Categorias
Política

Vídeo: “lambe-botas do Trump”, diz Lula sobre Eduardo Bolsonaro

Durante entrevista à imprensa, Lula classificou como “inadmissível” a tentativa de autoridades estrangeiras influenciarem decisões da Suprema Corte brasileira e disse que a atitude de Eduardo Bolsonaro é “antipatriótica” e “terrorista”.

“O que é lamentável é que um deputado brasileiro, filho do ex-presidente, está lá a convocar os Estados Unidos a se meter na política externa do Brasil. Isso é grave. É uma prática terrorista, uma prática antipatriótica”, afirmou Lula.

Lula criticou o que considera um movimento de submissão política. “O cidadão que é deputado pede licença do seu mandato para ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessores do Trump, pedindo intervenção na política brasileira. Não é possível aceitar isso”, disse.

O presidente também aproveitou para repreender o posicionamento recente do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que enviou um ofício ao Ministério da Justiça brasileiro questionando decisões judiciais que resultaram no bloqueio de redes sociais americanas no Brasil. Segundo o governo brasileiro, o documento tem caráter meramente informativo e não implicará em ações concretas.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Mundo

NYT: Enquanto aconselhava Trump, Musk fez uso de drogas, incluindo cetamina

Elon Musk consumia drogas com frequência enquanto era um dos conselheiros mais próximos do presidente norte–americano Donald Trump, tomando cetamina com tanta frequência que causava problemas na bexiga e viajando com um suprimento diário de aproximadamente 20 comprimidos, de acordo com reportagem do jornal New York Times .

O homem mais rico do mundo consumia regularmente cetamina, ecstasy e cogumelos psicodélicos durante sua ascensão política, segundo disseram ao Times fontes anônimas familiarizadas com suas atividades. O uso de drogas teria se intensificado quando ele doou US$ 275 milhões para a campanha presidencial de Trump e, posteriormente, exerceu poder significativo por meio de sua liderança no “Departamento de Eficiência Governamental”, ou DOGE

Musk anunciou sua saída do serviço público na noite de quarta-feira (28), meses após exibir comportamento errático, incluindo insultos a membros do gabinete e fazer uma saudação nazista em um comício político.

O ecstasy é classificado pela Drug Enforcement Administration (DEA) como uma substância controlada de Tabela I, sem uso médico aceito, tornando-o totalmente proibido para funcionários federais — embora Musk tenha sido classificado como um “funcionário especial do governo” e não sujeito às mesmas regras rigorosas de um funcionário comum.

Embora a cetamina possa ser legalmente prescrita como uma substância da Tabela III, o uso recreativo ou sua mistura com outras drogas provavelmente violaria as políticas federais do local de trabalho.

From Tesla tequila to Iron Man inspiration: 7 things you may not know about Elon Musk | US News | Sky News

Musk confidenciou que uso de cetamina afetou a bexiga
O líder do DOGE desenvolveu o que essas fontes descreveram ao NYT como um vício sério em cetamina, consumindo o poderoso anestésico às vezes diariamente, em vez da “pequena quantidade” tomada “a cada duas semanas”, como ele afirmou em entrevistas. “Se você usa cetamina em excesso, não consegue realmente trabalhar, e eu tenho muito trabalho”, disse Musk ao jornalista Don Lemon em março de 2024, minimizando seu consumo.

No entanto, na primavera do ano passado, o Times relata que Musk disse a pessoas próximas que seu uso de cetamina estava afetando sua bexiga — uma consequência conhecida do abuso crônico da droga, que tem propriedades psicodélicas e pode causar dissociação da realidade, de acordo com a DEA .

Sua caixa de remédios habitual continha comprimidos com a marca Adderall, além de outras substâncias, de acordo com fontes do jornal que viram fotos do recipiente.

Ainda não está claro se Musk estava sob influência de drogas durante seu período na Casa Branca, onde participou de reuniões delicadas com líderes estrangeiros e teve poder sobre cortes de gastos federais.

Quando questionado sobre o comentário da reportagem e se Musk fez algum teste de drogas, o porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, contornou a questão, dizendo que Musk “conquistou mais pelos contribuintes americanos do que muitos políticos de carreira”.

“Poucos CEOs nos Estados Unidos deixariam o conforto da alta gerência para servir no governo federal”, disse Fields em um comunicado. “No entanto, Elon Musk fez exatamente isso, juntando-se aos esforços do governo Trump para reduzir o desperdício, a fraude e o abuso. A DOGE e sua missão principal estão agora incorporadas à estrutura do governo federal e continuam a tentar alcançar a eficiência e economizar o dinheiro do contribuinte.”

A SpaceX mantém políticas rigorosas de proibição do uso de drogas no local de trabalho para seus funcionários devido aos seus contratos governamentais. No entanto, essas fontes informaram ao Times que Musk recebeu um alerta sobre testes aleatórios de drogas – o que comprometeu sua eficácia.

O popular podcaster e intelectual público Sam Harris, que encerrou publicamente sua amizade com Musk, escreveu em um boletim informativo de janeiro: “Há algo seriamente errado com sua bússola moral, se não com sua percepção da realidade”. Com ICL.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Mundo

Trump manda suspender concessão de visto a estudantes estrangeiros

Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos.

O governo de Donald Trump ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes. A informação foi publicada pela agência Reuters nesta terça-feira (27).

Segundo informações da “TV Globo”, os processos estão suspensos e a Embaixada dos EUA no Brasil já começou a orientar estudantes a procurarem os consulados. O governo dos Estados Unidos ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão.

De acordo com o site “Politico”, uma fonte da diplomacia americana afirmou que Washington também está considerando passar a analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto, necessário para quem pretende fazer qualquer curso nos Estados Unidos.

Como a nova diretriz ainda está em análise, o Departamento de Estado determinou a suspensão temporária do processo de emissão novos vistos. Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos. As entrevistas são o segundo e último passo que os requerentes de vistos de estudos nos EUA têm de passar para conseguir o documento.

Trump e as universidades
Recentemente, o governo dos EUA proibiu a Universidade Harvard de ter alunos estrangeiros, na maior escalada entre Washington e a universidade, que vem se negando a adotar medidas exigidas pela gestão Trump. A proibição afetaria cerca de 7.000 estudantes estrangeiros.

A decisão foi derrubada pelo Tribunal Federal de Boston. Na ação judicial, Harvard afirmou que a medida do governo poderia provocar “efeitos devastadores” sobre a vida dos estudantes internacionais, que dependem do visto para permanecer legalmente no país.

A universidade também classificou a decisão como uma “violação flagrante” da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, além de outras leis federais. Com ICL.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Mundo

Trump, um fantoche do racista sul-africano, Elon Musk

Em missa encomendada por Musk, Trump quis armar sua lona de circo racista para cima do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa e se deu mal.

Com patéticas acusações racistas de “genocídio branco” na África do Sul, Trump mostrou ao mundo como ele é um bolostrô medíocre e mesquinho.

A tentativa grosseira de humilhar um líder africano a mando de Musk, que é um racista declarado, Trump, como cachorrinho adestrado, mostrou quem manda e desmanda na Casa Branca.

Desrespeitado, porém sempre elegante e com um sorriso no rosto, Ramaphosa prontamente rebateu: “Desculpe que eu não tenho um avião para te dar”.

A resposta, feita de forma elegante e com um sorriso, veio como um tapa de luva de pelica em Trump.

A alfinetada de Ramaphosa ocorreu em meio ao fato de que o Qatar presenteou o presidente dos EUA com um avião Boeing 747, fato que incomodou Trump durante a coletiva de imprensa ao lado do líder sul-africano.

Categorias
Mundo

Presidente da África do Sul responde à armadilha de Trump apontando corrupção do chefe da Casa Branca

“Não tenho um avião para lhe dar”, disse Ramaphosa

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, enfrentou uma emboscada diplomática durante sua visita oficial à Casa Branca, quando o presidente dos Estados Unidos,

Donald Trump, apresentou um vídeo repleto de desinformação. Trump alegou que o material provava a existência de um “genocídio branco” na África do Sul, uma afirmação desmentida por órgãos internacionais e criticada como parte de uma narrativa racista promovida por extremistas.

Durante o encontro, Trump pressionou Ramaphosa a associar o governo sul-africano a crimes fictícios, justificando a suspensão de ajuda americana ao país. O vídeo incluía imagens distorcidas de Julius Malema, político sul-africano, e Trump falou sobre um suposto clima de “ódio” na nação, mencionando cemitérios clandestinos, sem saber a origem verdadeira das imagens que apresentava.

Ramaphosa, com firmeza, questionou Trump sobre a procedência dos vídeos, levando o republicano a admitir que não tinha essa informação. Em resposta a uma provocação de Trump, que sugeriu que os EUA poderiam dar aviões para o governo sul-africano, Ramaphosa ironizou: “Me desculpe, não tenho um avião para te dar”.

Essa ironia se deu em um contexto onde Trump havia aceitado um luxuoso jato de presente do Catar, avaliado em US$ 200 milhões, destinado a ser adaptado como novo Air Force One. A sutileza da resposta de Ramaphosa foi interpretada como uma crítica à corrupção transnacional e à promiscuidade entre Trump e regimes autoritários, deixando claro que ele não se alinhará a tais práticas.

A abordagem agressiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi vista como mais um exemplo de desrespeito pelas normas diplomáticas e uma tentativa de criminalizar governos do Sul Global. Essa estratégia, já utilizada contra o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em fevereiro, foi repetida contra o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, mas encontrou resistência significativa.

O ataque foi motivado por uma legislação sul-africana que permite a expropriação de terras em nome do interesse público, visando reparações históricas pelas injustiças do apartheid que concentraram a propriedade de terras nas mãos da minoria branca, segundo o 247.

Embora a legislação ainda não tenha sido implementada, Trump usou isso como pretexto para declarar a África do Sul um país violador dos direitos humanos, justificando na sua ordem executiva de fevereiro a acolhida de “refugiados africâneres”.

Ramaphosa respondeu de forma firme, afirmando que a Constituição sul-africana garante e protege a posse da terra, e que essa proteção se estende a todos os sul-africanos. Ele ainda lembrou que o próprio governo dos Estados Unidos tem o direito de expropriar propriedades para uso público.

A chancelaria sul-africana já havia denunciado a atitude do governo Trump como uma “campanha de desinformação e propaganda”, ressaltando que os EUA estavam ignorando o histórico de opressão e desigualdade racial da África do Sul.

O incidente no Salão Oval apenas confirmou essa avaliação, revelando as tentativas de manipulação política de um presidente que enfrenta crescentes acusações de favorecimento pessoal enquanto exerce o cargo.

Categorias
Mundo

A nova loucura imperial de Trump

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos, em uma ação recente, anunciou ampliação de sanções e criminalização do uso global dos chips de inteligência artificial da Huawei, especificamente os modelos Ascend 910B, 910C e 910D. De acordo com a nova diretriz, a simples utilização desses chips pode ser interpretada como uma violação das leis de exportação americanas, mesmo quando empregados fora dos EUA, incluindo a própria China.

Os EUA alegam que os chips da Huawei foram desenvolvidos utilizando tecnologias e equipamentos de origem americana, ativando a Foreign Direct Product Rule (FDPR). Esta regra proporciona a capacidade de os EUA restringirem produtos estrangeiros que envolvem tecnologia americana, independentemente de onde sejam produzidos ou utilizados. Assim, uma empresa na China que usa um chip Ascend pode estar infringindo as leis dos EUA, uma vez que se considera “altamente provável” que a tecnologia americana tenha sido empregada em sua fabricação.

A ofensiva dos EUA contra a Huawei começou em maio de 2019, quando a empresa foi incluída na “Entity List”, resultando em restrições severas ao seu acesso a fornecedores e tecnologias norte-americanas. Essa medida praticamente excluiu a Huawei do mercado global de smartphones, por ter perdido o acesso a chips avançados de companhias como TSMC e Samsung.Para contornar essas sanções, a Huawei intensificou o desenvolvimento de seus próprios chips em colaboração com a estatal chinesa SMIC.

Em 2024 e 2025, a companhia começou a entregar em larga escala os chips Ascend 910C para clientes na China, marcando uma reentrada significativa da Huawei no mercado de IA e desafiando a predominância de empresas como Nvidia e Apple na região.Com um endurecimento adicional das restrições em janeiro de 2025, os EUA ampliaram o controle sobre a exportação de chips de IA avançados, exigindo licenças rigorosas para qualquer transferência de tecnologia.

Em resposta, a China desenvolveu sistemas como o DeepSeek, uma inteligência artificial inicialmente treinada em chips Nvidia, mas rapidamente ajustada para operar nos Ascend da Huawei. O DeepSeek se destacou por seu custo acessível e alta performance, posicionando-se como uma alternativa competitiva aos modelos ocidentais.Essas ações refletem um contexto geopolítico tenso em que a tecnologia se torna uma arena de disputa.

As sanções e regulamentos não somente visam a Huawei, mas também configuram um ambiente em que a inovação em IA e chips eletrônicos está diretamente ligada às relações políticas e econômicas entre os EUA e a China.

O recente alerta do Departamento de Comércio dos EUA afirma que qualquer empresa, independentemente de sua localização, que utilize chips Ascend da Huawei poderá ser acusada de violar as leis norte-americanas de exportação.

Essa acusação se aplica mesmo a companhias chinesas que utilizem chips projetados e fabricados na China, dentro do território chinês. Além disso, os EUA também ameaçam sanções contra firmas que operem modelos de inteligência artificial chineses, como DeepSeek, Qwen ou InternLM, mesmo que esses modelos sejam executados em chips da Nvidia, fabricados nos EUA.

O objetivo declarado dessas ações é impedir que supostos “adversários” tenham acesso à tecnologia americana, mas, na prática, isso limita a autonomia digital de países que não têm seus próprios ecossistemas de IA.As punições previstas para as empresas que desobedecerem incluem bloqueios comerciais, exclusão do sistema financeiro internacional, perda de acesso a softwares essenciais e até prisão de executivos durante viagens a países aliados dos EUA.

Especialistas, incluindo Bill Gates, levantaram preocupações de que essa abordagem pode acabar impulsionando o desenvolvimento de alternativas tecnológicas fora da esfera dos EUA. Para a China e outros países afetados, a resposta viável parece ser o investimento na criação de ecossistemas tecnológicos e financeiros autônomos.Jonh Pang, da Multipolar Peace, resumiu a situação ao afirmar que qualquer indivíduo ou empresa que utilize os chips Ascend da Huawei corre o risco de ser processado por violar as restrições de exportação dos EUA.

Ele observou que uma empresa chinesa que utilize um chip 100% projetado e produzido na China, dentro do país, ainda estaria violando essas leis, assim como aqueles que usam chips Nvidia para operar modelos chineses também enfrentarão punições. Pang conclui que a visão da “liderança americana em IA” resultará em um monopólio imposto, com uma configuração dominada por tecnologias como o ChatGPT da Nvidia.

A linha do tempo dos eventos mais significativos começa em maio de 2019, quando a Huawei foi incluída na “Entity List” dos EUA. Em 2024-2025, a empresa deve lançar e distribuir os chips Ascend 910C em larga escala, seguidos por novas restrições de exportação de chips de IA para a China programadas para janeiro de 2025.

Em 13 de maio de 2025, os EUA emitiram um alerta global sobre o uso dos chips Ascend.Esse endurecimento das normas pela administração norte-americana representa um movimento sem precedentes de extraterritorialidade, afetando diretamente a soberania digital de diferentes países e impactando o funcionamento do mercado global de tecnologia.

O que começou como uma disputa por inovação evoluiu para uma luta aberta pela soberania tecnológica, com os EUA deixando claro que quem não se conformar enfrentará severas penalidades. Com Cafezinho.

Categorias
Mundo

Trump levou uma piaba de 7 a 0 da China e se gaba de, derrotado, ajoelhar-se no milho para Xi Jinping

A retomada das negociações é um falso passo positivo.

A imprevisibilidade das políticas de Trump e as tensões geopolíticas sugerem que a guerra comercial está longe de um desfecho definitivo e positivo para os EUA.

A trégua comercial entre Estados Unidos e China, anunciada nessa segunda, 12 de maio de 2025, trouxe alívio temporário, mas não solução da crise que se agravou nos EUA.

Analistas sérios alertam que a trégua não elimina a incerteza de longo prazo, já que o acordo é temporário e não aborda questões estruturais, como desequilíbrios comerciais ou cambiais.

Especialistas, nos EUA, destacam que a falta de compromissos concretos da China e a possibilidade de retomada das tarifas após 90 dias mantêm a instabilidade.

Além disso, o impacto das tarifas já aplicadas pode elevar a inflação nos EUA em até 1,5 ponto percentual e pressionar cadeias de suprimentos globais.

O nome disso é jogo de cena. Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer nos EUA.

Trump acabou ligando uma luz amarela para algo que o mundo não tinha ideia da gravidade.

A imprevisibilidade das políticas de Trump e as tensões geopolíticas sugerem que a guerra comercial está longe de encerrar.

Pior que isso, é saber que existe um problema grave na economia norte-americana que o mundo não sabe exatamente o tamanho.

Categorias
Mundo

Lula, lá na China, fazendo gol de placa e mídia vira-lata ignora destacando acordo entre Trump e Xi Jinping

Na China, Lula anuncia investimento bilionário em carros, semicondutores e muito mais.

Lula também participou de quatro audiências com executivos de empresas chinesas e discursou no Fórum Empresarial Brasil-China.

O governo também anunciou investimentos chineses no Brasil na casa dos R$ 27 bilhões.

Entre as áreas de aplicação do aporte, estão os setores de comércio, com redes de fast food e delivery, semicondutores, carros e saúde.

É natural o destaque que a mídia dá a uma trégua na guerra comercial entre EUA e  China, até porque dá um respiro para o sufocado dilema que os EUA enfrentam com a pirotecnia tarifária de Trump que só deu errado.

Mas a mídia brasileira, tradicionalmente antilulista, não dá qualquer pio sobre essa importante parceria do Brasil com a China que está cada vez mais consolidada e vantajosa para o Brasil

Categorias
Opinião

Qual o motivo da mídia não perguntar por que Trump faz tanta lambança contra o neoliberalismo globalizado

O que a seita neoliberal prega na mídia brasileira de frete, foi pras picas no clero capitalista.

O Estado, tão atacado pelos nossos professores do deus mercado, como Armínio Fraga virou âncora dessa meleca toda que não tem como dar ré.

Trump é maluco, mas não é doido.

Antes de Trump, muitoa presidentes noerte-americanos prometeram a volta dos “anos dourados” dos EUA, mas a coisa só piorou e a China só avançou com sua política fortemente estatal sobre o mercado global.

Agora o “anti-estatal” EUA, é o Estado em forma de economia, agindo de forma que nem a mais estatizada economia chegou a tanto.

E a tampa da latrina ainda nem foi aberta nas economias neoliberais do planeta.

Na hora em que a fatura chegar, a cobra vai fumar.

No Brasil, essa gente ainda coloca microfones e holofotes para os Armínios e congêneres sapecarem a velharia “teórica” da nova ordem de Reagan e Thatcher.

A mídia brasileira, em grande parte, não questiona profundamente as ações de Trump contra o neoliberalismo globalizado, porque está alinhada a interesses econômicos e ideológicos que favorecem a manutenção do status quo neoliberal.

Muitos veículos são financiados ou influenciados por grupos que lucram com a narrativa do “Deus mercado”, e evitam análises críticas que exponham contradições ou revelem o colapso dessa doutrina.

Além disso, há uma inércia intelectual: figuras como Armínio Fraga, ligadas ao consenso neoliberal, continuam sendo tratadas como oráculos, mesmo quando suas ideias não explicam a realidade atual.

Trump, apesar de sua retórica caótica, percebeu algo que outros líderes ignoraram: o neoliberalismo, com sua globalização desenfreada, desindustrializou os EUA, enfraqueceu a classe trabalhadora e pavimentou a ascensão da China, que combina controle estatal com integração ao mercado global.

Ele não é “maluco” no sentido de desconexão total: suas políticas protecionistas e intervencionistas (tarifas, subsídios, sanções) são respostas pragmáticas a uma crise que o establishment neoliberal não soube enfrentar.

Os EUA agem como uma economia altamente estatal, paradoxalmente, enquanto pregam o oposto.

A mídia brasileira não explora isso porque, confrontar o fracasso do neoliberalismo, implica questionar os dogmas que sustentam o poder local.

Reagan e Thatcher venderam a ideia de que o mercado resolveria tudo, mas o resultado foi desigualdade, desindustrialização e dependência de cadeias globais frágeis.

A China, com seu modelo híbrido, expôs essa falácia, e Trump, goste-se ou não, está tentando reverter o jogo com medidas que contrariam a ortodoxia liberal.

Quando essa gente acordar se acordar, as economias neoliberais enfrentarão crises severas, e a insistência em velhas receitas só agravará o problema.

No Brasil, enquanto a mídia der palco a “Armínios”, o debate ficará preso à receitas teóricas que não querem saber da doença do paciente que já não dá conta da realidade.

Então, de fato, a cobra vai fumar, sambar e gargalhar na cara dos teóricos do coisa nenhuma.

Categorias
Mundo Política

Lula criticou Zelensky e bolsonaristas atacaram Lula. Trump criticou o mesmo Zelenski e bolsonaristas atacaram o presidente da Ucrânia

A mudança apatetada de postura dos bolsonaristas reflete um alinhamento ideológico com Trump em detrimento de consistência que, na verdade, nunca tiveram.

Antes do debate Trump-Zelensky, o ucraniano foi útil para atacar Lula, a quem eles acusaram de ser pró-Rússia, por sua neutralidade e defesa de negociações de paz.

Após a crítica de Trump a Zelensky, os bolsonaristas, como o gado de sempre, seguiram o novo roteiro guiado por Bolsonaro, atacando o presidente ucraniano para manter a lealdade ao líder americano do mito dos tolos,

Postagens nas redes de maio de 2025 reforçam essa cômica atitude, descrevendo bolsonaristas como “ridículos” por passarem de defensores de Zelensky a críticos dele apenas por causa de Trump via Bolsonaro.

Lula, por sua vez, manteve uma postura coerente e consistente de crítica à guerra e defesa da diplomacia, condenando a invasão russa desde 2022, mas evitando o alinhamento automático com os EUA ou  com a OTAN.

Ele criticou tanto Putin quanto Zelensky, além da UE e dos EUA, por prolongar o conflito.

Após o bate-boca Trump-Zelensky, Lula defendeu a inclusão de Zelensky nas negociações, destacando que a paz exige a participação de ambos os lados, o que foi interpretado por bolsonaristas burros como uma defesa do presidente ucraniano.