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Vídeo: Bolsonaro usa imagens de pobres e negros na campanha “O Brasil Não Pode Parar” para dar lucros a brancos e ricos

Num surto de cólera, Bolsonaro e seus três filhos delinquentes fazem uma campanha assassina intitulada “O Brasil Não Pode Parar” em que 90% dos personagens são negros e pobres, em nome do lucro e da ganância dos brancos e ricos.

A premissa doutrinária da peça publicitária tem como objetivo atingir a gleba bolsonarista das classes média e alta para impedir que a totalidade da população, que carrega esse país nas costas, formada por negros e pobres se proteja da Covid-19, justamente os que mais morrerão com o contágio por total abandono do governo Bolsonaro e pela própria condição socioeconômica, para dar lucros a grandes empresários, rentistas e banqueiros ricos e brancos, gente que quer colocar os pobres para trabalhar, mas se proteger e a sua família para que as camadas mais segregadas da população se contamine e morra em massa, mas que sustente a ganância do bolsonarismo genocida.

Isso é fascismo em estado puro que não se compara aos piores facínoras da história.

Espera-se que o Ministério Público e o judiciário cassem essa peça publicitária criminosa que tem todas as credenciais para o estímulo à produção de um holocausto no Brasil.

No momento em que a Fiocruz anuncia a explosão de casos da Síndrome Respiratória Aguda no Brasil, Bolsonaro e seus filhos fazem um preparado diabólico contra o povo brasileiro.

A campanha bolsonarista contra o isolamento social está sendo divulgada na página da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), cujo chefe, Fabio Wajngarten, foi contaminado pelo coronavírus.

Bolsonaro postou em sua conta no Facebook o vídeo de uma carreata realizada em Camburiú (SC) contrária ao isolamento social.

Assista ao vídeo. A música fúnebre de fundo revela que tipo de desgraça Bolsonaro prepara para o país se subordinando à ambição do 1% mais rico.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/237367117652507/

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Augusto Heleno, o velho caduco que comandou chacina no Haiti, não recebeu solidariedade do Papa

Foram entrevistados diplomatas, trabalhadores de ONGs, autoridades haitianas, moradores. A agência ainda teve acesso a telegramas diplomáticos dos EUA e relatórios da ONU.

Naquele dia 6 de julho de 2005 foram disparados nada menos que 22 mil tiros. Só por aí já se tem uma dimensão do episódio. Um relatório da diplomacia fala em 70 mortes, mas o número pode passar da centena. Dezenas de inocentes morreram ao ficarem no fogo cruzado. Muitas vítimas eram mulheres e crianças.

“Temos informações confiáveis ​​de que mataram um número indeterminado de moradores desarmados de Cite Soleil, incluindo vários bebês e mulheres”, disse à época o coordenador de uma ONG, Renan Hedouville.

O caso precisa ser trazido à tona, pois o general Augusto Heleno será o principal assessor de segurança nacional de Bolsonaro. Foi Augusto Heleno um dos primeiros a aplaudir, no ano passado, uma declaração do colega de farda, Hamilton Mourão, que defendia a possibilidade de intervenção militar em razão da crise política no Brasil.

Bem, a intervenção veio (ao menos no Rio de Janeiro), Mourão tornou-se vice-presidente da república e Augusto Heleno comandará o GSI. Tudo isso num país onde já temos 64.000 assassinatos por ano, sendo a maior parte cometida contra negros e pobres.

No Rio, a intervenção piorou diversos índices. Tanto o número de pessoas mortas pelas forças de segurança como o de mortes violentas, aumentaram. Portanto a chegada ao poder federal de tantos militares (e de Augusto Heleno em particular) em nada traz alento.

“A Minustah (como foi batizada a missão da ONU) não conseguiu estabelecer segurança e estabilidade aqui. Por mais que possamos pressionar a ONU e os brasileiros a adotar a abordagem mais vigorosa necessária, não acredito que, no final, eles estejam à altura da tarefa“, escreveu o então embaixador dos EUA no Haiti, James B. Foley, em um telegrama de 1º de junho de 2005.

Estabelecer segurança foi a promessa número 1 de Bolsonaro.

O general Augusto Heleno é defensor da ditadura, é pródigo em afirmações do tipo ‘direitos humanos devem ser para humanos direitos’, já declarou que o Brasil está se tornando um ‘país narcotraficante’ que exige medidas agressivas. Bem, chegar atirando em inocentes não é um modus operandi somente agressivo. É nefasto. Não seria novidade por aqui, mas não precisamos que piore ainda mais.

 

 

*Com informações do DCM