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A imagem apagada que apavora Eduardo Bolsonaro: “Torce pra Inteligência dos EUA não levar ao Trump”

PF afirma que deputado tentou enganar o governo dos EUA e obteve mensagens enviadas ao seu pai em que ele revela temor que o governo Trump descubra

A Polícia Federal (PF) concluiu que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tentou enganar autoridades dos Estados Unidos como parte da articulação golpista que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro. O relatório que indiciou pai e filho revela que os dois coordenaram discursos e mensagens com o objetivo de induzir o governo de Donald Trump ao erro, pressionando para que fossem impostas sanções contra o Brasil e contra integrantes do judiciário e do governo.

De acordo com Ivan Longo, Forum, em mensagens obtidas pelos investigadores no celular apreendido de Jair Bolsonaro, Eduardo demonstra temor de que a estratégia fosse descoberta pelo presidente Donald Trump. Em uma mensagem enviada ao seu pai, o deputado escreveu:

“Torce para a inteligência americana não levar isso aqui ao conhecimento do Trump”.

A mensagem trazia uma imagem, que foi apagada não pôde ser recuperada pela perícia.

Mensagens revelam pavor de Eduardo
De acordo com a PF, essa não foi a única comunicação que revela a tentativa de manipular autoridades estrangeiras. Em outro trecho, Eduardo alerta o pai sobre os riscos de comentários que poderiam comprometer a pressão feita em Washington: “Aqui é tudo muito melindroso, qualquer coisinha afeta. Na situação de hoje, você nem precisa se preocupar com cadeia, você não será preso, mas tenho receio que por aqui as coisas mudem”.

O relatório da Polícia Federal descreve de forma categórica a conduta dos dois:

“Os investigados atuaram com consciência e vontade no intuito de convencer autoridades governamentais estrangeiras, induzindo-as em erro, para aplicar sanções contra o Estado brasileiro e autoridades nacionais constituídas, de forma a satisfazer interesses pessoais ilícitos, qual seja, garantir a impunidade decorrente de uma eventual condenação criminal dos acusados de constituir e integrar uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.

Além da atuação internacional, o documento também aponta que os investigados coordenaram publicações e narrativas nas redes sociais para pressionar e coagir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Moraes cobra explicações de Jair Bolsonaro
O relatório foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que determinou que Jair Bolsonaro preste esclarecimentos até esta sexta-feira (22) sobre a coação ao STF, o descumprimento de medidas cautelares e a tentativa de fuga para a Argentina. A PF afirma ter encontrado no celular do ex-presidente um pedido de asilo político endereçado a Javier Milei, no qual alegava perseguição no Brasil.

Agora, caberá à Procuradoria-Geral da República se manifestar sobre o indiciamento de Jair e Eduardo Bolsonaro em até 48 horas.

Há a possibilidade de, após analisar a manifestação da defesa de Jair Bolsonaro, Moraes determinar a prisão do ex-presidente.


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Política

Queda no preço dos alimentos e reação ao tarifaço de Trump impulsionam aprovação do governo Lula

O aumento da aprovação do governo Lula (PT), de 43% para 46%, é impulsionado pela reação à tarifa estadunidense aos produtos brasileiros e pela queda do preço dos alimentos, avaliam analistas ouvidos pelo Brasil de Fato. Segundo pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20), a gestão petista alcançou o melhor resultado desde janeiro deste ano.

“Esta melhora foi nos segmentos que são a base de apoio mais nuclear do presidente Lula – e da sua figura individualmente, menos até do que o PT. Então foi uma recuperação dessa base que lhe é mais cara”, considera a cientista política Mayra Goulart, do Instituto de Estudos Políticos e Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj).

O levantamento registra que o crescimento de 3 pontos percentuais na aprovação do governo petista entre julho e agosto segue uma tendência: em maio, o índice era de 40%. Já o índice dos que desaprovam o governo estava em 57% em maio, baixou para 53% em julho e está, agora, em 51%.

O economista Renato Eliseu Costa, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), aponta que o levantamento do instituto reforça o que outras pesquisas já haviam verificado com relação à avaliação do governo.

“Às vezes essas pesquisas captam muito o cenário daquele momento em específico, e não necessariamente uma tendência. Aqui, como já temos um conjunto de pesquisas que vem mostrando isso, conseguimos visualizar que isso é uma tendência”, afirma.

A avaliação positiva da gestão de Lula cresceu em todas as regiões do país, com destaque para o Nordeste, onde o salto foi de 7 pontos percentuais. Bahia e Pernambuco lideram. Já com o recorte por faixa de renda, nota-se que a aprovação subiu em especial entre aqueles que ganham até dois salários mínimos, aumentando de 46% para 55%, com margem de erro de 4 pontos percentuais.

Goulart destaca que a aprovação foi alavancada não só pelos mais pobres, mas também pelas mulheres. “São grupos que votam muito ligados nas condições materiais, porque estão diretamente afetados pelo preço das coisas, pela capacidade de comprar alimentos. E essa melhora na economia, a meu ver, é o que explica a melhora na popularidade nesses segmentos que são menos suscetíveis à polarização ideológica”, pontua.

A pesquisadora ressalta a queda na inflação dos alimentos, que em julho caiu 0,27%, conforme dados divulgados no último dia 12 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa redução foi a maior desde agosto de 2024 (-0,44%). Desde então, o grupamento teve nove meses seguidos de alta, antes de cair em junho e julho.

“É um fator muito importante para esse grupo, para quem a dinâmica do valor dos alimentos é percebida, de maneira mais subjetiva, como importante”, ressalta Mayra Goulart. “Nas camadas médias outras demandas são concorrentes, porque a questão alimentar já está garantida”, compara.

Os dados apontam que em março 88% dos entrevistados disseram que o preço dos alimentos tinha subido no mês anterior. Agora, esta percepção reduziu em 22 pontos percentuais, chegando a 60%.

A melhora na qualidade de vida também é apontada por Renato Costa como fator preponderante para o crescimento da avaliação positiva do governo.

“Destaco, por exemplo, o Brasil sair, mais uma vez, do Mapa da Fome, o índice de emprego – que é o menor índice de desemprego da história. São pontos que talvez não sejam sentidos por uma classe média, mas quando a gente olha, por exemplo, para essa pesquisa, para aqueles que recebem até dois salários mínimos, a gente vai ver que teve um salto maior de aprovação do que em outros setores”, reforça.

Perguntados sobre a “expectativa em relação à economia” nos próximos 12 meses, 40% dos entrevistados responderam que acham que vai melhorar. Outros 40% consideram que vai piorar. O empate registra uma melhora do humor em relação ao tema. Um mês atrás, 35% diziam que a economia iria melhorar.

Reação ao tarifaço de Trump
O aumento da percepção positiva acontece a despeito da entrada em vigor da sanção tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a mercadorias brasileiras e da interpretação de 64% dos entrevistados de que a medida vai aumentar o preço dos alimentos no país.

Questionados sobre “Qual lado está fazendo o que é mais certo nesse embate”, 48% responderam que “Lula e o PT”. Outros 28% disseram que “Bolsonaro e seus aliados”. Outros 15% avaliaram que nenhum.

A reação aos ataques dos EUA, para Renato Eliseu Costa, também é um ponto que ajudou a impulsionar o índice de aprovação do governo. Na avaliação do economista, os esforços de diálogo do Planalto foram percebidos pela população que, por outro lado, também enxergou os interesses políticos e pessoais na atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“A população viu esse elemento do patriotismo, da soberania nacional [na atuação do governo]. Mas, mais do que isso, quando essa pergunta é feita: ‘por que Eduardo Bolsonaro atua?’, 70% da população acredita que ele atua em interesse próprio. Então, mesmo entre aqueles que na mesma pesquisa não se declaram partidários de nenhum lado, veem que a família Bolsonaro prejudicou o Brasil em nome de interesses próprios”, assinala.

A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 13 e 17 de agosto, com margem de erro específica para cada estrato pesquisado, com variação 2 a 8 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

*BdF


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Mundo

O encontro de Putin e Trump e a volta da política das potências

Por Ricardo ueiroz Pinheiro

Putin recolocou a geopolítica no centro. Em meio a uma globalização que prometia anestesiar a história, ele reinscreveu o território, a força e a guerra como incontornáveis

A queda da União Soviética deixou um país despedaçado e muitas perguntas sem resposta. Nos anos 1990, a Rússia foi reduzida a campo de saque neoliberal, perdeu territórios, poder econômico, sofreu com a corrosão das instituições e viveu a humilhação de uma nação sem voz no tabuleiro global. Foi desse cenário de colapso que surgiu Vladimir Putin. Formado na KGB, soube mobilizar a herança de um Estado moldado pela disciplina e pelo segredo para recentralizar o poder e devolver à Rússia a promessa de soberania.

Sua trajetória concentra três fases da Rússia pós-URSS: a transição desordenada, a estabilização autoritária e o confronto direto com o Ocidente. E também revela três figuras distintas: o administrador pragmático que restaurou o funcionamento do Estado, o chefe de poder que concentrou em si as instituições, e o comandante em guerra que hoje testa os limites da ordem internacional. Mais do que um líder, Putin se confunde com a própria mutação do país ao longo de três décadas.

A reconstrução da Rússia sob seu comando teve como eixo a retomada da soberania. Essa escolha implicou centralização, repressão e conservadorismo, mas também devolveu ao país uma posição de potência. O ódio dirigido a Putin se explica em parte por esse repertório autoritário, mas também pela sua condição de obstáculo num sistema internacional que buscava naturalizar a hegemonia ocidental.

Para o Ocidente, Putin cumpre a função de antagonista perfeito. Sua figura legitima a narrativa de um mundo dividido entre democracia e tirania. Para a esquerda, os erros de leitura se multiplicam: setores ortodoxos o tratam como simples contrapeso ao imperialismo, liberais o demonizam como ameaça existencial à democracia e parte da esquerda trotskista insiste na analogia com Stalin. São formas de evitar a análise concreta de sua liderança, projetando sobre ela fantasmas herdados do século XX.

O resultado é que Putin recolocou a geopolítica no centro. Em meio a uma globalização financeirizada que prometia ter anestesiado a história, ele reinscreveu o território, a força e a guerra como variáveis incontornáveis. Sua permanência mostra que a história não foi encerrada e que o equilíbrio internacional é refeito pelo choque de potências.

Gostemos ou não, a imagem de uma Rússia isolada e de um Putin reduzido à caricatura de tirano solitário, inimigo declarado de minorias, como repete o discurso ocidental, é uma simplificação conveniente. Ele é de fato um conservador autoritário, cuja política interna reforça desigualdades e sufoca liberdades, mas a análise que proponho não se pauta pela moral e sim pela política, por mais fria que pareça. O que está em jogo é o peso de sua liderança nas alianças estratégicas, no mercado energético, nas dinâmicas militares e nas disputas diplomáticas que atravessam o século XXI. Putin não é nota de rodapé: é parte ativa da engrenagem que reorganiza a política internacional contemporânea.

O encontro com Trump no Alasca é mais uma prova disso. A mídia ocidental insiste em reduzir o episódio às bravatas de Trump, como se fosse mais uma excentricidade da sua eterna campanha. O que passa despercebido é a demonstração de força de Putin: enquanto o Ocidente ridiculariza, ele afirma sua centralidade, inclusive no coração do adversário histórico.

Não se trata de amar ou odiar. Putin é expressão de algo maior do que sua própria biografia: a volta da política de potências em sua forma crua. Ele é parte de um momento de reintrodução da força e da geopolítica na cena mundial, liderando uma Rússia capitalista que contesta a hegemonia ocidental e mostra que a história não obedece às ilusões do fim anunciado. Sua centralidade se mede também pela relação com a China, que transforma o embate deste século em disputa aberta entre blocos, redesenhando alianças e fronteiras de poder. A disputa segue aberta, e a figura de Putin é um dos sinais mais claros de que o século XXI será marcado menos por consensos fabricados e mais por choques de poder que ninguém pode ignorar.

(*) Ricardo Queiroz Pinheiro é bibliotecário, pesquisador e doutorando em Ciências Humanas e Sociais.

*Opera Mundi


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Brasil Mundo

O que a mídia nativa ignora, falamos nós: Putin ligou para Lula antes e depois do encontro com Trump

O presidente russo Vladimir Putin telefonou para o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva no dia 9 de agosto, antes do encontro com Trump e, hoje, 18 de agosto ligou novamente após sua reunião com o presidente dos EUA, no Alasca, em 15 de agosto.

Durante a ligação, que durou cerca de 30 minutos, Putin compartilhou detalhes sobre o encontro com Trump, que ele considerou positivo, embora não tenha resultado em um acordo de cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Putin também reconheceu a participação do Brasil no Grupo de Amigos da Paz, uma iniciativa conjunta com a China.
Lula reafirmou o apoio do Brasil a esforços para uma resolução pacífica do conflito e desejou sucesso nas negociações.

Esta foi a segunda conversa entre Lula e Putin em dez dias, uma antes do encontro com Trump e outra logo depois, indicando uma aproximação nas relações dos dois chefes de Estados que são grandes players da geopolítica Global

Na província midiática tropical, as redações de futricas brejeiras e presepe de pedra, acham que não precisam reportar esse telefonema de Putin a Lula após sua reunião com Trump. numa verdadeira obra de arte do primitivismo político que corre nas veias do baronato midiático.


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Política

Vídeo – Lula a Trump: “Planto comida, não violência, não ódio”

Enquanto planta uva no Alvorada, brasileiro diz esperar que presidente dos Estados Unidos venha ao país e conheça a “qualidade do povo brasileiro”.

O presidente Lula voltou a criticar as sobretaxas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e afirmou que o governo vai transformar parte das perdas do setor em benefício social. Ao comentar o pacote emergencial lançado na semana passada, Lula ironizou as medidas de Donald Trump e destacou a destinação de frutas ao consumo interno.

“Não adianta o Trump taxar as uvas, porque elas vão para a merenda escolar”, disse o presidente. A declaração foi dada em vídeo publicado nas redes sociais, no qual Lula planta a primeira muda de uva do tipo Vitória no pomar do Palácio da Alvorada.

Enquanto fazia o plantio, Lula afirmou esperar pela visita do colega norte-americano, Donald Trump, para que ele conheça a “qualidade do povo brasileiro”.

“Isso aqui é um exemplo. Eu estou plantando comida e não plantando violência e plantando ódio. Eu espero que um dia a gente possa conversar, presidente Trump, para o senhor aprender a qualidade do povo brasileiro”, disse o presidente no vídeo divulgado na noite de sábado (16).

Lula também reforçou a importância do multilateralismo nas relações internacionais.

“Queria aproveitar este sábado, em que eu estou plantando o pé de uva Vitória aqui no Palácio da Alvorada, um lugar que eu espero que um dia você possa visitar, (para que) a gente possa um dia conversar, para que você possa conhecer o Brasil verdadeiro, o Brasil do povo que gosta de samba, que gosta de carnaval, que gosta de futebol, que gosta dos Estados Unidos, que gosta da China, que gosta da Rússia, que gosta do Uruguai, que gosta da Venezuela. Nós gostamos de todo mundo”, declarou.

O petista também elogiou o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), responsável pelo desenvolvimento da uva Vitória.

Entre as ações previstas no Plano Brasil Soberano está a flexibilização das compras governamentais de alimentos perecíveis, especialmente frutas, que perderam mercado nos Estados Unidos. A medida autoriza a dispensa de licitação para agilizar a aquisição de produtos como manga e uva, os mais atingidos pelo tarifaço. Esses alimentos poderão abastecer escolas, hospitais e programas de combate à fome.

Tentativas de diálogo

Paralelamente, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, busca reabrir o canal de negociações com Washington. Questionado sobre a possibilidade de reuniões já agendadas, preferiu a cautela: “Aguardem”, disse.

Nos bastidores, porém, há receio de que setores da oposição atuem contra a reaproximação. Alckmin chegou a criticar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-o de trabalhar contra os interesses nacionais.

“Primeiro, lamentar que maus brasileiros trabalhem contra o interesse do país e de maneira injusta. Não tem parceiro melhor – o Brasil é um parceiro bom. O nosso trabalho é continuar o diálogo e continuar a negociação”, declarou.

Enquanto tenta conter os efeitos da crise comercial com os Estados Unidos, Lula intensifica a agenda internacional. Até terça-feira (19), deve conversar com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. Nos próximos dias, também pretende dialogar com a presidente da Comissão Europeia e líderes de outros países do bloco, de acordo com o Congresso em foco.

Segundo o Planalto, a estratégia é ampliar a rede de acordos comerciais, fortalecer parcerias no âmbito do G20 e do Brics e reduzir a dependência do mercado norte-americano.


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Mundo

Trump está com medo do Trump

Todo santo dia Trump, em sua imensa lista, adiciona mais um ou dois “inimigos” dos EUA e nunca se inclui ou o próprio EUA.

Trump está na lista dos pedófilos ligados a Epstein, por isso não mostra a lista, como prometeu ao MAGA, o bolsonarismo dele.

O MAGA ao menos não faz como os bolsonaristas, que se comportam como avestruzes diante do fracasso do governo Bolsonaro e de seus incontáveis crimes.

Esse é apenas um grave problema que Trump não tem como resolver e não vai resolver.

A tragédia econômica que vive os EUA, não será resolvida de fora para dentro.

Os Estados Unidos perderam completamente a capacidade produtiva na globalização neoliberal, criada pelos próprios com Reagan.

Todo dia é dia de Trump fabricar manchetes na tentativa de turvar a visão do planeta para a decadência acelerada do império americano.

O inimigo de Trump não é ninguém além dele e do país que preside.
Por isso afunda na mesma velocidade m que cria seus fantasmas como diversionismo para os amantes da “era de ouro dos EUA”

Michael Rothfeld, um jornalista e escritor americano, atualmente repórter investigativo na seção Metro do The New York Times, teve apenas algumas horas para anotar 29 páginas de documentos relacionados às acusações contra Donald J. Trump


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Brasil Mundo

BRICS acelera criação de ‘Pix Global’ para países-membros e cresce tensão com EUA

O Brics está acelerando a implementação do Brics Pay, um sistema de liquidação financeira que promete reduzir a dependência do dólar nas transações entre países do bloco — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos integrantes como Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.

O projeto, apelidado de “Pix Global”, permitirá transferências rápidas, com menor custo e risco, entre os países-membros. Embora não se trate de uma moeda única, a iniciativa prevê o uso de tecnologias como blockchain, QR codes, carteiras digitais e canais de comunicação entre bancos centrais para agilizar e baratear as operações.

Na 16ª Cúpula do bloco, realizada em outubro de 2024, na Rússia, o avanço do sistema foi destacado como parte de uma estratégia de integração econômica e de fortalecimento da autonomia financeira. O ponto central, porém, preocupa Washington: as transações poderão ser feitas sem a intermediação do dólar.

Trump e os Brics
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já se manifestou contra iniciativas do tipo, classificando o Brics como “grupo antiamericano” e ameaçando impor tarifas de 10% sobre importações de países alinhados ao bloco. O governo norte-americano também elevou para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros e abriu investigação sobre o Pix, acusando-o de discriminar empresas dos EUA.

Para Trump, reduzir o papel do dólar no comércio internacional representa risco direto à supremacia econômica norte-americana. Especialistas apontam que a disputa em torno do Brics Pay é mais um capítulo da crescente rivalidade entre potências emergentes e os EUA no tabuleiro geopolítico global.

Tecnologia blockchain como base
A plataforma BRICS Pay utiliza o Decentralized Cross-border Messaging System (DCMS), desenvolvido pela Universidade Estatal de São Petersburgo. Essa tecnologia permite transações seguras e rápidas, com capacidade de processar até 20 mil mensagens por segundo. Diferentemente do sistema SWIFT, controlado por bancos ocidentais, o BRICS Pay opera sem um controlador central, garantindo maior independência.

Características do DCMS:

Operação descentralizada, com cada país gerenciando seu próprio nó.
Alta segurança com múltiplos protocolos de criptografia.
Código aberto após a fase de testes, sem tarifas obrigatórias.
Capacidade de operar mesmo sem conexão direta entre usuários.

A escolha da tecnologia blockchain reflete a prioridade do bloco em criar um sistema moderno e resistente a interferências externas. A Rússia, que enfrenta sanções desde 2022, e a China, que busca internacionalizar o yuan, lideram os testes iniciais, com transações bilaterais em moedas locais.

No Brasil, a adesão ao BRICS Pay é vista como uma oportunidade para expandir exportações, especialmente no agronegócio, mineração e energia. Setores que hoje dependem do dólar para transações com China e Índia poderiam se beneficiar de conversões diretas em yuan ou rúpias, reduzindo perdas cambiais. O professor da Universidade Federal Fluminense, Marco Aurélio dos Santos Sanfins, destaca que o sistema pode minimizar os impactos de sanções econômicas externas.

Integração com sistemas nacionais
A viabilidade do BRICS Pay depende da integração de sistemas de pagamento instantâneo já existentes nos países membros. Além do Pix, o bloco planeja conectar o SBP russo, o UPI indiano, o IBPS chinês e o PayShap sul-africano. Essa interoperabilidade é um desafio técnico, mas especialistas acreditam que a digitalização das moedas nacionais, como o Drex no Brasil, pode facilitar o processo.

Sistemas de pagamento dos BRICS:

  • Pix (Brasil): Transferências instantâneas com 227 milhões de transações diárias em setembro de 2025.
  • SBP (Rússia): Permite transferências com número de telefone, usado por mais de 200 instituições.
  • UPI (Índia): Interface unificada com forte adesão desde 2010.
  • IBPS (China): Suporta transferências em yuan via múltiplos canais.

A integração desses sistemas visa criar uma rede ágil e eficiente, capaz de processar transações em tempo real. O Brasil, que assume a presidência rotativa do BRICS em 2026, planeja liderar os esforços para superar barreiras técnicas e tributárias.

O BRICS Pay promete transformar o comércio global ao reduzir custos e aumentar a competitividade. Para o Brasil, a plataforma pode abrir novos mercados, como Emirados Árabes Unidos e Irã, que demandam alimentos e combustíveis. A eliminação da conversão para o dólar pode baratear exportações e atrair investimentos.

Economistas projetam que, até 2030, o sistema movimente centenas de bilhões de dólares em transações anuais, desafiando o SWIFT. A iniciativa também fortalece o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que planeja criar uma linha de garantia multilateral para reduzir riscos em operações financeiras.

*ICL

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Política

Na mosca! Lula: ‘Trump tem medo do BRICS’

Presidente destacou, em especial, a relação com a China, e lançou críticas ao presidente dos EUA, Donald Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta sexta-feira (15), a aliança com a China e, mais amplamente, com o bloco BRICS, que ele classificou como a plataforma de afirmação do Sul Global no cenário internacional.

Lula destacou, em especial, a relação “muito forte” com a China. Os objetivos dos laços são, mais amplamente, construir uma “comunidade de futuro compartilhado”, expressão tradicionalmente usada na política chinesa, segundo o 247.

“Construímos com a China uma comunidade de futuro compartilhado por um mundo mais justo e sustentável. O comércio com a China é de 160 bi dólares contra 80 bi dos EUA. É importante lembrar porque criamos o BRICS. Estávamos cansados de ser tratados como 3o mundo”, afirmou Lula, durante a cerimônia da inauguração da fábrica da montadora GWM em Iracemápolis-SP.

O presidente destacou que o objetivo do BRICS é unir países com “similaridades para fazer trocas e crescer juntos”. Ele aproveitou para criticar a desigualdade entre o Norte Global e o Sul Global.

“Queríamos criar um grupo de países com similaridades para fazer trocas e crescer juntos. Aumentamos a relação com o Sul Global. O Norte era sempre rico e o Sul sempre pobre. Queremos nos desenvolver e crescer”, afirmou.

Em alusão ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aplicou um tarifaço de 50% contra o Brasil, Lula atribuiu a decisão da Casa Branca ao temor diante do crescimento do BRICS.

“Por isso criamos o grupo que representa praticamente metade da humanidade e mais de um terço do PIB global. Isso faz com que alguns fiquem preocupados com o crescimento daqueles que eram tratados como invisíveis”, afirmou.


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Política

O ataque de Trump ao Mais Médicos e o choro de crocodilo de Bolsonaro

Não satisfeito em matar mais de 700 mil brasileiros por Covid, Bolsonaro manda Trump atacar o programa Mais Médicos, que atende  milhões de brasileiros

Nem na porta da cadeia, Bolsonaro consegue ser minimamente decente, ao contrário, o traidor da pátria adiciona mais mau-caratismo na sua conduta psicopata com histórico de fazer inveja ao mundo da marginalidade mais vil,

É público e notório que o sujeito está se borrando todo de medo da cadeia, como todo frouxo que se vendeu a vida toda como valentão, que defendia a morte de quem ele classificava como bandido.

Mas o sujeito mostra que não existe gente ruim que não possa ter atitudes ainda piores.

Atacar, via Trump, o Mais Médicos, que atende milhões de brasileiros, a grande maioria pobre, só mostra a frieza crua desse delinquente que, não tarda, vai para a cadeia pagar ao menos 1% de seus crimes, se for condenado a 30 anos de Papuda.


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Política

Ataques a ônibus mostram falência da Segurança Pública de SP; até Trump criticou

Há quase mil registros de ataques a ônibus na capital e na região metropolitana de São Paulo nos últimos dois meses

Enquanto a política de Segurança Pública de São Paulo é baseada no confronto direto entre as polícias e os suspeitos, o que fez as mortes por letalidade policial aumentarem 61% em 2024, o cidadão paulista está longe de ter como contrapartida a percepção de segurança que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta propagar.

A tática do confronto não teve outro resultado além de produzir vítimas e violações dos direitos huamnos. Algo reconhecido até mesmo por Donald Trump, tão elogiado pelo governador, que incluiu em relatório governamental a violência policial de São Paulo para afirmar que a situação dos direitos humanos no Brasil piorou. O documento, divulgado nesta semana, cita as mortes causadas pelas operações Escudo e Verão, que mataram pelo menos 28 pessoas.

No cotidiano, os paulistas têm que enfrentar situações dramáticas de criminalidade que se estendem indefinidamente. É o caso da onda de ataques a ônibus, que completou dois meses na terça-feira (12). Há quase mil registros na capital e na região metropolitana.

Na noite desta quarta-feira (13), um ônibus da linha Vargem Grande – Terminal Santo Amaro foi atacado e incendiado na Estrada da Colônia Mário Reimberg Christe, em Parelheiros, em São Paulo, quando passageiros ainda estavam no veículo. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver as cenas de desespero por parte de passageiros.

Ataques a ônibus expõem falência da política de segurança de SP, criticada até por Trump

O mestre em Ciências Sociais e ex-ouvidor da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), Benedito Mariano, afirma que a Polícia Civil do estado e a Secretaria de Segurança Pública, comandada por Guilherme Derrite (PP), não têm dado a devida atenção ao problema.

*ICL


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