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Pedofilia e drogas: O faroeste sem mocinho de Trump e Musk é duelo de morte

Eu atirei, ele atirou, e nós trocamos tantos tiros, que até hoje, ninguém sabe quem morreu. Eu garanto que foi ele, ele garante que fui eu. (Kid Moringueira)

Deu no NYT: Série documental explora a bolha de Trump
“Art of the Surge” oferece uma rara visão dos bastidores do ambiente adulador em que o presidente Trump se moveu desde que recuperou o poder.

Trump tem poder, um megafone gigante e bilhões para gastar. Musk também.

O presidente Trump está travando um confronto com Elon Musk que, como o homem mais rico do mundo, está longe de ser um oponente típico.

Primeiro, desprezo. Depois, bajulação. Agora, Trump e Musk estão em guerra.


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Uma linha do tempo dos elogios e insultos que o presidente Trump e Elon Musk trocaram mostra como o conflito volátil levou anos para acontecer. Coisa pesada nos dois sentidos do romance e agressão.

A guerra entre Trump e Musk não tem feriado.

Todos os dias os dois, que disputam a hegemonia da prepotência infrene, atracam-se.

Então, fica a pergunta de ouro: Musk e Trump, divorciados, quem ficará com o Vale do Silício?

Essa é a parte alarmante da disputa real entre Trump e Musk.
Drogado pra cá, pedófilo pra lá, mas a peleja mesmo é em outro campo bem mais profundo e complexo que promete ao assinante da novela, uma encrenca com fortíssimas emoções.

“só sei dizer que a mulher dele hoje é viúva eu nunca fui de moleza ao inimigo, como no filme Bang Bang vale tudo, o casamento da viúva foi comigo. Tem um final, mas o final é meio impróprio e eu não digo, volte na próxima semana se quiser ser meu amigo. Eu de cowboy fico gaiato, mas não fujo do perigo, (Kid Moringueira).

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NYT: Enquanto aconselhava Trump, Musk fez uso de drogas, incluindo cetamina

Elon Musk consumia drogas com frequência enquanto era um dos conselheiros mais próximos do presidente norte–americano Donald Trump, tomando cetamina com tanta frequência que causava problemas na bexiga e viajando com um suprimento diário de aproximadamente 20 comprimidos, de acordo com reportagem do jornal New York Times .

O homem mais rico do mundo consumia regularmente cetamina, ecstasy e cogumelos psicodélicos durante sua ascensão política, segundo disseram ao Times fontes anônimas familiarizadas com suas atividades. O uso de drogas teria se intensificado quando ele doou US$ 275 milhões para a campanha presidencial de Trump e, posteriormente, exerceu poder significativo por meio de sua liderança no “Departamento de Eficiência Governamental”, ou DOGE

Musk anunciou sua saída do serviço público na noite de quarta-feira (28), meses após exibir comportamento errático, incluindo insultos a membros do gabinete e fazer uma saudação nazista em um comício político.

O ecstasy é classificado pela Drug Enforcement Administration (DEA) como uma substância controlada de Tabela I, sem uso médico aceito, tornando-o totalmente proibido para funcionários federais — embora Musk tenha sido classificado como um “funcionário especial do governo” e não sujeito às mesmas regras rigorosas de um funcionário comum.

Embora a cetamina possa ser legalmente prescrita como uma substância da Tabela III, o uso recreativo ou sua mistura com outras drogas provavelmente violaria as políticas federais do local de trabalho.

From Tesla tequila to Iron Man inspiration: 7 things you may not know about Elon Musk | US News | Sky News

Musk confidenciou que uso de cetamina afetou a bexiga
O líder do DOGE desenvolveu o que essas fontes descreveram ao NYT como um vício sério em cetamina, consumindo o poderoso anestésico às vezes diariamente, em vez da “pequena quantidade” tomada “a cada duas semanas”, como ele afirmou em entrevistas. “Se você usa cetamina em excesso, não consegue realmente trabalhar, e eu tenho muito trabalho”, disse Musk ao jornalista Don Lemon em março de 2024, minimizando seu consumo.

No entanto, na primavera do ano passado, o Times relata que Musk disse a pessoas próximas que seu uso de cetamina estava afetando sua bexiga — uma consequência conhecida do abuso crônico da droga, que tem propriedades psicodélicas e pode causar dissociação da realidade, de acordo com a DEA .

Sua caixa de remédios habitual continha comprimidos com a marca Adderall, além de outras substâncias, de acordo com fontes do jornal que viram fotos do recipiente.

Ainda não está claro se Musk estava sob influência de drogas durante seu período na Casa Branca, onde participou de reuniões delicadas com líderes estrangeiros e teve poder sobre cortes de gastos federais.

Quando questionado sobre o comentário da reportagem e se Musk fez algum teste de drogas, o porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, contornou a questão, dizendo que Musk “conquistou mais pelos contribuintes americanos do que muitos políticos de carreira”.

“Poucos CEOs nos Estados Unidos deixariam o conforto da alta gerência para servir no governo federal”, disse Fields em um comunicado. “No entanto, Elon Musk fez exatamente isso, juntando-se aos esforços do governo Trump para reduzir o desperdício, a fraude e o abuso. A DOGE e sua missão principal estão agora incorporadas à estrutura do governo federal e continuam a tentar alcançar a eficiência e economizar o dinheiro do contribuinte.”

A SpaceX mantém políticas rigorosas de proibição do uso de drogas no local de trabalho para seus funcionários devido aos seus contratos governamentais. No entanto, essas fontes informaram ao Times que Musk recebeu um alerta sobre testes aleatórios de drogas – o que comprometeu sua eficácia.

O popular podcaster e intelectual público Sam Harris, que encerrou publicamente sua amizade com Musk, escreveu em um boletim informativo de janeiro: “Há algo seriamente errado com sua bússola moral, se não com sua percepção da realidade”. Com ICL.

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Cotidiano

PCC explora BR-116 para garantir “plano B” de envio de droga à Europa

PCC domina região do Rio Grande do Norte por onde passa rodovia federal para ter rota alternativa e despachar cocaína pelo porto do Ceará.

São Paulo — Desde que ingressou no tráfico internacional e começou a negociar cargas bilionárias de cocaína, remetidas para Europa e África, o Primeiro Comando da Capital (PCC) precisou expandir os locais usados para o despacho da droga, além de optar por abrir mão do domínio de determinados territórios.

Com tentáculos estabelecidos por todo o país, a maior facção criminosa do Brasil deixou grupos rivais paulatinamente dominarem o tráfico de drogas local, pelo qual perdeu interesse, mas manteve territórios estratégicos, como no Rio Grande do Norte, por causa da BR-116, segundo o Metrópoles.

Essa rodovia federal detém 4.610 quilômetros de extensão e corta praticamente todo o país, ligando os estados do Rio Grande do Sul e Ceará, onde fica o Porto do Mucuripe, em Fortaleza. O local é utilizado como uma rota alternativa, um plano B, para o PCC despachar droga ao exterior quando encontra dificuldades em operar o tráfico internacional pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo, onde concentra sua atuação.

Devido ao grande volume de entorpecente demandado pelos “clientes” do outro lado do Atlântico, negociado em toneladas, a facção paulista passou a despachar as cargas majoritariamente por via marítima, escondidas em contêineres ou submersas nos cascos de navios.

Cerca de 60% de toda a cocaína enviada por via marítima sai do país pelo Porto de Santos, segundo estimativas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Porém, para ludibriar o trabalho da polícia, do MPSP e da Receita Federal, o PCC também passou a operar sua exportação pelos portos do Rio de Janeiro — território de seu maior inimigo, o Comando Vermelho (CV) — e de Fortaleza.

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A obsessão de Bolsonaro pelo Porto de Itaguaí

O presidente Jair Bolsonaro conseguiu em pouco tempo abalar três das principais instituições encarregadas de prevenir, investigar e coibir crimes de corrupção, evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Sua intervenção na sucursal fluminense da Polícia Federal pôs o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o diretor geral da PF, Maurício Valeixo, em maus lençóis. Exigências muito peculiares de remoção dos funcionários da Receita Federal no porto de Itaguaí e na Barra da Tijuca provocaram início de rebelião geral na cúpula do órgão e a demissão do subsecretário João Paulo Ramos Fachada. Bolsonaro mais uma vez se imiscuiu no Coaf e o transferiu para o Banco Central, prometendo blindá-lo da “política” com funcionários de carreira, sem cumprir a promessa. E demora para substituir o Procurador-Geral da República, pois está em busca de alguém que não seja “xiita” em relação ao ambiente e a outros temas de seu repertório de obsessões.

Ao fazer uma virulenta campanha eleitoral contra a corrupção, quem votou no presidente poderia esperar que ele esteja fazendo uma reorganização geral do aparato anticorrupção visando um ou mais objetivos que o conduza a exercer melhor suas funções:

Aprimorar as estruturas da Polícia Federal e da Receita, de forma a torná-las mais eficientes e mais transparentes;

Sofisticar os instrumentos de investigação de crimes do colarinho branco, lavagem de dinheiro, rastreamento dos recursos das organizações criminosas etc;

Melhorar o cerco nas fronteiras à entrada de drogas, contrabando de cigarros e mercadorias, especialmente armas;

Fazer com que esses órgãos possam dispor da melhor tecnologia para vigiar aeroportos, fronteiras secas e portos e equipamentos de detecção de drogas, armas, fugitivos da Justiça, imigrantes ilegais dedicados à criminalidade etc;

Facilitar a especialização e dotar de recursos necessários as forças-tarefa encarregadas de combater o crime organizado e a corrupção;

Agilizar os processos entre a identificação de crimes de evasão fiscal, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, pedofilia e as providências legais, reduzindo

a burocracia e aperfeiçoando a legislação;

Equipar a Receita e a Polícia Federal com o estado da arte da tecnologia para combater fraudes financeiras, transferência de recursos ilegais, rastreamento eletrônico de operações suspeitas com instituições financeiras;

Promover a transparência possível nas ações da Receita e de outros órgãos encarregados da repressão a desvio de recursos públicos e evasão fiscal, tornando públicas as ações desenvolvidas, os resultados obtidos em cada etapa e as providências cabíveis para sua prevenção;

Estabelecer uma política de tolerância zero em crimes contra o patrimônio público, como corrupção, suborno, acobertamento de ilícitos e assemelhados;

Criação de sistemas para proteger servidores públicos e cidadãos que denunciem de boa-fé atos de corrupção.

Bolsonaro, porém, não parece preocupado com nada disso, mas com algo bem diferente. Antes de tudo, quer impedir que os órgãos que investigam os supostos malfeitos de seu filho, Flavio — suspeito de rachadinha de salários com funcionários de seu gabinete e de ligações com as milícias — desempenhem seu papel a contento. Esse foi o objetivo do anúncio da substituição do superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi, e da tentativa de imposição de um substituto. Bolsonaro se irrita apenas com a corrupção “dos outros”.

Mais incisiva e pública foi a atuação do presidente ao queixar-se de “devassa” da Receita contra si e seu irmão Renato Bolsonaro, um exagero notório — a Receita cobrava apenas parcela não paga de baixo valor sobre um parcelamento em curso. E definitivamente estranha foi a pressão para remover o delegado da Receita no porto de Itaguaí, na qual há um sujeito oculto, o “entorno do presidente”. Não se sabe qual o interesse do Planalto ali. O delegado José Nobrega de Oliveira fez uma limpeza nas operações de Itaguaí, região controlada pelas milícias, de onde seguem drogas para a Europa e entram armas.

Na maior parte das ações desorganizadoras do aparato de Estado estão motivos pessoais de Bolsonaro, em contrariedade à impessoalidade que a Constituição exige de um presidente. A insistência nesse caminho, no qual já foi longe, deverá lhe trazer graves problemas institucionais.

 

*Do Valor Econômico