Se, antes, suspeitava-se que a Lava Jato era um grupo político com articulação com membros do Ministério público, ou seja, disfarçado de judiciário, com um juiz que manipulava para influenciar o jogo político e mudar a história política do país, agora, com a certeza, o que mais falta?
As conversas “secretas” intensamente divulgadas pelas redes sociais e até mesmo pela grande mídia, escancaram que a tão venerada Lava Jato, na verdade, atuava marginal à lei. Tudo em nome do combate à corrupção. Foram tão afoitos que saíram atropelando princípios jurídicos básicos e arrombando o estado de direito, de forma a não ter contestação de tão límpidas que são as provas divulgadas.
A Lava Jato, sem o menor pudor e com a certeza da impunidade, usou indevidamente o aparato jurídico para atender interesses políticos. O Código de Ética do Ministério Público, o estatuto da magistratura e a Constituição foram todos burlados. É um caso claro de corrupção.
Da mesma forma, usaram o poder do Estado para interferir nas eleições, o que também está explícito nas conversas entre procuradores. Faltando 12 dias para a eleição, os usurpadores traçaram estratégias para impedir a entrevista de Lula e dificultar a vitória de Haddad.
Vejam o diálogo abaixo:
Acreditava-se que Moro trabalhava como linha auxiliar da acusação, mas ficou claro que ele era o chefe da Lava Jato. Ele dava broncas, cobrava ações e recomendou a Dallagnol que enquadrasse uma procuradora que apresentou mau desempenho nas audiências.