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Democracia em Vertigem ainda nem ganhou o Oscar e Moro já arrumou uma delação premiada contra Dilma

Campanha de Dilma teve mesada de R$100 mil em esquema da Torre Pituba, diz delator de Moro.

Esse juiz corrupto e ladrão é de uma criatividade esplêndida.

Não é a toa que, como ministro da justiça, trabalha como capanga do Clã Bolsonaro, passando pano em todos os crimes que envolvem a família miliciana da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra.

Moro, o juiz particular de Bolsonaro, é aquele que colocou seus Pit bulls da PF para darem uma dura no porteiro do condomínio do seu Jair para mudar a versão do que revelou a polícia sobre o dia do assassinato de Marielle.

Agora, que a notícia de que o documentário Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar se confirmou, Moro coloca a turma da Lava Jato, a mesma que tentou tungar 2,5 bilhões da Petrobras para criar a Fundação Moro, para achar um delator que implique Dilma em alguma das muitas delações manipuladas pelos filhos de Januário. Aquele que recebia mensalão do doleiro dos doleiros.

Pois é, o que não falta nessa delação é picaretagem da falange de Moro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonarismo e morismo a cada dia menores e mais ferozes

Um em cada quatro eleitores de Jair Bolsonaro se arrependeu de seu voto, segundo o Datafolha. E não repetiria a escolha se o pleito fosse hoje.

A bordo dessa pesquisa, certamente vem a popularidade do Moro, endereçada não só a ele, mas à Lava Jato como um todo, fruto das revelações do Intercept.

É difícil avaliar uma pesquisa sem saber exatamente como foi elaborada, mas duas coisas precisam levadas em conta, aquela palavrinha ajeitadora chamada “antipetismo” que a mídia usou na campanha a favor de Bolsonaro e Moro, saiu de moda. Por outro lado, não resta dúvida de que muitos fiadores de Bolsonaro, que não são bolsonaristas, já abandonaram a canoa furada. O que se vê hoje são capatazes do bolsonarismo radical usando truques e robôs nas redes para tentar segurar o monumento de vento dentro de uma bolha cada vez menor.

A grandiosa esfinge do mito está murcha. Oito meses de uma maquete governamental foram suficientes para que, sem projeto de país, seu governo deixasse uma lacuna enorme na vida nacional e as consequências dessa realidade indubitável são o arrefecimento do bolsonarismo e a ferocidade dos cachorros loucos adestrados no canil neofascista.

Isso é público e notório, não é papo de bastidor e nem de pesquisa. Aquele instinto animal deliberado de Bolsonaro com apito na boca, que visava chamar atenção apenas pelo barulho de suas exclamações, se deteriorou, e seus rompantes não têm mais bala de canhão retórico para comandar a guarda bolsonarista de outrora.

Bolsonaro sangra em praça pública e o mesmo pode ser dito sobre Moro. quem ainda os defende tem que dobrar as apostas nas asneiras que dizem, ou seja, acreditar na seriedade dessa gente em matéria de política, é uma piada. Nem Moro, nem Bolsonaro hoje despertam qualquer entusiasmo na população. Na verdade, os dois começam a se constituir em um acervo de massa falida. Se ainda não estão na bacia das almas, estão bem próximos, porque os nostálgicos pitbulls do bolsonarismo não têm força suficiente nas mandíbulas ou na gesticulação para arrebatar no músculo o sentimento de frustração que tomou conta do país.

Não há uma única luz de farol para guiar essa gente no universo bolsonarista ou morista e, à medida em que o tempo passa, a rejeição dos dois se acentua a olhos vistos, tendo apoio concentrado em núcleos cada vez menores, mais barulhentos e mais ferozes, até por reação ao fracasso precoce estampado no projeto dos dois ex-mitos.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Dallagnol na esbórnia: “vou ficar rico; há risco sim, mas o risco tá bem pago rs”

“Vou ficar rico; há risco sim, mas o risco tá bem pago, rs”

Dallagnol, nesta frase, personificou a cena trágica em que vive o Brasil, sem pernas, sem braços, sem cabeça institucional.

Todos os homens das instituições de controle no Brasil viraram bonecos de ventríloquos do sistema financeiro. E ainda tem gente que aplaude a consumação dessa tragédia, porque deu um golpe em Dilma e prendeu Lula sem qualquer prova de crime.

Isso se transformou numa rinha de classe com os pitbulls do mercado provocando chacinas institucionais, sobretudo dentro do aparelho judiciário do Estado  brasileiro.

Não deixa de ser a consumação de séculos de um poder que sempre serviu à oligarquia. O fato novo é que o lado oculto da lua foi revelado pelo Intercept.

Curiosamente não foi por motivação partidária de direita nem de esquerda, mas por um hacker saliente que capturou coisas que até Deus duvidaria nas sombras do Telegram.

São tantos os figurões que ele apanhou que Moro resolveu chantageá-los como se ele fosse uma bomba amarrada ao corpo de cada um que, se explodisse, levaria as almas dos figurões dos intermúndios das sombras para uma temporada no inferno.

Isso é o Brasil, minha gente! Aquele que traz o brasão, o país que baniu qualquer sentido ético, qualquer sopro de humanismo, qualquer coisa se entenda como civilização. É selvageria em estado puro.

Fux, com aquela soberba nabiça, soma-se a essa salada de batatas, de joelhos para os banqueiros, com vocábulos já naturalizados pelo mercado em que a clandestinidade se transforma, na língua dos conspiradores, em confidencialidade e o vernáculo dos vigaristas ganha aquele verniz elegante, podre de chique.

E o que se faz em um umbral desses? Come-se, bebe-se, dança-se e conspira-se contra um país inteiro. Isso tudo é produto da podridão institucional deste país, na justa medida da escória da “alta sociedade” com sua elegância e requinte de crueldade contra o sentimento de milhões de brasileiros, que sentem no lombo o preço do cardápio oferecido a Fux e Dallagnol pelos banqueiros em troca de meia-dúzia de dinheiro.

Como? Tirando Lula da disputa e impedindo-o até de dar entrevistas, mantendo-o sequestrado numa solitária para fazer zarpar a grande estrela das sombras ligadas ao crime mais hediondo do país, que são as milícias.

Para Dallagnol e Fux não há desonra nisso, é uma questão de sobrevivência, como mostra o riso “rs” comiserado de Dallagnol na mensagem. Enquanto isso, aqui fora, os pobres diabos miseráveis suam de sol a sol para levar um pedaço de pão para casa, num país cravejado de miséria que Bolsonaro, o presidente dessa escória, diz não existir.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Reinaldo Azevedo: Lula é vítima de arbitrariedades escancaradas

Em artigo publicado nesta sexta-feira, o jornalista Reinaldo Azevedo, lembrando, anti-PT, denuncia a violência contra o ex-presidente Lula.

“Tirem Lula do caminho para que possamos passar com as instituições. Sim, é provável que o ex-presidente se beneficie com o triunfo da lei, até porque vítima de arbitrariedades escancaradas”, diz Azevedo.

“Ocorre que o que se viu até agora e o que se verá —convém se preparar para fortes emoções— apontam para a formação de um Estado paralelo, em que a legalidade depende das vontades, não as vontades da legalidade. E, nesse caso, falamos de um “Poder” (e aqui as aspas são cabíveis) que não se assenta na vontade do povo, mas no seu rancor”, afirma.

 “Cumprirá ao STF enfrentar, se necessário, as facções das ruas para fazer valer a Constituição, o que relegará demiurgos, ogros e pitbulls ao rodapé da história.”, conclui.

Até quando? Perguntamos.

 

*Do 247