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Apertem os cintos, o “ministro da Saúde” sumiu

Isso mesmo, Pazuello evaporou. Duas semanas fora do ar, em plena e absoluta bateção de cabeça do governo Bolsonaro sobre a aquisição de vacina, seringa e agulha.

Quanto mais tempo ele fica mudo, mais interpretações são feitas sobre essa fuga.

Nunca se ouviu falar isso no Brasil. Trata-se de um fato inédito na história da saúde brasileira.

Urge que o ministro da Saúde dê as caras para dar explicações sobre essa situação sanitária catastrófica e sem solução para vacinação.

Nem o discurso pelo discurso o governo quer mais fazer.

Desapareceram até as vacinas ornamentais que Pazuello usaria para fazer self e picar a mula dessa roubada que Bolsonaro lhe meteu.

Como o craque da logística vai entrar em campo se não tem nada exibir sua tática de guerra contra o vírus?

Por isso, não basta encontrar o Pazuello, é preciso encontrar a verdade do que de fato está acontecendo.

*Da redação

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Por total incompetência, Bolsonaro joga a responsabilidade da vacinação no colo de governadores e prefeitos

Esse é o plano.

Está na cara que, por total incompetência de seu governo, Bolsonaro vai jogar a responsabilidade da vacinação nas costas de prefeitos e governadores e, em seguida, fingir-se de morto.

Como Bolsonaro lidou com a pandemia?

Jogou e continuará jogando toda a responsabilidade do combate à pandemia nas costas do Congresso, de governadores e prefeitos e fazendo ataques a eles para tirar do foco a sua incapacidade e a dos militares de seu governo de lidarem com essa grave crise sanitária.

É isso que ele já está fazendo com a vacinação.

Até o mais boboca dos bobocas já entendeu isso.

Essa é a grande estratégia de guerra de seus generais, a começar pelo Pazuello.

Dória, nesse ponto, deu uma grande força a Bolsonaro. Assumiu o protagonismo da vacinação e, com isso, acabou pressionando prefeitos e outros governadores a fazerem o mesmo, pois, do contrário, seriam imediatamente cobrados pela população dos seus estados e municípios.

Assim, Bolsonaro seguirá como no combate à pandemia, livre de qualquer compromisso com uma logística de vacinação e vai repetir o mantra de que não deixará faltar recursos federais para a vacinação, como não faltaram para o combate à Covid.

Esse é o plano que já está sendo colocado em prática por quem não tem a mínima ideia de como se governa uma birosca, que fará um país.

*Da redação

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O ataque de Bolsonaro à China é para esconder a vitória dos chineses na economia e no combate exemplar à Covid-19

Enquanto o Brasil apresenta um PIB em queda livre, sem que se tenha qualquer previsão do que acontecerá com a economia brasileira, sob o comando de um insano, a China anuncia ao mundo que foi a única economia que cresceu durante a pandemia.

No caso do Brasil, se comparado com os números de vítimas fatais da Covid na China, Bolsonaro foi responsável por 300 vezes mais mortos.

E se a tática do bolsonarismo é chamar o coronavírus de vírus chinês, por ter aparecido primeiro na cidade chinesa de Wuhan, Bolsonaro acaba enchendo de azeitona a empada da China, já que, ao contrário do Brasil, que teve tempo e informações suficientes para enfrentar a pandemia com o mínimo de danos, a China, por sua vez, teoricamente, deveria ser o país com muito mais atingidos, justamente porque ninguém sabia nada sobre a gravidade do vírus.

O que diferenciou o Brasil da China foi a independência chinesa diante dos abutres do mercado, fechando o país completamente e, junto, todo o seu parque industrial, pegando o mundo de calça curta e mostrando como as grandes economias dependem, até o último fio de cabelo, da produção chinesa, pois todos os insumos e aparelhos de combate à pandemia, dependiam da sua produção, nem máscaras o capitalismo ocidental tinha para oferecer para os profissionais da saúde. Tudo dependendo absolutamente da China.

A China não hesitou em priorizar o resguardo de sua gigantesca população, a maior do mundo, em nome de um bem maior, que é a vida, e não do mercado, como foi a escolha do Brasil.

A saída para Bolsonaro foi atacar o maior parceiro comercial do Brasil para justificar a sua incompetência, sua incapacidade e o comportamento apoplético dos estrategistas de seu governo, que não se limita a um único general pateta vendido na praça como “craque da logística”, já que não sabe nada de medicina e sequer tinha ideia do funcionamento do SUS.

Por isso, é injusto jogar todas as trapalhadas dos abestados do governo Bolsonaro e congêneres no chamado por Bolsonaro de “gordo favorito”. Pazuello é apenas um general 3 estrelas que reflete com precisão a incapacidade das Forças Armadas Brasileiras de lidarem com crises ou com guerras dessa monta, o que acende uma gigantesca lanterna vermelha de quanto essa gente é desprovida de qualquer capacidade de defesa do país.

O que parece é que os militares estão sempre muito preocupados em usarem “táticas de guerra” em benefício próprio na busca por mais e mais privilégios que, aliás, conseguiram muitos no governo do capitão que se criou na política usando essa estratégia corporativista para ter adesão total de militares, PMs e afins.

O fato é que esses dois resultados tão díspares escancarados por Brasil e China no enfrentamento da Covid, seja para salvar vidas, seja para salvar a economia, não tem graça comentar.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Pazuello, de ‘gordo favorito’ a bacurinho frito

Bolsonaro quer jogar a culpa de seu fracasso na política de vacinação nas costas das Forças Armadas, como é comum no comportamento do capitão traíra.

Pazuello, o bacurinho favorito, será sacrificado, de gandola, mas com a bunda de fora para deixar claro que o pé no traseiro do general é uma forma carinhosa que Bolsonaro arrumou, no comportamento padrão de trair seus aliados, de jogar toda a culpa do fracasso do seu governo no general bunda mole que proclamou a própria sentença, numa inacreditável submissão a Bolsonaro dizendo que, entre ele e o presidente, um mandava, e o outro obedecia.

Possivelmente, Bolsonaro, na hora de fritar o gordinho em praça pública vai proferir o célebre dito popular “lembre-se que até um pé na bunda te empurra pra frente”. Aço!

Por isso, não há como as Forças Armadas mudarem o que já está na boca da opinião pública. Pazuello não possui competência para sua função, é um general que não tem conhecimento, um inábil que deve ser o principal alvo das críticas do fiasco mental como “craque em logística” que age como um imbecil e consegue ser mais idiota que o idiota que preside o país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro foi tão bom no “combate à corrupção” quanto Pazuello é craque em logística

Mente quem diz que o ministro da Saúde de Bolsonaro, o general Eduardo Pazuello, não conseguiu comprar seringas, verdade seja dita, ele não conseguiu comprar seringas e agulhas.

Isso mostra que o presidente Bolsonaro é tão nulo e inútil quanto o deputado Bolsonaro, que passou a vida nas casas legislativas fazendo política do baixo clero na base do fisiologismo e corporativismo com militares, milicianos e congêneres e segue na mesma pegada como presidente.

Por isso, em 28 anos como parlamentar, não teve um único projeto aprovado. E como presidente, completa dois anos sem dar qualquer chance de um de seus dementes seguidores mostrarem um único feito do inútil, incompetente.

Para não dizer que Bolsonaro completa dois anos de governo de mãos vazias, ele acaba de receber o prêmio de personagem mais corrupta do planeta. E aí entra Moro , o “caçador de corruptos”, na história.

Um juiz corrupto e ladrão, prendeu um inocente para colocar um bandido na presidência. Este foi o significado do prêmio que Bolsonaro recebeu do OCCRP, sendo eleito a ‘Pessoa Corrupta do Ano’ por consórcio internacional de mídia.
Este é o balanço final da farsa da Lava Jato comandada por Moro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Russos ridicularizam generais de Bolsonaro e, por tabela, os militares brasileiros

É alto o preço da paspalhice do governo militar de Bolsonaro.

Se Pazuello é o “expert em logística” de nossas forças armadas, isso virou piada na Rússia por não ter competência sequer para comprar seringas.

Detalhe: Pazuello é general da ativa.

A ironia Russa com a incapacidade do general de comprar seringas, em um país que sempre foi referência mundial em termos de vacinação, é uma clara diplomação de total incompetência de toda a equipe governamental e, de lambuja, a desmoralização das Forças Armadas Brasileiras.

Sputnik: “Bom de logística? Compra de seringas fracassa, e Brasil não tem material necessário para a vacinação”

“O Ministério da Saúde fracassou em sua tentativa de comprar seringas para vacinação contra a COVID-19 no Brasil. Acordo firmado nesta terça-feira (29) garante menos de 3% do que é necessário para vacinar a população.”

Mas como se sabe, o estoque de Cloroquina superfaturada está uma beleza!

*Da redação

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Política

O ”Plano de Imunização” das Organizações Tabajara

Bolsonaro e Pazuello apresentaram ”roteiro” patético que não tem data para começar, nem vacinas adquiridas, nem seringas disponíveis. País volta a ter mais de mil mortes diárias.

Jair Bolsonaro já havia dito, por alto, que pretendia estabelecer um termo de consentimento a ser assinado por quem quisesse tomar alguma vacina contra a covid-19 no Brasil. Ontem ele se reuniu com Geninho Zuliani (DEM-SP), relator da Medida Provisória que autoriza o ingresso do país na Covax Facility (ela já foi editada, mas ainda falta ser votada pelo Congresso). Pouco depois, Zuliani disse à imprensa que seu relatório da MP iria incluir a previsão do tal termo. Ele serviria para qualquer imunizante aprovado contra o coronavírus: seja com registro final ou aprovação emergencial, seja adquirido pela Covax diretamente das farmacêuticas. “O presidente quer repassar isso de forma segura, clara, transparente a todos que receberão a vacina”, disse o deputado, completando: “Não dá para a União assumir esse passivo ao longo das próximas décadas de tudo aquilo que uma vacina pode trazer de efeito colateral”.

Na prática, trata-se de mais uma peça da campanha antivacinação do presidente Bolsonaro. “Termo de consentimento se faz em pesquisa clínica, quando ainda não se sabe totalmente quais os eventos adversos que podem acontecer. Mas quando é um medicamento é aprovado pela Anvisa, significa que já tem anuência de que aquele produto é seguro. Então não existe necessidade de isso ser colocado. Isso é impraticável de ser colocado. (…) “A população pode achar que está participando de um estudo, e não de uma vacinação. É inviável fazer uma campanha de vacinação com isso”, enfatiza na Folha a epidemiologista Carla Rodrigues, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações. A reportagem lembra que o Guia da Anvisa sobre as aprovações emergenciais já previa a possibilidade de incluir um termo de consentimento.

Não demorou muito para o próprio Zuliani voltar atrás. Ao repórter da GloboNews Nilson Klava, ele disse que não colocaria mais o termo na MP. Logo em seguida, o presidente da Câmara Rodrigo Maia foi taxativo ao afirmar que o Congresso não acataria a exigência de Bolsonaro: “O relator não vai incluir esse retrocesso na MP. Que seja incluído por emenda do governo, não por um partido da presidência da Câmara. O governo que tente ganhar no Plenário“. Maia quer votar a MP nesta quinta-feira.

Em tempo: também ontem, Bolsonaro disse na TV que não vai se imunizar. “Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida está em risco? O problema é meu”, afirmou ao apresentador Datena, no programa da Band Brasil Urgente. Não custa lembrar os últimos números do Datafolha mostrando que, desde agosto, o percentual de brasileiros que não querem se vacinar subiu de 9% para 22%. Esse tipo de hesitação, um gravíssimo problema em vários países europeus e nos EUA, não era uma realidade no Brasil há décadas.

Lançamento atabalhoado

O governo federal decidiu lançar hoje, às 10h, o Plano Nacional de Imunização contra a covid-19. O convite foi enviado a governadores ontem, em cima da hora. Segundo o Painel da Folha, eles foram surpreendidos: antes havia apenas a expectativa de que o ministro da Saúde Eduardo Pazuello recebesse, à tarde, um pequeno grupo deles para conversar.

Em resposta ao STF, que exigiu a definição de prazos para a vacinação, o governo informou que os imunizantes vão começar a ser distribuídos a estados e municípios até cinco dias após o aval da Anvisa. Sua estimativa para o término da campanha é a seguinte: quatro meses para cobrir todos os grupos prioritários e mais um ano para o resto da população. É uma previsão otimista, considerando que o governo só dá como “garantidas” 300 milhões de doses (que, como dissemos por aqui, nem estão mesmo garantidas…), suficientes portanto para atingir 70% da população, a depender do regime de doses. Por ora, o cálculo segue ignorando a CoronaVac.

Inclui, porém, a da Pfizer. Como se sabe, o Programa Nacional de Imunização não conta com ultracongeladores e o governo federal não se mexeu para comprá-los. A boa notícia é que, em laboratórios de universidades, há unidades que podem ser utilizadas, diz a Folha. A má é que ainda não fazemos ideia de quantos existem no total, onde estão eles e quantos poderiam ser disponibilizados para armazenar essa vacina. E o governo também não parece interessado em saber. Neste momento, vem dos cientistas um pedido para que o ministério da Ciência organize oficialmente este mapeamento, mas não há nada concreto.

É preciso ainda insistir em falar do risco real de que faltem seringas. O governo fala na compra de 300 milhões de unidades, mas até agora não disse quando nem de quem. Na Folha, o repórter Vinicius Sassine alerta que o Ministério da Saúde ignora há nada menos que seis meses um pedido para que se manifeste sobre o interesse público na importação de seringas da China. Em junho, um ofício foi enviado a Pazuello pelo Ministério da Economia, mas ainda está sem resposta.

A confusão brasileira é tanta, que virou destaque no New York Times. “‘Brincando com vidas‘: o plano brasileiro de vacinação contra a covid-19 está mergulhado no caos”, diz a manchete da reportagem, traduzida pelo Estadão. Além de criminosa pelos seus efeitos, a condução do governo federal é uma baita vergonha para um país cujo programa de imunização é dos mais respeitados do mundo.

 

*Publicado originalmente em Outras Palavras

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General Santos Cruz diz que Pazuello vincula o governo com as Forças Armadas

Uma coisa está sujeita à outra quando há o vínculo entre um ministro de Estado, que é general da ativa, e as Forças Armadas. Não há como fugir disso.

Em outras palavras, foi assim que o general da reserva, Santos Cruz, definiu a relação do governo Bolsonaro com os militares da ativa, até porque o general Pazuello, que é apresentado por Bolsonaro como ministro da Saúde, está no olho do furacão genocida praticado pela política de Bolsonaro, tanto que é a ele que o ministro Lewandowski, do STF, acaba de se dirigir comunicando que o general das Forças Armadas, Eduardo Pazuello tem 48 horas para explicar tim-tim por tim-tim, quando começa e quando termina a vacinação.

Parte que um documento já adulterado e entregue ao STF, pulou, não informou. Talvez por isso mesmo tenha listado, no mesmo documento, nomes de mais de trinta infectologistas que não tiveram acesso ao documento final e botaram a boca no trombone.

Essa declaração de Santos Cruz, feita em entrevista a Andreia Sadi, na Globonews, coloca sobre os militares a luz de um tipo de holofote do qual as Forças Armadas certamente estavam fugindo, usando vários tipos de escapismos retóricos. Agora, quem fala com propriedade sobre esse vínculo das Forças Armadas com o governo Bolsonaro, é um general da reserva e um ex-ministro do atual governo.

*Da redação

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Pressionado pelo STF, negacionismo de Bolsonaro fez um rabisco às pressas do plano de vacinação

Bolsonaro não quer saber de entrar num furdunço com o STF. Ele já sente que sua musculatura não tem tonicidade para tanto. Diante de uma avalanche de críticas, o negacionismo de Bolsonaro teve que enfiar a viola no saco, porque junto com a tragédia sanitária que ocorre no Brasil, a FDA (Anvisa americana) que aprovou o uso emergencial da vacina Pfizer contra a Covid-19, e a vacinação nos EUA começará ser feita em massa na próxima semana.

Junte tudo isso, incluindo a mídia que apoiou Bolsonaro e que, hoje, o chama de patife, para que um plano emergencial de vacinação no Brasil, exigido pelo STF, fosse colocado na mesa.

No tal plano de vacinação de Bolsonaro há detalhamento sobre os procedimentos da campanha, o que eles não têm, é a vacina, somente a promessa de que terão. E quando falamos “eles”, estamos falando de Bolsonaro, o verdadeiro ministro da Saúde e seu porta-voz, o general Pazuello, aquele mesmo que disse que, Bolsonaro manda e ele obedece.

Seja como for, a sorte dos brasileiros foi lançada. Bolsonaro, cada vez mais tomado por preocupação com as denúncias de uso das instituições do Estado na defesa dos crimes do clã, não consegue dar conta de tudo e, com isso, a pressão política sobre sua cadeira atinge limites inéditos que militante bolsonarista nenhum, dentro do governo, tem como ajudar a defendê-lo, pois a deterioração política do país já é gritante e o Brasil, além de enfrentar uma pandemia, patina, derrapa e cai numa poça econômica criada pelo neoliberalismo pandêmico de Paulo Guedes.

Pazuello fala em gastar R$ 20 bilhões com a vacinação, um troco miúdo diante de quase R$ 2 trilhões de reservas deixadas por Lula e Dilma, o mesmo PT que a mídia se associou a Bolsonaro e a Moro para que o partido não voltasse a governar o país.

A mídia, por sua vez, cada vez mais alimenta o governo Bolsonaro a conta-gotas, deixando-o cada dia mais enfraquecido sem querer derrubá-lo, porque falta peça de reposição no almoxarifado do lixo reciclado da direita.

A questão central é que Bolsonaro jura já ter fechado contrato com 300 milhões de doses da vacina, com um pequeno, mas gigantesco detalhe, não apresentou data para a entrega da encomenda.

Diante de mais de 180 mil vítimas de Bolsonaro, a molecagem em distribuir o “kit Covid” contendo cloroquina como carro chefe, parece, como tudo indica, chegou ao fim, não por sua vontade, mas apesar dela.

A conferir

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Perdeu, Bolsonaro

Bolsonaro perdeu a briga que comprou contra a vacina anti-Covid, e antevendo o incalculável desgaste, corre a atrás do prejuízo. Afora todas as ações de sabotagem à vacina Coronavac, por birra com o governador João Dória e com a China, e afora todo o descaso do ministério com a questão mais importante hoje em todo o mundo, a da vacina, ontem o general-ministro disse claramente que, se depender do governo federal, não teremos vacina tão cedo. Talvez em março. Mas hoje a conversou mudou. Pazzuelo já fala até em vacinação emergencial em dezembro ou janeiro.

Se, de fato, o ministério conseguir que a Pfizer (com quem agora começa a negociar, depois de tantos países terem ido na frente, pegando melhores preços) entregue um volume pequeno de doses, após aprovação emergencial pela Anvisa (72 horas), e se com elas começar a vacinar um pequeno grupo prioritário (por exemplo, profissionais de UTIs), Bolsonaro terá conseguido seu intento: impedir que Dória e São Paulo saiam na frente. É nisso que ele pensa, não nas vidas que podem ser salvas.

Dória pode ter exagerado na provocação ao marcar para 25 de janeiro o início da vacinação em São Paulo, embora a Coronavac ainda não tenha sido aprovada pela Anvisa. Seu cálculo político é claro, e seu protagonismo, como disse o ex-ministro Chioro em entrevista à TV247, não contribuiu para a construção de uma solução nacional e federativa. Mas, para todos os efeitos, Dória passa a ser visto como quem defendeu a ciência e a vacina, enquanto Bolsonaro fincava pé na ignorância, não exigindo de seu ministro um plano nacional de vacinação e ainda colocando a disputa com Dória acima de suas obrigações.

Ontem, passando recibo da irritação com o protagonismo do governador, o ministro lembrou que é tarefa do Ministério da Saúde (e não de qualquer estado) organizar a vacinação. Mas o que ele fez até agora? Afirmou que o Brasil disporá de 300 milhões de doses mas não disse quando, nem de onde elas virão. Não marcou data para o início porque sabe que a logística, sua especialidade, não foi preparada. Não existem agulhas nem seringas disponíveis, nem planos de transporte ou estocagem preparados.

A evidência mais clara de que o governo federal está perdido, sem plano e sem preocupação, veio na reunião de ontem entre o ministro e os governadores, em que houve até bate entre Pazzuelo e Dória. O ministro desafiou os planos de Dória, dizendo que a Coronavac ainda tem longo caminho pela frente até ser aprovada, e falou em 60 dias para a Anvisa aprovar qualquer imunizante. Isso nos levaria a março. Vale dizer, à morte de cerca de 40 mil pessoas, pelas médias móveis de hoje. Foi uma coisa chocante. Então vamos sobrar na pandemia enquanto outros países vacinam?

Tivemos em seguida uma dura cobrança do ex-presidente Lula (“não temos 60 dias para esperar), protesto de vários ex-ministros da Saúde, de governadores e autoridades sanitárias.

Nesta quarta-feira, Pazuello mudou de conversa, esquecendo completamente o que disse ontem. Afirmou que a vacinação emergencial pode começar até mesmo neste mês de dezembro ou em janeiro. Isso se a Pfizer entregar um lote de vacinas e elas forem usadas em algum grupo minoritário, após aprovação emergencial (72 horas) pela Anvisa. E que a imunização ampla pode começar em janeiro/fevereiro. Mas então por que o governo não negociou antes com Pfizer, que teve a vacina até descartada? E por que o ministro falou ontem em 60 dias, se agora admite a aprovação da vacina Pfizer em menor tempo?

Algumas coisas são certas. Uma, que o governo federal tudo fará para deflagrar uma vacinação, ainda que meio de araque, para sair na frente de Dória. Pazzuelo agora vai ter pressa.

Outra, que Congresso e Senado tentarão atropelar o governo, determinando medidas que já deveriam ter sido tomadas, como a compra imediata de uma vacina que tenha sido aprovada por uma das quatro agências previstas em nossa lei da pandemia (USA, Europa, Japão e China). O STF examina ações sobre o tema dia 17. A Câmara ensaia pendurar numa MP que pode ser votada em breve emendas enquadrando o Executivo.

Governadores também vão judicializar o caso, pedindo ao STF, como já fez Flávio Dino, autorização para implementarem seus próprios planos de imunização.

E, por fim, é mais do que certo que esta parada Bolsonaro perdeu. Com seu negacionismo na pandemia, com todos os erros que seu governo cometeu, com todo seu desrespeito pelos doentes, os mortos e os enlutados, terá um desgaste imenso, agravado com seu descaso pela vacina. Isso acho que veremos em breve.

*Tereza Cruvinel/247

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