Gustavo Petro se referia a um ataque israelense em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, voltou a fazer duras críticas a Israel por conta do bombardeio indiscriminado contra a Faixa de Gaza, qalificando as ações do regime como nazistas.
“Eles dizem que isso não é nazista. Mesmo que a consciência ocidental não goste destes fatos, o extermínio de 5.300 meninos e meninas palestinos é nazista, repito NAZISTA”, escreveu Petro na rede social X.
A postagem faz menção a um ataque israelense em Deir el-Balah, no centro de Gaza. Quase 200 pessoas foram mortas em menos de dois dias desde o reinício dos ataques de Israel a Gaza, segundo a emissora Al Jazeera.
Nueva carniceria de los bombarderos sionistas en la ciudad de Deir Balah, en la zona central de la Franja de Gaza, decenas de victimas.
Niños palestinos en shock piden clemencia ante el genocidio infanticida que perpetran los sionistas, con apoyo de los gobiernos occidentales. pic.twitter.com/V7yizKhfpI
A tragédia causada pela desnutrição na Terra Ianômami resultou em uma fila de crianças com desnutrição grave que requerem remoção urgente do local para Boa Vista, segundo afirma Junior Yanomami, presidente do Condisi (Conselho Distrital de Saúde Indígena) e da Urihi Associação Yanomami. Desde o dia 18, equipes de saúde enviadas pelo Ministério da Saúde chegaram ao território. Desde então, em caráter de urgência, 14 crianças foram transferidas de helicóptero para atendimento hospitalar em Boa Vista por causa de desnutrição grave.
Duas dessas crianças foram levadas na manhã de hoje. A prioridade são os bebês. “Temos ainda 18 aqui na unidade de saúde sendo atendidas para serem avaliadas e provavelmente levadas também”, conta.
O presidente Lula visita hoje Roraima para ver a situação. O Ministério da Saúde decretou estado de emergência para combater a falta de assistência sanitária aos ianomâmis. A portaria foi publicada em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) ontem e já está em vigor.
A comunidade Surucucu é uma das mais afetadas e com indígenas com casos mais graves de desnutrição. É lá que Júnior está monitorando a ação emergencial.
Neste sábado (21), ele enviou fotos de atendimentos à coluna, que mostram crianças extremamente magras. O problema também atinge adultos.
Na unidade de saúde local, além do atendimento dos profissionais, eles recebem alimentação adequada para ir se recuperando.
Cinco anos de agravamento
Segundo o líder do povo Ianomâmi, a situação no local se agravou desde 2018 e atingiu níveis alarmantes a partir de 2020 com a invasão ainda mais forte dos garimpeiros, sem qualquer ação contrária do governo federal.
“Hoje são 20 mil atuando em nosso território, e temos 5 das 78 unidades de saúde tomadas por ele e fechadas”, conta Júnior.
Para ele, a chegada das equipes de saúde e o decreto de emergência foram muito comemorados. “A verdade é que agora a esperança chegou”, diz.
Acredito que o governo Lula vai salvar ianomâmis, porque a gente já perdeu muitas crianças. Com esse decreto, a gente vai receber profissionais, já que hoje temos muitas regiões que não recebem a mínima assistência.”
Ainda de acordo com as entidades, apesar de 73 postos abertos, quase todos tinham escassez de profissionais, o que impedia, por exemplo, as visitas domiciliares.
Ao longo dos últimos anos, a entidade presidida por Júnior e outras mandaram vários ofícios e pedidos cobrando atendimento. “Eu mandei mais de 100 pedidos e informando o drama vivido à Sesai [Secretaria de Saúde de Indígena), Funai, Ministério Público”, relata.
Além disso, várias denúncias foram publicadas pela imprensa. Em março do ano passado, por exemplo, a coluna publicou que garimpeiros tomaram uma pista de pouso e um posto de saúde na comunidade Homoxi.
“Com essas denúncias, vinha o pessoal para uma visita e ia embora. Apagavam um fogo como bombeiro, resolvia um probleminha e deixava os grandes e fomos sofrendo”, diz Júnior.
Ainda de acordo com as entidades, apesar de 73 postos abertos, quase todos tinham escassez de profissionais, o que impedia, por exemplo, as visitas domiciliares.
Ações governamentais
Em Roraima, o governo montou um Centro de Operações de Emergências. O Ministério da Saúde afirmou quer “planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas”.
As ações se darão em conjunto com gestores estaduais e municipais do SUS (Sistema Único de Saúde).
O grupo ligado à emergência deverá propor ao ministério “o acionamento de equipes de saúde, incluindo a contratação temporária de profissionais” e a “aquisição de bens e a contratação de serviços necessários para a atuação” na emergência.
*Com Uol
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Os dois mais destacados novos quadros do Podemos são uma verdadeira tragédia. Vindos de duas siglas nazifascistas, LJ (Lava Jato) e MBL (Movimento Brasil Livre). Os dois, Sergio Moro e Kim Kataguiri, defendem a legalização do nazismo.
Kim defende a legalização do partido, e Moro, a legalização das práticas.
Kim Kataguiri diz um dos maiores nonsenses, que é defender a legalização do partido nazista repudiando suas práticas. Já Moro é o inverso, classifica a fala de Kim como “gafe verbal” e diz ser feio defender a legalização do nazismo, no entanto, como se viu no comando da Gestapo de Curitiba e, depois, como ministro da milícia, defendendo a ferro e fogo o nazifascista “excludente de ilicitude” que, em bom português significa, licença para matar pretos e pobres.
Ou seja, essa é a verdadeira dupla lambança que só porque, juntos, ajudaram a eleger o genocida, têm em mente que a soma de dois burros dá um cavalo.
Por isso mesmo os dois do Podemos entenderam que não podem falar tanta merda, mesmo em programas de quinta categoria, como o Flow de Monark e o Pânico da Jovem Pan.
Kim, junto com o apresentador Monark, defendeu a legalização do nazismo através da oficialização do partido. Já Moro, em pleno desespero na busca por uma explicação para o seu fiasco eleitoral, resolveu escandalizar atacando a Polícia Federal. Os dois, agora, estão diante de uma tempestade de críticas disparadas por políticos, por instituições e pela sociedade contra os discursos que fizeram com a mesma dinâmica em dois programas que são, em última análise, bolsonaristas raiz.
Em certa medida, foram declarações de despedida da vida política da estabanada dupla Kim-Moro.
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Dois eventos online da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizados através da plataforma Zoom foram invadidos por hackers bolsonaristas nesta semana. As invasões aconteceram na quinta e nesta sexta-feira (5).
Na quinta, a Fiocruz realizava um debate sobre a vacina contra a Covid-19 quando o estúdio online foi invadido. Os criminosos xingaram os participantes e escreveram na tela a mensagem “Bolsonaro 2022”.
Já nesta sexta-feira, em um debate online sobre saúde e migração, que era aberto ao público, os invasores voltaram a desferir xingamentos contra os participantes, mandaram eles se calarem e ainda colocaram o desenho de uma suástica nazista na tela.
“Uma das pessoas que fez o ataque de ontem (quinta-feira) também estava hoje (sexta-feira) e usava o nome de Gabriel Monteiro. Mas a gente foi olhar a lista de inscrição e é um e-mail que parece não ser real. É um ataque à ciência, um ataque às instituições, neste caso a Fiocruz, que representa a ciência e que representa talvez movimentos mais ligados à esquerda”, disse à Rádio CBN a epidemiologista Julia Pescarini, organizadora do debate de sexta-feira.
A Fiocruz agora estuda ir à polícia para denunciar as invasões.
Hacker dá dicas para o Ministério da Saúde
O portal do Ministério da Saúde foi mais uma vez alvo de um ataque virtual na semana passada. Não houve vazamento de informações ou danos ao sistema, mas o hacker deu uma bronca no presidente Jair Bolsonaro por falhas na segurança do site.
“Este site está um lixo!”, afirma a mensagem, escrita em letras maiúsculas. O texto ficou visível na sexta-feira (29), no FormSUS, um serviço do DataSUS para a criação de formulários.
“Qualquer criança consegue invadir este excremento digital, causar lentidão e até estragos maiores”, continuou o invasor, que deu dicas ao governo de como melhorar a segurança do site.
Em seguida, o hacker deu uma bronca do presidente: “Favor levar a sério os assuntos de segurança da informação. Bolsonaro !, dá um jeito aí !”, finalizou.
Não é a primeira vez que o portal do Ministério da Saúde é invadido. Em novembro do ano passado, o site passou por um ataque no mesmo período em que outros órgãos públicos foram alvo, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, em novembro e dezembro, um falha de segurança no sistema de notificações de Covid-19 do Ministério da Saúde expôs na internet, por pelo menos seis meses, dados pessoais de mais de 200 milhões de brasileiros.
Partido de Bolsonaro usa Moro como garoto-propaganda, mas ele nega a intenção de se filiar achando que é uma “personalidade” independente do governo, uma estrela de brilho próprio e que não será afetado pelo despudor de fazer parte de um governo envolvido em escândalos de corrupção a balde, entre outros crimes ligados às milícias.
Do ponto de vista ético, Bolsonaro poderia medir Moro pela mesma régua já que são dois crápulas de monta equivalente.
Isso foi o que ocorreu com Regina Duarte.
Ela está passando por um enorme constrangimento público com a repulsa de artistas que fazem parte de seu círculo de amizades, estes justificam seu comportamento dizendo que não querem ser vistos como apoiadores de Bolsonaro e de seu governo fascista.
Bom, se o governo é tido como fascista por eles, Regina Duarte sendo parte desse governo, veste a carapuça.
Até porque ela vai ocupar o lugar de alguém que não só fez aquele vídeo decalcado de um nazista, mas que escolheu a dedo para agradar Bolsonaro, uma pessoa que disse que a escravidão foi boa para os negros, entre outras sandices típicas de mentes doentes, como gosta Bolsonaro para ocupar e implodir a Fundação Palmares.
Mas as coisas que pesam contra Regina Duarte não param aí. A namoradinha do Brasil sempre exerceu sua ideologia de forma vil não para produzir uma linha de pensamento que gerasse debates, o que seria salutar.
Regina Duarte, sempre teve um comportamento político repugnante, usando a dramaturgia para uma personagem que ameaçava a sociedade.
Na campanha para prefeito de São Paulo, em 1985, gravou um vídeo de apoio a FHC onde dizia que, se as pessoas votassem em Suplicy, o nazismo seria instalado no Brasil: “Não vamos também nos esquecer do que aconteceu na Alemanha na década de 1930. Os democratas se dividiram e o que aconteceu? Hitler subiu ao poder com pouco mais de 30% dos votos. Então, esse é o momento onde a gente não pode vacilar. A gente tem que votar em Fernando Henrique para prefeito de São Paulo.”
A disputa acabou sendo vencida por Jânio Quadros por uma diferença pequena, de 141 mil votos.
Depois, na campanha de Serra, em 2002, Regina dizia ter medo de Lula assumir o comando do país.
Agora, com Bolsonaro, teve a cara de pau de descrevê-lo como um homem doce e que sua homofobia e racismo eram da boca para fora e o definiu como um homem bom que lembrava seu pai.
Na verdade, tudo isso contribuiu para uma imagem a qual ninguém quer estar associado, nem mesmo os colegas de trabalho, o que não deixa de ser um aviso tanto para Bolsonaro como para Moro que, se isso está acontecendo hoje com a “namoradinha do Brasil” imagina com eles daqui a 2 ou 3 anos.
No Brasil o problema não é ser nazista, mas se declarar nazista.
Quando Bolsonaro, em plena Hebraica, atacou negros e índios, com risadas da plateia e aplauso no final, as entidades que hoje repudiaram a fala do nazista Roberto Alvim, calaram-se. O que se viu fora do clube foram muitos judeus se indignarem por Bolsonaro usar a Hebraica, no Rio de Janeiro, para declarar e insuflar seu racismo contra cidadãos negros e índios. Ou seja, todos conheciam bem o, então candidato, Bolsonaro que, entre outras coisas, declarou o que segue abaixo.
Muito menos se viu deputados ou senadores de direita pedindo boicote à campanha de Bolsonaro por essa fala pra lá de nazista: “Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles”
Mas Bolsonaro não parou aí e seguiu seu ataque: “Se eu chegar lá (na Presidência), não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola.”
O problema é que Bolsonaro teve solidariedade de muitas entidades que hoje repudiaram a fala de seu secretário de cultura, Roberto Alvim, fala que merece sim repúdio, mas que não se pode dizer que o presidente não sabia sabia ou não apoia esse tipo de pensamento, porque ele foi pra lá de escrachado quando personalizou o nazismo contra índios, negros, sobretudo quando anunciou que tinha em seus planos a segregação, num nítido aviso que não reconhecia os quase quatro séculos de escravidão no Brasil e a quase extinção dos índios brasileiros.
Não por acaso, Bolsonaro colocou Sergio de Camargo, um negro racista na direção da Fundação Palmares, que tinha na ponta da língua um discurso de extinção do próprio órgão como representante da comunidade negra no Brasil, incluindo os quilombolas, quando falou que o dia da Consciência Negra deveria ser varrido no Brasil, imediatamente ganhou o emprego.
O STF, que hoje repudiou a fala de Alvim, com toda razão, não viu nas palavras de Bolsonaro na Hebraica crime de racismo, então, o candidato pôde se manter no pleito, vencer a eleição, destruir o Ministério da Cultura e colocar um secretário que repetisse as palavras de Joseph Goebbels. Não só isso, o mesmo Bolsonaro começou a colocar em prática seu projeto nazista na Amazônia, o que foi repudiado pelo mundo todo com o dia do fogo que atacou os povos da floresta, incluindo quilombos e tribos.
Nesse sentido, Roberto Alvim, em seu discurso, estava respaldado pelo comportamento do próprio Bolsonaro. Isso basta para mostrar que tanto a situação de Bolsonaro candidato quanto a de Bolsonaro presidente são as mesmas e correspondem a preconceitos contra grupos dentro da sociedade brasileira com a mesma medida e agressividade.
O que precisa ficar claro é que não existe meio nazista ou um nazista que não cite frases do nazismo. Um nazista como Bolsonaro se comporta com um, inspira-se no pensamento e ainda aparece sorridente trocando olhares e risadas com uma plateia tão nazista quanto, ontem, hoje e amanhã.
Não por acaso, em seu primeiro ano de governo o extermínio de jovens e crianças negros, além dos ataques às religiões de matrizes africanas no Brasil que triplicaram, insufladas por seus discursos e práticas. Isso, sem falar do extermínio de índios que bateu todos os recordes e mais a misoginia e homofobia que ele sempre pregou.
Então, não venham agora dizer que não sabiam com quem estavam lidando, porque estava mais do que claro que o Hitler tropical se cercaria de nazistas tão repugnantes quanto ele.
É bom acrescentar que Alvim e Bolsonaro fizeram juntos uma live momentos antes de Alvim publicar seu vídeo. Ninguém, por mais ingênuo que seja, ousa dizer que Bolsonaro não tinha conhecimento do teor do vídeo.
Trocando em miúdos, Bolsonaro abonou o vídeo com o discurso nazista de seu secretário direto.