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Lula: ‘Se for necessário para derrotar o bolsonarismo, eu me colocaria à disposição’,

Ex-presidente, no entanto, defende candidatura de Fernando Haddad. “Tem passaporte de 47 milhões de votos”, afirma.

O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (18), em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do UOL, que sua candidatura à presidência em 2022 apenas ocorreria se assim “fosse necessário”. O petista mais uma vez defendeu o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como principal aposta do partido para a disputa.

“Vai depender das circunstâncias políticas, vai depender do PT, vai depender se for necessário ou não ser candidato. Eu já fui presidente, eu não necessariamente preciso ser. Para ser, é preciso que haja uma razão maior. Se for necessário para derrotar o bolsonarismo, eu me colocaria à disposição, mas ainda tem tempo para decidir”, afirmou o petista.

“O Haddad é um nome extraordinário, não tem ninguém melhor […]. Haddad tem passaporte de 47 milhões de votos”, completou.

O ex-presidente também defendeu a formação de frente ampla entre partidos de oposição apenas no segundo turno da disputa presidencial. Para ele, partidos devem ter candidaturas únicas em 2022.

“Se tiver segundo turno, e o PT for para segundo turno, o PT vai procurar outras forças políticas para conversar. A grande aliança se dá no segundo turno, sempre foi assim. Eu defendo que todos os partidos tenham candidatura única”, disse Lula.

Ao comentar sobre as mensagens entre procuradores da Lava Jato investigadas no âmbito da Operação Spoofing, Lula disse se considerar refém “da maior mentira contada” no país.

“Eu não sei qual será a decisão da Suprema Corte. O que sei é que sou refém da maior mentira contada nesse país. Inventada pelo Moro, inventada pela quadrilha de Curitiba, inventada pelo TRF-4, inventada pela TV Globo, para evitar que eu fosse candidato à presidência. Eu me considero refém”, disse o ex-presidente.

“Espero que eles tomem a decisão de anular todas as mentiras contadas contra mim, anular todos os processos, estamos reivindicando um processo justo”, completou.

*Com informações da Forum

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Vídeo: Uma explicação objetiva e clara da patifaria criminosa de Moro e Dallagnol contra Lula

Moro e Dallagnol fizeram tudo aquilo que eles acusaram Lula, sem provas.

Não poderia ser diferente.

Os canalhas são sempre “donos da moral”, porque têm a audácia atacarem suas vítimas, e se venderem como heróis.

Aqui nesse vídeo, o advogado criminalista, Augusto de Arruda Botelho, mostra, com clareza, como essa quadrilha de Curitiba age.

Confira:

*Da redação

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Há vida nos escombros do judiciário: Moro sofre sua primeira e acachapante derrota no STF

“É preciso reconhecer que o STF é cúmplice dessa gente ordinária e que também participou de um grande vexame”. (Gilmar Mendes)

Parece que outros ministros do STF chegam às mesmas conclusões de Gilmar Mendes e, enquanto o país ainda estarrecido com as revelações do Intercept com mensagens pernósticas dos procuradores da Lava Jato, tripudiando sobre a dor de Lula com a perda de sua esposa, irmão e neto, Gilmar achincalha com Moro e os procuradores, mostrando que eles mergulharam num pântano de crimes justificados por um suposto combate à corrupção.

Aldemir Bendine foi condenado por Moro em 2018 com uma pena de 11 anos pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão foi confirmada no TRF-4 à segunda instância, mas o processo não teve continuidade porque os recursos não foram analisados. Nesta terça-feira (27) a Segunda Turma do STF anulou a condenação de Aldemir Bendine.

Moro, pela primeira vez, foi derrotado sumariamente. Gilmar Mendes aproveitou a primeira grande derrota de Moro para mostrar que a Lava Jato é um supremo engodo. Com isso, Moro perde feio no campo de batalha político num ambiente que lhe foi favorável durante cinco anos.

A apoteose de Gilmar Mendes incluiu uma extensa lista de denominações da quadrilha de Curitiba. A derrota de Moro tinha que ser completa na compreensão de Gilmar Mendes. Por isso era importante traduzir em português grosso os motivos jurídicos e políticos daquela, que pode ser a primeira das muitas derrotas que esperam Moro na sequência dos fatos.

Nada está garantido, é verdade, não se pode ainda comemorar a queda de uma mistificação criada pela Globo. Mas a Lava Jato está mais do que bichada, sobretudo depois que o Intercept mostrou a latitude das entranhas clandestinas que se escondiam no esgoto de Curitiba.

Os ratos foram colocados à luz, reduzidos ao que de fato são, caricaturas de procuradores que ganharam cor e forma em decorrência dos holofotes que a Globo lhes deu. Isso ruiu, não há dúvidas.

Os mistificadores começam a vir a público pedir desculpas, como foi o caso da procuradora Jerusa Viecili. Mas longe de significar que eles terão águas mansas. A derrota de Moro pelo STF e, consequentemente a derrota dos procuradores, derrubou o primeiro mármore divino de uma muralha que até pouco tempo se achava intransponível.

Com os vazamentos do Intercept, parece que a opinião geral da sociedade mudou radicalmente depois da tomada de consciência de que tudo da Lava Jato não passou de uma grande farsa.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas