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EUA: Trump assina decreto para demissões em massa do governo

Meta de cortar gastos públicos coloca bilionário Elon Musk à frente da ordem executiva.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na terça-feira (11/02) uma ordem executiva determinando que as agências do país colaborem com Elon Musk e seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), para reduzir o número de funcionários.

A meta do governo norte-americano é cortar US$ 1 trilhão em gastos públicos, o que corresponde a 15% dos gastos federais totais.

A ordem presidencial dá um prazo de 30 dias para que os chefes das agências federais apresentem “planos para redução de pessoal em larga escala”. Eles também devem “determinar quais áreas da agência (ou as próprias agências) podem ser eliminadas ou fusionadas porque suas funções não são exigidas por lei.”

O documento estabelece ainda que as agências só poderão contratar, no máximo, um funcionário para cada quatro demitidos . Também “não devem preencher nenhuma vaga para nomeações de carreira” sem que o líder da equipe ou o chefe da agência autorizem.

As exceções são para a área militar e para agências que lidam com imigração, aplicação da lei e segurança pública.

O anúncio foi feito no fim da tarde de terça no Salão Oval da Casa Branca ao lado de Musk. Trump começou falando em acabar com a corrupção e logo passou a palavra ao bilionários para que ele explicasse a necessidade dos cortes.

Déficit impulsado por corte de impostos
“São medidas de sentido comum, não radicais nem draconianas”, disse o multibilionário que, dias antes, determinou o corte de mais de 95% dos funcionários Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

O jornal espanhol El País lembrou que o déficit público norte-americano foi em grande parte provocado pelos cortes de impostos promovidos por Trump em seu primeiro mandato. Agora, o republicano quer prolongar e ampliar esses cortes de impostos.

“É surpreendente que o que pagamos somente em juros da dívida nacional exceda o orçamento do Departamento de Defesa”, disse Musk. Agora, com o anúncio de novas tarifas de importação e cortes de impostos, criou-se uma expectativa de inflação que já elevou a taxa de juros, aumentando os custos do financiamento.

Musk e Trump disseram que esperam economizar US$ 1 trilhão eliminando fraudes e desperdícios. Quando os jornalistas pediram exemplos de corrupção, Musk fez acusações a funcionários públicos sem apresentar nenhuma evidência, como já ocorreu recentemente.

Funcionários públicos protestam
Os cortes de pessoal devem começar nos escritórios que desempenham funções não expressamente exigidas por lei. São elas “todas as iniciativas dirigidas à diversidade, equidade e inclusão social; quaisquer iniciativas, componentes ou agências que o executivo suspenda ou feche; e todos os elementos e funcionários que desempenham funções não exigidas por estatuto ou leis”.

Centenas de pessoas se manifestaram do lado de fora do Capitólio nesta terça-feira em apoio aos funcionários federais e protestos semelhantes vem acontecendo em todo o país quase diariamente desde que Trump assumiu.

Há cerca de 2,3 milhões de funcionários civis nos EUA, excluindo o Serviço Postal. Agências relacionadas à segurança respondem pela maior parte da força de trabalho federal.

*Opera Mundi

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Musk, Huang, Ellison: veja quanto os bilionários da tecnologia perderam com a onda DeepSeek

Novo modelo de inteligência artificial da startup chinesa motivou a queda de ações de empresas do setor. A gigante norte-americana Nvidia, por exemplo, acumulou perdas de quase US$ 600 bilhões.

O novo modelo de inteligência artificial (IA) produzido pela startup chinesa DeepSeek mexeu com os mercados nesta segunda-feira (27) e fez as fortunas de magnatas da tecnologia caírem bilhões de dólares.

Empresas do setor nos Estados Unidos e na Europa chegaram a atingir perdas de US$ 1 trilhão em valor de mercado, conforme cálculo da agência Bloomberg. Os principais reflexos foram sentidos no bolso de nomes como Jensen Huang, CEO da Nvidia, e Larry Ellison, fundador da Oracle.

Veja abaixo as principais perdas desta segunda, segundo o ranking de bilionários da revista Forbes:

  • Larry Ellison – Oracle: US$ 27,6 bilhões (R$ 163 bilhões)
  • Jensen Huang – Nvidia: US$ 20,8 bilhões (R$ 123 bilhões)
  • Michael Dell – Dell: US$ 12,5 bilhões (R$ 74 bilhões)
  • Larry Page – Alphabet (Google): US$ 6,4 bilhões (R$ 37,9 bilhões)
  • Sergey Brin – Alphabet (Google): US$ 6 bilhões (R$ 35,5 bilhões)
  • Elon Musk – Tesla, xAI: US$ 5,3 bilhões (R$ 31 bilhões)

Musk, Huang, Ellison: veja quanto os bilionários da tecnologia perderam com a onda DeepSeek
Novo modelo de inteligência artificial da startup chinesa motivou a queda de ações de empresas do setor. A gigante norte-americana Nvidia, por exemplo, acumulou perdas de quase US$ 600 bilhões.
Por André Catto — São Paulo

27/01/2025 19h17 Atualizado há 11 horas

Larry Ellison, Jensen Huang e Elon Musk estão entre os bilionários que perderam dinheiro com onda da IA chinesa. — Foto: Reprodução
Larry Ellison, Jensen Huang e Elon Musk estão entre os bilionários que perderam dinheiro com onda da IA chinesa. — Foto: Reprodução

O novo modelo de inteligência artificial (IA) produzido pela startup chinesa DeepSeek mexeu com os mercados nesta segunda-feira (27) e fez as fortunas de magnatas da tecnologia caírem bilhões de dólares.

Empresas do setor nos Estados Unidos e na Europa chegaram a atingir perdas de US$ 1 trilhão em valor de mercado, conforme cálculo da agência Bloomberg. Os principais reflexos foram sentidos no bolso de nomes como Jensen Huang, CEO da Nvidia, e Larry Ellison, fundador da Oracle.

Veja abaixo as principais perdas desta segunda, segundo o ranking de bilionários da revista Forbes:

Larry Ellison – Oracle: US$ 27,6 bilhões (R$ 163 bilhões)
Jensen Huang – Nvidia: US$ 20,8 bilhões (R$ 123 bilhões)
Michael Dell – Dell: US$ 12,5 bilhões (R$ 74 bilhões)
Larry Page – Alphabet (Google): US$ 6,4 bilhões (R$ 37,9 bilhões)
Sergey Brin – Alphabet (Google): US$ 6 bilhões (R$ 35,5 bilhões)
Elon Musk – Tesla, xAI: US$ 5,3 bilhões (R$ 31 bilhões)

Entenda o ‘efeito DeepSeek’
O novo modelo de inteligência artificial da DeepSeek fez empresas de tecnologia perderem cerca de US$ 1 trilhão em valor de mercado em um único dia.

As perdas aconteceram diante da disparada de downloads do assistente de IA da DeepSeek, que superou seu rival norte-americano ChatGPT na App Store. O aplicativo gratuito se tornou também o mais bem avaliado disponível na loja da Apple nos EUA.

O modelo de IA apresentado pela startup chinesa se destaca por ser uma alternativa viável e mais barata de inteligência artificial. (leia mais abaixo)

Isso fez investidores questionarem sobre a sustentabilidade de gastos e investimentos no setor por empresas dos Estados Unidos— incluindo a Microsoft, a Meta e a Alphabet. Também colocou em dúvida o domínio ocidental no setor.

Em outras palavras: o mercado se animou com o fato de a DeepSeek possivelmente igualar as capacidades dos modelos de IA dos EUA, mas com um orçamento muito menor.

Diante do cenário, o maior prejuízo do dia ficou com a companhia norte-americana Nvidia. A fabricante de chips e semicondutores para IA chegou a perder US$ 620 bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira — um recuo de quase 18% —, informou o jornal britânico Financial Times.  Com g1.

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Política

Musk, Alexandre Files e o isolamento bolsonarista no X

Com volume bastante reduzido de usuários no Brasil, Musk usa plataforma para interferir no Brasil de maneira explícita.

O bloqueio do Twitter (X) em território brasileiro gerou uma série de mudanças drásticas no comportamento e na composição do que é debatido nesta rede social. Sob a ameaça de multas e consequências judiciais, o mote da atuação de usuários localizados no Brasil nesta rede passa a ser centrado em uma espécie de “desobediência civil”, emulada especificamente por atores ligados ao cluster bolsonarista.

A imagem acima aponta fortes indícios de uma mudança no perfil majoritário de usuários que permanecem na plataforma. Enquanto em setembro/23 termos como FLAMENGO, FAN, BRASIL, ACCOUNT, VIDA, INSTA e AMOR eram dominantes, em setembro/24 termos como CONSERVADOR, LIBERDADE, FAMÍLIA, CRISTÃO, BOLSONARO e PÁTRIA ganham especial destaque. Nesse período, o foco nos ataques contra Alexandre de Moraes é central e fomentado pela própria plataforma.

A tabela acima aponta um capítulo extremamente preocupante na escalada dos ataques da plataforma X contra as instituições brasileiras: a criação de um perfil intitulado “Alexandre Files” por Elon Musk, com o único objetivo de atacar o STF. Talvez o principal ponto aqui esteja não apenas na criação do perfil, mas sim na manobra da plataforma que georreferencia o perfil como em território brasileiro, colocando-o assim como um dos principais atores nos últimos sete dias, diz Pedro Barciela, ICL.

Ainda é cedo para mensurarmos o tamanho do impacto destas ações, principalmente se pensarmos no volume de usuários que ainda permanecem na plataforma. Podemos levantar a hipótese de que nas próximas semanas e meses o bolsonarismo encontrará mais um obstáculo para pautar o debate político sem a plataforma. No entanto, os recentes episódios deste conflito – e em especial a criação do usuário “Alexandre Files” – escancaram o uso político do X por uma força estrangeira para tentar interferir na política brasileira. Queiramos ou não, se trata de um avanço no debate público sobre o papel das plataformas em nossa sociedade.

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Financial Times dá razão a Alexandre de Moraes e vê Musk como “míssil geopolítico desgovernado”

Jornal que é a Bíblia do mercado financeiro vê o fim da impunidade nas redes sociais

Em um artigo publicado nesta segunda-feira (2), o editor de Assuntos Internacionais do Financial Times, Gideon Rachman, descreveu o bilionário Elon Musk como um “míssil geopolítico desgovernado”, cujas intervenções imprevisíveis e imensas capacidades tecnológicas e financeiras podem alterar os rumos dos assuntos mundiais.

Recentemente, Musk se envolveu em uma disputa pública com o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, que suspendeu as operações da X no país. Segundo o Financial Times, esta medida marca um ponto de virada importante, indicando que “o tempo de impunidade das redes sociais no mundo democrático está chegando ao fim”.

O editor do jornal britânico observa que a suspensão da X no Brasil e outras ações recentes mostram que as redes sociais “poderão ser reguladas de maneira mais rigorosa, semelhante aos meios de comunicação tradicionais”.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de suspender as operações da X no Brasil, representa uma declaração de que a soberania e a justiça do Brasil não podem ser facilmente subjugadas por interesses estrangeiros ou pela riqueza, diz o 247.

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Musk e a conspiração da ultradireita

Por Luís Nassif

Há também uma ofensiva de estados nacionais para enquadrar as redes sociais. E a aliança erá com o tal libertarismo da ultradireita.

O alerta foi dado por Pedro Costa Jr na TV GGN 20 horas. Há um conjunto preocupante de indícios de uma armação geral para o 7 de setembro e nas vésperas das eleições municipais.

Primeiro, foi a ofensiva da Folha de S. Paulo contra o Ministro Alexandre Moraes, em cima de arquivos de celular levantados no ano passado. O material foi enviado a Glenn Greenwald. Desde que foi censurado no The Intercept, em denúncia que escrevera sobre as ligações do filho de Joe Biden na Ucrânia, Glenn aproximou-se da ultradireita norte-americana e tornou-se habitual do programa de Tucker Carlson, o principal comentarista de ultradireita do país.

Em seguida, ampliam-se as provocações de Elon Musk contra Alexandre Moraes, até chegar ao enfrentamento final, que levou à retirada do X. Agora, está aproveitando o episódio para potencializar ao máximo os ataques a Moraes e estimular as manifestações de 7 de Setembro.

Não apenas isso. Parlamentares da ultradireita da Califórnia tentam emplacar uma legislação de represália ao Brasil. Musk acenou com a possibilidade de “apreensão recíproca” de ativos do estado brasileiro. Simultaneamente, os Estados Unidos apreenderam o avião de Nicolás Maduro.

Nesse mesmo curto período, militares brasileiros mostraram insatisfação com a interrupção dos serviços da Starlink – a empresa de satélites de Musk -, e com a interrupção de negociações com Israel, para adquirir tanques de guerra, em um momento de orçamento apertado.

Musk é essencialmente um empresário que depende dos estados nacionais. A Starlink é bancada pelo Departamento de Estado. O apoio de Musk a Milei tem como meta o controle das minas de lítio na Argentina.

Finalmente, Eduardo Bolsonaro, que atua como representante da ultradireita de Steve Bannon na América Latina, revogou a proibição de se atacar o Supremo nas manifestações do dia 7 de Setembro.

Matéria do The New York Times relata:

“Musk, 52, usou repetidamente uma parte de seu império empresarial — X, anteriormente conhecido como Twitter — para apoiar vocalmente políticos como Milei, Jair Bolsonaro do Brasil e Narendra Modi da Índia. Na plataforma, Musk apoiou suas visões sobre gênero, festejou sua oposição ao socialismo e confrontou agressivamente seus inimigos. Musk até interveio pessoalmente nas políticas de conteúdo do X de maneiras que pareciam ajudar Bolsonaro, disseram dois ex-funcionários do X”.

Ao mesmo tempo, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, deu declarações reforçando as narrativas da ultradireita, sendo censurada. Na segunda-feira da semana passada, enviou carta ao Comitê Judiciário da Câmara, denunciando supostas “pressões” para censurar conteúdos durante a pandemia.

Há uma lógica nessa articulação e explica parte da sensação de poder de Musk:.

  • as grandes corporações sempre foram extensão do poder americano;
  • Hoje em dia, o único setor com predomínio norte-americano, além da defesa, são as grandes redes sociais.
  • Há uma relação umbilical das Forças Armadas brasileiras, tão umbilical e humilhante a ponto das comunicações serem transmitidas pelo sistema Starlink, que é bancado pelo Pentágono;
  • Há também uma ofensiva de estados nacionais – incluindo a União Europeia – para enquadrar as redes sociais. E a aliança natural será com o tal libertarismo da ultradireita nesses países.

*GGN

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Política

Musk ameaça Lula e diz que buscará apreender ativos do governo brasileiro

O ataque repercutiu no Palácio do Planalto, no Itamaraty e entre ministros da Corte.

O empresário Elon Musk, dono da rede social X, fez uma ameaça ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (2), após o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar a suspensão da plataforma no Brasil. Segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, o bilionário declarou que pretende apreender ativos do governo brasileiro caso o país não devolva propriedades confiscadas do X e da SpaceX.

“A não ser que o governo brasileiro devolva propriedades ilegalmente apreendidas do X e do SpaceX, nós vamos buscar reciprocidade na apreensão de ativos do governo também. Espero que Lula goste de voos comerciais”, escreveu Musk no X. A publicação foi um comentário a outro post sobre a apreensão do avião do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

A ameaça de Musk repercutiu no Palácio do Planalto, no Itamaraty e entre ministros do STF. A interpretação predominante é que o empresário estaria tentando vincular uma decisão judicial do STF ao governo brasileiro, apesar da separação de Poderes.

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“Musk cruzou todas as linhas vermelhas e ainda bem que temos um ministro com coragem”, diz Eugênio Aragão

Ex-ministro da Justiça defende a decisão de Alexandre de Moraes que suspendeu o X no Brasil.

Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça, apoiou veementemente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a operação da plataforma X, antigo Twitter, em território brasileiro. A determinação veio após a plataforma, sob a direção de Elon Musk, descumprir reiteradas decisões judiciais e demonstrar uma atitude de desobediência contínua às ordens da corte.

“Elon Musk cruzou todas as linhas vermelhas”, afirmou Aragão em uma entrevista à TV 247. Ele lembrou que, quando ainda era Twitter, a plataforma havia banido o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, mas sob a gestão de Musk, a empresa tomou um rumo que, segundo ele, visa abalar as instituições democráticas. “Musk é um pregador da ditadura e do imperialismo”, disse Aragão, expressando preocupação com a influência do empresário sobre a liberdade de expressão e o estado democrático.

A decisão do STF, liderada por Alexandre de Moraes, exigiu a suspensão total do X até que todas as multas aplicadas sejam pagas e a empresa designe um representante legal no Brasil. A medida drástica foi elogiada por Aragão, que destacou a coragem do ministro em enfrentar uma corporação tão influente. “Ainda bem que temos um ministro no STF com coragem para fazer isso”, enfatizou, reconhecendo o desafio de impor limites a uma empresa global que, segundo ele, tenta impor suas próprias regras acima das leis nacionais.

“Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, Aragão pontuou, refutando a ideia de que a presença do X é indispensável para a democracia brasileira. Ele argumentou que a soberania nacional e o respeito pelas instituições devem prevalecer sobre os interesses comerciais de uma única empresa, especialmente quando esta se mostra relutante em cumprir as leis locais.

A suspensão, segundo o ex-ministro, é uma questão de soberania nacional e de fazer o Brasil se respeitar internacionalmente. Com uma multa diária de R$ 50 mil para quem tentar burlar o bloqueio, a decisão também inclui sanções nos âmbitos cível e criminal, demonstrando a seriedade com que o judiciário brasileiro trata o caso.

Esta medida, embora radical, é vista por Aragão como necessária para garantir que o Brasil mantenha sua integridade institucional frente a desafios globais e pressões corporativas que testam os limites da jurisdição e soberania nacional.

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Sabe o que muda se o Twitter sair do Brasil? Nada!

A concepção de liberdade de Musk na casa dos outros, é zorra. Por isso, quer anular, na base do tranco, as multas que tem que pagar por atropelar as leis brasileiras.

Mas a pergunta que fica é, o que acontecerá com o Brasil, além da produção de memes engraçados, se o twitter do todo-poderoso megalomaníaco, for embora?

Com o Brasil, nada. O país não tem negócios no twitter, o twitter é que tem negócios no Brasil.

Então, quem queima a bucha é o próprio Musk, ele tem mais de 22 milhões de usuários no Brasil.

Ou seja, o sujeito ganha muito dinheiro por cada minuto somente no Brasil.

Nada acontece no twitter pela graça natural de quem utiliza a plataforma para impulsionar seus negócios, tudo paga e paga caro o tempo todo.

Temos que parar de discutir o que será do Brasil sem o twitter, o que pode acontecer. E a resposta é simples, rigorosamente nada.

A comunicação digital ficará apenas mais espraiada, menos concentrada, o que é bom para a democracia brasileira, ao contrário do que sugerem algumas pessoas.

Neste caso, o menos é mais. Já para o twitter deixar o Brasil, é menos, bem menos, afinal é sua quarta maior arrecadação no mundo.

É bom o valentão tomar um banho frio, porque ele de fato sairá perdendo.

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Política

Após intimação, Musk usa X para responder, criticar e ameaçar Moraes

Na noite de quarta-feira (28/8), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, intimou digitalmente Elon Musk, dono do X.

Assim como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou o X para intimar digitalmente Elon Musk, dono da rede, o empresário utilizou o antigo Twitter para alfinetar o brasileiro.

Um usuário, por exemplo, comentou que o “X é o aplicativo de notícias número 1 do Brasil na AppStore. Alexandre de Moraes tenta suspender a única fonte de verdade no Brasil”. Musk respondeu: “As pessoas querem saber a verdade”.

Em outro post que fala da intimação, o empresário criticou Moraes: “Este ‘juiz’ quebrou repetidamente as leis que jurou defender”. E fez uma brincadeira com a inteligência artificial Grok.

“Grok, Gere uma imagem como se Voldemort e um Lorde Sith tivessem um filho e ele se tornasse um juiz no Brasil. É estranho!” O post é seguido de uma imagem de Alexandre de Moraes com sabre de luz e a capa do vilão de Harry Potter, diz o Metrópoles.

Elon Musk critica Alexandre de Moraes

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“Se Musk não se adequar às nossas leis, a União Europeia fechará o X”, promete eurodeputado

Assim como o Brasil, a União Europeia também exige que a empresa de Elon Musk cumpra as leis locais.

Assim como o Brasil, a União Europeia também exige que o X, antigo Twitter, respeite as leis locais, anunciou o eurodeputado eleito na França Sandro Gozi: “se Elon Musk não se adequar às regras europeias sobre serviços digitais, a Comissão da UE pedirá aos operadores continentais que bloqueiem o X ou, no caso mais extremo, imporá o desmantelamento total da plataforma no território da União”, disse o parlamentar, segundo o La Repubblica.

A empresa de Elon Musk anunciou no sábado (17) a retirada de seu escritório do Brasil e atribuiu a decisão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que multou a rede social por não cumprir determinações judiciais.

Em seu despacho sobre o caso, o magistrado também disse que o representante da empresa no país poderia ser preso caso a plataforma seguisse descumprindo as determinações judiciais para bloquear perfis que disseminam conteúdos antidemocráticos, discurso de ódio e fake news. Apesar de fechar o escritório, a rede seguirá disponível no Brasil.