Categorias
Uncategorized

CPI: Assista ao depoimento dep. Ricardo Barros, acusado de ser o responsável pelo esquema da Covaxin.

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (12) o depoimento de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara.

O deputado teria sido citado por Bolsonaro como possível envolvido em irregularidades na compra da Covaxin.

O caso veio à tona após relato do deputado Luis Miranda (DEM-DF), e agora a PF investiga se o presidente cometeu crime de prevaricação.

Barros já negou envolvimento nas negociações da Covaxin ou que tenha sido citado na reunião entre Miranda e Bolsonaro.

Antes do depoimento, comissão quebrou o sigilo do contrato da Covaxin; ministério havia decretado o documento como sigiloso.

*Com informações do G1

 

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Cotidiano

Morre de covid-19 o ator Tarcísio Meira, aos 85 anos

Morreu nesta quinta-feira, aos 85 anos, o ator Tarcísio Meira. Ele estava internado desde o último sábado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, com Covid-19.

Glória Menezes foi internada junto com ele, mas com sintomas leves e deve ter alta em breve, segundo a assessoria de imprensa do casal.

Um dos grandes galãs de todos os tempos, Tarcísio Meira é dono de uma história que se mistura à da TV brasileira. Ao lado da mulher, Glória Menezes, foi protagonista da primeira telenovela diária do país, “2-5499 — Ocupado”, na Excelsior, em 1963. Em 1968, o casal inaugurou a faixa das oito da Globo com “Sangue e areia”. Ao longo da carreira, atuou em mais de 60 trabalhos, entre novelas, minisséries e especiais. Seu último trabalho na TV Globo foi a novela “Orgulho e paixão”.

Tarcísio Magalhães Sobrinho nasceu no dia 5 de outubro de 1935, em São Paulo. O sobrenome Meira veio “emprestado” da mãe, Maria do Rosário Meira Jáio de Magalhães, por ser mais sonoro artisticamente e por trezes letras, uma superstição do jovem na época. Seu primeiro sonho profissional foi ingressar no Instituto Rio Branco para se tornar diplomada. Ao ser reprovado na primeira prova, em 1957, desistiu da ideia e acabou investindo definitivamente na carreira de ator.

*Com informações de O Globo

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Pau mandado do neoliberalismo, Bolsonaro seguirá com conversê de urna eletrônica, pois desgraçou o país

Bolsonaro vai se agarrar ao voto impresso como quem se agarra a uma boia que também se transforma em armadura para a sua fuga, porque não tem a mínima ideia de que resposta vai dar. Afinal de contas, esse pau mandado do neoliberalismo recebeu apoio incondicional da elite financeira e da mídia na eleição de 2018, justamente porque prometeu e cumpriu que não se meteria na agenda econômica de Paulo Guedes e seu neoliberalismo pinochetista.

O resultado está aí fedendo a céu aberto, uma economia em putrefação, com uma inflação em disparada, sobretudo a dos alimentos e combustíveis, inviabilizando qualquer possibilidade de retomada.

Privatizações feitas a toque de caixa em que as empresas públicas estratégicas são entregues na bacia das almas para grandes capitalistas deixando o Brasil no osso e a população na fila do osso.

Ontem mesmo o próprio G1 mostrou que o Brasil, com Bolsonaro, bate recorde de miseráveis, com potencial para fazer um estrago imensamente maior, já que a inflação e a recessão caminham juntas com o desemprego e a miséria.

É o que se pode chamar de tempestade perfeita. Se tem tudo para dar errado, vai dar errado.

E Bolsonaro pega Barroso para Cristo, quando foi justamente ele, dentro do STF, o mais entusiasmado lavajatista que ajudou na eleição de Bolsonaro votando contra o habeas corpus de Lula, fazendo palestra em defesa dos criminosos da Lava Jato comandados pelo tucano Moro que assumiu duas pastas, como estratégia dos fascistas, Justiça e Segurança Pública, tanto que a primeira coisa que fez foi criar uma cartilha que tinha explicitamente no tal “excludente de ilicitude” a permissão para o Estado exterminar pretos e pobres sem sequer ser questionado pela justiça.

Não foi por acaso que o PSDB votou a favor do voto impresso. E agora, não adianta o BolsoDória fazer cara de titica e criticar a aliança do PSDB com Bolsonaro na questão do voto impresso, pois, além de Dória se eleger e ajudar a eleger Bolsonaro, fazendo uma dupla macabra, toda a pauta de degradação dos direitos dos trabalhadores, do arrocho salarial e das privatizações, o PSDB votou em massa com Guedes que, na verdade, não passa de um decalque de FHC.

Daí que Bolsonaro está todo embananado com os resultados do neoliberalismo. A mídia de banco, como sabemos, sequer tocou na questão de forma central nessa aliança nefasta entre Bolsonaro e tucanos.

Por isso, Bolsonaro não tem saída, ele terá que seguir batendo na tecla de uma mentira, porque não sabe como lidar com a realidade de ter jogado 20 milhões de brasileiros na miséria absoluta, aumentando absurdamente a insegurança alimentar para mais da metade da população e, agora, a disparada dos juros, com a soma explosiva da inflação com recessão, com a corrupção dentro do ministério da Saúde, como escancara a CPI, com os números de mortes diárias por covid ainda acima de mil, e a soma de quase 600 mil vidas perdidas por culpa exclusiva dele.

Bolsonaro quer, imagina isso, fazer fumaça como a dos tanques do exército para tentar cobrir um mar de iniquidade produzida pelo seu governo, principalmente em parceria com os tucanos da cômica terceira via.

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro chuta traseiro de Lira e segue no ataque com Marcha dos Pijamas

Reinaldo Azevedo – Não. Jair Bolsonaro não desistiu da militância golpista. Ensaia-se para 25 deste mês, Dia do Soldado, um ato em frente ao QG do Exército em Brasília com militares da reserva. Pergunta: haverá distribuição de pijamas?

O “Mito” de si mesmo não cumpriu o que prometeu a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. O combinado era que, fosse a plenário o texto que já tinha sido rejeitado na Comissão Especial, e o “Mito” mudaria de assunto, cessando os ataques aos tribunais superiores e ao sistema eleitoral caso derrotado.

Cumpre lembrar o que aqui sempre se disse: o cara não está nem aí se a votação vai ser assim ou assado. É um falso assunto. O que ele não aceita são eleições limpas e livres. Ele quer é golpe.

“Ah, mas Lira jamais deveria ter levado a coisa a votação”. Pois é… Não é prática corrente fazê-lo depois de derrotada a proposição na Comissão Especial, mas o Regimento Interno obriga que assim se faça caso alguém recorra. Tenho cá as minhas dúvidas se recorreriam. Não dá para contar a história que não houve.

O fato é que o presidente da Câmara pôs o texto em votação como uma deferência ao presidente e também num esforço de evidenciar que não havia votos no Congresso para aprovar o texto.

E estava certo — como todos estávamos: não havia mesmo. Só 229 deputados apoiaram o voto impresso. Ficaram faltando 79. Ocorre que houve mais “sins” do que “nãos” (211). E isso deu a Bolsonaro o pretexto para ver uma vitória na derrota. Nem bem saiu o resultado, e sua turma já estava dizendo por aí que, não fosse a interferência do Supremo — que não existiu —, e o voto impresso teria sido aprovado. É bom lembrar que ainda haveria um Senado pela frente.

Bolsonaro não vai largar facilmente esse osso. Enquanto Lula liderar as pesquisas, vai insistir na suposta vulnerabilidade das urnas. Pouco importa se ele acredita nisso. O fato é que seus seguidores acreditam. E ele já está em campanha eleitoral. Tivessem lhe dado o voto impresso, inventaria uma outra coisa qualquer para tentar deslegitimar a disputa se permanecesse atrás. Caso consiga reverter os maus auspícios, aí pode baixar a bola. Em suma: não é que não goste das urnas eletrônicas. Ele só não aceita perder.

Eis aí no que resultou a adesão de deputados tucanos, peessebistas, emedebistas e outros em favor do voto impresso. Forneceram a Bolsonaro o “fato novo” para continuar.

Agora os valentes falam em criar uma “CPI da Urna Eletrônica”, que investigaria também, imaginem vocês!, o TSE. Bem, um requerimento nesses termos seria inconstitucional porque uma comissão de inquérito precisa de fato determinado, segundo o Parágrafo 3º do Artigo 58 da Constituição. Seria qual?

Nesta quarta, falando aos seus, disse ter a informação de que nada menos de 12 milhões de seus votos foram repassados a Fernando Haddad. A operação teria sido financiada por uma associação do Foro de São Paulo com o PCC e o narcotráfico. Mas fez questão de deixar claro: “Não tenho provas”. Claro que não! Está ouvindo vozes.

Bolsonaro desqualifica e desmoraliza Lira como interlocutor aos olhos dos Poderes. No dia em que decidiu que levaria a PEC a plenário, o presidente da Câmara leu uma nota lembrando que o “sinal amarelo” continuava aceso. E sentenciou: “Essa história já foi longe demais”.

Não é assim com Bolsonaro e sua turma. É preciso que aprendamos uma coisa: eles não recuam nunca e se orgulham disso. Quanto mais errados, mais virulentos. Observem que o delírio conspiratório que ele anuncia só poderia ter se realizado com a conivência do TSE. O presidente está mentindo? Está. Mas ele sempre pode se esconder na covardia: “Disse que não tenho provas”. Mas é justamente aí que está seu crime.

Tenha-se sempre em mente. Bolsonaro tem o direito de defender voto impresso, de lutar por isso, de pressionar politicamente. Mas ele faz outra coisa: acusa os tribunais superiores de se acumpliciarem para eleger um adversário seu e já anuncia que não aceita resultado nenhum que não seja a sua reeleição.

O “sinal amarelo” de Lira caminha para ser conivência, como conivente é o silêncio do procurador-geral da República, Augusto Aras.

*Reinaldo Azevedo/Uol

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

 

Categorias
Política

Randolfe Rodrigues: Bolsonaro pode ser indiciado por homicídio qualificado

Agência Senado – Para integrantes da CPI da Pandemia, já existem elementos para o indiciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro. O vice-presidente da Comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Bolsonaro poderá ser enquadrado por homicídio qualificado e por “causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos”, conforme previsto no Código Penal. Ele fez questão de destacar, no entanto, que se trata de uma opinião pessoal e não de um texto para o relatório final da CPI.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que, como relator, considera importante ouvir a sugestão de Randolfe. Segundo o relator, “provavelmente” o presidente Bolsonaro estará enquadrado em algum crime, “para desespero daqueles que acham que a CPI iria acabar em pizza”. Renan informou que o relatório não tem uma data certa para ser apresentado, mas disse que vai se esforçar para antecipar a entrega do documento. Ele ainda ressaltou que os tipos penais que poderiam enquadrar os indiciados são extensos, mas apontou que a decisão será tomada por toda a CPI.

— Queremos um desfecho absolutamente verdadeiro, dentro dos limites da Constituição e da legislação brasileira – destacou Renan.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o possível indiciamento de Bolsonaro é uma discussão que será feita com o debate sobre o relatório final. O senador apontou o desrespeito às normas sanitárias vigentes e a quebra da garantia de acesso aos serviços de saúde como possíveis crimes que poderiam ser imputados ao presidente.

— Eu defendo que sim, que o Presidente da República seja indiciado por crime de curandeirismo, por propor soluções mágicas de doenças que não têm tratamento, o que é uma forma de exercício ilegal da medicina — argumentou o senador.

Na visão do senador Marcos Rogério (DEM-RO), o relator vai reproduzir “em um pedaço de papel o que ele vem fazendo todo dia, pois já entrou na CPI com a sentença debaixo do braço”. O senador disse que se trata apenas de mais uma narrativa e questionou a competência da CPI para indiciar o presidente da República. Marcos Rogério pediu respeito à Constituição, chamou a comissão de “circo de horrores” e voltou a dizer que a CPI deveria investigar o Consórcio Nordeste.

— Quando olham para o quintal de casa, eles fazem uma blindagem – criticou Marcos Rogério.

Verdade

Sobre o depoimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, marcado para esta quinta-feira (12), Randolfe afirmou que a “melhor estratégia sempre é a verdade”. Ele disse “exultar” que Ricardo Barros queira depor na CPI e que a Comissão quer somente buscar a verdade. Para Renan, o depoimento será uma oportunidade para que Ricardo Barros “fale a verdade e esclareça os fatos”.

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lira surpreende deputados e põe em votação neste momento a PEC do distritão

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), convocou nova sessão para votar a reforma eleitoral na noite desta quarta-feira. A decisão foi tomada após reunião de líderes majoritários da base e pegou parlamentares de surpresa, porque o assunto seria tratado só na quinta-feira.

A votação da PEC estava inicialmente prevista para quinta-feira, mas Lira convocou sessão extraordinária nesta quarta, segundo ele, a pedido da maioria dos líderes de bancada. Partidos de oposição, como o PT, manifestaram contrariedade com a decisão e anunciaram obstrução, com recomendação a seus filiados a não registrarem presença para a nova sessão.

O texto prevê a adoção do sistema eleitoral majoritário para a eleição de deputados federais e estaduais em 2022. Nesse sistema, é eleito o mais votado, desconsiderados os votos do partido, como acontece atualmente no sistema proporcional.

Vice-líder da oposição na Câmara, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) afirma que a PEC “só vai favorecer os figurões da política e excluir ainda mais mulheres, pretos e pretas, indígenas e LGBTs”.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) diz que o modelo proposto pela PEC “enfraquece a democracia e favorece candidatos ricos, coronéis, celebridades e milicianos”.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu alerta:

“Distritão é tragédia que destrói os partidos políticos”

“nem é preciso um exercício analítico longo para nos darmos conta da tragédia democrática que representa o Distritão. Basta citar que os votos dados aos candidatos não eleitos serão desprezados assim como os direcionados em excesso aos eleitos, computando-se apenas os dos mais votados em cada Estado ou município. Além disso, a proposta acaba com o voto de legenda, o que na prática significa o fim dos partidos políticos”.

*Com informações do 247

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

De Simone e Simaria a Otávio Mesquita: curriola recebeu R$ 4,3 milhões de verba pública para fazer propaganda para Bolsonaro

Verba da Secom bancou campanhas publicitárias como a do tratamento precoce e a da cédula de R$ 200 – mas foi só para os amigos.

The Intercept Brasil – A gestão Jair Bolsonaro pagou ao menos R$ 4,3 milhões para apresentadores de TV, radialistas, influencers e uma dupla sertaneja fazerem merchandising de seu governo. Esses gastos da Secom, a Secretaria de Comunicação Especial da Presidência, foram direcionados em 2019 e 2020 direto para emissoras simpáticas ao governo: Band, Record, SBT e RedeTV!. Os documentos que indicam o “pagamento de cachê” constam na relação de notas fiscais da Secom entregues à CPI da Covid, em andamento no Senado, e foram analisados pelo Intercept.

Ao contrário de parte da mídia, alvo de ataques diários de Bolsonaro, as emissoras aliadas ao governo, além de promoverem a atual gestão, recebem o presidente para entrevistas exclusivas. Em alguns casos, ele participa diretamente dos programas de apresentadores que fazem merchan para seu governo, como Datena e Sikêra Júnior.

À CPI da Covid, a Secom enviou 263 notas fiscais sobre “pagamento de cachê”, que juntas somam R$ 4.846.601,72. Entre esses documentos, o Intercept analisou 139 notas, que somam R$ 4,3 milhões. Foram considerados valores mais altos e desconsiderados pagamentos para emissoras locais com valores menores. Nas 263 notas sobre “pagamento de cachê”, não aparecem a TV Globo e afiliadas. A empresa é líder em audiência no país e um dos meios de comunicação que o presidente frequentemente ataca e chama de “lixo”.

No topo da lista de quem recebeu cachê estão Simone e Simaria. O governo pagou R$ 1 milhão para a dupla, que vendeu sua imagem para falar sobre o Combate à Violência Contra a Mulher.

No total, a Secom gastou R$ 1,7 milhão em celebridades para essa campanha. Os R$ 696 mil restantes foram distribuídos para apresentadores da Band (Datena e Catia Fonseca), da Record (Ana Hickmann, Luiz Bacci e Ticiane Pinheiro), da RedeTV! (Nelson Rubens) e do SBT (Lívia Andrade).

Top 5 do merchan bolsonarista

  • Simone e Simaria, dupla sertaneja – R$ 1 milhão
  • César Filho, apresentador da Record – R$ 591 mil
  • Ana Hickmann, apresentadora da Record – R$ 357 mil
  • Datena, apresentador da Band – R$ 174, 7 mil
  • Sikêra Júnior, apresentador da RedeTV! – R$ 120 mil

A prática do merchan, como a própria Secom esclarece em algumas notas fiscais, é “a contratação deste formato de mídia, no qual se utiliza da imagem/credibilidade do apresentador para divulgar um produto, marca ou serviço, implica além do custo de veiculação, conforme práticas comerciais dos veículos de comunicação, pagamento de valores referentes a direitos autorais/correlatos/cachês, normalmente estabelecido pela determinação percentual sobre o valor de veiculação”.

Os pagamentos acontecem de duas maneiras. Ou diretamente aos CNPJs dos apresentadores, como nos casos de Sikêra Júnior, da Rede Tv!, Tino Júnior, da Record, e Marcelo de Carvalho, sócio e vice-presidente da RedeTV!, ou com pagamento por meio das emissoras. É o caso dos apresentadores da Record Ana Hickmann, César Filho, Tino Júnior, Ticiane Pinheiro e Marcos Mion; e da Band, Milton Neves, Datena e Catia Fonseca.

Hickmann-Print

No caso da dupla sertaneja e dos influencers, as agências de publicidade que prestam serviço à Secom contrataram empresas que repassaram os pagamentos às celebridades. As notas não deixam claro o valor que vai exclusivamente para o bolso das celebridades e quanto fica para as empresas que intermediaram a venda. O SBT, vale lembrar, é comandado por Silvio Santos, sogro do ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Merchan negacionista

Entre os pagamentos, foram direcionados R$ 746 mil para cachê das celebridades envolvidas na campanha sobre “cuidado precoce” – nome usado pelo governo para disfarçar a propaganda do falso tratamento precoce, que orientou o uso de cloroquina e outras drogas sem efeito contra o coronavírus. A maior parte do valor dessa ação foi distribuída entre influencers, R$ 352,6 mil, e radialistas, R$ 247,2 mil. As dezenas de locutores de rádio locais estão distribuídas por todas as regiões do país. Assim, a mensagem foi levada a públicos do interior, ouvintes de rádios locais.

Em janeiro deste ano, a Agência Pública já havia revelado que influenciadores digitais haviam sido contratados pelo governo na mesma campanha de “tratamento precoce”. No total, celebridades de Instagram receberam R$ 23 mil do governo pelo merchan em seus perfis.

Grana recebida pela campanha de ‘cuidado precoce’:

  • César Filho, da Record – R$ 93,6 mil
  • Sikêra Júnior, da RedeTV! – R$ 24 mil
  • Marcelo de Carvalho, da RedeTV! – R$ 10 mil
  • Milton Neves, da Band – R$ 7,2 mil
  • Operação Mesquita, programa do Otávio Mesquita no SBT – R$ 6,3 mil
  • Benjamin Back, do SBT – R$ 5,6 mil

Nas notas da Secom, o pagamento é feito através das empresas que têm contrato firmado com o governo: Profissionais de Publicidade Reunidos, Artplan Comunicações e Calia Y2 Propaganda. As três estão na mira da CPI e já tiveram seus sigilos fiscais quebrados.

*The Intercept Brasil

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

CPI fará acareação entre Onyx Lorenzoni e Luis Miranda

Eles apresentaram versões diferentes sobre a compra da vacina Covaxin.

A CPI da Covid aprovou a acareação entre o ministro do Trabalho e da Previdência, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Eles vão falar sobre a compra da vacina Covaxin, que foi suspensa após suspeitas de irregularidade terem entrado no radar da CPI. Ainda não foi marcada a data.

O requerimento para a acareação foi apresentado nesta quarta-feira pelo vice-presidente a CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e colocada em votação pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM). A aprovação ocorreu em votação simbólica.

“Após as manifestações dos Senhores Onyx Lorenzoni e Luis Miranda ficaram evidentes diversas contradições em suas versões sobre os fatos, notadamente os relacionados às invoices [documentos de importação] do caso Covaxin”, diz trecho do requerimento.

O deputado e seu irmão, o servidor do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, disseram que se encontraram com o presidente Jair Bolsonaro em 20 de março, ocasião em que afirmaram ter relatado pressão na pasta para a liberação da vacina Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech e representada no Brasil pela empresa Precisa. Os irmãos disseram também que apresentaram a Bolsonaro uma cópia da primeira versão do documento de importação, que continha erros, como a previsão de pagamento antecipado. A Covaxin foi a vacina mais cara a ter negócio fechado com o Ministério da Saúde.

Após o caso vir à tona, Onyx, que era ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco falaram à imprensa e colocaram em dúvida a autenticidade desse documento, dizendo que apenas duas versões posteriores eram legítimas. A própria Precisa, porém, reconhece ter feito três versões.

O episódio levou o deputado e seu irmão a apresentaram duas representações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Onyx por ameaça, calúnia, denunciação caluniosa, comunicação falsa de crime, e coação ilegal na CPI da Covid. Após eles terem denunciado irregularidades na aquisição de vacinas, Onyx disse que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) seriam acionadas para a apurar a conduta dos dois.

*Com informações de O Globo

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

CPI decide sugerir indiciamento de Bolsonaro por charlatanismo e curandeirismo

Senador Renan Calheiros afirma que depoimento de fabricante de ivermectina deixou claro os crimes que foram cometidos.

A CPI da Covid-19 decidiu nesta quarta (11) que vai sugerir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de curandeirismo, charlatanismo, de epidemia e de publicidade enganosa, entre outros.

Somados, eles podem resultar em uma pena máxima superior a 18 anos de prisão.

A medida foi discutida nesta quarta (11) entre o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, Randolfe Rodrigues, e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL). Um relatório interno detalhado já foi feito elencando os crimes e suas penas.

Depois de concluir seus trabalhos, a CPI faz um relatório e encaminha ao Ministério Público Federal com sugestões de indiciamento daqueles que entender que cometeram crimes.

De acordo com Renan Calheiros, a decisão foi tomada depois do depoimento do diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Barbosa, em que ficou claro que a empresa patrocinou a publicidade do tratamento precoce e do kit covid, que incluía a ivermectina, como se ele tivesse efeito contra a Covid-19, o que não é verdadeiro.

O presidente Jair Bolsonaro foi um dos principais propagadores do uso do remédio no tratamento da Covid.

A equipe de Renan Calheiros selecionou sete vídeos em que o presidente aparece falando bem do medicamento, em lives, discursos ou em conversas com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada.

Os senadores vão enquadrar também as fabricantes de ivermectina.

A Vitamedic, por exemplo, multiplicou as suas vendas durante a pandemia, mesmo após haver comprovação científica de que o medicamento não é eficaz no tratamento da Covid-19.

O salto na venda de ivermectina chegou a 1.105%.

Além disso, destinou R$ 717 mil para financiar manifestos em defesa do chamado tratamento precoce, feitos pela organização Médicos pela Vida.

Ou seja, a fabricante que lucraria com as vendas do medicamento pagou uma publicidade em que médicos defendiam o tratamento precoce, sem eficácia comprovada. Os senadores afirmaram que a atitude é anti-éitica, que a empresa só pensou em seus próprios ganhos e que isso custou vidas.

Em seu depoimento, Jailton Barbosa reconheceu que a desenvolvedora do medicamento, a americana Merck, publicou estudo no qual atesta que a ivermectina não é eficaz para o tratamento da Covid-19.

*Mônica Bergamo/Folha

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Bahia: Lula lidera intenções de voto com muitos pontos à frente de Bolsonaro

O ex-presidente Lula lidera as intenções de voto na Bahia. Levantamento do instituto Paraná Pesquisas mostra o petista com 47,1%, seguido por Jair Bolsonaro, com 23,7%.

Os dois são seguidos por Ciro Gomes (8,7%), Sergio Moro (3,8%), João Doria (2%) e Rodrigo Pacheco (0,6%).

No estado, apenas 22,9% avaliam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom, 20% acham regular e 56% consideram a administração ruim ou péssima. 62,7% desaprovam do governo, enquanto 32,7% aprovam.

A pesquisa simulou um cenário sem Lula na disputa, com o governador da Bahia, Rui Costa (PT), entrando em seu lugar. Nesta hipótese, Costa lidera em seu estado com 32,7%, seguido por Jair Bolsonaro (24,2%). Ciro Gomes soma 13,3% das intenções de voto, seguido por Moro (4,5%), Doria (3,7%) e Pacheco (1,2%).

O levantamento ouviu 2.008 eleitores entre os dias 4 e 7 de agosto através de entrevistas telefônicas. A margem de erro é estimada em dois pontos para mais ou para menos.

O resultado aponta para um crescimento de Lula no estado. Em maio, o Paraná Pesquisas apontou que o petista somava 43,3% das intenções de voto. Ao mesmo tempo, Bolsonaro mostra sinais de enfraquecimento: naquele mês, o chefe de governo registrava 24,6% das intenções de voto.

*Com informações do 247

Participe da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição