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Bolsonaro receberá um comboio de tanques para ameaçar a sociedade que paga a conta e os salários dos militares

É fácil entender as formas de opressão simbólica que Bolsonaro teve a infeliz ideia de protagonizar como modelo cívico de seu governo.

Amanhã, Bolsonaro receberá um comboio de tanques de guerra na Praça dos Três Poderes emparelhados para afrontar mais do que a democracia brasileira, mas aos brasileiros que pagaram a tal compra dos tanques e, logicamente, os salários dos militares que vão, através de um ato simbólico, protagonizar uma intimidação a toda a sociedade brasileira.

Esse darwinismo às avessas que Bolsonaro promove, agrava-se e se adensa todas as vezes em que ele é derrotado e se sente mais encurralado.

Não é por acaso que essa desagregação ocorre no dia em que, tudo indica, o genocida sofrerá uma acachapante derrota na Câmara dos deputados contra a proposta do voto impresso.

Bolsonaro, para cada chaga que produz jogando o país na fila do osso, ele, vendo a reação crítica da sociedade, procura uma atitude belicista correspondente a essa situação para atacar direitos e a democracia brasileira.

O que parece é que essa produção de conflitos que já causou tantos furdunços na sociedade, a partir da posse de Bolsonaro, será sua tacada eleitoral mais recorrente até as eleições.

Não se pode folclorizar as atitudes do demente, que tem problemas mentais maiores do que se imagina, mas também não se pode aceitar isso como um processo político natural, porque até para uma democracia de mercado como a brasileira, ninguém, nem mesmo os super ricos estão aceitando o assassinato da democracia, a ideia de nação que Bolsonaro está produzindo.

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Indígenas denunciam Bolsonaro em Haia por genocídio e citam ex-Iugoslávia

Indígenas brasileiros apresentam hoje ao TPI (Tribunal Penal Internacional) uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por crimes contra a humanidade e genocídio. Marcando o Dia Internacional dos Povos Indígenas, o documento de quase 150 páginas aponta como, na avaliação dos autores da denúncia, o governo agiu de forma deliberada para “exterminar” etnias e povos e estabelecer um Brasil sem indígenas.

A denúncia foi preparada pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), que reúne entidades como a Apoinme (Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), Conselho do Povo Terena e Coordenação das Organizações Indígenas da Ama.

“Está em curso uma política de genocídio dos povos indígenas no Brasil, combinada com a prática de diferentes crimes contra a humanidade. São crimes que estão, neste momento, sendo praticados”, alerta o documento.

Esse é o terceiro caso que o TPI recebe contra Bolsonaro por conta da situação dos povos indígenas. Para que uma investigação formal seja aberta, a procuradoria da corte precisa concluir que tem o mandato para tal e que a denúncia é sólida o suficiente para justificar o inquérito.

A denúncia amplia a pressão internacional contra o governo brasileiro, com sua reputação minada por atitudes do presidente consideradas como inaceitáveis no campo do meio ambiente, na pandemia e em direitos humanos.

Os indígenas, desta vez, apresentaram ao TPI um documento que relata especificamente o papel do presidente na “destruição intencional, no todo ou em parte, de povos indígenas no Brasil, através da imposição de graves ofensas à integridade física e mental e sujeição intencional a condições de vida tais que acarretem sua destruição física ou biológica”.

“A política anti-indígena em curso no Brasil hoje é dolosa. São atos articulados, praticados de modo consistente durante os últimos dois anos, orientados pelo claro propósito da produção de uma nação brasileira sem indígenas, a ser atingida com a destruição desses povos, seja pela morte das pessoas por doença ou por homicídio, seja pela aniquilação de sua cultura, resultante de um processo de assimilação”, explica.

Bolsonaro também acusado de “extermínio e a perseguição a povos indígenas através de um ataque generalizado e sistemático contra os povos indígenas, bem como a imposição de outros atos inumanos, tipificados respectivamente como genocídio e crimes contra a humanidade pelo Estatuto de Roma”.

O documento traz o que, na avaliação dos indígenas, seria uma cronologia de atos e supostos crimes que formariam uma “política anti-indígena criada e implementada pelo presidente Jair Bolsonaro, diretamente ou com uso da máquina governamental, através inclusive de massiva e sistemática destruição do meio ambiente e dos elementos essenciais para a sobrevivência dos povos indígenas”.

Segundo eles, discursos, atos normativos, administrativos e omissões por parte do presidente fazem parte da política anti-indígena, realizada de forma “explícita, sistemática e intencional e encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro, desde 1o de janeiro de 2019, primeiro dia de seu mandato presidencial”.

“Esta política consiste em ataques sistemáticos aos povos indígenas, seja diretamente aos seus corpos, seja às suas terras, resultando no seu desaparecimento físico e no extermínio de modos de existência, com vistas, em casos específicos, a sua destruição”, denunciam.

A comunicação descreve como esta política anti-indígena incitou, facilitou e deixou de combater as invasões às terras indígenas, o garimpo ilegal, o desmatamento e a contaminação – por mercúrio, minérios ou Covid-19 -, afetando a vida, a saúde, a integridade e a própria existência dos povos indígenas no Brasil.

Sua política, portanto, seria marcada pelo “desmantelamento das estruturas públicas de proteção ambiental e aos povos indígenas”. “Os órgãos e as políticas públicas, antes voltadas ao respeito e proteção dos povos indígenas, foram transformadas em ferramentas de perseguição contra esses povos”, apontam.

Isso desencadeou invasões a terras indígenas, desmatamento e incêndios nos biomas brasileiros, aumento do garimpo e da mineração em terras indígenas.

“Os ataques às terras e aos povos indígenas estão evidenciados em múltiplos fatos, que perpassam desde a explícita recusa em demarcar novas terras, até projetos de lei, decretos e portarias que tentam legalizar as atividades invasoras, estimulando os conflitos”, apontam.

Um capítulo é ainda dedicado à pandemia da covid-19 que, segundo os indígenas “aparece como uma oportunidade para que o presidente continue com sua política anti-indígena”. “Ademais da intencionalidade do presidente Jair Bolsonaro na propagação do vírus pelo país, atos específicos atingiram especialmente os povos indígenas”, diz o documento, que ainda cita a recusa sistemática de realizar as barreiras sanitárias de proteção para evitar que a doença chegasse às aldeias.

Os números da morte

O documento ainda traz números concretos dessa destruição e morte. Até o dia 30 de junho de 2021, 56.174 indígenas foram infectados pela covid-19 e 1.126 morreram, sendo que o vírus já afetou 163 povos indígenas diferentes. O índice de letalidade entre os povos indígenas é de 9,6%, enquanto na população brasileira geral ele é de 5,6%. Ou seja, os dados apontam que a contaminação dos povos indígenas possui praticamente o dobro de letalidade se comparada com a população branca.

Já o desmatamento na Amazônia cresceu 70% na gestão Bolsonaro: entre 2009 e 2018, o INPE registrou uma média de desmatamento de 650.000 hectares por ano, ao passo que, durante o governo Bolsonaro, a média foi de 1.060.850 hectares por ano. “O cenário continua piorando, e muito. De acordo com o Boletim de Desmatamento da Amazônia Legal, desenvolvido pela Imazon, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 810 km2 de desmatamento na Amazônia Legal apenas no mês de março de 2021, um aumento de 216% em relação a março de 2020”, apontou.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), praticamente não havia desmatamento nessa terra indígena antes de 2016. A devastação foi de 2 km2 naquele ano para 13 km2 em 2017, 16 km2 em 2018 e explodiu em 2019, chegando a 119 km2.

Com base nos dados públicos oficiais, verificou-se, no primeiro ano do mandato do presidente um aumento, por exemplo, de 650% de invasões à Terra Indígena Ituna-Itatá, onde vivem índios isolados.

Segundo a Apib, os discursos do presidente Jair Bolsonaro contra os povos indígenas e a demarcação de suas terras tiveram consequências imediatas: de janeiro a setembro de 2019, o Conselho Indigenista contabilizou 160 ataques a terras indígenas, 51 a mais que em todo o ano de 2018.

Há ainda uma intensificação de registros na categoria “invasões possessórias, exploração ilegal de recursos e danos ao patrimônio”: de 109 casos registrados em 2018, saltou para 256 casos em 2019. Trata-se de um crescimento de 135%.

A denúncia ainda cita uma pesquisa realizada pelo Instituto Escolhas e concluída em fevereiro de 2021 revelou que, atualmente, mais de 6 milhões de hectares dentro de Terras Indígenas e Unidades de Conservação estão ameaçados pela mineração. Até abril de 2020, o país já tinha 6,2 milhões de hectares ameaçados pela busca pelo ouro em áreas protegidas da Amazônia Legal, o que equivale a dois países do tamanho da Bélgica. Desses, 6,2 milhões de hectares ameaçados apenas pela busca pelo ouro, 3,8 milhões estão em Unidades de Conservação e 2,4 milhões estão em Terras Indígenas. O estudo mostra também que, desde 2018, houve um progressivo aumento de pedidos de mineração em terras indígencom um recorde de 31 pedidos em 2020.

Segundo os alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 72% de todo o garimpo realizado na Amazônia entre janeiro e abril de 2020 ocorreu dentro de áreas que deveriam ser “protegidas” – terras indígenas e as unidades de conservação. Nos quatro primeiros meses de 2020, a área de desmatamento para garimpo aumentou 13,44% dentro das terras indígenas da Amazônia brasileira em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 383,3, em 2019, para 434,9 hectares em 2020.

*Jamil Chade/Uol

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Política

Gado ficou com aftosa depois que Bolsonaro jogou a toalha sobre o voto impresso

Ilude-se quem acha que o gado bolsonarista engole todas as mentiras de Bolsonaro. Ao contrário disso, o gado sabe que é mentira e, por isso mesmo, tem na figura do maior vigarista do país a imagem de um mito.

O gado acordou enfezado, ou seja, literalmente entupido de fezes e, tomado de raiva, foi no twitter de Roger, do Ultraje a Rigor, atropelar a ainda acanhada terceira via. Irritado com o ex-ídolo dos fascistas que, segundo o gado, atrofiou a mente e virou um anão choco por defender a vacinação.

Sim, o gado é temperamental e, na verdade, está irritado com o próprio Bolsonaro por ter se apequenado antecipando sua derrota para lá de sabida na Câmara dos deputados sobre a farsa do voto impresso.

O gado se alimenta de mentiras, gosta de espalhá-las, mesmo sabendo que são mentiras. É a sua cachaça, é assim que ele afoga suas mágoas e frustrações, bancando o bêbado social que viu na política a possibilidade de transformar as suas amarguras pessoais em vingança coletiva.

Seja como for, a tendência é Bolsonaro apostar cada vez mais na mentira e, junto, copiar Lula como faz hoje tentando emplacar a missão quase impossível de dobrar o valor do Bolsa Família que ele, durante os governos do PT, chamava de bolsa esmola, bolsa vagabundo.

A proposta de Bolsonaro para tentar sair do atoleiro diante de Lula, é dobrar a aposta no que Lula fez, mas o mercado que domina o Congresso não gostou nem um pouco dessa brincadeira de mau gosto. Se não conseguir emplacar o valor de R$300 ou R$ 400, o enganador dissimulado vai dar aquela explicação fajuta de um embusteiro que é.

E sem problema nenhum, o charlatão genuíno vai fingir espanto, dizer que tentou, mas que o Congresso e o mercado fecharam-lhe as portas.

No dia seguinte, o mentiroso criará uma nova farsa. É vida que segue.

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Depois de pautar a mídia com mais embustes, Bolsonaro diz que será derrotado na Câmara sobre o voto impresso

Bolsonaro, o embusteiro, que nunca teve e nem terá qualquer projeto para o país, nem precisava dizer logo na manhã desta segunda, que a proposta de voto impresso será rejeitada na Câmara dos deputados.

O pra lá de previsível gabinete do ódio já havia tirado da pauta do twitter essa agenda, antecipando que esse embuste já estava na prateleira junto com a farsa da facada de Adélio e a das fezes entupidas.

Bolsonaro podia poupar os ouvintes de uma rádio na Bahia, pois todos já sabiam que tal proposta seria derrotada. Ele, claro, colocou a culpa em Barroso dizendo que ele apavorou parlamentares em reuniões com lideranças para barrar sua proposta de voto impresso, este mesmo voto impresso que ele afirma ter ajudado Biden a fraudar as eleições americanas contra Trump.

A palavra de Bolsonaro vale tanto quanto o resultado de seu governo na saúde, na economia, na educação, no meio ambiente ou em qualquer pasta. E justamente por seu governo representar uma síntese de terra arrasada é que ele vai até 2022, semana após semana, dia após dia, hora após hora, fabricar factoides para servir como capim seco para seu gado que engole suas malandragens porque, na verdade, é tão ou mais malandro do que ele.

A única esperança que se tem, já que a grande mídia censurou a presença de Lula em seus programas, é que ela pare de bancar a leva e traz de Bolsonaro em cada mentira ou ameaça furada que seu governo corrupto e absolutamente inepto produz. Aliás, mentiras é a única coisa que esse governo produziu desde que Bolsonaro chegou ao poder.

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Flávio entre R$ 14 milhões e uma mansão: há muito mais chocolate do que imagina a nossa vã filosofia

Flávio Bolsonaro, também conhecido como o Midas do chocolate, voltou às manchetes por sua modéstia. Até o mais tolo dos seres sabia que a informação de que sua mansão custou R$ 6 milhões pagos, segundo ele, com seus negócios com chocolate, era absolutamente contraditória. Diria mais, Flávio foi de uma modéstia louvável.

Um homem com a sorte de Midas que transforma chocolate em ouro, não é qualquer um, mas como é humilde, não quis dizer quantas caixas de bombons custou a mansão de R$ 14 milhões que alguns afirmam que, na realidade, custou R$ 16 milhões e não R$ 6 milhões, como afirmou o chefe do Queiroz, o mais festejado atleta olímpico de Rio das Pedras, templo sagrado da milícia carioca.

Tudo indica que o assunto dará pano para manga e, seguindo nessa crescente e ajustando direitinho, dá até uma esperança da CPI da covid, com uma campanha bem feita, investigar a relação causa e efeito entre a corrupção que envolve a compra das vacinas do ministério da Saúde e a mansão hollywoodiana do rei do chocolate.

Num ministério em que um cabo PM, que pode ter sido transformado em Marechal por Bolsonaro, conseguir agendar reunião com o comando da Saúde, nada pode ser descartado, até porque não se pode esquecer que o PM miliciano, Adriano da Nóbrega que foi condecorado por Bolsonaro existiu até ser morto numa mal explicada operação policial na Bahia.

Por essas e por outras, não dá para a CPI deixar e enfrentar tal reflexão e, quem sabe, buscar caminhos para apurar melhor todas as histórias que envolvem o clã do Vivendas da Barra.

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Bolsonaro se cercou de idiotas e agora se vê cercado por eles

A elite brasileira sempre escolheu segregar pobres, negros e índios. Ou seja, pelo menos 80% da população, até porque a maioria dos pobres do Brasil é formada por negros, resultado de cinco séculos do país dos quais, quatro foram de escravidão.

Assim a elite vai sempre preferir um sujeito como Bolsonaro que cansou de avisar que, mesmo depois de sete mandatos como deputado federal, não sabia nada de coisa nenhuma. Mais que isso, sentia orgulho por não saber, pior, fez disso marketing político dando a isso o nome de “nova política”.

Bolsonaro viu e acertou que bastaria vomitar preconceitos contra pobres, negros, índios, mulheres, gays que estava garantida sem nenhuma dúvida a segregação da imensa maior parte do povo brasileiro, assim como preconiza a cartilha da nossa inacreditável classe dominante.

Agora, Eliane Cantanhêde, uma das mais proeminentes representantes do senso comum de Higienópolis, sintetiza o sentimento dessa elite que vê o país ser centrifugado pela estupidez de Bolsonaro e fez a seguinte anotação em seu twitter:

O único assunto nacional é voto impresso?! Informo que morreram mais de 560 mil brasileiros de Covid, há 15 milhões de desempregos (fora os desalentados), milhões estão morando na rua e com fome. Ah! E tem uma tal Amazônia virando cinzas.

Ou seja, a eterna madrinha dos limpinhos e cheirosos resolveu lembrar, pior, reivindicar um grau de consciência minimamente civilizado da própria mídia em nome de uma suposta pluralidade de assuntos para não deixar que Bolsonaro paute as manchetes, como vem fazendo com suas farsas.

Todo um processo de discriminação nas falas e comportamento de Bolsonaro durante a eleição, sequer foi questionado pela mesma Cantanhêde e congêneres, assim como também pela classe dominante.

Agora, Bolsonaro se vê cercado pelos mesmos com os quais se cercou para, dentro dessa chamada democracia à brasileira, deixar que o mercado feito por algumas empresas e ou pessoas desse destino aos recursos públicos, às políticas de governo.

Nesse sentido, todos os chamados serviços sociais deveriam ser classificados, como foram, de gastos que não trazem qualquer perspectiva de futuro ao país.

O resultado foi a desintegração total do que poderia formar um ciclo econômico de prosperidade, mínimo que fosse e, ao contrário, o país se vê literalmente na fila do osso, mostrando hoje pouca diferença nas perdas concretas entre o cidadão médio que empobreceu e o pobre que foi devolvido à miséria.

Esse é o nosso país que Bolsonaro utiliza com diversionismos múltiplos, para não dizer farsas, na tentativa de produzir as manchetes que ele próprio pauta, assim como foi há poucas semanas com a farsa das fezes entupidas para que as questões que envolvem o país como um todo se agravem e ninguém as discuta com profundidade.

Com isso, ninguém sabe como estará a situação do Brasil num futuro próximo sequer como perspectiva, o que faz aquela cordialidade com que as classes dominantes trataram o tóxico Bolsonaro se transformar em crítica ácida na tentativa de impedir que destrua o que ainda resta e arraste com ele boa parte dos endinheirados.

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É inédito o nível de insatisfação com Augusto Aras na cúpula do Ministério Público

A crescente adesão de subprocuradores a manifestos e representações cobrando providências do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, contra os ataques de Jair Bolsonaro à urna eletrônica e ao STF, mostra que a insatisfação da cúpula do Ministério Público Federal com o líder da instituição atingiu níveis inéditos.

Só as duas últimas manifestações – uma divulgada na última sexta-feira e outra, em meados de julho – reúnem assinaturas de 36 subprocuradores. Há ainda um grupo menor, de quatro a cinco, que não subscrevem documentos, mas atuam na mobilização dos colegas. Somados, são entre 40 e 41 subprocuradores, de um total de 73 em atividade. Os subprocuradores são membros do MP que atuam nas cortes superiores, como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça.

A primeira representação enviada à Aras, em abril de 2020, contava com o apoio de 18 subprocuradores. Vivia-se o início da pandemia de Covid-19 e os membros do MP queriam que Aras entrasse com uma ação no Supremo para que a campanha publicitária intitulada “O Brasil não pode parar”, contra o isolamento social, fosse considerada inconstitucional.

Aras respondeu que não cabia aquele tipo de ação no Supremo e enviou o pedido ao Ministério Público do Rio, que já investigava possíveis crimes do governo na pandemia. Mas a Rede Sustentabilidade entrou com essa mesma ação no STF e a campanha foi proibida pelo ministro Luis Roberto Barroso. Depois, o governo desistiu da campanha e as ações foram extintas.

Desde então, os subprocuradores vem entrando em choque contra Aras, sempre com o mesmo argumento, expresso na manifestação de sexta-feira: a passividade do Procurador-Geral da República em relação às iniciativas do governo Bolsonaro. Houve também uma série de divergências por questões internas do Ministério Público, como o fim das forças-tarefa, especialmente as da Lava Jato.

Em caráter reservado, os subprocuradores que lideraram a elaboração desses documentos e representações dizem que, além de coagir Aras a cumprir seu papel de fiscal da lei e protetor da democracia, pretendem enviar um sinal aos procuradores que atuam na primeira e na segunda instância do Judiciário que suas ações não serão abandonadas quando chegarem às cortes superiores.

Às vezes funciona. Em algumas ocasiões, Aras não teve alternativa senão agir.

Em janeiro deste ano, por exemplo, o procurador-geral primeiro disse que não era sua atribuição investigar a ação do governo na pandemia de Covid-19. Quando os subprocuradores que integravam o Conselho Superior do Ministério Público rebateram Aras e disseram que era, sim, sua atribuição constitucional fiscalizar o cumprimento da lei. Dias depois, o procurador-geral acabou requisitando a abertura de um inquérito.

Como, por lei, cabe ao Procurador-Geral da República propor ações e opinar em processos em tramitação contra o presidente e ministros no STF e no STJ, na prática Aras tem formado uma barreira de proteção a Bolsonaro ao não propor processos e pedir o arquivamento de ações, como ocorreu com o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. O caso foi reaberto pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Embora Aras seja a autoridade maior do MP, os membros da instituição tem autonomia, e por isso não se pode dizer que seja o chefe dos subprocuradores. Sua reação aos apupos dos colegas, porém, quase sempre vem com medidas administrativas.

A última foi indicar que não fará eleições para a escolha das chefias regionais do MP e os procuradores eleitorais. As eleições não são mandatórias, mas tem sido feitas por quase todos os antecessores de Aras desde os anos 90.

Nos bastidores, o PGR tem dito que vai escolher pessoalmente tanto os chefes como os procuradores que vão fiscalizar as eleições de 2022. “Nunca tivemos tamanho conflito com PGR”, comenta um dos subprocuradores que liderou a coleta de assinaturas nos manifestos mais recentes.”Nem com a Raquel Dodge, que não foi escolhida pelos colegas, era assim. Discutíamos muito, mas ela não fazia as bobagens que o Aras faz”, comentou o subprocurador.

Nesta última manifestação, os subprocuradores escreveram que Aras não podia “assistir passivamente aos estarrecedores ataques àquelas Cortes e a seus membros”, que poderiam “configurar crimes comuns e de responsabilidade e que são inequívoca agressão à própria democracia.”

Aras, porém, disse num encontro com o presidente do Supremo, Luiz Fux, que não vê risco à democracia. E ainda afirmou que trabalharia pela volta à normalidade nas relações entre o Supremo e Bolsonaro. A continuar nessa toada, o conflito entre Aras e seus colegas da cúpula do Ministério Público só vai aumentar.

*Malu Gaspar/O Globo

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Ver Roger ser espinafrado nas redes por ter traído Bolsonaro defendendo a vacina, não tem preço

Vivi para ver um bolsonarista xiita como Roger ser espinafrado nas redes por dizer o oposto do que Bolsonaro sempre pregou sobre as vacinas. Ele não só defendeu a eficácia das vacinas com base na redução inapelável de internações e mortes, como, imagine isso, defendeu a obrigatoriedade da vacinação em respeito à coletividade.

Sim, você pode não acreditar, mas que essa figura tosca, que se não chega a ser um Augusto Nunes em termos de estupidez é, no mínimo, um borralho do não menos tosco Guilherme Fiuza ou mesmo Rodrigo Constantino.

O sujeito se lambuzou esse tempo todo do que existe de mais fascista no mundo para apoiar até os traques de Bolsonaro e acabou por se meter num furdunço com Janaina Paschoal e o próprio Rodrigo Constantino, fazendo com que suas declarações a favor da vacina e da vacinação compulsória ecoasse na boca do inferno bolsonarista.

O resultado foi uma tempestade de ataques ao ex-ídolo do pasto Brasil num festival de mugidos inédito na história dos asnos traídos.

Mas não deixa de ser reveladora essa nova postura do eterno “a gente somos inútil”.

Tudo indica que Roger, assim como muitos, tomou o caminho da terceira via, pois carrega o mesmo DNA retórico para, possivelmente, cair nos braços de João Dória.

A conferir.

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Levar a plenário PEC do voto impresso é ideia típica de idiota com atitude

Luis Costa Pinto – Em política, ter por aliado um idiota com atitude pode se revelar a antessala do 5º patamar do inferno. Na próxima terça-feira, caso não ocorra um recuo inesperado da estratégia traçada às pressas pelos acacianos conselheiros do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira levará a plenário a decisão de arquivar ou manter a tramitação a proposta de emenda constitucional que obriga a impressão dos votos da urna eletrônica. São necessários 308 votos a favor da iniciativa, em dois turnos, para que ela siga viva como tocha incendiária nas mãos de Jair Bolsonaro. Com ela numa mão, e na outra os despojos da Constituição que rasgou, o presidente inflama a cena política nacional. Todos os muros de contenção de desatinos que foram erguidos nos últimos 33 anos para preservar a Carta Magna de bandoleiros e aventureiros como são os bolsonaristas já ardem em chamas.

Num esforço de retórica primitivo, como sói acontecer a tudo que é da lavra do parlamentar alagoano, uma espécie de jagunço das volantes de Eduardo Cunha, Lira anunciou que levaria a proposta para ser votada em plenário apesar de ela ter sido derrotada por 23 votos contrários e escassos 11 favoráveis na Comissão Especial criada para debatê-la e à sua constitucionalidade. À entrada do plenário da Câmara dos Deputados a estátua de bronze de Ulysses Guimarães, em tamanho natural, não se furta de lembrá-lo: a manobra é antirregimental, oportunista, imoral ilegal e só poderia sair da cabeça de um presidente de Parlamento que se curva qual capacho ao chefe do Poder Executivo. O argumento equestre de Arthur Lira – de cavalo xucro, firme-se em tempo – é o de que a proposta será arquivada com o voto da maioria da Casa legislativa e isso não apenas calará o comandante dele, o candidato a autocrata que conspurca a harmonia entre os poderes da República, como também pacificará o ambiente institucional.

Decidido a obnubilar o horizonte sem nuvens dos agostos brasilienses para surgir como único a portar um farol de milha capaz de iluminar ao longe (em que pese cobrar a quilometragem de uso de tal farol qual um parlamentar de mandato uberizado), o presidente da Câmara vende facilidades e cria dificuldades. Na contabilidade da noite do domingo, 8 de agosto, está certo: o bode do voto impresso, argumento de Bolsonaro ar manter tenso o ambiente e coesas suas tropas milicianas, sairá derrotado do bate-chapa em plenário. Mas, e se a proposta de voto impresso tiver menos de 200 votos? Caso o placar seja esse, e não é impossível que isso ocorra, Arthur Lira e Jair Bolsonaro terão um novo e imenso problema em seus colos agrestes e escamosos.

Deitado num confortável colchão de 127 pedidos de impeachment os quais não despacha nem para que avancem, nem para que sejam arquivados, porque deles emanam as bandeiradas do taxímetro que o conecta ao Palácio do Planalto, Lira argumenta que processos de impedimento do presidente da República não encontram eco na Câmara. Se isso é verdade, a tese do voto impresso a partir da qual Bolsonaro incendiou o País, terá mais de 200 votos, talvez próximo a 260. Placar inútil para fazê-la tramitar, daria enfim o argumento decisivo para que se comece a virar a página com todos fingindo que o debate teria enobrecido a Democracia – o que é mentira, mas, seria vendido como verdade. Vendido, note-se bem.

Entretanto, e se a estapafúrdia proposta de imprimir voto eletrônicos e pôr o Brasil na vanguarda do atraso dos processos eleitorais tiver menos de 200 votos? Isso significaria em tese que, faltando 29 votos, ou menos, para o número cabalístico de 171 apoiadores incondicionais necessários a qualquer presidente que deseje escapar de um impeachment, Bolsonaro estará em péssimos lençóis. Pior que isso: ver-se-á enrolado nas cobertas incendiárias deitado de conchinha com Arthur Lira. Cada movimento milimétrico para fugir da autocombustão terá um preço estratosférico – tipo assim, tarifa de gás de cozinha ou de litro de gasolina em bomba de posto nesses tempos de hiperinflação bolsonarista.

Revelando o tamanho da base de Bolsonaro na Câmara dos Deputados depois da conflagração total com as instituições, com a Avenida Faria Lima e com a mídia tradicional que estavam obsequiosamente genuflexos e calados ante os evidentes arreganhos da Besta em seus cascos trôpegos, a pro-atividade de Arthur Lira ao levar a plenário o que já foi derrotado e comissão será a cunha definitiva para impedir o fechamento da janela do 5º patamar do inferno bolsonarista. A atitude do uber-deputado que preside a Câmara tende a ser uma idiotice excessivamente cara para Bolsonaro e, paradoxalmente, útil para todos nós que exigimos impeachment, já.

*Luis Costa Pinto/247

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Política

Padre Lancellotti à bolsonarista Janaina: Cracolândia será transformada com humanização da vida e não com fuzis e carabinas

A deputada Janaina Paschoal, que é uma mistura de Damares Alves com Regina Duarte, teve a resposta que mereceu do Padre Julio Lancellotti.

A deputada bolsonarista, que ficou conhecida no Brasil por receber R$ 45 mil de Aécio Neves para produzir a peça do golpe de impeachment de Dilma, depois que Aécio perdeu e não se conformou com a derrota, afirmou o ato de distribuir comida às pessoas que vivem na região da Luz, faz com que elas “não mudem de situação”.

A declaração fascista da deputada não surpreendeu absolutamente ninguém. Na verdade, esse é o procedimento padrão do bolsonarismo que é a parte mais raivosa do tucanato que ainda se diz terceira via, só não diz de quê.

O padre Lancellotti ainda explicou que, “além de ser uma questão humanitária, a fatia de alimentos tem também o objetivo de estabelecer vínculo com os usuários. O alimento não é o fim, é a forma de estarmos próximos de buscar saída.”

Mas quem imagina que uma figura tosca, beirando a circense, como Janaina, que hoje é uma bolsonarista raiz, tem capacidade de compreender o que disse o padre.

Duro é saber que um troço como esse é professora na USP. Imagina uma aula dessa mulher.

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