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Mundo Política

The Economist: ‘Mais late do que morde’: Trump mira o Brasil, mas efeito de tarifas é limitado

A revista The Economist publicou em 8 de agosto de 2025 que as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, iniciadas em 6 de agosto, são mais uma ameaça política do que um golpe econômico significativo.

A medida é vista como retaliação pela situação jurídica de Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe.

Apesar do tom agressivo, cerca de 700 produtos, como aviões, petróleo, celulose e suco de laranja, foram isentos, enquanto setores como café, carne e frutas seguem taxados.

O impacto econômico deve ser moderado, já que apenas 13% das exportações brasileiras dependem dos EUA, contra 25% há duas décadas, enquanto a China absorve 28%.

Lula reagiu com firmeza, afirmando que o Brasil não será “tutelado”, mas optou pela diplomacia, garantindo isenções via pressão de empresas.

A revista alerta que consultar o BRICS para retaliar, como Lula sugeriu, pode escalar o conflito comercial, já que Trump vê o bloco como “antiamericano” e ameaçou tarifas adicionais.


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Política

Motta pede afastamento de Nikolas Ferreira, entre outros deputados, por motim no Congresso

Os parlamentares são acusados de obstruir o Congresso Nacional em protestos contra medidas cautelares impostas a Bolsonaro

“A Mesa da Câmara dos Deputados se reuniu nesta sexta-feira, 8 de agosto, para tratar das condutas praticadas por diversos deputados federais nos dias 5 e 6. A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou em nota a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.

Após passarem pela corregedoria, onde as imagens serão analisadas, os processos voltarão à Mesa Diretora para, então, irem ao Conselho de Ética.

OS DEPUTADOS CITADOS SÃO:

  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • Zé Trovão (PL-SC);
  • Júlia Zanatta (PL-SC);
  • Marcel van Hattem (Novo-RS);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Zucco (PL-RS);
  • Allan Garcês (PL-TO);
  • Caroline de Toni (PL-SC);
  • Marco Feliciano (PL-SP);
  • Bia Kicis (PL-DF);
  • Domingos Sávio (PL-MG);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Camila Jara (PT-MS).

*Oitomeia


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Política

A imagem fala por si: A foto que simboliza o fracasso de Hugo Motta como presidente da Câmara

A imagem que ficou para a história é de um presidente sitiado, que não tem para onde correr

A imagem do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, cercado de bolsonaristas, não foi um registro espontâneo ou aleatório. Ela foi cuidadosamente produzida e meticulosamente preparada. Os amotinados da extrema direita, que tomaram de assalto a Câmara por quase 48 horas, queriam enviar para suas bases eleitorais o discurso subjetivo de que mantêm o controle sobre a política nacional, especialmente quando se organizam e usam da força para alcançar seus objetivos.

Quase duas horas antes do click que eternizou a imagem, Mayrá Lima cantou a pedra: “Eles vão tentar ficar na tribuna, em volta do Motta. Eu se fosse ele não permitiria”. Mayrá é assessora parlamentar e tem quase 20 anos de experiência com a dinâmica do Congresso Nacional, sem falar no doutorado que fez na Universidade de Brasília, onde defendeu uma tese sobre os comportamentos e discursos dos ruralistas. Não foi difícil, para ela, imaginar o que os amotinados estavam planejando.

Como se não bastasse a leitura bem informada, o descuido do deputado Zé Trovão confirmou as suspeitas. Enquanto participava de uma live no telefone celular, ele recebeu uma mensagem do grupo de WhatsApp do PL que apareceu na tela e foi fotografada. A comunicação do PL afirmava: “Gente, esse escudo humano tem que ser com as deputadas na frente”. Bem, eles não obedeceram. Mantiveram os homens ombro a ombro impedindo a aproximação de qualquer político que não fosse bolsonarista. O escudo humano garantiu a imagem que eles queriam produzir.

Motta

“Hugo Motta devia ter entrado no plenário com toda a Mesa Diretora da Câmara na frente dele. Seria uma maneira de fortalecer a instituição”, disse Mayrá, que no começo da noite da quarta-feira (6) percebeu que a situação no plenário era grave porque viu os policiais legislativos correndo pelos corredores da casa rumo ao plenário. Motta ameaçou desalojar os amotinados à força, se fosse preciso. Mas na hora “H”, quase desistiu de ocupar novamente a cadeira.

A imagem que ficou para a história é de um presidente sitiado, que não tem para onde correr. “Foi como se eles estivessem dizendo: o senhor se senta, mas quem controla o senhor somos nós. É uma forma subjetiva de expressão de poder, a expressão de um poder simbólico”, afirmou Mayrá.

Ela também comparou as decisões de Hugo Motta com as do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que enfrentava o mesmo problema. Ele não piscou, marcou uma sessão virtual para o dia seguinte, às 11 da manhã.

Motta também deu um ultimato por escrito. Exigiu a cadeira livre até 20h30, caso contrário acionaria a força policial da Câmara e suspenderia mandatos dos responsáveis pelo prazo de seis meses, sem direito a remuneração.

O prazo do ultimato veio, passou, e nada aconteceu. Resta saber se as punições serão aplicadas ainda.

Mas a imagem que ficou é mais forte do que qualquer ameaça verbal ou punição. Ela é eterna. E o recado foi distribuído para a base eleitoral dos amotinados imediatamente, via internet.

*Heloisa Villela/ICL


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Cotidiano

Morre Arlindo Cruz aos 66 anos

Teu choro já não toca meu bandolim
Diz que minha voz sufoca teu violão
Afrouxaram-se as cordas e assim desafina
Que pobre das rimas da nossa canção
Hoje somos folha morta
Metais em surdina
Fechada a cortina Vazio o salão

Se os duetos não se encontram mais
E os solos perderam a emoção
Se acabou o gás
Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota
Que uma só nota
Já nos esgota
O show perde a razão

Mas iremos achar o tom
Um acorde com lindo som
E fazer com que fique bom
Outra vez o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar

Se os duetos não se encontram mais
E os solos perderam a emoção
Se acabou o gás
Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota
Que uma só nota Já nos esgota
O show perde a razão

Mas iremos achar o tom
Um acorde com lindo som
E fazer com que fique bom
Outra vez o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar

Nós iremos até Paris
Arrasar no Olímpia
O show tem que continuar

Olha o povo pedindo bis
Os ingressos vão se esgotar
O show tem que continuar

Todo mundo que hoje diz
Acabou vai se admirar
Nosso amor vai continuar

Na letra da música composta em parceria com Luiz Carlos da Vila, Arlindo Cruz diz que “o show tem que continuar”. Mas os admiradores das composições desse craque do samba sabem que a arte popular brasileira ficou mais pobre a partir de hoje.

Aos 66 anos, Arlindo Cruz, brilhante compositor, cantor e multi-instrumentista morreu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz.

Arlindo estava afastado dos palcos desde 2017, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, em casa. Desde então, enfrentava graves sequelas e passou por diversas internações ao longo dos anos.

Mais informações sobre o velório e o sepultamento ainda serão divulgadas pela família. ICL.

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Mundo

Países condenam ocupação total de Gaza aprovada por Israel

Turquia, China, Reino Unido, Alemanha e outras nações se manifestam; medida levará ao deslocamento de mais de 1 milhão de palestinos

Reunido na noite desta quinta-feira (07/08), o Gabinete de Segurança de Israel aprovou o plano para ocupar militarmente a Cidade de Gaza, o primeiro passo segundo a mídia israelense para uma estratégia de ocupação total da região. A medida prevê o envio de tropas terrestres para 25% do território que ainda não estão sob controle direto de Israel.

“As Forças de Defesa de Israel (IDF) se prepararão para assumir o controle da Cidade de Gaza, ao mesmo tempo em que fornecem ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate”, diz o comunicado o oficial emitido nesta sexta-feira (08/08) pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na plataforma X.

Israel endossou cinco condições para um cessar-fogo: o desarmamento do Hamas, o retorno de todos os reféns, a desmilitarização de Gaza, o controle de segurança israelense e uma administração civil pós-guerra excluindo o Hamas e a Autoridade Palestina.

O Hamas se manifestou nesta sexta-feira (08/08): “a aprovação do gabinete sionista dos planos de ocupar a Cidade de Gaza e evacuar seus moradores constitui um novo crime de guerra que o exército de ocupação pretende cometer contra a cidade. Alertamos a ocupação criminosa que esta aventura criminosa lhe custará caro e não será uma jornada fácil”.

Com a decisão, cerca de 1 milhão de palestinos serão obrigados a deslocarem para áreas de evacuação no sul do enclave. A proposta de ocupação total — e a consequente evacuação forçada até o dia 7 de outubro — gerou duras críticas de países, organismos internacionais e, também, políticos, militares e familiares dos reféns israelenses. Acompanhe a repercussão:

Alemanha, China, Turquia, Reino Unido
Em reação à medida, a Alemanha afirmou que irá suspender as exportações militares que poderiam ser usadas em Gaza. O chanceler do país Friedrich Merz, disse ser um direito de Israel desarmar o Hamas e buscar a libertação dos reféns israelenses, mas salientou: “o governo alemão acredita que a ação militar ainda mais dura na Faixa de Gaza decidida pelo gabinete israelense na noite passada torna cada vez mais difícil ver como esses objetivos podem ser alcançados”.

Escócia, Finlândia, Holanda, Espanha
Na Escócia, o primeiro-ministro John Swinney afirmou que a decisão israelense “é completa e totalmente inaceitável” e apelou para uma mobilização da comunidade internacional a favor de um cessar-fogo.

A ministra das Relações Exteriores da Finlândia, Elina Valtonen, também se declarou “extremamente preocupada” com a fome iminente e reforçou o pedido por uma trégua imediata e pela libertação dos reféns.

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, afirmou em comunicado no X que “o plano do governo de Netanyahu de intensificar as operações israelenses em Gaza é um movimento errado. A situação humanitária [de Gaza] é catastrófica e exige melhorias imediatas. Esta decisão não contribui de forma alguma para isso e também não ajudará a levar os reféns para casa”.

*Opera Mundi


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Cultura Política

Vídeo: Ao festejar o cinema nacional, Lula chora ao falar do extermínio de crianças em Gaza

“Agora chegaram à cretinice de distribuir água e alimento para as crianças e de matá-las antes que peguem a comida”, disse o presidente

O presidente Lula já chorou muitas vezes em público, seja ao relembrar sua trajetória de vida ou ao se comover com a dor alheia. Mas, mesmo nos momentos mais difíceis, sempre conteve as lágrimas e seguiu falando, com a voz embargada. Ontem, no entanto, ao receber a equipe do filme O agente secreto no Palácio da Alvorada, ao mencionar a fome no mundo e o assassinato de crianças em Gaza, Lula não conseguiu conter o choro. Desabou num pranto que lhe tirou a voz e arrancou soluços.

Políticos geralmente não choram — não por serem fortes, mas por muitas vezes terem perdido a sensibilidade e a empatia. Lula, depois de se engasgar, concluiu sua fala:

— Agora chegaram à cretinice de distribuir água e alimento para as crianças e de matá-las antes que peguem a comida. Então, a cultura é temida porque ela traz consciência política, não nos deixa ser submissos, nos faz revolucionários. Não para pegar em armas, mas revolucionários no comportamento e nas ideias.

Estreia nacional no Alvorada
O agente secreto, longa-metragem que conquistou o prêmio de melhor filme na mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes, para o diretor Kleber Mendonça Filho, e o de melhor ator para Wagner Moura, foi exibido pela primeira vez no Brasil no chamado “cineminha do Alvorada”.

Festejando o cinema nacional, Lula chora e soluça ao falar do extermínio de crianças em Gaza | Brasil 247

Antes da sessão, Lula, Janja e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, recepcionaram no jardim do palácio, em um tapete vermelho sob as colunas iluminadas, o diretor Kleber, o ator Wagner Moura e toda a equipe do filme. Jornalistas e convidados acompanharam a apresentação da Orquestra Popular do Recife, que também se exibiu em Cannes, diz Tereza Cruvinel, 247.

— Esse filme de vocês é uma lição de dignidade, para que nós, brasileiros, aprendamos mais uma vez que a gente não é menor do que ninguém. A gente não é menos sabido do que ninguém, nem é mais feio que ninguém. Somos gente — e gostamos de gente.

Cultura como presença do Estado

Kleber Mendonça celebrou o fato de a primeira exibição nacional do filme acontecer justamente na residência oficial do presidente da República, que também é um marco da história e da arquitetura brasileira:

— Estou ansioso para que ele seja visto por todo o povo brasileiro.
Wagner Moura destacou a importância de viver em um país onde o presidente valoriza e respeita a cultura. Ressaltou ainda o quanto é significativo, para artistas e produtores, sentir a presença do Estado — na figura do presidente — apoiando a criação nacional:

— É fundamental saber que temos um presidente que torce pelos artistas, liga para quem é premiado, valoriza a cultura e reconhece sua relevância para o país.

https://twitter.com/i/status/1953593729253880211


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Brasil Mundo

Embaixada dos Estados Unidos faz ameaça direta aos ministros do STF

Representação diplomática em Brasília adverte aliados de Alexandre de Moraes sobre possíveis sanções pela Lei Magnitsky

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou nesta quinta-feira (7) sua ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal (STF), com um ataque direto ao ministro Alexandre de Moraes e seus aliados. A ameaça partiu de uma publicação oficial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que afirmou:

“O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto.”

O tweet traduz a posição de Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, que desde a noite de quarta-feira (6) vem fazendo ameaças diretas a autoridades brasileiras. As declarações, publicadas na rede X (antigo Twitter), deixaram claro que qualquer autoridade que “ajudar ou incentivar condutas sancionadas” poderá ser alvo das mesmas penalidades. A escalada se deu após a decisão do ministro Moraes de decretar prisão domiciliar contra Jair Bolsonaro.

Em outro comunicado divulgado pelo Departamento do Hemisfério Ocidental, o governo norte-americano reforçou as críticas à atuação do ministro:

“O ministro Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!”

Beattie, por sua vez, foi ainda mais incisivo: “Os aliados de Moraes, na Corte e em outras esferas, estão fortemente advertidos a não colaborar com comportamentos sancionados. Estamos monitorando a situação de perto.” Segundo o 247, a linguagem adotada reflete um tom hostil e sem precedentes nas relações diplomáticas entre os dois países desde a redemocratização brasileira.


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Política

A cada passo, a direita bolsonarista afunda um pouco mais

Parlamentares da base bolsonarista estão revoltados com a posição do presidente do Senado sobre o impeachment de Alexandre de Moraes

Senadores bolsonaristas protocolaram nesta quinta-feira (7) um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após obterem as 41 assinaturas necessárias.

No entanto, a alegria dos senadores bolsonaristas durou pouco. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), foi categórico durante reunião com líderes: “Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar.”

A declaração de Alcolumbre já repercute entre os parlamentares bolsonaristas e provocou uma reação inacreditável do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que fez uma grave ameaça ao presidente do Senado.

Por meio de suas redes sociais, Nikolas Ferreira ironizou a fala de Alcolumbre e disse: “Então serão dois impeachments.” Com Forum.


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Brasil Mundo

Lula e primeiro-ministro da Índia para aumentar cooperação em comércio e tecnologia em resposta às tarifas de Trump

Reuters – O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concordaram nesta quinta-feira em aumentar a cooperação em comércio, tecnologia, energia, defesa, agricultura, saúde e laços interpessoais, informou o gabinete de Modi em um comunicado.

O presidente Lula conversou por telefone durante cerca de uma hora com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta quinta-feira (7), em articulação direta para enfrentar os efeitos das tarifas unilaterais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A conversa, segundo nota oficial do Palácio do Planalto, reforçou o compromisso de Brasil e Índia com o multilateralismo e com a busca de uma resposta coordenada às medidas protecionistas norte-americanas. A informação foi publicada no site do governo federal nesta quinta-feira.

Lula e Modi também destacaram os avanços da visita oficial do primeiro-ministro indiano ao Brasil, realizada em 8 de julho, e concordaram em intensificar a cooperação bilateral em áreas estratégicas. Os dois países, até o momento os mais afetados pelo tarifaço de Trump, estão coordenando ações conjuntas para ampliar o comércio e reduzir a vulnerabilidade diante de medidas unilaterais.


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Mundo

Israel mata lenda do futebol palestino e já soma mais de 1,5 mil mortos na fila por comida em Gaza

Ex-jogador da seleção Suleiman Al-Obeid foi morto por ataque enquanto aguardava ajuda humanitária

O ex-atacante da seleção da Palestina Suleiman Al-Obeid foi morto nesta quarta-feira (06/08) por forças israelenses no momento em que aguardava por ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pela Federação Palestina de Futebol (PFA, na sigla em inglês), que publicou uma nota com detalhes sobre o caso.

Ele se torna mais uma vítima de uma prática que se tornou comum. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1.560 palestinos foram mortos por forças israelenses enquanto tentavam acessar ajuda humanitária em Gaza.

Entre os 83 palestinos mortos nesta terça-feira (05/08), 58 foram executados por soldados israelenses enquanto se aproximavam de centros de distribuição de alimentos operados pelo Fundo Humanitário Global (GHF), apoiado por Estados Unidos e Israel.

Nascido em 1984, na Cidade de Gaza, Al-Obeid tinha 41 anos, era casado e pai de cinco filhos – dois meninos e três meninas. A federação afirma que ele estava entre os civis que esperavam por alimentos quando foi atingido por disparos. Conhecido por sua habilidade e velocidade, acumulava apelidos como “Pelé do futebol palestino”, “gazela” e “joia negra”.

A carreira do atacante começou no clube Khadamat Al-Shati (Serviços da Praia). Mais tarde, ele se transferiu para o Centro Juventude Al-Amari, na Cisjordânia ocupada, e em seguida defendeu o Gaza Sports Club. Com passagem pela seleção nacional, Al-Obeid disputou 24 partidas internacionais e marcou mais de 100 gols em sua trajetória.

Imagem

Esporte sob ataque
Com a morte de Al-Obeid, o número de integrantes da comunidade esportiva palestina mortos desde o início da guerra de Israel contra Gaza chegou a 662, segundo a federação. Desses, 321 faziam parte diretamente da estrutura do futebol – entre jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes e funcionários de clubes.

Grupos de defesa dos direitos humanos têm cobrado da Federação Internacional de Futebol (Fifa) a suspensão de Israel por violações cometidas contra atletas palestinos. A PFA também denuncia a presença de clubes israelenses sediados em assentamentos ilegais na Cisjordânia participando de competições nacionais – o que contraria as normas da própria Fifa contra a discriminação.

Fome e ataques nas filas de ajuda
A ofensiva israelense sobre Gaza, iniciada em 7 de outubro de 2023, já matou ao menos 61.158 pessoas e deixou mais de 151 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde do enclave. A fome se agrava: o Programa Mundial de Alimentos da ONU alertou que famílias palestinas estão passando dias sem comer. O número de mortes por inanição chegou a 193, sendo cinco delas nas últimas 24 horas.

Organizações da ONU e agências humanitárias criticam as autoridades israelenses por restringirem severamente a entrada de ajuda e profissionais de saúde na Faixa de Gaza. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de equipes médicas impedidas de entrar aumentou em quase 50% desde março – 102 profissionais, incluindo cirurgiões e especialistas, foram barrados.

Segundo o vice-porta-voz do secretário-geral da ONU, Farhan Haq, Israel só permite que a ajuda chegue por dois pontos de passagem: Karem Abu Salem (Kerem Shalom) e Zikim. “Isso atrasa nosso trabalho num momento em que todos os obstáculos deveriam ser removidos para salvar vidas”, disse Haq.

*Opera Mundi


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