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Vídeo: Todo esse papo de urna e golpe não passa de fumaça de Bolsonaro pra tirar o foco da CPI

É exatamente isso. Bolsonaro não faz outra coisa que não seja criar misancene como fumaça para tentar acobertar as revelações diárias da CPI que o envolvem até o pescoço. A cada dia, Bolsonaro surge com uma história nova. O cerco se fecha contra ele, não mais a cada dia, mas a cada hora. Dificilmente ele sairá desse enrosco.

Assista:

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General Ramos lavando a honra dos militares do governo Bolsonaro

A foto do general Ramos com Roberto Jefferson é autoexplicativa. Depois de tantos escândalos de corrupção envolvendo militares na compra de vacinas dentro do ministério da Saúde, comandado pelo general Pazuello, um dia depois do depoimento do inacreditável reverendo Amilton Gomes, a foto está perfeita.

General Ramos quis mostrar que Roberto Jefferson é a grande reserva moral do governo Bolsonaro e, consequentemente, do ministério da Saúde. Um homem de caráter ilibado, um pai amoroso de ninguém menos que Christiane Brasil e que, além de tudo, posa com arma de grosso calibre, mostrando fidelidade canina à imagem de um cidadão de bem desse país.

Não sei quem teve a ideia de gênio de colocar o general Ramos posando ao lado de Roberto Jefferson, só se sabe que se o propósito era produzir uma tragédia ainda maior na imagem desse governo, numa espécie de marketing às avessas, a dita narrativa que tanto os bolsonaristas gostam de bradar, deu certinho.

Não há ninguém que represente melhor a honestidade e o carisma do que Roberto Jefferson.

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Nome de Jair Bolsonaro aparece em registro na Florida em entidade junto com parceiro do reverendo Amilton

Jair Bolsonaro aparece como diretor de uma entidade aberta no equivalente a junta comercial da Florida junto com Roberto Cohen, citado na CPI como parceiro do reverendo Amilton Gomes de Paula, que confirmou conhecer tal pessoa.

SportLight – A “Missão Humanitária do Estado Maior das Forças Armadas” foi registrada em Miami em 30 de outubro de 2020, já durante a pandemia. Como diretores, aparecem, no ato de abertura, Jair Bolsonaro (presidente da entidade), Hamilton Mourão (vice) e Roberto Cohen (secretário). A organização consta como “uma organização diplomática, humanitária, com missão de paz, militar, organização intergovernamental e nonprofit”. As entidades “nonprofit” são, em tese, sem fins lucrativos. A reportagem enviou e-mail para a assessoria de comunicação da presidência em busca de confirmar ou não a participação do presidente Jair Bolsonaro na instituição aberta na Florida mas não obteve resposta (ver outro lado ao fim).

ATUALIZAÇÃO DOS REGISTROS FOI FEITA EM 15 DE MARÇO

No último dia 15 de março, uma atualização foi feita na junta da Florida. Permaneceram os nomes de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e Roberto Cohen, que passou a constar como “tenente coronel capelão”. E entraram os nomes de Fernando Azevedo e Silva, então ainda ministro da defesa, e de Raul Botelho, que consta como tenente-brigadeiro do ar, e que na ocasião da abertura ocupava o cargo de chefe do estado-maior do conjunto das forças armadas do ministério da defesa, de onde foi exonerado no dia 20 de maio, indo para a reserva no dia 2 de junho último. No primeiro registro, o nome do vice Hamilton Mourão aparece sem o “H”. Na posterior atualização já aparece corretamente.

A CONEXÃO ENTRE O DIRETOR DA ENTIDADE ONDE BOLSONARO APARECE E O REVERENDO:

Em 8 de março, o reverendo Amilton Gomes de Paula, que se apresenta como presidente de uma organização chamada de
“Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários” (Senah), enviou uma carta para Herman Cardenas, da Davati, onde aparecia o logo da “American Diplomatic Mission of International Relations” (ADMIR). O documento foi obtido pela CPI na apreensão do celular do cabo Dominguetti. A “ADMIR” tem entre seus diretores Roberto Cohen, que aparece também como secretário da entidade aberta em que consta o nome de Jair Bolsonaro, como mostram os documentos encontrados pela Agência Sportlight de Jornalismo.

A Admir tem como presidente o filho de Donald Trump. Em 2018, o presidente Trump virou presidente de honra da Admir.

Robert Cohen aparece ainda em registros como Zigmund Ziegler Roberto Cohen, tenente-coronel israelense e médico, com estreitas ligações com o Brasil e já tendo sido morador do país. Em seu nome aparecem outros registros de empresas “nonprofit” de missões humanitárias, religiosas ou militares e em algumas com sócios brasileiros. Muitas delas abertas nesse ano.

Durante a audiência da CPI de ontem, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que a “Missão Humanitária do Estado Maior das Forças Armadas do Brasil” aparece citada nos documentos do reverendo Amilton. Sem conhecer os registros encontrados por esta reportagem na junta comercial da Florida e a presença do nome do presidente Jair Bolsonaro entre os diretores, o senador quis saber o que era essa entidade, a relação do reverendo com ela e com o governo brasileiro e se pertencia ao comando militar ou as forças armadas brasileiras, pedindo a confirmação se sim ou não para o reverendo, que afirmou “não ter conhecimento”.

CAPELÃO DA ENTIDADE NA FLÓRIDA EM QUE BOLSONARO APARECE CITADO É SÓCIO DO SUPERMAN BRASILEIRO

Em outras três empresas em que Robert Cohen aparece nos registros da junta da Florida, entre elas a American Federal Credit Card and Investments Foundation, também inscrita como de “missão humanitária”, consta o nome de Aldebaran Luiz Holleben. Este último foi citado por constar como parceiro do reverendo e por reivindicar o título de “superman”, fato citado na CPI.

REVERENDO AMILTON ABRIU EMPRESA EM BOCA RATON COM CPI JÁ EM CURSO

A reportagem encontrou também uma empresa de caráter supostamente humanitário aberta pelo reverendo Amilton com endereço em Boca Raton, na Florida, já após o início da CPI da Pandemia. A “Golden Angel Humanitary Foundation” foi aberta em 13 de maio de 2021. Como objeto da empresa aparece “ fornecer bens e serviços aos menos afortunados”.

Outro lado:

JAIR BOLSONARO: A reportagem enviou e-mail para a assessoria de comunicação da presidência da república para saber sobre a presença do nome de Jair Bolsonaro em tal entidade mas não obteve resposta. Qualquer eventual resposta será aqui publicada.

REVERENDO AMILTON GOUVEIA DE PAULA: a reportagem tentou entrar em contato, sem êxito.

CAPELÃO ROBERT COHEN: a reportagem não obteve o contato do capelão.

*SportLight – Agência de Jornalismo Investigativo

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Vídeo: O reverendo vigarista que revelou o mar de corrupção do governo Bolsonaro

Que depoimento! Que reverendo vigarista! Quem não assistiu, perdeu um depoimento que teve mentiras do começo ao fim, com direito a choro, pedido de perdão aos senadores, e se autointitular bravateiro. Isso mesmo, e foi o advogado quem soprou no ouvido do depoente, “fala que é bravata”. Ou seja, é o retrato fiel do governo Bolsonaro, cercado por figuras do tipo do picareta reverendo Amilton Gomes que participou da negociação de vacina junto ao ministério da Saúde.

Assista:

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Segue o poder do financismo

A crise política e institucional segue firme e solta, ocupando todos os espaços dos grandes meios de comunicação. Bolsonaro parece ter se dado conta de que os frutos colhidos pela estratégia que adotou desde o início de seu mandato não indicam uma boa performance em eventual disputa pela reeleição em outubro do ano que vem. O presidente vem acumulando uma série de quedas contínuas em sua popularidade e as pesquisas de opinião simulam uma derrota frente a Lula nas próximas presidenciais.

Em tal circunstância, o ex capitão promove um grande estelionato em suas promessas de campanha e se joga de braços abertos no colo do Centrão. Depois do grande empenho emprestado pelo Palácio do Planalto para a eleição de Arthur Lira (PP/AL) e Rodrigo Pacheco (DEM/MG), os laços de dependência de Bolsonaro para com o fisiologismo foram sendo cada vez mais apertados. A conquista de aliados na Presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal revelou-se fundamental para facilitar a tramitação de projetos de interesse do governo, mas principalmente para evitar o fantasma da tramitação oficial do impeachment.

Ocorre que Bolsonaro precisa manter acesa a chama do fundamentalismo de todos os tipos, aqueles apoiadores mais extremistas que estarão com o chefe para o que der e vier. Para manter esse grupo com fogo nos olhos, o discurso contra a vacina e a favor da cloroquina foi pouco a pouco sendo substituído pela campanha a favor do voto impresso. A tônica da narrativa se mantém a mesma. Trata-se de um discurso de ódio, supostamente contra “tudo o que está aí”, como se a família Bolsonaro não estivesse no centro do poder da política nacional desde janeiro de 2019. E nessa toada vale tudo, inclusive as ameaças permanentes de um golpe militar e os xingamentos e ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mas enquanto a cena política segue dominada por essa postura agressiva do Presidente, a retomada dos trabalhos da CPI da COVID no Senado Federal ao fim do recesso do legislativo promete ainda mais novas denúncias e provas de corrupção do governo na área da saúde, além das evidências da adoção de políticas claramente irresponsáveis e criminosas no enfrentamento da pandemia. A resposta de Bolsonaro a esse isolamento de seu governo teve o significado de amarrar ainda mais seu destino aos desejos do Centrão. A nomeação do Senador Ciro Nogueira (PP/PI) para o comando da Casa Civil introduz o fisiologismo no coração da equipe governamental. Paulo Guedes já teve uma parte de seu superministério desmembrado para atender a Onyx Lorenzoni (DEM/RS), aquinhoado com a estrutura dos antigos Ministérios do Trabalho e da Previdência. Além disso, não é improvável que ocorra ainda a retomada do extinto Ministério do Planejamento, que ficaria com o estratégico Orçamento da União, cobiçado por 11 em cada 10 parlamentares em Brasília.

Crise não afeta o poder dos bancos.

Mas enquanto as tensões políticas aumentam de intensidade e de temperatura, o financismo segue tranquilamente faturando mais do que nunca e comendo pelas beiradas. A agenda neoliberal de Paulo Guedes segue seu caminho, com promessas de mais privatizações e de continuidade da política de destruição do Estado e desmonte das políticas públicas. Trata-se de uma estratégia que busca obter uma espécie de neutralidade desse pessoal da nata do sistema financeiro em relação à antecipação da disputa eleitoral e do encurralamento crescente de Bolsonaro no xadrez político nacional. Afinal, os negócios lucrativos e as oportunidades de ganhos são fundamentais na lógica do capital, ainda que isso tudo se dê às custas de mais de meio milhão de vidas ceifadas de forma irresponsável e da verdadeira destruição da Nação.

O Brasil segue quebrado, com recordes sucessivos nos indicadores de desemprego e de precariedade do mercado de trabalho. Marcadores que avaliam a fome, a pobreza e a miséria apontam para a incapacidade de melhoria, ainda que algum tímido crescimento seja observado nas atividades econômicas de forma geral. A verdadeira dimensão do desastre que vem sendo implementado pelo governo a cada dia que passa só poderá mesmo avaliado de maneira efetiva mais à frente. No entanto, alguns setores seguem se dando muito bem, apesar da crise. Além do agronegócio e dos ramos ligados à exportação, os bancos e instituições financeiras não deixam de apresentar bons resultados em seus sucessivos balanços.

O primeiro grupo consegue manter alta lucratividade e faturamento elevado em razão do destino de suas vendas. Como dependem da chamada demanda externa, seus negócios não são afetados para compressão da massa salarial interna e da baixa capacidade de consumo no território nacional. Já os grupos do financismo exercem seu poder ao se constituírem e se comportarem como oligopólio. Como são poucos e gigantes, os bancos privados impõem ao mercado e à sociedade suas margens absurdas e seus “spreads” elevadíssimos. Além, é claro, de toda as benesses e complacências que recebem da tecnocracia das altas esferas de poder no comando da área econômica.

A banca privada iniciou o mês de agosto divulgando os números do segundo trimestre do ano. Uma loucura. Parece que vivem em outra galáxia. Na verdade, eles são o reflexo bem definido de uma sociedade altamente injusta e concentradora de renda e patrimônio. Os números deveriam provocar aquele sentimento de vergonha alheia, ao invés de estimular o conhecido orgulho de seus dirigentes e acionistas. Vamos a alguns deles que já são de conhecimento público.

Lucros bilionários no primeiro semestre.

O Banco Santander registrou um lucro de R$ 4,1 bilhões no segundo trimestre de 2021, o que significou uma alta de 102% em relação ao mesmo período de 2020. É isso mesmo! Seus ganhos mais do que dobraram em um ano. Trata-se do maior resultado alcançado para esse período de abril/junho em todo a série histórica da empresa.

O Itaú Unibanco apresentou lucro líquido de R$ 7,6 bi no segundo trimestre, representando um crescimento de 120% em relação ao mesmo período do ano anterior. Somados aos R$ 4,4 bi obtidos entre janeiro e março do presente ano, temos um lucro de R$ 13 bi apara o conjunto do primeiro semestre. Ou seja, o resultado para os primeiros seis meses foi mais de 90% superior aos R$ 6,8 bi registrados em 2020 para esse mesmo período.

Ora, para que seja possível reduzir esse escândalo que vem se repetindo há décadas a cada mês, trimestre, semestre ou ano, o único caminho é oferecer um contrapeso do setor público. Deixar o tal “mercado” atuando livremente apenas com as forças de oferta e demanda é eternizar a espoliação. De um lado, é necessário reforçar e aperfeiçoar a legislação e a regulamentação, de maneira a que elas sejam capazes de exercer o poder de redistribuição de renda e de promover maior justiça social. De outro lado, é fundamental que o governo se utilize de bancos públicos poderosos e robustos – como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES e os bancos voltados ao desenvolvimento regionais (BASA, BNB e BRDE) – para atuar de forma a corrigir as falhas da banca privada e oferecer crédito e condições de financiamento mais adequadas às necessidades das empresas e das famílias.

Esse é o caminho para quebrar o poder exagerado do financismo privado, condição necessária ao estabelecimento de uma nova ordem econômica e social mais justa e sustentável.

* Paulo Kliass/Carta Maior

*Foto em destaque: Bolsonaro promove um grande estelionato em suas promessas de campanha e se joga de braços abertos no colo do Centrão (Marcos Corrêa/PR)

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Vídeo: Reverendo chora e Omar Aziz não perdoa “era tudo fanta laranja”

O reverendo Amilton Gomes, que presta depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (3) por ter negociado vacinas com o Ministério da Saúde, chorou após ser provocado pelo senador governista Marcos Rogério, que questionou se ele não estava arrependido de ter se envolvido com golpistas em esquema de vacinas.

“Peço desculpa ao Brasil porque o que eu cometi não agradou aos olhos de Deus, mas estou aqui para voltar e dizer que eu… quem me conhece sabe, na minha igreja eu tiro os meus sapatos para pessoas carentes que chegam lá”, disse o reverendo, chorando. “Esse erro que eu cometi foi um erro que, se eu pudesse voltar atrás, eu voltaria. Peço perdão a todos os senadores e deputados”, completou.

O reverendo se disse ativista em causa humanitária, responsável por uma ONG criada por ele, a Senah – Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários. Foi em nome dela que o líder religioso contatou o governo federal, mas sem explicar com quem tem acesso para ter apresentado representantes de empresas privadas que ofereciam vacinas que sequer existiam, como Luiz Paulo Dominghetti e Cristiano Carvalho, da Davati.

“O senhor chorou e se arrependeu do quê?”, indagou o presidente da CPI, Omar Aziz, após o choro. “Era tudo fanta laranja”, continuou, em referência aos representantes da Davati e ao próprio reverendo. “É tudo Fanta, você toma e não tem gosto de laranja, mas é Fanta”, explicou. “Essa história não dá para entender. Como é que o senhor foi recebido sem ter credencial alguma para isso? As suas credenciais não eram boas”.

*Com informações do 247

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Vivaldo Barbosa: TSE transpõe os limites, isso é muito estranho e muito perigoso

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) transpõe todos os limites resguardados às atividades judiciais ao abrir inquérito contra quem critica a falta de impressão do voto agregada às urnas eletrônicas e ao entrar em polêmicas sobre o sistema político e eleitoral.

Qualquer servidor público ou instituição pública que procura incriminar os críticos de qualquer posição ou postura assumida age por autoritarismo.

Ninguém é incriticável na República, na democracia. Quem assim se julga o faz por inspiração autoritária e por possuir projeto político próprio.

Bem sabemos que Bolsonaro tudo deturpa e até avacalha alguma ideia razoável que possa defender.

Ao que parece, essa decisão do TSE não se dirige apenas contra Bolsonaro, mas contra todos que venham criticar a atuação do Judiciário.

Decisões do Judiciário são criticáveis, dever ser cumpridas, mas podem ser criticadas. Aliás, mais que criticáveis, podem ser derrubadas por recurso. Como é possível existir sistemas de recursos se não admitem críticas?

Estranho, muito estranho, ministros do TSE e outros do STF entrarem no debate político sobre sistemas eleitorais e políticos adotados no país. Juiz é para julgar, tomar decisões jurídicas e não emitir opiniões sobre eleições.

Coisa ainda mais estranha: o TSE entrou em polêmica sobre processo político e eleitoral com o presidente da República.

Com esta polêmica, como poderá tomar decisões judiciais que venham a envolver o presidente?

Outro dia o STF entrou em redes sociais para polemizar com o presidente.

Se o STF entra em polêmicas em redes sociais, quem irá decidir as questões judiciais?

Muitos afirmam com razão que Bolsonaro procura pretextos.

Por que dar pretextos para ele?

Por que não resolver a questão e agregar a impressão do voto à urna eletrônica e deixar o caminho livre de perturbações nas eleições do ano que vem?

Como em política nada é inocente, temos razões para nos preocupar.

Isto tudo é perigoso para o futuro do Brasil, pois, amanhã, certamente vão querer se insurgir contra um presidente eleito e que carregue projetos transformadores para a vida econômica e social dos brasileiros ou para transformar instituições no caminho de aprofundamento da democracia.

Parece que TSE e alguns do STF querem assumir poder no vazio que se abriu no Brasil e procurar limitar o alcance popular da investidura de um novo presidente. Muito perigoso.

Esperamos que o TSE não avance nesta fúria e venha abrir inquéritos post mortem contra Leonel Brizola, que muito lutou pela impressão do voto agregada à urna eletrônica e criticou duramente as recusas do TSE em não aceitar implementar tal sistema.

Foi estarrecedor ouvir o ministro Barroso dizer que não poderíamos transportar urnas com votos país afora porque temos grupos de PCC e outros por aí.

Nunca ninguém propôs transportar urnas, nem a PEC em discussão no Congresso propõe tal coisa.

As urnas ficam nos locais com as maquininhas e se algum juiz receber informações de alguma suspeita razoável, manda abrir a urna e manda recontar os votos. Somente o juiz fará isto. Mentira da braba. Fake news pura.

Uma mentira o Bolsonaro está espalhando: Barroso libertou Lula.

Ao contrário, Barroso votou contra a libertação do Lula e mais tarde contra a anulação dos processos contra ele.

Uma pergunta que não quer se calar: por que os meios de comunicação e alguns na área política não revelam que apenas o Brasil, Bengladesh e Uganda adotam o sistema que o Brasil adota? Nenhum outro país.

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“Embaixada” de reverendo que negociou vacinas foi inaugurada com homenagens a Bolsonaro

Amilton Gomes criou ONG humanitária que usou indevidamente marcas da OAB e CNJ e buscou articular encontros desde o presidente da República a políticos e empresários do DF.

Agência Pública – A presença do presidente Jair Bolsonaro era a promessa mais grandiosa para a inauguração da Embaixada Humanitária pela Paz, na manhã do dia 24 de outubro de 2019. Apesar do compromisso nunca ter constado na agenda oficial da presidência, o anfitrião da festa, o reverendo Amilton Gomes de Paula, informou a alguns presentes que a ida era certa, conforme apurou a Agência Pública com pessoas que participaram do evento. No entanto, uma viagem de última hora teria atrapalhado os planos do religioso de receber o comandante da nação, ao menos segundo o que foi dito a alguns convidados. Dias antes, Bolsonaro havia partido para o exterior, numa viagem oficial que chegaria à China e ao Japão.

A ausência do presidente da República, apesar de lamentada, não impediu que Amilton conseguisse reunir, a portas fechadas, um grupo de empresários e políticos com influência no Distrito Federal. Em uma sala espaçosa e regada a salgadinhos, o grupo de homens teria discutido projetos e parcerias entre o poder público, empresas privadas e organizações não governamentais, um feito alcançado graças à capacidade de intermediação do reverendo. E foi justamente esta habilidade do religioso de mediar interesses que, em 2021, alçaria Amilton Gomes nacionalmente: reportagens revelaram que ele atuou para reunir no Ministério da Saúde suspeitos representantes da Davati Medical Supply, em uma negociata paralela de vacinas.

Na expectativa de receber Jair Bolsonaro na inauguração da embaixada, o reverendo organizou uma exposição com a pintura do rosto do presidente ao lado da sua, num dos amplos halls de paredes brancas. O local, a partir daquele dia, serviria de sede para a sua organização, também conhecida como Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários — a Senah. Os retratos são assinados pela artista plástica Ray di Castro. Ao justificar sua obra, ela disse que “o presidente Bolsonaro está apoiando totalmente [o projeto da Embaixada Mundial pela Paz]”.

Artista pintou retratos do reverendo e do presidente Jair Bolsonaro, que foram colocadas em exposição no hall da embaixada

A homenagem a Bolsonaro não se deteve apenas às pinturas. Uma das mais contundentes veio na fala do deputado distrital Iolando Almeida, militar reformado da Força Aérea Brasileira (FAB) eleito pelo Partido Social Cristão (PSC) no Distrito Federal. “Quero parabenizar a iniciativa do nosso presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, pelo compromisso em proclamar a paz em toda a esfera nacional”, disse ao abrir as falas das muitas figuras políticas agraciadas no evento com o diploma de “embaixador da paz”, uma honraria sem valor oficial concedida pelo reverendo.

Além do deputado cristão, outras figuras políticas e religiosas discursaram a favor do projeto de Amilton. O secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, Gilvan Máximo, afirmou que “o governo do DF estará apoiando incondicionalmente a Secretaria Nacional de Assuntos Religiosos”. Ele foi seguido pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, e depois, por Ney Robson, então administrador regional do município de Águas Claras, igualmente em falas que parabenizaram a Senah e apoiaram, genericamente, a paz mundial.

Ao menos pela cerimônia, que contou com coral juvenil das Forças Armadas e muitas menções à Israel, tudo parecia certo para que o prédio em Águas Claras, cidade satélite de Brasília, funcionasse anos a fio como a sede da aparentemente renomada Senah — em um vídeo institucional, a organização é apresentada como o maior projeto de humanização do mundo. Contudo, o destino do local foi bastante diferente.

Inaugurada com pompa, embaixada está vazia, recebeu festa e tem relações com programa do governo do DF

Reportagem foi ao prédio da embaixada, que hoje está vazio, com placa de casa noturna e um banner de programa do governo distrital

Neste mês de julho, menos de dois anos após a inauguração, a Pública foi até o imóvel — registrado como sede da Senah na Receita Federal — e encontrou portas fechadas, sem nenhuma referência à organização. Em conversa com vizinhos, eles contaram que o prédio “fica sempre fechado”. Uma mulher que mora ao lado disse que, desde a grande festa, ocorreram dois eventos: de uma igreja evangélica e um baile funk.

De fato, no prédio, há uma placa do Madi’s Lounge Club, uma casa noturna que realizou sua festa de inauguração em dezembro do ano passado. O evento teve ao menos cinco DJs e ingressos vendidos online por R$ 20 a R$ 50 reais. A reportagem retornou hoje (02/08) ao local e um homem que arrumava o jardim da frente afirmou que estava prestando o serviço para “a nova administração”. Ele contou que havia começado nesta semana o trabalho para a Madi’s e que no espaço “vai funcionar um salão de eventos”.

*Agência Pública

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Reverendo Amilton mente no depoimento ao dizer que não conhece ninguém do governo

Reverendo Amilton, que se reuniu com Damares e Flávio Bolsonaro, mente que não conhece ninguém do governo.

Em depoimento à CPI da Covid, o reverendo Amilton Gomes de Paula afirmou que não conhece ninguém que trabalha no governo federal.

“Eu não conheço ninguém no governo federal”, disse ele.

O religioso mentiu. Ele aparece numa foto ao lado do filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), e numa reunião com a ministra Damares Alves.

A foto com Damares é de um encontro do reverendo com um grupo religioso por negociações paralelas de vacinas entre a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), a empresa Davati Medical Supply e o Ministério da Saúde

Ele é apontado por representantes da Davati como um “intermediador” entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas.

*Com informações do DCM

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Senador Rogério Carvalho denuncia arapongagem a mando de Braga Netto

O senador recebeu a solidariedade do presidente da CPI, Omar Aziz, que revelou também estar sendo vítima de campanhas difamatórias por parte da base bolsonarista.

Na retomada dos trabalhos da CPI da Covid nesta terça-feira (3), os senadores da base do governo e oposicionistas travaram uma discussão sobre o pedido de quebra do sigilo fiscal da Jovem Pan, que foi protocolado e depois retirado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AM).

Durante a discussão sobre liberdade de imprensa e uma exigência de que Calheiros emitisse um pedido de desculpas, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) pediu a palavra e revelou que o ex-ministro da Casa Civil e atual representante do Ministério da Defesa, Braga Netto, enviou oficial do exército para investigar a sua vida.

“Eu quero informar a esta CPI e a todos que estão ouvindo que eu fui surpreendido na semana passada… fu convidado por um amigo, para uma conversa e ele relatou que recebeu um oficial do exército, presta atenção Sr. Relator: um coronel do Exército, que foi ao meu estado para bisbilhotar a minha vida, para saber o que tinha para usar contra mim”, revelou o parlamentar.

Em seguida, o senador Rogério Carvalho afirmou que o emissário do exército foi ao seu estado sob o mando de Braga Netto, Ministro da Defesa.

“Eu quero dizer ao senhor Braga Neto, que foi o emissário do oficial do exército para fazer espionagem contra um parlamentar, um senador da República: eu não tenho medo, eu não abrirei mão das minhas convicções, que eu entrego a minha vida pela causa que eu defendo, ninguém vai me intimidar”, disse Carvalho.

Posteriormente, o senador Rogério Carvalho lembrou de um pedido que fez à presidência da Comissão para que fosse quebrado o sigilo telemático de Braga Neto.

“Depois dessa ameaça é o mínimo que a gente pode fazer pra dizer que essa CPI não se curva a ameaças autoritárias de um tempo que achamos que já tinham superados, portanto, quero fazer essa denúncia aqui, publicamente, para não deixar guardado”, destacou Carvalho.

Por fim, o parlamentar afirmou que um ministro não pode atuar em prol da defesa de um partido ou de uma ideologia específica.

“Se um dia aparecer alguma coisa, nós sabemos quem está por trás: o ex-ministro da Casa Civil, hoje ministro da Defesa do Brasil, que não está ali para defender partido político, mas para defender a Constituição e as instituições democráticas e está submetido, inclusive, a esse poder e não está autorizado a bisbilhotar a vida de nenhum parlamentar”, finalizou Carvalho.

https://twitter.com/SenadorRogerio/status/1422555992538091533?s=20

*Com informações da Forum

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