Mês: maio 2022

Tem que aturar, o homem está na capa da Time

Está faltando lenço no mercado para tanta choradeira dessa direita ralé vendo Lula na capa da Time.

Não é culpa do presidente mais bem avaliado da história do Brasil o país ter um burro xucro na presidência da República que está jogando o país na maior crise econômica e social, depois de uma drástica crise sanitária.

De nada adianta Carluxo criar um batalhão de robôs neonazistas para atacar Lula.

Enquanto o gado passou esse tempo todo discutindo o indulto de um deputado absolutamente inexpressivo, Daniel Silveira, os mesmos dementes têm que aturar a tortura dever Lula na capa da Time.

Para um pessoal que tem uma cabeça provinciana, é inconcebível que um ex-presidente goze de tanto prestígio internacional, enquanto o atual mandatário não tem uma única matéria internacional que não seja absolutamente negativa. Na verde, Bolsonaro é considerado pela imprensa internacional como inimigo do planeta, alguém que goze do título de pior chefe de Estado do mundo.

Não foi sem motivos que Bolsonaro, pela 3ª vez consecutiva foi escanteado pelo encontro do G7. Assim alguns brasileiros que estão se roendo de raiva, apenas esquecem como Lula, quando presidente, era muito bem recebido por chefes de Estado por onde passava.

O resultado é este que vemos, muitos com uma terrível dor de cotovelo, tentando desprestigiar até a Time, revista que colocou Lula na capa, considerada a maior revista do mundo. Vai entender a cabeça dessa gente casca grossa.

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Delegados da PF aprovam paralisações e entrega de cargos e pedem renúncia de ministro por reajuste

Paralisações serão definidas em calendário a ser divulgado em conjunto com demais categorias da Polícia Federal.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) subiu o tom contra o governo em defesa da reestruturação das carreiras e aprovou uma série de resoluções na Assembleia-Geral Extraordinária. Entre elas, a adoção de paralisações parciais e progressivas e a permissão de entregar cargos de chefia e assumir novos postos. Os associados ainda pediram a renúncia do ministro da Justiça, Anderson Torres, que é delegado da PF.

De acordo com nota da associação, as paralisações serão definidas em calendário a ser divulgado em conjunto com demais categorias da Polícia Federal. “Foram aprovadas, ainda, ações de mobilização e conscientização da população durante as atividades administrativas, como controle imigratório, de armas, de produtos químicos e segurança privada, realizadas pela PF”, acrescenta o comunicado.

A nota cobra pessoalmente o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela promessa feita à categoria de promover uma reestruturação das carreiras. O governo recuou e decidiu por um reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo público. “Decidiu não honrar com a própria palavra, gerando um clima de revolta e insatisfação generalizada nunca antes visto entre os servidores da PF”, afirmam os delegados. Para eles, Torres deveria entregar o cargo pelo “desprestígio e desrespeitoso tratamento dado pelo presidente da República à Polícia Federal e ao próprio ministro”.

Os delegados afirmam ainda que a “desvalorização” da categoria enfraquece o combate à corrupção e ao crime organizado, promessas de campanha de Bolsonaro em 2018. “É vergonhoso, sobretudo em um governo que se dizia pautar pela segurança pública o atual estágio a que estão submetidos os policiais”, segue a nota. “É importante destacar que a segurança pública foi a MAIOR bandeira de campanha do governo Bolsonaro e o destacado trabalho das forças de segurança vem sendo utilizado, indevidamente, pelo presidente como instrumento de marketing para a sua reeleição. Os policiais federais merecem respeito”, acrescenta.

Bolsonaro tem especial interesse em manter os policiais federais em sua base eleitoral para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas em outubro. Na semana passada, Lula afirmou que Bolsonaro não gostava de gente, só de policial, o que gerou polêmica no mundo político. O petista teve de se desculpar publicamente.

*Com Estadão

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Militares enviaram 88 questões ao TSE sobre urnas eletrônicas que elegeram durante três décadas o clã Bolsonaro

Talvez esteja aí o motivo de Bolsonaro não querer observadores internacionais nas eleições de outubro.

Se os militares estão sugerindo que as urnas que elegeram durante três décadas o clã Bolsonaro, pai e filhos, são fraudáveis, não sou eu que vou me opor a tal constatação. Afinal, é no mínimo estranho que quatro vagabundos, arruaceiros, que não produziram nada em 30 anos, como políticos profissionais que jamais trabalharam na iniciativa privada, vivendo apenas das tetas do Estado, consigam se reeleger sem a mão amiga de uma urnazinha batizada.

Estamos falando de um capitão que foi expulso das Forças Armadas, por picaretagens, sabotagens, terrorismo e mentiras, recebendo, não uma medalha, mas a pior desonra impressa que um soldado pode receber das Forças Armadas. Isso não é pouca coisa.

Para quem está até o pescoço no STF no inquérito das fake news, esse alerta dos militares serviu como fogo amigo. Já tem a facada sem sangue e sem faca; a mudança de versão do porteiro depois que Bolsonaro mandou seu cachorrinho, Moro, dar-lhe uma prensa sobre quem mandou abrir o portão do condomínio Vivendas da Barra de Bolsonaro para os assassinos de Marielle no dia do crime.

Sem falar da penca de decretos que colocam cem anos de sigilo em qualquer suspeita de falcatrua envolvendo o clã.

Ou seja, olhando assim, grosso modo, não é que faz sentido essa constatação dos militares que conhecem bem, e de longa data, o caráter do capitão.

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O problema de Bolsonaro é que ele governa não para a o povo, mas para os robôs do Carluxo

Robô não come, não vai a supermercado, não paga pesados impostos para bancar viagra de general, não paga aluguel, nem gás de cozinha, muito menos anda de carro para não pagar uma das gasolinas mais caras do mundo.

Robô não gasta com nada, não tem família, filhos, emprego, salário, não tem escolaridade e nem profissão, não tem conta em banco, muito menos dívidas impagáveis com juros que chegam a 1000% ao ano.

Mas os robôs, por esses motivos, entre outros, servem para Bolsonaro criar nas redes uma realidade paralela diametralmente oposta a da população que sofre pesadamente as consequências de quem nunca governou o país.

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Vídeo: com preço da gasolina nas alturas, ladrão usa cavalo para assaltar

Imagens de câmeras de segurança, que circulam nas redes sociais, mostram mulheres sendo abordadas por um homem em um cavalo a galope. Ele rodeia as vítimas com o animal, as obrigando a entregar os pertences.

Com a gasolina a mais R$ 7 assaltando o bolso do brasileiro, o mundo do crime precisou se reinventar. A bordo de um cavalo, dois homens estavam assaltando mulheres de Garanhuns, no agreste do Estado de Pernambuco. No entanto, a aventura machista foi interrompida com a prisão da dupla nesta terça-feira (3).

Com os suspeitos foram encontradas duas espingardas calibre 12, duas balanças de precisão e maconha.

Imagens de câmeras de segurança, que circulam nas redes sociais, mostram mulheres sendo abordadas por um homem em um cavalo. Ele chega galopando, rodeia suas vítimas com o animal, as obrigando a entregar os pertences. Celulares, carteiras e bolsas foram levadas.

*Com Forum

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A disputa eleitoral se dará entre duas classes. A dos que não comem e a dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem

“Existem apenas duas classes sociais, as do que não comem e as do que não dormem com medo da revolução dos que não comem.” (Milton Santos)

Em última análise, a frase de Milton Santos, que sintetiza o drama secular desse país, é que definirá o pleito de outubro no Brasil.

De um lado, Lula que ousou em oito anos, tirar 40 milhões de brasileiros da miséria para construir uma outra realidade no país. Do outro, Bolsonaro, que em menos de 4 anos, devolveu quase 30 milhões de brasileiros ao mapa da fome, produzindo, em tempo recorde, a maior tragédia social que um governante poderia produzir.

Foi exatamente por conta dessa síntese de Milton Santos que Dilma sofreu um golpe da escória desse país, e Lula foi condenado e preso sem prova de crime por um juiz que entra para a história como o maior vigarista saído do judiciário.

Do filé com Lula ao osso com Bolsonaro.

Basta lembrar de duas frases do banqueiro e ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, para entender com bastante clareza o que disse Milton Santos.

Referindo-se aos governos de Lula e Dilma, Paulo Guedes se dirige à goma alta do dinheiro grosso no Brasil, dizendo que, naqueles governos a coisa virou uma bagunça, pois até empregada doméstica estava indo para Disney.

Numa outra oportunidade para o mesmo público, Guedes disse que, nos governos do PT, filhos de porteiro estavam fazendo faculdade, dando um tom de absurdo à sua narrativa.

Pois bem, uma das marcas, senão a maior do governo Lula foi a fartura na mesa dos brasileiros, e o símbolo máximo disso era o que já tinha como tradicional nos governos de Lula e Dilma, era churrasco em família nos fins de semana.

Os trabalhadores, num país de pleno emprego e o salário com o maior poder de compra da história, podiam usufruir, porque, além de tudo, os preços dos alimentos nunca foram tão baixos e todos podiam fazer o que sempre sonhou Lula, as três refeições por dia.

E foi isso que apavorou a elite brasileira, e também por esse motivo é que, através de dois golpes, elegeram o pior brasileiro da história desse país, porque, além de produzir fome e miséria, tendo a fila do osso como símbolo dessa hecatombe, uma economia aos cacos, o desemprego em patamares recordes, foi o mentor e executor de um projeto de extermínio em massa que matou por covid, até então, quase 700 mil brasileiros e mais o dobro que tiveram covid e até hoje sofrem as sequelas da doença.

É disso que se trata a disputa em outubro próximo. A civilização x barbárie. Não há termos de comparação como a mídia que participou ativamente dos golpes, insiste inutilmente em fabricar, já que ela, hoje, é parte da classe social dos que não dormem com medo da revolução dos que não comem, revolução iniciada no governo Lula e que o Brasil tem urgência que seja retomada pelo povo, com Lula, é lógico

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Daniel Silveira: Moraes define multa de R$ 405 mil e mantém obrigação de uso de tornozeleira

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta terça-feira (3) manter todas as restrições impostas ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) – incluindo o uso da tornozeleira eletrônica.

Moraes também determinou multa de R$ 405 mil para o parlamentar em razão do descumprimento das medidas definidas anteriormente

“Verificada a não observância das medidas cautelares impostas em 27 (vinte e sete) ocasiões distintas, caracterizados como descumprimentos autônomos, e considerando a multa diária fixada e referendada pelo Pleno da Suprema Corte, é exigível a sanção pecuniária no valor total de R$ 405.000,00 (quatrocentos e cinco mil reais) em desfavor do réu Daniel Lúcio da Silveira”, diz o despacho de Moraes.

Segundo o ministro, a multa segue válida mesmo após o presidente Jair Bolsonaro ter perdoado a condenação de Daniel Silveira – “em razão de não se relacionar com a condenação, mas sim com o desrespeito às medidas cautelares fixadas, sem qualquer relação com a concessão do indulto”.

Para garantir o pagamento dos R$ 405 mil em multas, a decisão de Alexandre de Moraes determina:

  • o bloqueio de valores pertencentes a Daniel Silveira no sistema financeiro nacional;
  • o bloqueio imediato de todas as contas bancárias do parlamentar;
  • o bloqueio de 25% dos vencimentos pagos pela Câmara ao deputado, até o cumprimento integral da multa aplicada.

Nova tornozeleira

Ainda na decisão, Moraes dá prazo de 24 horas para que Daniel Silveira se apresente à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal para substituir a tornozeleira eletrônica por um novo dispositivo.

Na última semana, a defesa do parlamentar informou ao STF que o monitoramento eletrônico tinha sido interrompido em razão de um “defeito” no equipamento.

Daniel Silveira voltou a ser monitorado no dia 31 de março, após Moraes fixar multa diária pelo descumprimento da determinação. Segundo o governo do DF, no entanto, o equipamento instalado no tornozelo do deputado está descarregado desde o dia 17 de abril.

Valdo Cruz/G1

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Vídeo: o Brasil está dividido, de um lado, os brasileiros, do outro, os bolsonaristas

Para quem sabe ler, pingo é letra. Há um clima de revolta no ar contra Bolsonaro. A reação das pessoas hoje no metrô em São Paulo contra uma racista, vai muito além do ato deplorável, vai contra um governante como Bolsonaro, declaradamente racista, homofóbico, genocida, sexista, misógino e ainda tem a cara de pau de se dizer religioso.

Mas a coisa vai além, o Brasil hoje está dividido entre brasileiros e bolsonaristas. E essa imensa maior parte da população não está mais suportando a arrogância, a estupidez e o fanatismo de um grupo de dementes que se apoderou dos símbolos nacionais para fingir o que nunca foi, patriota ou coisa que o valha. Na verdade, eles não são brasileiros, são arianos brejeiros e estão localizados numa classe média tapada de pai e mãe que vomitam seu rancor e suas frustrações contra o resto dos brasileiros.

A manifestação da população contra a racista hoje no metrô não é algo isolado, outros episódios que mostram a irritação do povo contra Bolsonaro e bolsonaristas estão pipocando cada vez mais em todo o país.

Quem tem olhos pra ver, está vendo.

Assista:

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Terreiros de umbanda e candomblé marcham contra intolerância religiosa no entorno do DF

Terreiros de umbanda e candomblé na região de Águas Lindas de Goiás, cidade que fica no entorno do Distrito Federal, realizaram um protesto, nesta segunda-feira (2), contra episódios recentes de intolerância religiosa ocorridos no município. O ato foi chamado de I Marcha do Povo de Axé de Águas Lindas e reuniu centenas de pessoas com faixas e cartazes.

Terreiros de umbanda e candomblé na região de Águas Lindas de Goiás, cidade que fica no entorno do Distrito Federal, realizaram um protesto, nesta segunda-feira (2), contra episódios recentes de intolerância religiosa ocorridos no município. O ato foi chamado de I Marcha do Povo de Axé de Águas Lindas e reuniu centenas de pessoas com faixas e cartazes.

“Esse ano a gente passou por duas situações muito sérias, a primeira ficou nacionalmente conhecida, que foi a invasão de um terreiro, durante a perseguição ao Lázaro. E, no mês passado, a gente teve a destruição de uma loja de artigos religiosos. Então, a gente está aqui pra exigir respeito, exigir que a gente possa professar nossa religião em paz e coexistir com as demais”, firmou Rubens Bias, conselheiro de saúde do DF e filho de santo do terreiro Sol do Oriente.

O ato percorreu algumas das principais ruas do centro de Águas Lindas. A cidade fica a 50 km de Brasília.

Racismo religioso

O caso mais recente de intolerância contra religiões afro na cidade ocorreu no dia 21 de março deste ano, quando a loja Iansã Ilê, de materiais religiosos, foi invadida e depredada por uma pessoa que se dizia “cristã”. Imagens de orixás e outros materiais próprios do culto das religiões afrobrasileiras também foram quebrados.

O segundo caso foi a abordagem violenta ao terreiro de Pai André, ocorrido em 15 de junho de 2021, localizado na região de chácaras do município. Policiais motivados pela busca de Lázaro Barbosa, então procurado pelo assassinato de uma família na Ceilândia (DF), adentraram o espaço religioso, bateram no caseiro da chácara e quebraram objetos religiosos.

Ao menos dez terreiros da região sofreram alguma abordagem considerada violenta durante a força tarefa empreendida para a prisão de Lázaro. “A nossa religião é a única que a gente sempre fala de intolerância. Até quando nós vamos falar de intolerância religiosa?”, afirmou Mãe Beth de Iansã, yalorixá do Terreiro Sol do Oriente.

Casos semelhantes também têm ocorrido no Distrito Federal. No dia 23 de março, um homem armado com um facão invadiu o terreiro Ilê Axé Omò Orã Xaxará de Prata/Ofa de Prata, situado na zona rural de Planaltina, e destruiu diversas esculturas de orixás que ficavam expostas no local.

Só no ano passado, foram registradas 22 ocorrências de discriminação religiosa em todo o DF, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública. A grande maioria contra terreiros e religiões de matriz africana.

Segundo a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), no ano passado foram registradas 571 denúncias de violação à liberdade de crença, mais do que o dobro (243) das denúncias registradas em 2020.

Reivindicações

Entre as reivindicações da I Marcha do Povo de Axé de Águas Lindas estão a realização de um mapeamento dos terreiros existentes no município, a instalação de uma delegacia de crimes raciais, nos moldes da que já existe no DF, a instalação de uma ouvidoria para casos de crimes religiosos, além da criação de um espaço público municipal e um dia de celebração direcionado à cultura afro-brasileira.

Os terreiros também solicitam a participação da cultura afro-brasileira na Feira Cultural de Águas Lindas do Goiás, a criação de um Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, tal como a garantia da voz dos afro religiosos nas instâncias governamentais que discutem políticas públicas.

*Com Brasil de Fato

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Clã Bolsonaro escanteia Daniel Silveira: “episódio faturado”

No Congresso, Centrão também não vai defender a candidatura de Silveira nas eleições de outubro.

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) já sinalizou ao Supremo Tribunal Federal que não vai insistir na candidatura de Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques à democracia e por incitar violência contra ministros da Corte.

Emissários do clã Bolsonaro comunicaram aos magistrados, que já trabalham com o cenário de que o indulto concedido a Daniel Silveira se limita à pena de oito anos e nove meses de prisão decretada pelo STF.

A avaliação feita por aliados do presidente junto a ministros é que esse tema está pacificado e que, se houver qualquer tentativa de rever a inelegibilidade de Silveira, isso aconteceria no âmbito do Congresso. Por outro lado, o Centrão também não vai defender a candidatura de Silveira nas eleições de outubro.

No último (21) Jair Bolsonaro (PL) deu uma canetada e publicou um decreto de “graça constitucional” ao parlamentar. Na prática, o decreto de indulto perdoa as penas impostas ao parlamentar, apesar da medida ter apenas efeito prático de livrar Silveira da prisão. A Corte do Supremo condenou Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão, multa de R$ 200 mil e a suspensão dos direitos políticos.

Bolsonaro sempre recorreu à estratégia de questionar a autoridade do STF para interferir nas eleições deste ano, já que seu método de campanha, com a utilização massiva de mentiras difundidas por aplicativos de mensagens, está sob vigilância do STF e do TSE.

Nesta segunda-feira (03), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias o inquérito que apura se o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) cometeu crime de desobediência, em consequência de violações às regras do monitoramento por tornozeleira eletrônica.

No despacho, o relator do processo informou que, de acordo com o último relatório da Polícia Federal (PF), não foram justificadas 20 ocorrências por “fim de bateria” e duas por violação de “área de inclusão”.

Ainda conforme o ministro, a prorrogação é necessária para que a PF conclua diligências relativas à apuração da localização de acesso ao sistema remoto da Câmara dos Deputados, a partir dos registros de IPs utilizados por Silveira.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, notadamente no que diz respeito à obtenção dos dados cadastrais dos usuários dos IPs apurados, para que seja possível a apresentação dos locais físicos de onde foram feitos acessos ao sistema da Câmara dos Deputados, nos termos solicitados pela Polícia Federal”, destacou Moraes.

*Com Forum

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