O ministro do STF havia dado 24h para Elon Musk, dono da rede X, apresentar um representante legal no Brasil, mas decisão não foi cumprida.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão imediata, completa e integral do funcionamento do X no Brasil. A decisão vale até que todas as ordens judiciais proferidas sejam cumpridas e as multas pagas. Além disso, deve ser indicado um representante legal da plataforma.
A concepção de liberdade de Musk na casa dos outros, é zorra. Por isso, quer anular, na base do tranco, as multas que tem que pagar por atropelar as leis brasileiras.
Mas a pergunta que fica é, o que acontecerá com o Brasil, além da produção de memes engraçados, se o twitter do todo-poderoso megalomaníaco, for embora?
Com o Brasil, nada. O país não tem negócios no twitter, o twitter é que tem negócios no Brasil.
Então, quem queima a bucha é o próprio Musk, ele tem mais de 22 milhões de usuários no Brasil.
Ou seja, o sujeito ganha muito dinheiro por cada minuto somente no Brasil.
Nada acontece no twitter pela graça natural de quem utiliza a plataforma para impulsionar seus negócios, tudo paga e paga caro o tempo todo.
Temos que parar de discutir o que será do Brasil sem o twitter, o que pode acontecer. E a resposta é simples, rigorosamente nada.
A comunicação digital ficará apenas mais espraiada, menos concentrada, o que é bom para a democracia brasileira, ao contrário do que sugerem algumas pessoas.
Neste caso, o menos é mais. Já para o twitter deixar o Brasil, é menos, bem menos, afinal é sua quarta maior arrecadação no mundo.
É bom o valentão tomar um banho frio, porque ele de fato sairá perdendo.
A primeira coisa que se tem que lembrar é que Elon Musk não é o fundador do Twitter, hoje X, é um empresário que comprou a plataforma para se promover na cena global.
Até aí, nada demais, é uma situação totalmente legal se não for diagnosticada uma prepotência megalomaníaca, como assistimos agora de Elon Musk contra o Brasil.
O que surpreende é que ele toca o X inspirado na sua megalomania, tratando o Brasil como negócio de varejo, quando o país tem a quarta maior comunidade mundial de usuários da plataforma.
Então, a primeira coisa que Musk tem que entender é que o Brasil não é a casa da mãe Joana onde pode mijar aberta.
Se o brasileiro admite que um estrangeiro acha que pode subordinar a seus caprichos uma população inteira por ser bilionário, tem sim que, como qualquer estrangeiro no Brasil, respeitar os limites impostos pela constituição.
O X não pode estar desconectado da tomada legal, porque seu proprietário faz cálculos políticos de olho no custo benefício de suas relações políticas dentro do Brasil.
Ao contrário do que alguns vira-latas acham, a decisão de Moraes de interromper o serviço do X no Brasil, não é estapafúrdia ou ditatorial.
Elon Musk joga politicamente quando diz que está fazendo o possível para manter os serviços de sua empresa no Brasil. Ora, não precisa fazer o impossível, mais sim respeitar a soberania do país, que não é propriedade dele.
O camarada não quer pagar as multas impostas pelo STF ao X, como qualquer brasileiro paga quando cobrado pela justiça, então, não tem condições de operar no Brasil na prestação de qualquer serviço. Acabou o assunto.
Não há nada de ilegal na atitude de Moraes, mas sim na atitude do empresário sul-africano, que se vê como a grande divindade que está acima do bem e do mal, sobretudo de todos os brasileiros. O resto é palavrório.
Moraes só colocou Musk no prego, paga as multas e estará tudo resolvido como o dono de uma quitanda quando toma calote de um freguês.
Funcionários foram comunicados do desligamento após terem sido convocados para reunião de última hora neste sábado.
O X, antigo Twitter, anunciou o encerramento das operações no Brasil. O escritório funcionava no país desde 2012 e, atualmente, tinha cerca de 30 funcionários no país. A empresa chegou a ter mais de 100 trabalhadores no Brasil até ser comprada por Elon Musk, que, em novembro de 2022, fez a primeira demissão em massa.
Os funcionários foram informados do desligamento neste sábado após terem sido convocados para uma reunião no mesmo dia. “Avisaram num all hands (reunião geral) hoje, que foi marcado hoje. Um monte de gente nem viu o invite (convite da reunião)”, disse um funcionário, que prefere não se identificar, ao ICL Notícias. O anúncio foi feito pela CEO da empresa, Linda Yaccarino.
O X justificou a decisão como forma de proteção da equipe. “Falaram que estão ameaçando prender nosso time jurídico, então, para proteger a gente, vão fechar [o escritório]”, contou a fonte ouvida pelo ICL Notícias.
Após a reunião, o X afirmou em nota que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes “optou por ameaçar nossa equipe no Brasil em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal.”. A empresa divulgou uma ordem sigilosa de Moraes que prevê prisão por descumprimento de ordem judicial a representantes do X.
X: trabalhadores Os trabalhadores ainda não foram informados sobre a indenização a que terão direito. O RH da empresa disse que conversará individualmente com cada um deles nos próximos dias. Os acessos ao sistema interno já estão sendo revogados.
Processado por calote, discriminação e racismo, Musk é conhecido por ser um empresário sem empatia, violento e com questões familiares.
Neste domingo (7), o bilionário Elon Musk, dono do X e da Tesla, publicou na própria rede social que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes deveria renunciar ou ser alvo de impeachment por “violar as leis brasileiras”.
Mas é o empresário sul-africano dono de uma das maiores fortunas do mundo que acumula uma série de polêmicas, entre elas a de ser uma pessoa agressiva, sem empatia e de caráter questionável.
Musk nasceu em 1971, filho de uma modelo e de Errol Musk, engenheiro eletromecânico dono de uma mina de esmeraldas na Zâmbia, durante o período de Apartheid. Ele até tentou se desvincular da hipótese de que o dinheiro da família o ajudou, pois se mudou para o Canadá ainda jovem, contratou US$ 100 mil de dívida educacional para financiar os estudos e iniciou sua primeira empresa com um computador que ele mesmo construiu. Mas foi a fortuna dos Musk que lhe deu respaldo para iniciar seus primeiros empreendimentos.
Errol Musk seria uma pessoa agressiva, violenta e mesquinha. Mesmo rico, proporcionava à família refeições apenas com manteiga de amendoim e feijão. Chamava Elon de idiota o tempo inteiro e repreendeu o filho veementemente por sofrer agressões na escola.
Elon Musk, apesar de criticar o pai, não conseguiu ser uma pessoa melhor. Diversos funcionários o processam por demissões infundadas ou porque, simplesmente, criticaram o dono do X, da empresa de foguetes SpaceX e da Tesla.
Este ano, Elon Musk responde por uma ação judicial por promover a demissão em massa de 75% dos funcionários do Twitter, sem pagar a eles os devidos bônus. O empresário responde ainda por um processo de fraudes, violações de contrato, múltiplas violações das leis WARN estaduais e federais do X.
Já os seis mil colaboradores da Tesça em Fredmont, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, ajuizaram uma ação coletiva por racismo e discriminação cometidas pelo empresário.
Relações pessoais Pai de 10 filhos, Elon Musk é conhecido por não manter bons relacionamentos com as mães da sua prole e até mesmo com alguns dos filhos. Em 2022, Vivian Jenna Wilson registrou um pedido de mudança de nome para não estar relacionada com o pai biológico de qualquer forma. Mulher trans, ela teria percebido a personalidade transfóbica de Musk, que já postou nas redes sociais que pronomes neutros são péssimos.
Em outubro, o bilionário iniciou uma batalha judicial pela guarda dos três filhos caçulas, a fim de impedir a mudança das crianças ao lado da mãe, a cantora Grimes, para fora da Califórnia, onde Musk reside.
Mesmo sendo um dos homens mais ricos do mundo, Musk repete as atitudes mesquinhas do pai. A fim de economizar seus bilhões para realizar o sonho de enviar expedições para Marte, Musk não tem casa própria, costuma morar ou se hospedar em imóveis de conhecidos. “Seria problemático se eu tivesse gastado bilhões de dólares em consumo pessoal. Na verdade eu nem possuo casa própria. Estou ficando em casa de amigos. Se eu for para a baía, onde tem a engenharia da Tesla, eu percorro por quartos vagos de casas de amigos. Eu não tenho iate, eu não tiro férias”, declarou em entrevista.
O CEO da Cloudflare, Matthew Prince, revelou nesta semana que o tráfego do Twitter vem diminuindo há meses. A situação, que já era preocupante, parece ter se intensificado nos últimos dias.
No entanto, ao contrário do que muitos podem pensar, o Threads, rival recém-lançado da rede do passarinho azul, pode não ser o único culpado pela queda. Na verdade, o principal inimigo do Twitter é o próprio Twitter.
Queda brusca do Twitter começou antes do Threads Caso você não saiba, a Cloudflare opera uma das maiores e mais rápidas redes do mundo. A companhia é dona de um dos maiores CDNs (Content Delivery Network) do globo. É justamente por isso que ela tem acesso aos dados de tráfego de praticamente toda a internet.
A empresa divulgou um gráfico que mostra o desempenho do tráfego do Twitter. A imagem, que ironicamente foi publicada tanto no Twitter quanto no Threads, mostra que a rede social de Elon Musk vem caindo em acessos desde o início do ano. Porém, houve uma queda acentuada no final de junho e início de julho.
A diminuição drástica nos acessos aconteceu antes mesmo do lançamento do Threads. No dia 1º de julho, a rede social limitou o acesso aos tweets para quem não está logado e criou um limite de visualização de publicações. O Threads só foi lançado no dia 6 de julho, o que sugere que a queda no tráfego do Twitter já estava em curso antes do lançamento do rival.
Além disso, a decisão do Twitter de permitir que apenas usuários logados visualizem tweets também afetou sua presença no Google. Segundo o SE RoundTable, o número de links do Twitter mostrados nas buscas caiu em 50% desde a implementação dessa medida. Deu tão errado que a própria plataforma voltou atrás alguns dias depois.
Ainda é cedo para dizer que é o fim
A situação do Twitter é delicada. Mas não é surpreendente. A rede social tem enfrentado uma série de desafios nos últimos anos, incluindo a disseminação de desinformação, abuso online e a dificuldade de monetizar sua base de usuários. Além disso, a chegada de novas plataformas, como o Threads, aumentou a concorrência no espaço das redes sociais.
Matthew Prince, CEO da Cloudflare, sugeriu que a queda no tráfego do Twitter é um sinal de que a plataforma está perdendo relevância. Ele argumentou que o Twitter não é mais “o lugar para estar”, como era há quinze anos. Além disso, ele observou que não faz muito sentido comercial estar no Twitter, já que a receita de publicidade continua a cair à medida que empresas e usuários abandonam a plataforma.
No entanto, apesar dos desafios, o Twitter ainda tem uma base de usuários fiel e engajada. A plataforma continua sendo um importante canal de comunicação para muitas pessoas, incluindo políticos, jornalistas e celebridades. Além disso, o Twitter tem feito esforços para melhorar sua plataforma, incluindo a introdução de novos recursos e a tomada de medidas para combater o abuso online.
No final das contas, o futuro do Twitter dependerá de sua capacidade de se adaptar e inovar em um ambiente de mídia social cada vez mais competitivo. A queda no tráfego é certamente um sinal de alerta, mas ainda é cedo para dizer se é o início do fim para a plataforma.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou na noite deste sábado (8/4) as primeiras ações da operação Escola Segura. A iniciativa começou após a comoção nacional com o ataque em uma creche de Blumenau (SC), onde quatro crianças foram assassinadas. A ideia do ataque teria partido de grupos na internet, informa o Metrópoles.
Segundo Dino, a operação já solicitou a exclusão de 270 contas do Twitter, que veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas. Os conteúdos e os autores das postagens estão em investigação.
Além disso, foram cumpridos mandados de busca com apreensão de sete armas “e prisão de suspeito”. Dino ainda afirmou que houve solicitação para a plataforma TikTok retirar do ar duas contas que estavam viralizando “conteúdo que incitava medo nas famílias”.
Operação Escola Segura – dia 8
1) Houve solicitação para exclusão de 270 contas do Twitter, as quais veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas. Conteúdos e autores em investigação.
2) Cumpridos mandados de busca com apreensão de 7 armas e prisão de suspeito.…
Na data do ataque em Blumenau, Dino convocou uma reunião com todos os delegados de todas as delegacias de combate a crimes cibernéticos do país.
Durante o encontro, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), delegados falaram sobre as limitações que se deparam, durante as investigações, quando necessitam de dados das plataformas que administram as redes sociais.
Dino anunciou, após a reunião, um edital de R$ 150 milhões para fortalecer as rondas escolares e uma investigação da Polícia Federal (PF) de grupos nazistas no Brasil.
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O responsável pela seleção não é quem produziu o conteúdo. É o YouTube. Ou o Twitter. Ou o Facebook. Ou o TikTok.
Pedro Doria*
A Suprema Corte americana começou a analisar um caso muito difícil, que poderá mudar para sempre a cara da internet. Os pais de Nohemi Gonzalez, uma universitária de 23 anos que morreu num ataque terrorista em Paris, estão processando o YouTube. Seus advogados alegam que os três responsáveis pelo ataque à casa de shows Bataclan, em 2015, foram radicalizados após assistirem a uma série de vídeos produzidos pelo Estado Islâmico (EI) e recomendados pelo site.
A praxe da Corte americana é escolher os casos que julgará. Ela não é obrigada a aceitar nenhum, mas, sempre que considera haver uma questão constitucional importante, entra no debate. Os advogados submetem aos nove juízes seus argumentos por escrito e, depois, são convidados a uma ou mais sessões de sustentação oral. É quando os ministros têm a oportunidade de compreender melhor como cada lado vê o tema em debate. A primeira sessão foi na última terça-feira.
O que está sendo testado é a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Bill Clinton, em 1996. É a lei que rege a internet no país desde então. Naquela época, quando a indústria digital no Vale do Silício se concentrava ainda em hardware e software, e a internet não passava de promessa, a Seção 230 possibilitou o desenvolvimento da rede. Em essência, definiu que uma empresa com presença na web não poderia ser responsabilizada legalmente pelo que dizem usuários que publicam em seus sites. Em 1996, poucos sites ofereciam espaço a comentários. Havia também espaços de discussão, fóruns, começando a se popularizar. Não existiam ainda blogs, muito menos redes sociais. Não havia algoritmos de recomendação.
Este é o argumento dos advogados da família Gonzalez: a lei pode proteger o YouTube de qualquer coisa que o EI tenha decidido publicar, mas a recomendação por algoritmo é diferente. A partir do momento em que o YouTube pinça um vídeo específico dentre milhões para sugerir a quem assiste, aí o exercício de expressão não é mais dos terroristas. O YouTube, como qualquer outro serviço baseado em algoritmos, se exprime por meio das escolhas de conteúdo que faz. O responsável pela seleção não é quem produziu o conteúdo. É o YouTube. Ou o Twitter. Ou o Facebook. Ou o TikTok.
Alguns ministros expressaram em suas perguntas dúvidas a respeito desse argumento. Afinal, mecanismos de seleção de conteúdo baseados em algoritmos tornaram a internet viável. Foi a revolução que o Google produziu quando apresentou seu sistema de buscas ainda no final do século passado. Havia outros sites de busca que apontavam para os locais na rede onde as palavras-chave estavam presentes. O Google, porém, fazia mais que oferecer uma lista de centenas ou milhares de links. Usava um algoritmo para recomendar hierarquicamente os melhores resultados de busca.
A internet se tornou útil ali.
Tornar as empresas responsáveis pelo que seus algoritmos recomendam, quiseram saber os ministros, não poderia abrir uma imensa onda de processos que trariam impactos econômicos inimagináveis? Afinal, a rede se ergue sobre tais algoritmos.
A pergunta que os juízes da Suprema Corte americana parecem fazer é onde está a linha divisória. Por óbvio, outras indústrias são responsáveis pelos danos que suas decisões internas produzem. Quando falamos de algoritmos, a partir de que momento as gigantes da tecnologia passam a ser responsáveis? A Suprema Corte tomará uma decisão neste ano — e ela pode ser até não decidir nada. Por enquanto.
*O Globo
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Aliado de Lula tem adotado o estilo dos bolsonaristas em postagens em seu perfil.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) não só tem rivalizado com os filhos parlamentares do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais como vem superando o alcance de cada um dos três no Twitter.
Entre 28 de agosto e 9 de setembro, Janones quase obteve, sozinho, o número de curtidas, comentários, menções e compartilhamentos totalizados por Carlos (Republicanos-RJ), Flávio (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) juntos, segundo análise da empresa Vox Radar. Ele tem adotado o estilo dos bolsonaristas em postagens em seu perfil.
Ao todo, foram 1,56 milhão de interações relacionadas ao nome do aliado de Lula (PT), contra 1,7 milhão das recebidas pelos irmãos Bolsonaro. Especializada em análise de redes sociais, a Vox Radar não descarta perfis considerados falsos de suas amostras.
“Apesar de ter um universo de seguidores consideravelmente menor do que a soma dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, Janones tem conseguido emplacar uma estratégia de mobilização no Twitter que gera engajamento em um patamar elevado”, afirma o CEO da Vox Radar, João Yamim.
“Isso faz com que ele e os conteúdos que o menciona sejam alvo de muitas interações, sobretudo em um contexto eleitoral como o atual”, segue ele. Antes de renunciar à disputa pela Presidência e declarar seu apoio em Lula, André Janones tinha em 2022 uma média diária de 5,5 mil menções no Twitter, segundo a Vox Radar.
*Mônica Bergamo/Folha
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Segundo a colunista de O Globo, Malu Gaspar, logo após a entrevista de Lula no JN, em que ele tratora o bobo da corte, Bolsonaro bateu o martelo, não vai ao debate na Band no próximo domingo.
Em compensação, Bolsonaro vai hoje ao programa Pânico da Jovem Pan, que se trata de um puxadinho da Secom, sobretudo no arsenal financeiro que é casado nos termos do acordo.
Por isso, não se espantem se os entrevistadores da Jovem Pan perguntarem a ele o que ele faz para ficar com a pele tão “bonita”.
Aliás, quem quiser ter um diagnóstico perfeito da entrevista de Lula no JN, é só observar que, mesmo fazendo críticas pontuais e genéricas a Lula, Dora Kraemer, da and News, admitiu que ele deu de mil a zero em Bolsonaro.
A notícia de que ele afinou diante da grandeza de Lula, tem um sentido muito mais específico, pois estamos falando que Bolsonaro está diante de um fracasso seguido de outro.
Sua entrevista no JN foi trágica, deixando claro que estamos diante de um presidente mais burro, mentiroso e frouxo da história da República.
Daí, o arregão, depois da chinelada que Lula deu no JN, numa entrevista impecável, achou mais prudente não encarar Lula de frente no debate da Band, coisa completamente compreensível em se tratando de um sujeito que passou 28 anos como aspirante do baixo clero e que, por incapacidade da direita de produzir um nome competitivo em 2018, gerou não só esse, que é o presidente mais idiota da história que está em segundo lugar nas pesquisas.
O fato é que, quem assiste pelo Youtube a coletiva dos bem remunerados, contratados de Bolsonaro na Jovem Pan hoje pela manhã, vendo aquela bateção de cabeça, tem uma noção clara no estrago na campanha de Bolsonaro que Lula fez no Jornal Nacional.
Ou seja, ninguém ao Trending Topics do Twitter por acidente.
Lula é o assunto mais comentado do mundo no Twitter com mais de 1 milhão de menções. pic.twitter.com/QQ60q7dk1q
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