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Humilhado, Zelensky entrega os pontos e se diz pronto para trabalhar sob a liderança de Trump

Zelensky lamentou que a reunião na Casa Branca na sexta-feira passada não tenha “ocorrido como esperado”

Após o anúncio do fim da ajuda militar dos Estados Unidos, o presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, afirmou estar pronto para trabalhar com o presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra entre o país e a Rússia. A declaração ocorreu dias após um bate boca com o presidente norte-americano no Salão Oval.

“Estamos prontos para trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura”, afirmou o presidente ucraniano em uma postagem na rede social X feita nesta terça-feira (4).

Zelensky reafirmou a urgência de avançar rapidamente para o fim da guerra. “Nenhum de nós quer uma guerra sem fim. A Ucrânia está pronta para sentar à mesa de negociações o mais rápido possível e trazer uma paz duradoura. Ninguém deseja a paz mais do que os ucranianos”, escreveu

O presidente ucraniano sugeriu passos como a libertação de prisioneiros e uma trégua nos céus, com a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis, além de uma trégua no mar, caso a Rússia adote uma postura semelhante.

“Nós realmente valorizamos o quanto a América fez para ajudar a Ucrânia a manter sua soberania e independência”, escreveu Zelensky.

Reunião entre Zelensky e Trump
Zelensky lamentou, ainda, que a reunião na Casa Branca na sexta-feira passada, que terminou em discussão com Trump, não tenha ocorrido como esperado.

“Nossa reunião em Washington, na Casa Branca, na sexta-feira, não foi como deveria ter sido. É lamentável que tenha acontecido dessa forma. É hora de consertar as coisas. Gostaríamos que a cooperação e a comunicação futuras fossem construtivas”, escreveu. Com ICL.

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Estados Unidos suspendem ajuda militar à Ucrânia

Rússia elogia decisão enquanto UE reforça apoio a Kyiv. Os Estados Unidos suspenderam o envio de ajuda militar à Ucrânia, aumentando a pressão sobre o presidente Volodymyr Zelenskyy para que faça concessões em um possível acordo de paz com a Rússia. A decisão marca uma mudança radical na política externa americana, que vinha garantindo apoio […]

Rússia elogia decisão enquanto UE reforça apoio a Kyiv.

Os Estados Unidos suspenderam o envio de ajuda militar à Ucrânia, aumentando a pressão sobre o presidente Volodymyr Zelenskyy para que faça concessões em um possível acordo de paz com a Rússia. A decisão marca uma mudança radical na política externa americana, que vinha garantindo apoio militar contínuo a Kyiv desde a invasão russa há três anos.

A suspensão ocorre em meio a tensões crescentes entre Trump e Zelenskyy. Na última sexta-feira, os dois líderes tiveram um confronto na Casa Branca, onde Trump criticou a postura da Ucrânia na busca por um acordo.

“O presidente deixou claro que está focado na paz. Precisamos que nossos parceiros também se comprometam com esse objetivo. Estamos pausando e revisando nossa ajuda para garantir que ela contribua para uma solução”, declarou um funcionário do governo americano.

Efeitos no campo de batalha e resposta internacional
A Ucrânia depende fortemente do apoio militar dos EUA, que fornece grande parte dos sistemas de defesa aérea, mísseis de longo alcance e suporte logístico. A suspensão da ajuda pode afetar a capacidade de Kyiv de resistir aos ataques russos, especialmente em relação à defesa contra drones e mísseis.

A decisão de Trump intensificou os esforços da União Europeia para reforçar o apoio militar à Ucrânia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um pacote emergencial de 150 bilhões de euros em empréstimos para a compra de armas e equipamentos para Kyiv. “Esse mecanismo ajudará os Estados-membros a unir forças e adquirir equipamentos militares de forma mais eficiente, aumentando substancialmente o apoio à Ucrânia”, afirmou.

A suspensão também acelerou mudanças na política do Banco Europeu de Investimentos (BEI), que agora permitirá investimentos em infraestrutura militar, como bases e helicópteros.

Rússia vê movimento como avanço para a paz
O Kremlin elogiou a decisão de Trump, afirmando que a interrupção da ajuda pode levar a Ucrânia a aceitar negociações de paz. “Isso pode ser a melhor contribuição para a paz”, declarou Dmitry Peskov, porta-voz do presidente Vladimir Putin. Moscou também espera que os EUA reduzam as sanções econômicas impostas à Rússia.

Pressão sobre os aliados europeus
A suspensão da ajuda americana adiciona pressão sobre os aliados da Ucrânia. A França criticou duramente a decisão, afirmando que a medida “apenas fortalece o agressor”, referindo-se à Rússia. O Reino Unido adotou um tom mais cauteloso, dizendo que ainda está comprometido com a segurança e a estabilidade na Ucrânia.

Zelenskyy, por sua vez, classificou a decisão como um golpe para Kyiv. Oleksandr Merezhko, chefe do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento Ucraniano, afirmou que cortar a ajuda militar era “inacreditável”.

O Instituto para o Estudo da Guerra, em Washington, alertou que a decisão pode prejudicar a posição estratégica da Ucrânia, permitindo que a Rússia avance militarmente e reduza o apoio europeu a Kyiv.

*Fonte: Financial Times (FT)/Cafezinho

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Zelensky esnobou Lula porque o presidente brasileiro quer a paz

O cartão postal da Ucrânia, hoje, retrata mais uma vez o quanto Lula estava absolutamente certo e Zelensky totalmente errado.

O sujeito resolve cutucar com vara curta a maior potência nuclear da terra, com arma emprestada, é maluco?

Não, é marketeiro magrelo que, do nada, usou sua magreza para desafiar um inimigo, sabidamente para ser parte da OTAN.

Lula, por sua vez, tirou da manga a melhor solução para uma guerra. A paz.

Isso era tudo o que Zelensky não queria sob qualquer hipótese.

Daí seu desprezo pela proposta objetiva de Lula.

Sem falar que, no Brasil, os jornalões entraram em êxtase com a atitude grosseira de Zelensky na recusa e crítica à proposta de paz de Lula.

A guerra da Ucrânia com a Rússia cheirava mortos, antes mesmo de começar. Mas Zelensky, com sua flecha enfeitada de heroísmo, bradava que venceria com a total aliança com os EUA.

Ou seja, Zelensky era um entusiasta da guerra que massacrou o exército e o povo ucranianos.

Lula cumpriu o papel de um grande estadista em defeza da paz. Isso era tudo o que Zelensky mais detestava ouvir.

Nesta sexta (28), teve que ouvir Trump dizer-lhe que trabalhava para a promoção da 3ª guerra mundial.

Foi enxovalhado, enxotado, saindo com o rabo entre as pernas, o que mostrou que Lula tinha razão, Zelensky, não.

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Por arrogância, vaidade e ambição, Zelensky matou milhares de jovens ucranianos numa guerra insana que a Ucrânia entrou derrotada

Espero sinceramente que Zelensky seja julgado e preso por crime de guerra contra o próprio povo.

O que ele fez foi queimar vidas de jovens ucraianos numa guerra absolutamente sem propósitos e, consequentemente, sem sentido.

Uma grande covardia

A friesa sádica desse sujeito contra o próprio povo, causa asco.
Quanta gente foi morta nesse conflito estúpido!

E aqui não se fala de seus cabelos na venta ao desdenhar de Lula que tentou parar essa insanidade.

Zelensky sempre desfilou pelo mundo com um rei na barriga, bancando a celebridade máxima do planeta.

O cara é um lixo humano. Um trapo moral.

O cínico sempre soube que seus soldados e parte da população seriam esmagados pela Rússia, mas como não era ele e nem seus parentes, usou as pessoas como carvão para sua fogueira de vaidades cínicas.

Espera-se que ele pague pela guerra hedionda que cavou para se promover nos escombros da Ucrânia e na montanha de corpos que produziu.
Zel

ensky é um dos piores facínoras da história da humanidade.

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Acabou, a Ucrânia será fatiada

Após dois anos, sem presidente e com partidos de esquerda cassados, Kiev vai ter que aceitar ficar sem 20% do seu território pra Rússia e pagar meio trilhão de dólares pros EUA.

“Quero nosso dinheiro de volta. Disse-lhe que queria o equivalente a, digamos, 500 bilhões de dólares em terras-raras, e eles concordaram. Caso contrário, somos estúpidos. Eu disse-lhe: temos de conseguir alguma coisa. Não podemos continuar a gastar este dinheiro”, afirmou Trump.

“Pode ser lítio. Pode ser titânio, urânio, muitos outros. É um grande negócio”.

A Ucrânia perdeu 40% de sua riqueza em “terras raras” ao perder o território pra Rússia. Agora perde boa parte do resto pra pagar os trilhões que recebeu de armas.

Além de perder cerca de 1 milhão de vidas, 1/5 do território e quase todas as reservas naturais, será vetada a entrada da Ucrânia na OTAN e ainda terá que pagar por todo armamento que recebeu.

Uma das derrotas mais humilhantes registradas, e a Rússia alcança todos os objetivos.

E se a Ucrânia não se render, sem armas nem soldados para lutar, Trump já avisou: A Ucrânia poderá se tornar toda Rússia.

Isso se EUA e Rússia não dividirem entre si as terras restantes.

*Por Paulo Follador

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Rússia e Brasil reagem à ameaça de Trump sobre taxar países dos Brics em 100%

Donald Trump prometeu taxar em 100% importações de países do Brics, caso o bloco tente substituir o dólar no comércio internacional.

Horas após Donald Trump voltar a ameaçar aplicar taxas de 100% contra países do Brics, o governo da Rússia se pronunciou sobre as falas do presidente dos Estados Unidos, negando que o bloco econômico esteja discutindo a criação de uma moeda comum.

A informação foi divulgada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (31/1).

  • Guerra tarifária de Trump
    Ao assumir a Presidência dos EUA, Trump ameaçou iniciar uma guerra tarifária contra países considerados hostis, ou que atrapalhem os planos norte-americanos.
  • Entre eles estão os países que compõem o Brics: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu às declarações de Trump e afirmou que haverá reciprocidade caso os EUA taxem produtos do Brasil, segundo o Metrópoles.

“O Brics não discutiu e não está discutindo a criação de uma moeda comum”, disse o porta-voz do governo de Vladimir Putin. “O Brics está falando sobre a criação de novas plataformas de investimento conjunto, que permitirão investimentos em terceiros países, investimentos mútuos e assim por diante”, declarou.

A cautela do governo russo sobre a criação de uma moeda em comum do Brics, como uma alternativa ao dólar dos Estados Unidos em transações internacionais, tinha sido expressada por Putin na última cúpula do bloco. À época, o presidente da Rússia explicou que a ideia ainda não estava “madura”.

O governo brasileiro, no entanto, é um dos defensores da medida. A expectativa é de que o assunto seja um dos mais discutidos durante a presidência do Brasil no bloco, que se iniciou em 1º de janeiro.

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EUA acusam Irã de fornecer mísseis balísticos à Rússia e anunciam sanções

MRE do Irã negou as informações da mídia dos EUA.

Os Estados Unidos anunciarão novas sanções contra o Irã ainda hoje, incluindo sobre a companhia aérea nacional Iran Air, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, nesta terça-feira durante uma coletiva de imprensa em Londres, ao lado do secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy.

“Os Estados Unidos anunciarão mais sanções contra o Irã ainda hoje, incluindo medidas adicionais sobre a Iran Air. Esperamos que aliados e parceiros também anunciem suas próprias medidas contra o Irã”, disse Blinken.

Blinken afirmou que a medida dos EUA vem após Washington confirmar relatórios de que a Rússia recebeu carregamentos de mísseis balísticos do Irã, e que Moscou usaria essas armas nas próximas semanas.

Ele também mencionou que a Rússia estava compartilhando tecnologia com o Irã, incluindo questões nucleares.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã negou na segunda-feira relatos da mídia dos EUA sobre o suposto fornecimento de armas à Rússia.

Na semana passada, a CNN relatou, citando fontes, que o Irã teria transferido mísseis balísticos de curto alcance para a Rússia para uso em operações militares na Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ao comentar o relatório da CNN, disse que tais informações nem sempre correspondem à realidade.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, afirmou anteriormente que quaisquer tentativas de vincular a cooperação entre Rússia e Irã ao conflito na Ucrânia foram feitas apenas para justificar o contínuo fornecimento de armas do Ocidente para Kiev.

*Sputnik

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Eleições na Venezuela: o que está em jogo para a Rússia?

Rússia e EUA antagonizam posição sobre Maduro e crise na Venezuela expõe disputa de interesses geopolíticos.

Logo após a divulgação dos primeiros resultados das eleições da Venezuela no último domingo (28), indicando a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González Urrutia, a Rússia, junto com a China, foi um dos primeiros países a reconhecer a reeleição do presidente venezuelano. Moscou manifestou o desejo de dar continuidade à parceria estratégica com Caracas e o presidente russo, Vladimir Putin, em particular, afirmou que Maduro é sempre bem-vindo em solo russo.

Moscou já colocou esta saudação em prática. Nesta sexta-feira (2), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Ivan Gil, informou que Nicolás Maduro recebeu um convite para a cúpula do Brics, que será realizada na cidade russa de Kazan, em outubro.

“O presidente Vladimir Putin convida, em sua qualidade de presidente em exercício do Brics, o Presidente Nicolás Maduro à reunião ‘BRICS Plus’ dos líderes dos estados membros da união”, escreveu Gil na rede social X e publicou uma carta do líder russo a Maduro.

Por outro lado, o Departamento de Estado dos EUA alegou na última quinta-feira (1º) que o candidato da oposição venceu as eleições venezuelanas, intensificando a tensão internacional sobre o pleito. O antagonismo na forma com que Moscou e Washington reagiram ao resultado eleitoral dá o tom da disputa de interesses estratégicos no cenário internacional que gira em torno de Caracas.

:: Brasil, México e Colômbia pedem ‘verificação imparcial’ e ‘saída institucional’ na Venezuela ::

No caso específico da Rússia, a boa relação com a Venezuela tem um lastro histórico herdado ainda durante os governos de Hugo Chávez. Nos últimos anos, a conexão está relacionada com o isolamento que o Ocidente impôs a Moscou.

É o que afirma o Professor de Relações Internacionais da Universidade de São Petersburgo, Victor Jeifets, ao Brasil de Fato. Segundo ele, o imediato reconhecimento da vitória de Maduro por parte da Rússia era esperado, “já que tanto para a Rússia, quanto para a China, a Venezuela é um aliado importante”.

O pesquisador destaca que a Venezuela não só tem boas relações com Moscou, mas ainda goza de um status especial na formulação da política externa russa. Na doutrina de política externa da Rússia, a Venezuela é classificada especificamente como um país aliado na América Latina.

“A Rússia atualmente não tem tantos aliados. Entre os que a Rússia classifica como aliados, o Brasil, por exemplo, não é chamado assim na concepção da política externa russa, mas a Venezuela sim. E acredito que Moscou não está disposta a se desfazer de aliados”, observa.

As manifestação de apoio a Maduro por parte de Putin pode ser entendida como protocolar na medida em que seguiu a linha da tradição diplomática de Moscou de adotar uma certa neutralidade em processos políticos de países soberanos, em regiões distantes e fora do que a Rússia considera como região de influência (o espaço pós-soviético).

Além disso, a Rússia enviou uma delegação de representantes do parlamento e da Comissão Eleitoral Central do país. Os observadores relataram que as eleições decorreram em um “ambiente calmo e pacífico e que os procedimentos de votação foram transparentes e imparciais”.

No entanto, na medida em que foi se instaurando um cenário de instabilidade na Venezuela, com a oposição e atores internacionais alegando fraude eleitoral, a Rússia reforçou a sua posição de defender o resultado da votação anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano.

De acordo com a embaixada russa em Caracas, o não reconhecimento do resultado das eleições representa um ato de interferência nos assuntos internos de um Estado independente. A mesma posição foi explicitada em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, que manifestou uma “rejeição categórica às tentativas de vários Estados de se arrogarem o direito de reconhecer ou não reconhecer os resultados do processo eleitoral na Venezuela”.

“Gostaríamos de enfatizar a posição de princípio russa anteriormente declarada: a eleição da liderança do país é um privilégio exclusivo do povo. Estamos convencidos de que não deve haver duplicidade de critérios nesta matéria”, completou a chancelaria.

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que ‘a oposição não quer aceitar a derrota’. Ele destacou que a oposição ‘deve fazê-lo’ e parabenizar Maduro pela vitória.

A posição russa também está relacionada com o histórico de boa cooperação entre os dois países. Em visita à Venezuela em 2023, o chanceler russo, Serguei Lavrov, selou uma união com o presidente Nicolás Maduro para “unir forças” contra as sanções dos EUA. E no começo de 2024, os dois países assinaram 340 acordos nas áreas de mineração, gás, petróleo e turismo. Na ocasião, Lavrov destacou a parceria estratégica dos dois países.

Mas a relação de aliança entre Moscou e Caracas vai além do histórico de boa cooperação. A Venezuela é um dos poucos países no cenário internacional que abertamente apoia a Rússia na guerra da Ucrânia e que reconhece os territórios do leste ucraniano anexados por Moscou – Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhye – como parte da Federação Russa.

Assim, a Rússia apoia Maduro por entender que uma mudança de rota na política da Venezuela poderia representar um risco estratégico para Moscou. Foi o que expôs o diretor do Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Dmitry Rosenthal, durante um briefing para a imprensa internacional no centro de mídia do grupo Rossyia Segodnya no dia seguinte às eleições venezuelanas.

“A oposição venezuela entende perfeitamente que hoje o seu principal apoio vem dos países do Ocidente, sobretudo dos EUA. Eles não podem não se orientar pela posição deles, não podem desconsiderar suas posições, e é claro que aconteçam certas consultas, não pode haver dúvidas sobre isso. Além disso, no caso de uma hipotética vitória de Gonzalez nas eleições, a política externa da Venezuela em relação aos EUA faria um giro total de 180 graus de uma maneira bem rápida e ativa”, analisa.

O perfil político da oposição na Venezuela é um outro elemento fundamental que consolida a posição russa de apoio a Maduro. Além do alinhamento geopolítico, a influência que o Ocidente tem sobre a ala oposicionista na Venezuela fere os interesses pragmáticos de Moscou.

Segundo o professor de Relações Internacionais Victor Jeifets, “a Rússia nunca sequer tentou estreitar relações com a oposição, e nem a oposição tentou buscar seriamente um contato com Moscou”. Como exemplo, o pesquisador citou Moscou não tem nenhuma base de garantia por parte da oposição do país sobre os seus investimentos e contratos na esfera energética. “Estes estariam na zona de risco. Se mudasse o governo [na Venezuela], muitos dos investimentos russos não passariam pelo parlamento”, afirmou.

“O mais importante é que o Kremlin não está na posição de perder mais um aliado estando na condição de uma dura pressão de sanções. E o apoio a Maduro está ligado justamente a isso”, completa o pesquisador.

*BdF

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Zelensky diz que apoio da China à Rússia estenderá a guerra na Ucrânia

O comentário do presidente ucraniano aconteceu em uma aparição surpresa numa reunião de chefes de defesa de toda a Ásia-Pacífico.

O apoio da China à Rússia prolongará a guerra na Ucrânia, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky neste domingo (2), ao apelar aos países da Ásia-Pacífico para se juntarem à próxima cúpula de paz, que ele acusou a Rússia de tentar impedir.

Zelensky fez o comentário em Singapura, durante uma aparição surpresa numa reunião de chefes de defesa de toda a Ásia-Pacífico, incluindo a China e os EUA. A fala acontece antes da conferência internacional de paz sobre a Ucrânia, marcada para 15 e 16 de junho na Suíça.

“Com o apoio da China à Rússia a guerra durará mais tempo. Isto é ruim para todo o mundo e para a política da China – que declara que apoia a integridade territorial e a soberania e declara-o oficialmente. Para eles não é bom”, disse Zelensky durante entrevista coletiva.

A China reivindica neutralidade no conflito e afirmou ser um defensor da paz, apesar de ter emergido como uma peça de salvação econômica fundamental e ter reforçado a sua já estreita parceria estratégica e diplomática com a Rússia desde a invasão da Ucrânia pelo país em fevereiro de 2022.

Os EUA também alegaram que a exportação de bens de dupla utilização da China para a Rússia está alimentando a base industrial de defesa do país em guerra e alertaram Pequim sobre as consequências de tal apoio – uma afirmação que Pequim refutou, dizendo que não forneceu armas a nenhum dos lados e mantém uma posição firme.

Zelensky mencionou esse apoio em comentários neste domingo, dizendo que certos elementos que compõem partes do armamento da Rússia “vêm da China”.

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Com resultado do PIB, Brasil passa Rússia e Canadá e se torna a 9ª economia do mundo

Em 2022, o Brasil ocupava a 11ª posição, conforme indicado pelos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI)

O resultado do PIB de 2023 fez o Brasil voltar ao grupo das dez maiores economias do mundo. Com base nos dados preliminares de PIBs em valores correntes de 54 países, a consultoria Austin Rating concluiu que o Brasil subiu para a 9ª posição no ranking global, ultrapassando o Canadá e a Rússia, ao alcançar um PIB de US$ 2,17 trilhões.

Em 2022, o Brasil ocupava a 11ª posição, conforme indicado pelos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os Estados Unidos continuam liderando o ranking, com um PIB de US$ 26,9 trilhões, seguidos pela China, com US$ 17,7 trilhões, e Alemanha, com US$ 4,4 trilhões.

  1. Confira a lista das 10 maiores economias em 2023:
  2. Estados Unidos: US$ 26,9 trilhões
  3. China: US$ 17,7 trilhões
  4. Alemanha: US$ 4,4 trilhões
  5. Japão: US$ 4,2 trilhões
  6. Índia: US$ 3,7 trilhões
  7. Reino Unido: US$ 3,3 trilhões
  8. França: US$ 3 trilhões
  9. Itália: US$ 2,18 trilhões
  10. Brasil: US$ 2,17 trilhões

Canadá: US$ 2,11 trilhões

Além do Brasil, o México é o próximo país latino-americano na lista, ocupando a 12ª posição, com um PIB de US$ 1,81 trilhão.

Essa ascensão econômica brasileira reflete mudanças no cenário global e destaca a posição do país como uma força significativa no panorama econômico internacional.