência Governamental do conselheiro bilionário de Trump, Elon Musk, dizendo que se recusavam a usar sua expertise técnica para “desmantelar serviços públicos essenciais”.

“Juramos servir o povo americano e manter nosso juramento à Constituição em todas as administrações presidenciais”, escreveram os 21 funcionários em uma carta de renúncia conjunta, uma cópia da qual foi obtida pela The Associated Press. “No entanto, ficou claro que não podemos mais honrar esses compromissos.”

Os funcionários também alertaram que muitos dos recrutados por Musk para ajudá-lo a reduzir o tamanho do governo federal sob a administração do presidente Donald Trump eram ideólogos políticos que não tinham as habilidades ou experiência necessárias para a tarefa que tinham pela frente.

A renúncia em massa de engenheiros, cientistas de dados, designers e gerentes de produtos é um revés temporário para Musk e o expurgo tecnológico da força de trabalho federal do presidente republicano. Ela ocorre em meio a uma onda de contestações judiciais que buscaram paralisar, interromper ou desfazer seus esforços para demitir ou coagir milhares de funcionários do governo a deixarem seus empregos.

Em uma declaração, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, rejeitou a renúncia em massa.

“Qualquer um que pense que protestos, processos e guerras jurídicas deterão o presidente Trump deve ter dormido debaixo de uma pedra nos últimos anos”, disse Leavitt. “O presidente Trump não será dissuadido de cumprir as promessas que fez para tornar nosso governo federal mais eficiente e mais responsável perante os trabalhadores contribuintes americanos.”

Musk tem condições de assumir contrato para consertar sistema de comunicação de tráfego aéreo.

Musk postou em seu site de mídia social X que a história era uma “notícia falsa” e sugeriu que os funcionários eram “remanescentes políticos democratas” que “teriam sido demitidos se não tivessem renunciado”.

Os funcionários que pediram demissão trabalharam para o United States Digital Service, mas disseram que suas funções estavam sendo integradas ao DOGE. Seu antigo escritório, o USDS, foi estabelecido sob o presidente Barack Obama após o lançamento malfeito do Healthcare.gov, o portal da web que milhões de americanos usam para se inscrever em planos de seguro por meio da lei de assistência médica assinada pelo democrata.

Todos ocuparam cargos de liderança em empresas de tecnologia como Google e Amazon e escreveram em sua carta de demissão que ingressaram no governo por um senso de dever para com o serviço público.

O empoderamento de Musk por Trump virou isso de cabeça para baixo. No dia seguinte à posse de Trump, os funcionários escreveram que foram chamados para uma série de entrevistas que prenunciaram o trabalho secreto e perturbador do Departamento de Eficiência Governamental de Musk, ou DOGE.

De acordo com os funcionários, pessoas usando crachás de visitantes da Casa Branca, algumas das quais não deram seus nomes, interrogaram os funcionários apartidários sobre suas qualificações e política. Alguns fizeram declarações que indicavam que tinham um entendimento técnico limitado. Muitos eram jovens e pareciam guiados pela ideologia e fandom de Musk — não por melhorar a tecnologia do governo.

“Vários desses entrevistadores se recusaram a se identificar, fizeram perguntas sobre lealdade política, tentaram colocar colegas uns contra os outros e demonstraram capacidade técnica limitada”, escreveram os funcionários em sua carta. “Esse processo criou riscos de segurança significativos.”

No início deste mês, cerca de 40 funcionários do escritório foram demitidos. As demissões representaram um golpe devastador na capacidade do governo de administrar e proteger sua própria pegada tecnológica, eles escreveram, segundo o Cafezinho.

“Esses servidores públicos altamente qualificados estavam trabalhando para modernizar a Previdência Social, serviços para veteranos, declaração de impostos, assistência médica, assistência a desastres, auxílio estudantil e outros serviços essenciais”, afirma a carta de demissão. “Sua remoção coloca em risco milhões de americanos que dependem desses serviços todos os dias. A perda repentina de sua expertise em tecnologia torna os sistemas essenciais e os dados dos americanos menos seguros.”

Categorias
Mundo

Alguém acredita que as lambanças de Trump darão em alguma coisa?

O governo Trump até aqui, é uma mula sem cabeça dando coice pra todo lado.

Não tem direção nem proposito. Não disse a que veio.

Só tem um Trump sem modos que segue a cartilha de um Musk diversionista.

Pura figuração.

Os gastos que ele fala em cortar, não mudam rigorosamente nada.

Só espumeira barata que dará em nada nos cofres dos EUA.

Na verdade, mostra um EUA atônito sem saber o que fazer diante da gritante decadência econômica e política.

Nenhum governo se segura na base do espetáculo.

Trump só levantou poeira e folhas secas.
Isso não é solução para nada.

Brincadeira pura.

O objeto de suas ações não apareceu.

Ninguém sabe no que vai dar e se vai dar em alguma coisa. Trump inventa mil coisas inúteis, mas nada que liberte o governo do suplício de sentir a China no cangote dos americanos.

O governo Trump cheira e enxofre.

Isso não dá samba. A coisa é bem mais séria e profunda do que essas caricaturas que o presidente americano balança como conquista.

Se isso que ele aprontou até agora tinha algum objetivo, ele sumiu.