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Ontem, junto com derrocada de Moro, o STF soprou e derrubou a casa dos três porquinhos do TRF4

Se Moro se pegava em seu combinado com os desembargadores do TRF4, Gebran Neto, Leandro Paulsen e Thompson Flores, os três porquinhos que condenaram Lula foram tratorados pelo STF junto com Moro.

Não ficou pedra sobre pedra. A farsa inteira foi ao chão.

Aquele circo armado ao vivo na GloboNews com os três sabujos de Moro, que resultou no aumento da pena de Lula para 12 anos na farsa do triplex, caiu no mesmo ridículo de Moro no STF.

Na verdade, essas figuras nem foram levadas em conta porque até o mundo mineral sabia de que se tratava de jogo casado entre os servis desembargadores e Moro.

A corte nem deu ouvidos a essa mãozinha que Moro recebeu dos “salvadores da pátria” do TRF4. Na verdade, todos sabiam que esse tribunal essa mera peça da farsa montada pelo ídolo heroico de Curitiba que coroaram-se na apoteose midiática que resultou no aumento da pena de Lula para que o castelo de cartas de Moro ganhasse cores de veracidade. Tudo isso foi ao chão na prova final de Moro no STF.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Contra a decisão de Lula, o desesperado presidente do TRF-4 vira corretor de imóveis

É inacreditável, mas é exatamente isso mesmo que você leu.

O comparsa de Moro, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em verdadeiro desespero pela decisão de Lula de não aceitar o regime semiaberto, declarou nesta terça-feira (1º/10) à rádio Gaúcha que Lula “desfruta de condição especialíssima” e comentou a recusa do líder petista ao regime semiaberto:

“Lula desvaloriza vizinhança e precisa sair de Curitiba”

Que coisa mais tocante ver o presidente do TRF-4 preocupado com a “desvalorização de imóveis” provocada pela prisão de Lula!

O desembargador se esquece de dizer qual a relevância jurídica da vizinhança para essa questão.

Por acaso, o Desembargador é pago a peso de ouro pelo contribuinte para, fora dos autos, arrotar como corretor de imóveis, a preocupação com o preço dos imóveis do entorno?

Isso nem é mais surreal, é a coisa mais jocosa que se pode ler a respeito de um desembargador.

Para o corretor magistrado, se o ex-presidente entender que não deve aceitar um benefício, é um ato discricionário dele.

“Nós já recebemos manifestações da comunidade de Curitiba, da cidade e do entorno onde se localiza a Polícia Federal, pedindo várias vezes para que o presidente saia de Curitiba. Aquela situação está desvalorizando imóveis da região, causando tumultos à comunidade que mora na vizinhança da Polícia Federal. O ex-presidente sabe que ele não é bem vindo onde está por parte da comunidade de Curitiba, do morador da cidade. O fato dele recusar um benefício é uma situação extraordinária. Uma vez implementado o tempo necessário, ele progride, sim, de regime”, disse.

Lembrando que o presidente do TRF-4 desde junho deste ano, Laus, em “julgamentos isentos” foi um dos três porquinhos de Moro que mantiveram a condenação de Lula em tempo recorde na segunda instância e aumentaram a pena de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão.

Agora, no desespero,o corretor magistrado, diz que a vizinhança não quer que Lula negue o regime semiaberto para não desvalorizar seus imóveis.

É isso que, no Brasil, se chama “justiça”.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Dallagnol agora ora e faz jejum para Lula aceitar sair da prisão

Vejam só como é dura a vida de um procurador vigarista. Dallagnol vai aos microfones da Jovem Pan, numa sofrência patética, dizer que Lula tem que aceitar o regime semiaberto.

Pior, Dallagnol evoca a legalidade, o pensamento civilizatório, o coelhinho da páscoa e o papai Noel.

Tudo pelo Lula livre, logicamente, “em nome da lei”.

É uma espécie de “tejes solto!”.

Mas um episódio como esse oferece uma oportunidade incomum da sociedade observar como funciona a cabeça de alguns operadores da lei nesse país.

Essa turma, que vive vagando pelas salas de audiência e corredores da justiça criminal, como se sabe, tem um pacto com a classe dominante, usando todo o peso do aparelho do Estado para apontar quem é o inimigo da casa grande e quem é aliado.

No caso de Lula, nem a clássica frase “aos meus amigos, tudo, aos meus inimigos, a lei”. Porque para os procuradores da Lava Jato, como Dallagnol, o ex-juiz Moro e os três porquinhos do TRF-4, para Lula, nem a lei.

Para Lula estava reservado o esmagamento moral, dele, do PT e de seus familiares.

O objetivo era claro, usar o aparelho judiciário, associado à Globo, para torturar Lula, atacando-lhe a honra e demonizar tudo o que fazia parte do seu mundo.

Agora, aparece Dallagnol na Jovem Pan cheio de sentimentos republicanos, justamente na hora em que enfrenta o amargo do confronto que os lavajatistas resolveram produzir contra a democracia, contra a economia brasileira, contra os trabalhadores, contra o país, com uma irracionalidade absolutamente desmedida.

Agora vemos uma figura patética, moribunda politicamente, fazendo um apelo pela legalidade para que Lula aceite o regime semiaberto, numa súplica desesperada para reduzir um pouco a pressão cada vez maior que está pesando sobre os ombros de toda a quadrilha da Lava Jato.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas