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Pesquisa Quaest: Haddad tem 30%, 3 vezes mais que Tarcísio, candidato de Bolsonaro

Mais um sinal de que a derrota de Bolsonaro está estabelecida, são os problemas que ele enfrenta para catapultar homens do seu espectro político. Ou seja, espetacularização não ganha jogo.

Parece importante observar os números da pesquisa para o governo de São Paulo, que tem 33 milhões eleitores, sendo, portando o maior colégio eleitoral do Brasil.

Enquanto Haddad ostenta 30% de intenção de votos, Tarcísio de Freitas, a quem Bolsonaro reservou um tratamento especial para lhe representar em São Paulo para polarizar com Haddad, tem três vezes menos votos.

E esse comedimento não é de agora, na verdade, reflete a atrofia que Bolsonaro vem sofrendo no estado, já que pesquisa recente mostra que Lula está 10 pontos à frente de Bolsonaro, arrastando com eles o resultado de seus desempenhos.

Segue abaixo a pesquisa:

O estudo mostra ainda que 39% disseram que votariam em Haddad apoiado por Lula. Sem França, o petista vai a 37%.

Pesquisa Quaest/Genial divulgada na madrugada desta quinta-feira (12) mostra que Fernando Haddad (PT) segue liderando a disputa para o governo de São Paulo com 30% das intenções de votos. Em seguida vem Márcio França (PSB) com 17%. Os dois ainda negociam uma “improvável, mas possível” – segundo o petista – aliança para o primeiro turno da disputa.

Candidato de Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) está em terceiro com 10%, seguido do atual governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tem 5%.

Os demais pré-candidatos – Felício Ramuth (PSD), Gabriel Colombo (PCB), Vinicius Poit (Novo), Altino Junior (PSTU), Elvis Cezar (PDT) e Abraham Weintraub (PMB) – registraram 1% cada um e os indecisos somam 14% na pesquisa estimulada.

Na espontânea tanto Haddad quanto França são citados por 5% dos entrevistados. A pesquisa mostra ainda que 39% disseram que votariam em Haddad apoiado por Lula, enquanto 28% fariam o mesmo em Tarcísio apoiado por Bolsonaro.

Sem França, Haddad sobe 7 pontos

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Quaest: Lula sobe para 46% e Bolsonaro estaciona em 29%

Pesquisa Quaest crava: Lula aumenta a chinelada em Bolsonaro e vai a 46%. Bolsonaro anda em círculos e patina em 29%. Diferença:17%

Pela primeira vez desde fevereiro, Jair Bolsonaro parou de subir.

Jair Bolsonaro manteve 29% nas intenções de voto e Lula oscilou positivamente dois pontos, chegando a 46%, aponta a pesquisa feita pela Quaest e encomendada pela Genial Investimentos, publicada nesta quarta-feira (11/5). O levantamento traz uma mudança em relação aos últimos três meses: pela primeira vez desde fevereiro, Bolsonaro parou de subir e Lula cresceu, ainda que dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.

No cenário estimulado para o primeiro turno, o ex-presidente Lula (PT) marcou 46%; Jair Bolsonaro (PL), 29%; Ciro Gomes (PDT), 7%; João Doria (PSDB), 3%; André Janones (Avante), 3%; Simone Tebet (MDB), 1%; Felipe D’Ávila (Novo), 1%. Luciano Bivar não pontuou. Branco, nulo ou eleitores que não vão votar, 6%. Indecisos foram 3%.

Desde fevereiro, Bolsonaro não ficava tão distante de Lula nas pesquisas Quaest. Hoje, são 17 pontos de diferença. O presidente vinha subindo três pontos percentuais a cada mês. Essa curva foi interrompida no levantamento deste mês.

Em fevereiro, Bolsonaro tinha 23%; em março, 26%; em abril, 29%; e agora, em maio, segue com 29%. A trajetória de Lula, por outro lado, mostra oscilações dentro da margem de erro em todas essas pesquisas, mas agora para cima: o petista tinha 45% em fevereiro; 44% em março; 44% em abril; e agora registrou 46%.

Em um segundo cenário estimulado, sem os candidatos Janones, Tebet, D’Ávila e Bivar, Lula tem 46%; Bolsonaro, 31%; Ciro, 9%; Doria, 4%; branco, nulo ou eleitores que não vão votar, 7%; indecisos, 3%.

A pesquisa fez 2 mil entrevistas pessoais com brasileiros a partir de 16 anos entre 5 a 8 de maio. O nível de confiança é de 95%.

Simone Tebet (MDB) – O nome da senadora já foi lançado oficialmente pelo partido e concorrerá em 2022Igo Estrela/Metrópoles

Vera Lúcia, socióloga e pré-candidata à Presidência

Vera Lúcia (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) confirmou a pré-candidatura da socióloga Vera Lúcia à Presidência Romerito Pontes/Divulgação
Eymael , pré-candidato à Presidência – Metrópoles

Eymael (DC) – Eymael é apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à PresidênciaRafaela Felicciano/Metrópoles
Luciano Bivar, deputado federal e pré-candidato a Presidência da República – Metrópoles

Luciano Bivar (União) – Vencedor das prévias do partido, o deputado federal está oficializado como pré-candidatoMichael Melo/Metrópoles
Sofia Manzano, política, tem cabelos loiros, pele clara e usa óculos- Metrópoles

Sofia Manzano (PCB)- O Partido Comunista Brasileiro (PCB) confirmou a pré-candidatura da economista Sofia Manzano à PresidênciaReprodução/ Instagram
Fotografia colorida de uma urna eletrônica. Na imagem, aparecem os 9 números e os botões de confirma e corrige

O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022

*Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Quaest: Inflação é percebida por 98% e Bolsonaro é responsável por alta na gasolina

Pesquisa Quaest mostra que economia lidera a lista dos principais problemas do Brasil e deve pautar o debate eleitoral. Alta de preços, desemprego e crise econômica preocupam brasileiros.

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (7) mostra que a Economia deve pautar a disputa entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro. O tema é tratado como principal problema para 46% da população.

A pandemia, que já liderou o ranking, é visto como prioritário apenas para 14%, seguido pelas questões sociais e à frente da corrupção, que pautou as eleições de 2018, com 9%.

O estudo ainda fez um recorte do tema e a inflação (16%) já divide com a crise econômica (17) a preocupação dos brasileiros – em terceiro, com 13% está o desemprego. Nas questões sociais, a fome é preocupante para 9%, seguido pela desigualdade, com 2%.

Alta dos preços e Petrobras

A Quaest mostra ainda que 98% dos entrevistados percebeu a alta de preços dos produtos nos últimos meses – 2% dizem que “ficaram iguais”. Outros 74% acham que os preços vão aumentar nos próximos meses.

Para 62%, a economia piorou no último ano e, nos últimos três meses, houve um aumento de 8 pontos percentuais – de 51% para 59% – entre aqueles que dizem que “piorou” a capacidade de pagar as próprias contas.

Jair Bolsonaro é, disparado, considerado o maior responsável pelo aumento dos preços dos combustíveis no Brasil – que ocasiona um efeito cascata na inflação.

Para 24% é o presidente o responsável pelo preço da gasolina e do diesel. Outros 15% culpam a Petrobras – que é gerida pelo governo – e 14% dizem que é por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O discurso de Bolsonaro de culpar governadores foi adotado por 12% dos ouvidos na pesquisa. A alta do dólar e o mercado internacional são citados por 9% e 2% culpam os proprietários dos postos. Para 4%, todos os citados são responsáveis.

A pesquisa ainda mostra uma sondagem em relação às eleições, que ocorrem daqui a seis meses, e a percepção de 44% é que a situação econômica do país vai melhorar. Outros 31% dizem que vai piorar e 21% ficar do mesmo jeito.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores, face a face, entre os dias 1 e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança de 95%.

*Com Forum

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Pesquisa Quaest: liderança de Lula pode levá-lo a vencer no primeiro turno

Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (1), apontou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança isolada, com 47% dos votos, contra 26% de Jair Bolsonaro, 9% do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e 6% do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Ao todo, 8% disseram que não votariam em candidato algum e 5% afirmaram estar indecisos.

Em outro cenário, o petista alcança 46% dos votos e Bolsonaro, 26%. Ciro atinge 8%, Doria, 6%, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), 1%. De acordo com os dados, 7% disseram que não votariam em postulante algum e 5% relataram indecisão.

Em um terceiro cenário, Lula, Bolsonaro e Ciro conseguem os mesmos percentuais – 46%, 26% e 8%, respectivamente. Doria alcança 5% e a senadora
Simone Tebet (MDB-MS), 2%. Segundo as estatísticas, 8% não optaram por candidatura alguma e 5% disseram estar indecisos.

Em um quarto cenário, o ex-presidente Lula atinge 44% do eleitorado e Bolsonaro, 25%, seguido pelo apresentador José Luiz Datena (PSL), com 7%. Ciro aparece com 6% e Doria com 3%, seguido pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 2%, e por Simone Tebet, com 1%. Ao todo, 6% afirmaram que não votariam em postulante algum e 5% ficaram entre os indecisos.

No quinto cenário, Lula consegue 44% dos votos e Bolsonaro 24%, seguido por Ciro e por Datena, os dois com 7%. Depois viriam Mandetta e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ambos com 2%, e Simone Tebet, com 1%. Os números mostraram que 7% não apontaram preferência alguma e 5% relataram indecisão.

Foram entrevistadas 2 mil pessoas por meio de questionário presencial entre os dias 26 e 29 de agosto nos 27 estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno, Lula ganha de Bolsonaro por 55% a 30%. Em agosto, o petista tinha 54% contra 33% do seu adversário.

Bolsonaro só venceria em um eventual segundo turno contra Rodrigo Pacheco (36% a 33%).

Em segundo turno entre Ciro e Bolsonaro, o pedetista tem 45% dos votos e o seu oponente, 33%.

*Com informações do 247

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Lula, além de líder nas pesquisas, supera Bolsonaro também em popularidade digital

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula também tomou de Jair Bolsonaro a dianteira no ranking de popularidade digital de pré-candidatos à Presidência da República. A troca de posições entre os dois adversários ocorreu no mesmo período em que a CPI da Pandemia colheu os depoimentos do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, do ex-chanceler Ernesto Araújo e do ex-ministro Eduardo Pazuello, em sessões que desgastaram a imagem do governo.

Batizado de Índice de Popularidade Digital (IDP), o ranking é elaborado diariamente pela Quaest Consultoria, que coleta dados em redes sociais e buscadores — como Twitter, Instagram e Google Search — e leva em consideração indicadores como número de seguidores, capacidade de promover engajamento e quantidade de reações positivas às mensagens postadas. Com essas informações, a Quaest confere uma pontuação de 0 a 100 a cada presidenciável.

Ranking popularidade digital Lula x Bolsonaro -

Em 11 de maio, um dia antes do depoimento de Wajngarten à CPI da Pandemia, Bolsonaro estava em primeiro lugar, com 83,38 pontos, e Lula aparecia em segundo, com 57,35 pontos. A partir daí, a popularidade digital do presidente começou a cair, enquanto a do antecessor passou a subir. Em 18 de maio, quando Ernesto Araújo falou à comissão, Lula marcou 73,52 pontos e superou Bolsonaro, que registrou 72,89 pontos. No dia seguinte, quando Pazuello prestou depoimento pela primeira vez aos senadores, o petista ainda manteve pequena vantagem, de 72,23 a 70,22.

“Lula continua sendo o candidato de oposição com melhor desempenho digital entre os concorrentes porque seu legado econômico foi forte, variável definitiva nas eleições presidenciais”, diz o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. Desde o início do ano, foi apenas a segunda vez que o petista desbancou o atual presidente do topo do ranking. A primeira ocorreu durante um período de cerca de dez dias, em março, mês que registrou recordes sucessivos de mortes por Covid-19 e no qual o pagamento do auxílio emergencial ainda não havia sido retomado.

Como ocorre nas pesquisas de intenção de votos, os nomes de centro patinam no universo digital. A exceção é Luciano Huck, que figura geralmente em terceiro lugar no ranking, mas já tomou de Lula a segunda posição em algumas ocasiões. A força de Huck, no entanto, decorre principalmente de sua popularidade como apresentador de televisão. Os outros postulantes centristas não têm esse ativo e penam até aqui para ganhar pontos e se beneficiar do derretimento de Bolsonaro. Em 19 de maio, Huck anotou 40,5 pontos, Ciro Gomes (PDT) 29,15 pontos, João Doria (PSDB) 23,77 pontos e Henrique Mandetta (DEM) 15,91 pontos.

Em 2018, Bolsonaro conquistou a Presidência sem ter tempo de televisão e recursos públicos comparáveis aos reservados ao então concorrente petista, Fernando Haddad. Foi decisivo para o sucesso do ex-capitão o garimpo de votos que ele fez nas redes sociais, à época deixadas de lado pelo PT. No começo de seu mandato, Bolsonaro continuou a reinar sozinho nessa seara. As células de oposição nas redes sociais só começaram a surgir com mais força no ano passado — mesmo assim, organizadas por influenciadores digitais, que passaram a criticar o governo em temas como a pandemia e o desmatamento da Amazônia. (https://veja.abril.com.br/politica/familia-bolsonaro-enfrenta-agora-uma-pesada-oposicao-nas-redes-sociais/)

Lula não quer que o PT repita o erro de 2018. O ex-presidente reforçou sua presença nas redes sociais. De olho em 2022, convocou o jornalista Franklin Martins, seu ex-ministro, para coordenar o trabalho nessa área. “Caiu a ficha no PT de que não dá para fazer política, enfrentar o debate público hoje, sem dar um salto na presença nas redes sociais”, afirma o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). A disputa eleitoral se dará em várias frentes.

*Veja

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Mesmo excluído da mídia, Lula cresce em popularidade digital e Bolsonaro fica estagnado

“O que fez Lula voltar? Objetivamente: ele cresceu em número de seguidores, cresceu em engajamento e cresceram as procuras por ele no Google. O que causou isso? Temas de comparação entre os preços na era Lula e agora”, afirma o professor Nunes.

Bolsonaro perdeu desde o início deste ano parte de sua base de apoio digital, diante do agravamento da crise da pandemia do coronavírus, e ainda viu a aproximação do ex-presidente Lula (PT) no ranking de popularidade digital.

A popularidade nas redes sociais é o principal trunfo de Bolsonaro em busca de sua reeleição no ano que vem, assim como foi em 2018 para a sua eleição ao Palácio do Planalto, quase sem tempo de TV na propaganda eleitoral, e tem sido no dia a dia de seu governo.

A queda de patamar de Bolsonaro aparece em atualização nesta semana do ranking do Índice de Popularidade Digital (IPD), elaborado pela consultoria Quaest. A métrica avalia o desempenho de personalidades da política nacional nas plataformas Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.

Bolsonaro ainda segue na primeira colocação do ranking, dentre uma lista de 13 nomes que devem influenciar as eleições presidenciais de 2022. O presidente, porém, está em um patamar 20 pontos abaixo em relação ao que acumulava em 2020.

O IPD é medido em uma escala de 0 a 100, em que o maior valor representa o máximo de popularidade. Bolsonaro saiu da casa dos 80 pontos no ano passado e agora se fixou no patamar de 60.

São monitoradas seis dimensões nas redes: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às postagens), presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa) e interesse (volume de buscas no Google, Youtube e Wikipedia). A métrica é relacional, ou seja, varia a depender das personalidades que estejam sendo comparadas.

Desde o início da disseminação do novo coronavírus, Bolsonaro tem falado e agido em confronto com as medidas de proteção, em especial a política de isolamento da população.

Ele já tinha usado as palavras histeria e fantasia para classificar a reação da população e da imprensa à pandemia. Nesta quinta (4), afirmou: “Nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?”.

Bolsonaro também distribuiu remédios ineficazes contra a doença, incentivou aglomerações, atuou contra a compra de vacinas, espalhou informações falsas sobre a Covid-19 e fez campanhas de desobediência a medidas de proteção, como o uso de máscaras.

Neste ano, porém, uma sequência de acontecimentos ligados à pandemia podem ter contribuído para esse avanço do desgaste digital do presidente.

Desde o início do ano, após o fim do pagamento das parcelas do auxílio emergencial, o país conviveu com a crise da falta de oxigênio no Amazonas, o atraso no processo de vacinação e novos recordes de mortos e contaminados pela Covid-19.

Na quarta-feira (3), o país bateu novo recorde de mortes, 1.840. O total de óbitos chegou a 259.402 e o de casos, a 10.722.221, desde o início da pandemia. O Brasil já está há 42 dias seguidos com média móvel de mortes acima de 1.000.

O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com situações críticas em todas as regiões do país. Dez capitais do país apresentavam UTIs com mais de 90% de ocupação na terça.

Outra novidade na atualização desse ranking é o avanço digital do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista, que sempre teve atuação capenga nesse campo, ganhou força nos últimos meses e aparece agora como o principal antagonista de Bolsonaro nas redes sociais.

Lula tem falado mais tanto nas redes sociais quanto em entrevistas à imprensa. Mas, segundo o pesquisador Felipe Nunes, professor de ciência política da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e diretor da Quaest, um outro fator pode ter contribuído com o avanço de Lula no ranking de popularidade digital.

“O que fez Lula voltar? Objetivamente: ele cresceu em número de seguidores, cresceu em engajamento e cresceram as procuras por ele no Google. O que causou isso? Temas de comparação entre os preços na era Lula e agora”, afirma o professor Nunes.

No ano passado, a inflação ao consumidor acumulada em 12 meses medida pelo IPCA do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) chegou a ficar abaixo de 2%. Atualmente, os índices de preços estão acima de 4,5% e devem se aproximar de 6% em meados de 2021. A meta do Banco Central é segurar a inflação em 3,75% no ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Entre os produtos que mais subiram estão itens da cesta básica, como feijão, arroz e óleo de soja, que quase dobraram de preço em 12 meses.

Segundo o ranking IPD, da Quaest, a diferença de pontos entre Bolsonaro e Lula hoje é de apenas 6,4 pontos (62,3 do presidente e 55,9 do ex-presidente petista).

*Com informações da Folha

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