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Um dia depois da denúncia do Intercept sobre o cara da casa de vidro, governo Bolsonaro diz que flagrou maletas de grampo

Da série, é verdade esse bilhete.

Alguém lembra do carro do Riocentro, da bomba que explodiu no colo de um terrorista da ditadura?

Pois é, um dia depois do Intercept fazer uma belíssima reportagem da relação do Jair da casa de vidro com milicianos ligados a Adriano da Nóbrega poucos dias depois de sua morte, a Veja anuncia que a inteligência do governo Bolsonaro flagrou maletas de grampo ativas na Esplanada.

Inteligência? É isso mesmo, produção?

Essa xaropada já havia sido protagonizada por aquela figuraça chamada Allan dos Santos, fugitivo do país e que, a serviço do gabinete do ódio, era o maior produtor de fake news do planeta, chegando a barrar inclusive Diogo Mainardi. Não por acaso é o próprio que, agora, põe os robôs enferrujadas nas redes para dizer que ele já tinha dito isso há um ano e que só agora a mídia descobriu.

O interessante é que a “inteligência” do governo só descobriu esse fato um dia após o Intercept revelar quem é o cara da casa de vidro e, pelo jeito, tem também telhado de cristal.

Detalhe, a revista Veja que soltou o pombo, é a mesma que divulgou aquela entrevista armada de Fabio wajngarten, culpando Pazuello pelas 400 mil mortes por covid e livrando a cara de Bolsonaro poucos dias antes do começo da CPI do genocida.

Como falta imaginação nessa gente! A carência de criatividade tem disso, dá espaço a bufões caricatos como Fabio wajngarten e Allan dos Santos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Seu Jair da casa 58 é o mesmo cara da casa de vidro

Quando Moro, ministro de Bolsonaro, colocou a PF no encalço do porteiro do Vivendas da Barra para dar um calor no coitado, e este mudar a versão de que a ordem que recebeu para liberar a entrada de Élcio de Queiroz, veio da casa 58 e a voz ouvida por duas vezes era do Seu Jair, todos sacaram que essa história de Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra, era chapa quente.

O interessante é que Moro, ainda era ministro, quando o miliciano Adriano da Nóbrega foi morto, ligado ao clã Bolsonaro e a Ronnie Lessa, assassino de Marielle, Moro não quis se envolver no caso, alegando que isso era um problema da polícia da Bahia.

A questão é que, quando o porteiro tomou uma prensa e mudou a sua versão sobre que voz lhe deu a ordem para abrir o portão do condomínio para que o comparsa de Ronnie Lessa entrasse no dia da morte de Marielle, foi para a Polícia Civil do Rio.

Então, qual o sentido de Moro não se meter na morte de Adriano alegando ser um problema da polícia da Bahia e se meter na investigação da polícia do Rio que conseguiu tal declaração do porteiro?

Como explicar essa contradição do ex-juiz herói que colocou Bolsonaro na cadeira da presidência?

O fato é que o “Jair”, o cara da casa de vidro, revelado neste sábado pela excelente matéria do Intercept, é o mesmo Seu Jair que morava a 50 passos da casa do assassino de Marielle, no Vivendas da Barra e que, já no Palácio do Planalto, recebeu ligações de pessoas ligadas a Adriano da Nóbrega logo depois de sua morte na Bahia.

Morte que ocorreu dois dias após Eduardo Bolsonaro chegar na Bahia e lá se manteve pelo menos até o dia da morte de Adriano. Coincidência? Pode ser, mas a coisa não para aí:

Após o Ministério Público do Rio concluir que o “cara da casa de vidro” seria Jair Bolsonaro, as escutas teriam sido interrompidas, segundo as fontes ouvidas pelo Intercept na condição de anonimato.

A interrupção das escutas reforça a ideia de que o “Jair” seria o presidente da República, já que o MP estadual não tem competência para investigá-lo e deve informar a Procuradoria-Geral da República, que possui a competência. Segundo a reportagem, a PGR não informou ao site se recebeu ou não o inquérito, como bem pontuou reportagem do Brasil de Fato.

Então, volta àquela velha história, tanto no caso de Adriano como da Marielle e o clã Bolsonaro, como diria Brizola:

“Tem rabo de jacaré, couro de jacaré, boca de jacaré, pé de jacaré, olho de jacaré, corpo de jacaré e cabeça de jacaré, como é que não é jacaré?”

*Da redação

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Pesquisa mostra que imprensa internacional é praticamente unânime em afirmar que Bolsonaro acabou com o Brasil

Pesquisa com jornais de 11 países revela que apenas 1,8% das reportagens sobre o Brasil são positivas.

Bolsonaro é também uma ideia, é um chorume fedorento da escória golpista que derrubou Dilma e prendeu Lula, Moro, mídia e o que tem de mais podre na política.

Jair Bolsonaro tentou fazer um discurso menos aloprado na Cúpula do Clima da semana passada. Pode ser, quem sabe, um (pequeno) passo para melhorar a imagem do Brasil no exterior.

Uma pesquisa da Imagem Corporativa e do See Suite (laboratório digital da Universidade da Geórgia) realizada no primeiro trimestre com 1.373 textos (reportagens, notícias e notas) sobre o Brasil revelou que apenas 1,8% deles eram positivos. O levantamento foi feito em treze grandes veículos de imprensa de onze países.

Os textos de conteúdo negativo somavam 57,7% e os avaliados como neutros responderam por 40,5%. Bolsonaro gasta um tempo enorme criticando de modo colérico a imprensa brasileira.

Se lesse o que relatam alguns dos veículos analisados pela pesquisa, como “The New York Times”, “The Wall Street Journal”, “Financial Times”, “The Economist”, “Le Monde”, “El País”, “Corriere Della Sera” e “South China Morning Post”, suas paradinhas raivosas no cercadinho do Alvorada certamente ganhariam mais alvos.

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

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Política

Quando Bial fará mea-culpa, pedirá desculpas a Lula e dirá que mentiroso é Moro?

Quem vê a suposta entrevista de Pedro Bial com Sergio Moro, crava, sem medo de errar, que se ali tivesse um polígrafo (detector de mentiras), bateria biela, fundiria o motor, porque essa entrevista por si só foi uma grande mentira. Bial fingia que entrevistava Moro levantando a bola para Moro responder com mentiras, tudo rigorosamente combinado de forma mal-ajambrada, mas com uma rota definida, naquele momento, promover de maneira poética, sob as luzes do Conversa com Bial, o candidato Moro à presidência da República.

Conselhos e instruções estavam no ponto de Bial. As perguntas eram tolas e as respostas imbecis no teatrinho infantil.

A intenção era a de montar ali um novo caçador de marajás, como Collor, que seria perfeitamente palatável para ocupar a cadeira da presidência a partir dos interesses dos Marinho e da oligarquia que eles sempre representaram.

Ali naquela entrevista estava não só o ex-juiz e suas grosseiras mentiras, mas também as palavras dadas ao, então todo poderoso ministro da Justiça e Segurança Pública do governo genocida de Bolsonaro aonde Moro já ensaiava criar dentro do governo um discurso paralelo ao do próprio Bolsonaro que lhe serviria como plataforma política para 2022.

Todos ali sabiam qual era o seu papel na farsa que a Globo montou para fazer da morte do juiz o nascimento de um grande e nobre presidente da República para que não houvesse qualquer nostalgia e, ao contrário, o grande sonho de se ter um presidente que combatesse a praga da corrupção nas instituições brasileiras e que fosse derrotada pela força da legalidade.

O importante era atingir esse alvo para a conquista do poder do príncipe regente de Curitiba.

Pois bem, Bial inventou essa panaceia de uma adesão popular, dando conta de que Moro era de fato um grande herói que deu suprema direção ao combate à corrupção, através de sua superioridade moral, sob a tutoria imperial do TRF4, a intenção de transformar um contumaz mentiroso em maldição para os mentirosos do país, obrigando a sociedade a pagar com votos a dívida de gratidão por ter condenado, prendido e tirado Lula da disputa presidencial de 2018.

Então, Bial, em pleno programa rebatizado pela sociedade como Mamata Connection, que era uma espécie de comitê eleitoral de Moro, debochadamente, diz que, para entrevistar Lula, precisava de um detector de mentiras, poucos dias depois, no caso da sentença de Lula, o Supremo Tribunal Federal, diz textualmente que mentiroso, farsante, bandido, ordinário, vigarista, mistificador, charlatão é o Moro, sintetizado com o termo “juiz parcial”.

Isso foi um tapa na boca suja de Bial.

Nesse sentido, o STF afirma com todas as letras, em caixa alta e negrito, que mentiroso é Moro e que Lula não só é inocente, mas vítima de um complô ao qual o New York Times chamou de “a maior farsa jurídica da história”.

Então, pergunta-se, Pedro Bial, o eterno narrador de BBB, num daqueles textos vulgares bem ao seu estilo, fará mea-culpa dizendo que o mentiroso é seu ilustre convidado, Sergio Moro e não Lula que ele, de forma cafajeste, chamou de mentiroso?

Bial terá um mínimo de grandeza para fazer mea-culpa?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Numa tacada só, Bolsonaro tripudia dos 400 mil mortos por covid e homenageia grupos de extermínio

É muito mais grave do que parece. Bolsonaro não apenas ironiza mortes. A placa “CPF Cancelado” é usada por grupos pró-violência e extermínio policial. Ou seja: Bolsonaro defende publicamente essas práticas. (Jandira Feghali)

A carnificina provocada por Bolsonaro através da covid é resultado da materialização do estrago que a Lava Jato fez no país.

Quando Bolsonaro tripudia da morte de 400 mil brasileiros, exibindo um jargão dos atuais esquadrões da morte, chamados de milícia ou escritório do crime, que se multiplicaram no Brasil depois de sua chegada ao poder, vê-se o alcance do estrago feito não só por Moro e seu bando de Curitiba, mas pelo abc jurídico que foi armado nos tribunais superiores, sobretudo no TRF4 para pintar Lula como corrupto e Moro como herói.

Na verdade, a Lava Jato se transformou numa escuderia Le Cocq do judiciário, tendo em Moro a personalidade central, máxima, vivendo com toda a plenitude.

Os que se filiaram a ele ruminando suas lógicas de extermínio político através de uma caçada implacável ao PT, mas principalmente à Dilma e Lula, desembocou em Bolsonaro que trouxe das sombras um rebanho inteiro de matadores de aluguel como Adriano da Nóbrega e seus comparsas que, agora, está sendo colocado no centro do debate nacional, como a reportagem do Intercept, “O cara da casa de vidro” que mostra a diabólica relação entre o atual ocupante do Palácio do Planalto (casa de vidro) e uma rede de proteção criada em torno de Adriano da Nóbrega, morto na Bahia num suposto confronto com a polícia.

Bolsonaro parece não conseguir se segurar nas suas brincadeiras sádicas e nem na cadeira presidencial. O que tudo indica é que ele está podre o suficiente para se desmanchar e ser varrido como lixo do Palácio do Planalto.

Mas é bom sempre lembrar que Bolsonaro jamais chegaria aonde chegou se não fosse pelas mãos de Moro que também chegou aonde chegou saudado pela burguesia brasileira e elevado a herói nacional pela grande mídia que serve e sempre serviu a essa burguesia contra qualquer liderança de esquerda ou mesmo do campo popular que ameaçasse a hegemonia institucional das classes dominantes.

Essa imagem de Bolsonaro, carregada de sarcasmo com as vítimas da covid e seus familiares e amigos, é das coisas mais nojentas que todo esse complexo golpista produziu no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Militares contrariam fala de Bolsonaro de usar exército

As coisas vão de mal a pior, o cerco se fecha e as Forças Armadas batem de frente com o genocida.

Ideia é vista como esdrúxula no Supremo; políticos apontam repetição de padrão do presidente.

De acordo com matéria de Igor Gielow, publicada na Folha, menos de um mês após a maior crise militar desde 1977 no país, Jair Bolsonaro voltou a incomodar altos oficiais das Forças Armadas com o que consideram uma bravata: o uso do Exército contra medidas de restrição para combater a Covid-19.

Durante sua visita a Manaus na sexta (23), o presidente disse à TV A Crítica que “nossas Forças Armadas podem ir para rua um dia sim (…) para fazer cumprir o artigo 5º [da Constituição]: o direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, direito ao trabalho, liberdade religiosa”.

Para membros da cúpula militar ouvidos nesta manhã de sábado (24) pela Folha, Bolsonaro confunde conceitos e usa sua posição de comandante-em-chefe da Forças Armadas de forma política, para pressionar adversários como os governadores João Doria (PSDB-SP) e Rui Costa (PT-BA).

O presidente, que já causara contrariedade anteriormente entre oficiais-generais ao insinuar que “o meu Exército” iria combater as restrições, desta vez foi mais detalhista ao desenhar o que pretende fazer.

“Nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar iremos para a rua não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5º da Constituição. E se eu decretar isso, vai ser cumprido”, num trecho observado por um almirante como tentativa de asseverar autoridade.

Juridicamente, a ideia do presidente é uma salada que foi vista como esdrúxula por integrantes do Supremo Tribunal Federal, onde qualquer ação mais radical de Bolsonaro invariavelmente iria acabar.

Na entrevista, ele disse que direitos fundamentais de ir e vir e de associação são tolhidos pelo toque de recolher. Como instrumento para sacar a carta militar, usou o surrado artigo 142 da Constituição, que dispõe sobre o emprego das Forças Armadas.

No texto, os Poderes podem requisitar o uso de força para manter a ordem pública. Aí entra o truque retórico de Bolsonaro, que na entrevista afirma que tem um plano discutido no governo para “o que fazer se um caos generalizado se implantar no Brasil pela fome”.

No discurso presidencial, medidas que visam coibir a circulação do novo coronavírus, que de resto nunca chegaram perto de um lockdown com exceções pontuais, são as responsáveis por desemprego e miséria.

Como é usual, ele culpou o Supremo por “lamentavelmente” ter dado poderes aos governadores e prefeitos, o que é uma leitura torta: a decisão da corte visava suprir justamente a ausência de ações de governo no começo da pandemia.

O fato de Bolsonaro ter demorado quatro meses para restabelecer um auxílio emergencial quando a pandemia recrudescia naturalmente não entra na fala.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), inclusive está discutindo a recriação de mecanismos do chamado Orçamento de Guerra, para aumentar o poder de fogo reduzido da ajuda neste ano.

O orçamento, aliás, em 2020 foi aceito pelo governo a partir de uma proposta que envolveu Congresso, Supremo e Tribunal de Contas da União, sem iniciativa por parte do Planalto.

A questão é que, na prática, o caos que há no país é sanitário, com as quase 400 mil mortes da pandemia. Na visão de oficiais, não há nada que demande ação militar, no sentido de violência ou saques sistemáticos de supermercados, por exemplo.

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Política

New York Times: Assolado pela Covid, o Brasil enfrenta uma epidemia de fome

Dezenas de milhões de brasileiros enfrentam fome ou insegurança alimentar à medida que a crise Covid-19 do país se arrasta, matando milhares de pessoas todos os dias.

Adolescentes magros como uma vara seguram cartazes em pontos de trânsito com a palavra fome – fome – em letras grandes. As crianças, muitas das quais estão fora da escola há mais de um ano, mendigam por comida em supermercados e restaurantes. Famílias inteiras se amontoam em acampamentos frágeis nas calçadas, pedindo leite em pó para bebês, biscoitos, qualquer coisa.

Um ano após o início da pandemia, milhões de brasileiros estão passando fome.

As cenas, que proliferaram nos últimos meses nas ruas do Brasil, são uma prova cabal de que a aposta do presidente Jair Bolsonaro de que poderia proteger a economia do país resistindo às políticas de saúde pública destinadas a conter o vírus falhou.

Desde o início do surto, o presidente do Brasil se mostrou cético quanto ao impacto da doença e desprezou a orientação de especialistas em saúde, argumentando que os danos econômicos causados ​​pelos bloqueios, fechamentos de empresas e restrições de mobilidade por eles recomendados seriam uma ameaça maior do que a pandemia para a fraca economia do país.

Essa troca levou a um dos maiores índices de mortalidade do mundo, mas também fracassou em seu objetivo – manter o país à tona.

O vírus está se espalhando pelo tecido social, batendo recordes dolorosos, enquanto o agravamento da crise de saúde leva as empresas à falência, matando empregos e prejudicando ainda mais uma economia que cresceu pouco ou nada por mais de seis anos.

No ano passado, os pagamentos emergenciais em dinheiro do governo ajudaram a colocar comida na mesa para milhões de brasileiros – mas quando o dinheiro foi reduzido drasticamente neste ano, com uma crise da dívida se aproximando, muitas despensas ficaram vazias.

Cerca de 19 milhões de pessoas passaram fome no ano passado – quase o dobro dos 10 milhões que passaram em 2018, o ano mais recente para o qual havia dados disponíveis, de acordo com o governo brasileiro e um estudo de privação durante a pandemia por uma rede de Pesquisadores brasileiros focaram no assunto.

E cerca de 117 milhões de pessoas, ou cerca de 55% da população do país, enfrentaram insegurança alimentar, com acesso incerto a nutrição suficiente, em 2020 – um salto em relação aos 85 milhões que o fizeram dois anos antes, mostrou o estudo.

“A forma como o governo lidou com o vírus aumentou a pobreza e a desigualdade”, disse Douglas Belchior, fundador da UNEafro Brasil, uma das várias organizações que se uniram para arrecadar dinheiro para levar cestas básicas a comunidades vulneráveis. “A fome é um problema sério e intratável no Brasil.”

Luana de Souza, 32, foi uma das várias mães que fizeram fila do lado de fora de uma despensa improvisada em uma tarde recente na esperança de ganhar um saco com feijão, arroz e óleo de cozinha. Seu marido havia trabalhado para uma empresa que organizava eventos, mas perdeu o emprego no ano passado – uma das oito milhões de pessoas que se juntaram à lista de desempregados do Brasil durante a pandemia, elevando a taxa acima de 14%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

No início, a família conseguiu gastar a ajuda do governo com cuidado, disse ela, mas este ano, uma vez que os pagamentos foram cortados, eles tiveram dificuldades.

“Não há trabalho”, disse ela. “E as contas continuam chegando.”

A economia do Brasil entrou em recessão em 2014 e não havia se recuperado quando a pandemia o atingiu. Bolsonaro costumava invocar a realidade de famílias como a de Souza, que não podem se dar ao luxo de ficar em casa sem trabalhar.

No ano passado, quando governadores e prefeitos de todo o Brasil assinaram decretos fechando negócios não essenciais e restringindo a mobilidade, Bolsonaro chamou essas medidas de “extremas” e alertou que elas resultariam em desnutrição.

O presidente também descartou a ameaça do vírus, semeou dúvidas sobre as vacinas, que seu governo demorou a obter, e muitas vezes incentivou multidões de apoiadores em eventos políticos.

Uma segunda onda de casos este ano levou ao colapso do sistema de saúde em várias cidades, as autoridades locais novamente impuseram uma série de medidas rígidas – e se viram em guerra com Bolsonaro.

“As pessoas têm que ter liberdade, o direito ao trabalho”, disse ele no mês passado, chamando as novas medidas de quarentena impostas pelos governos locais equivalentes a viver em uma “ditadura”.

No início deste mês, como o número de mortes diárias causadas pelo vírus às vezes ultrapassava 4.000, Bolsonaro reconheceu a gravidade da crise humanitária que seu país enfrenta. Mas ele não assumiu nenhuma responsabilidade e, em vez disso, culpou as autoridades locais.

“O Brasil está no limite”, disse ele, argumentando que a culpa é de “quem fechou tudo”.

Mas os economistas disseram que o argumento de que as restrições destinadas a controlar o vírus agravariam a crise econômica do Brasil era “um falso dilema”.

Em carta aberta dirigida às autoridades brasileiras no final de março, mais de 1.500 economistas e empresários pediram ao governo a imposição de medidas mais rígidas, incluindo lockdown.

“Não é razoável esperar que a atividade econômica se recupere de uma epidemia descontrolada”, escreveram os especialistas.

A economista Laura Carvalho publicou um estudo mostrando que as restrições podem ter um impacto negativo de curto prazo na saúde financeira de um país, mas que, no longo prazo, teria sido uma estratégia melhor.

“Se o Bolsonaro tivesse implementado medidas de bloqueio, teríamos saído mais cedo da crise econômica”, disse Carvalho, professora da Universidade de São Paulo.

A abordagem de Bolsonaro teve um efeito amplamente desestabilizador, disse Thomas Conti, professor do Insper, uma escola de negócios.

“O real brasileiro foi a moeda mais desvalorizada entre todos os países em desenvolvimento”, disse Conti. “Estamos em um nível alarmante de desemprego, não há previsibilidade para o futuro do país, regras orçamentárias estão sendo violadas e a inflação cresce sem parar”.

*New York Times

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O que Mainardi fará da vida depois de decretada a morte política de Moro?

Se o antigo ditado diz “que para nascer um político tem que morrer um sábio”, o que se vê agora, é que, com a morte de um burro, morreu também o político, pior, morreu quem tinha ambição de ser seu braço direito na colônia curitibana.

O fato é que Mainardi está olhos saudosos no velho e caquético herói da capa preta curitibana. Não sobrou um cotoco de espada do Zorro do califado lavajatista.

E aí dá pra pensar, pra quem esse imbecil cita frases do filme O Poderoso Chefão como um soberbo espetáculo de burrice a céu aberto. Sim, porque Moro sempre foi um burro com orgulho de sê-lo.

Ele tem lá seus motivos, pois Mainardi viu nele uma sumidade. Mainardi, podem rir, que era apresentado pela revista Veja como colunista de cultura, viu em Sergio Moro a mistura do herói com o gênio, sobretudo o gênio que representava seu fígado amargo e sua bílis contra Lula. Foi tudo para o lixo.

De Moro, não sobrou um fio de cabelo para Mainardi tentar se agarrar.

Na verdade, Moro ainda dá um belíssimo abraço de afogado no fascista do blog O Antagonista depois de tomar um caixote no STF e desaparecer.

Já Dallagnol continua, como todo molecote abobado, explicando a goleada que tomou do STF.

Moro assumiu de vez a condição de tatu, entrou na toca e de lá não sai mais, não dá um pio, assumindo que, no duelo de morte com Lula, foi Moro quem morreu, porque é trouxa, é pato, é boboca, provinciano e inculto. Ele não teve condição de se medir diante do tamanho que Lula tem no mundo.

Mainardi, possivelmente, vai tentar cavar um espaço no bonde de Dória, porque certamente fará uma figuração durante meia dúzia de dias e, depois, esquecerá por completo que um dia foi o maior baba-ovo de Sergio Moro, o ex-herói dos tolos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Marco Aurélio de Carvalho: “Se Moro se mudar para os EUA, pediremos sua extradição”

Coordenador do Grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho afirmou que poderá ser feito um pedido de extradição de Sérgio Moro, caso o ex-juiz vá morar nos Estados Unidos, após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal por causa de sua parcialidade contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um colega do ex-magistrado foi quem disse que Moro estuda novamente se mudar para os EUA.

“Se isso acontecer, vamos ter de pedir a extradição no Brasil pelos crimes que ele cometeu contra a democracia e contra o sistema de justiça brasileiro”, afirmou Carvalho. “Ele precisa responder pela violação do nosso Sistema de Justiça e pelos crimes que cometeu contra a soberania nacional”.

Em julgamento nesta quinta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição de Moro nos processos contra Lula.

O Supremo também decidiu que os processos contra o ex-presidente devem tramitar no Judiciário de Brasília (DF) e não no de Curitiba (PR).

A Corte já havia anulado, no dia 15 deste mês, as condenações de Lula, que teve seus direitos políticos devolvidos e está apto para, eventualmente, disputar a eleição presidencial de 2022.

*Com informações do 247

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