Ex-assessor de Renan Bolsonaro prestou depoimento à PCDF, na tarde desta quinta-feira (14/9), no âmbito da Operação Nexum.
Após prestar depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na tarde desta quinta-feira (14/9), o antigo assessor de Jair Renan Bolsonaro, Diego Pupe, disse que manteve um relacionamento “amoroso e romântico” com Jair Renan Bolsonaro, o filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo o Metrópoles.
“Eu tive um relacionamento com o Renan, do qual não falei para ninguém ainda. Eu estava esperando todo esse “auê” da polícia, mas logo logo eu vou falar sobre isso, tá bom? Eu tinha um relacionamento íntimo com ele, romântico”, disse Pupe ao Metrópoles, logo após depor no âmbito da Operação Nexum.
Como revelou a coluna do Guilherme Amado, Pupe afirmou aos policiais civis ter ouvido de Maciel Carvalho, 41 anos – empresário de Jair Renan – a ordem para transferir a empresa RB Eventos a outra pessoa. Naquela época, o filho do então presidente era investigado pela Polícia Federal pelos supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro envolvendo a firma. Antes da mudança de dono, a RB funcionou no mesmo endereço da 357 Cursos, empresa de aulas de tiro que era comandada por Maciel, segundo o depoimento.
A RB Eventos foi transferida neste ano por Jair Renan para Marcos Aurélio Rodrigues, parceiro comercial de Maciel e dono da 357. A Polícia Civil suspeita que Rodrigues seja um laranja em um esquema ilegal. O negócio chamou a atenção dos investigadores porque não houve qualquer pagamento pela movimentação, além de a firma ter faturado R$ 4 milhões em um ano.
Em depoimentos, ex-ajudante de ordens confirma que organizou a venda de dois relógios do acervo público nos EUA e repassou o valor ao ex-presidente.
Há muito Brasília não vivia um clima de suspense parecido com o que se viu nos últimos dias — mais precisamente desde sábado 9, quando o tenente-coronel Mauro Cid foi libertado após assinar um acordo de colaboração premiada. Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ele foi braço direito do ex-presidente durante os quatro anos de mandato. Nada — ou quase nada — acontecia no terceiro andar do Palácio do Planalto sem o conhecimento do militar, que acompanhava reuniões, viagens, atendia as ligações do presidente, agendava encontros e cuidava das contas pessoais da família.
Com essa miríade de atribuições sensíveis, Cid viu, ouviu e compartilhou das mais íntimas situações. O coronel estava preso preventivamente havia quatro meses. Dias antes de ser solto, ele prestou depoimentos à Polícia Federal e confessou sua participação em dois casos investigados pelo Supremo Tribunal Federal — a falsificação de cartões de vacinação e a tentativa de vender joias, relógios, canetas e outros presentes recebidos por Bolsonaro durante o governo.
No primeiro caso, o dos cartões de vacina, Cid assumiu a responsabilidade por tentar fraudar os registros do Ministério da Saúde ao emitir documentos que atestavam que ele, a mulher e as filhas haviam recebido os imunizantes contra a Covid-19. Segundo o militar, o objetivo seria apenas o de ter em mãos uma espécie de salvo-conduto para ser usado caso a família fosse alvo de eventuais perseguições depois de terminado o governo. Cid temia que a esposa e as filhas pudessem sofrer algum tipo de retaliação futura por não terem se vacinado. “Eu estava com medo de perseguição, a gente não sabia o que ia acontecer. Estava com medo de a minha filha não poder ir para a escola, a minha esposa não poder entrar no mercado”, explicou, contrariando uma das linhas de investigação da polícia, que viu na iniciativa do coronel uma forma de driblar a fiscalização sanitária em viagens ao exterior depois de deixar o governo.
No segundo caso, o da venda de joias, a confissão do coronel embute revelações que comprometem e certamente vão agravar a situação jurídica de Jair Bolsonaro. Cid admitiu ter participado da venda de dois relógios de luxo recebidos pelo mandatário — um Patek Philippe e um Rolex. E, no ponto mais sensível do depoimento, confirmou ter repassado o dinheiro obtido no negócio ao ex-presidente. Foi a Polícia Federal quem descobriu a transação, realizada na surdina nos Estados Unidos, para onde Bolsonaro viajou no fim do ano passado acompanhado do ajudante de ordens e levando na bagagem dois kits de joias.
Ao ser confrontado com a informação, o ex-presidente disse que desconhecia o negócio e não havia recebido nenhum dinheiro proveniente de venda dos presentes. O depoimento de Cid desmonta essa versão. “O presidente estava preocupado com a vida financeira. Ele já havia sido condenado a pagar várias multas”, contou. A ideia de vender as peças, portanto, surgiu de uma necessidade de levantar recursos para bancar suas despesas.
SUSPEITA - Manifestantes acampados em frente ao QG do Exército e minuta encontrada no celular do coronel: roteiro do que seria um golpe de Estado.
Na última segunda-feira, já em liberdade e usando tornozeleira eletrônica, Cid visitou um colega. Os boatos sobre o conteúdo de sua colaboração, mantida em sigilo, ganhavam dimensão, especialmente em relação à venda das joias. Ele então explicou que, apesar de tudo, não houve intenção de nenhum deles em fazer nada errado. Antes de terminar o governo, o presidente pediu ao coronel que avaliasse alguns presentes — itens, segundo ele, classificados como “personalíssimos”, ou seja, faziam parte do acervo pessoal do presidente e, por essa razão, podiam ser comercializados. “A venda pode ter sido imoral? Pode. Mas a gente achava que não era ilegal”, contou o ex-ajudante de ordens.
A polícia já havia rastreado praticamente tudo sobre a transação, mas ainda faltavam peças importantes para completar o quebra-cabeça. O relógio Patek Philippe, por exemplo, nem sequer chegou a ser registrado no setor responsável pelo recebimento de presentes — ou seja, oficialmente, o regalo nunca existiu para o Estado brasileiro.
Para os investigadores, Bolsonaro criou uma estrutura para desviar bens públicos de alto valor para fins de enriquecimento ilícito. Faltava, porém, uma informação fundamental para fechar a investigação: a prova de que o ex-presidente recebeu o dinheiro proveniente do negócio. Cid elucidou o caso. Segundo ele, o dinheiro da venda dos relógios foi depositado na conta do pai dele, o general Mauro Lourena Cid, sacado em espécie e repassado em mãos a Bolsonaro — “Em mãos. Para ele”. A entrega dos valores— 68 000 dólares, segundo os federais — se deu de maneira parcelada, parte do pagamento ainda em solo americano.
Apesar da colaboração, Cid tem de cumprir algumas exigências impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. Além da tornozeleira, é obrigado a permanecer em casa durante a noite e nos fins de semana e comparecer semanalmente à Justiça de Brasília. Ele não pode deixar o país ou se comunicar com os outros investigados nos processos, como o próprio presidente Bolsonaro ou seus advogados. Não há, porém, restrições para ele conversar com amigos e familiares. O coronel tem se dedicado a tentar retomar a rotina, visitar pessoas próximas e ficar com a esposa e a filha de 6 anos. Nessas conversas, ele faz questão de contar sua versão dos fatos, deixando claro que “cumpria ordens” e sempre ressaltando a admiração que ainda cultiva pelo antigo chefe.
O ex-ajudante de ordens também precisou dar explicações sobre um roteiro de teor golpista encontrado em seu celular que discorria sobre a anulação das eleições do ano passado, que se somaria a uma intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF) e à convocação de um novo pleito. Cid afirmou que, pelas funções que exercia, seu telefone canalizava incontáveis mensagens sobre diversos assuntos, e mais de uma pessoa lhe encaminhou planos mirabolantes com conotação golpista — mas garante que não passou de um choro livre e que não deu prosseguimento ao material. “Eu recebia um monte de besteira nesse sentido, de gente que defendia intervenção, mas não repassava para o presidente. Qual o valor daquele texto encontrado no meu celular?”, disse.
A blindagem é estendida à trinca de generais que compuseram o alto escalão do governo Bolsonaro. Tidos pela PF como incitadores de um movimento golpista, os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil) foram poupados por Cid em suas tratativas. Por essa versão, não há nada que macule os ex-auxiliares. “Nunca vi o general Braga Netto levando nada ao presidente, nenhuma proposta.
O general Ramos desapareceu naquele período. O general Heleno estava mais preocupado com a saúde do presidente do que com os manifestantes”, afirmou ele. Nos últimos dias, o pai do ex-ajudante de ordens se empenhou pessoalmente em disparar telefonemas para negar as notícias divulgadas de que o filho teria incluído os generais no seu cardápio de colaboração.
A AGU (Advocacia-Geral da União) solicitou hoje (14) a “imediata remoção” de postagem do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, na qual tijolos de maconha aparecem com adesivos do rosto do presidente Lula e a frase “FAZ O L”.
A AGU informou que encaminhará ainda nesta quinta-feira uma notificação extrajudicial à SSP-SP, classificando que as postagens em redes sociais “associam, por meio de fotos, a apreensão de maconha em município paulista ao presidente da República”.
O documento “ressalta o caráter político das postagens” e adverte que, “em caso de não cumprimento do pedido, a AGU adotará as medidas judiciais cabíveis para reparar o ato e responsabilizar o agente público pela conduta”, diz nota do órgão.
A bancada petista na Assembleia Legislativa de São Paulo emitiu uma nota de repúdio à publicação de Guilherme Derrite. Segundo os parlamentares, as imagens são “de cunho político, ideológico e difamatório, em evidente tentativa de associar uma ação criminosa à imagem do presidente da República”.
O post de Derrite diz que “um casal foi preso em Euclides da Cunha Paulista trazendo grande quantidade de maconha de Ponta Porã (MS) a São Paulo. Policiais militares perceberam a atitude suspeita, deram ordem de parada e o casal tentou fugir, até atolar em uma estrada de terra e ser preso”.
Sem mencionar Lula, o secretário de Segurança Pública encerra texto dando parabéns aos policiais: “Continuamos nosso trabalho para demonstrar que em São Paulo o crime não compensa”.
O UOL tenta contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Se houver resposta, o texto será atualizado.
Leia íntegra da nota da AGU A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhará ainda hoje (14/09) notificação extrajudicial à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, solicitando a imediata remoção de postagens realizadas pelo titular da pasta, Guilherme Derrite, em suas contas pessoais no Twitter e no Instagram, nas quais associa, por meio de fotos, a apreensão de maconha em município paulista ao presidente da República. A notificação ressalta o caráter político das postagens, que veiculam fotos de tabletes da droga com adesivos do presidente, e adverte que, em caso de não cumprimento do pedido, a AGU adotará as medidas judiciais cabíveis para reparar o ato e responsabilizar o agente público pela conduta. AGU
Ministros julgam segundo réu dos atos do 8/1. Relator, Moraes disse que advogado usa espaço para postar discurso nas redes sociais.
Durante o julgamento do segundo réu dos atos do 8 de janeiro, nesta quinta-feira (14/9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes criticou o advogado do réu Thiago De Assis Mathar, Hery Kattwinkel, afirmando que o defensor não usou o seu espaço de fala para fazer uma defesa técnica do cliente.
Thiago é acusado por participação dos atos golpistas de 8 de janeiro. Para Moraes, o advogado, que é suplente de deputado estadual de São Paulo, usa o espaço apenas para fazer um discurso voltado a bolsonaristas e, assim, postar nas redes sociais.
“É patético e medíocre que um advogado suba a tribuna do Supremo Tribunal Federal com um discurso de ódio, um discurso para postar depois nas redes sociais. Talvez pretendendo ser vereador do seu município no ano que vem”, pontuou.
O ministro ainda frisou: “Eu digo com tristeza, porque o réu aguarda que seu advogado venha defender tecnicamente, venha analisar tipo por tipo. O advogado ignorou a defesa, não analisou absolutamente nada. O advogado preparou um discursinho para postar em redes sociais. Isso é muito triste”.
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin declarar o seu voto, o qual seguiu o relator Alexandre de Moraes e decretou pena de 15 anos ao golpista Aécio Lúcio Costa Pereira, foi a vez de André Mendonça proferir o seu voto.
No entanto, Mendonça foi interrompido pelos colegas quando, na leitura de seu voto, começou a repetir teses bolsonaristas sobre infiltrados no dia 8 de janeiro e que nem todos que lá estavam tinham a intenção de dar um golpe de Estado.
O clima esquentou quando Mendonça afirmou que tentar dar um golpe não significa dar um golpe, pois este não foi consumado. O primeiro a divergir foi Gilmar Mendes, que lembrou como se deu o golpe de 1964. “Qual era o objetivo? Dar um golpe e substituir o presidente. E se não tivesse dado certo, não teria sido um golpe?”, questionou.
Posteriormente, foi a vez de Alexandre de Moraes entrar na discussão e lembrar a Mendonça que a tentativa de golpe de Estado é um crime previsto no código penal, diz a Forum.
Assim como os bolsonaristas, André Mendonça relacionou a tentativa de golpe do 8 de janeiro a outras manifestações. “Nós já tivemos outras manifestações violentas no Congresso. É verdade, penso que foi a primeira vez no Supremo Tribunal Federal.”
Gilmar Mendes interrompe novamente. “Eu acho que é preciso fazer uma contextualização. Eu já estou aqui há muito tempo e vi várias manifestações e invasões por parte de movimentos sociais, mas nós jamais tivemos um acumulado na frente do Exército de quartéis pedindo intervenção federal. É preciso colocar isso na sua devida contextualização […] não se tratava de um passeio no parque, ministro Kassio. A cadeira em que o senhor está sentado estava lá na rua.”
Após a fala de Gilmar Mendes, André Mendonça insinua que houve falha na segurança por parte do governo Lula, mesma tese repetida exaustivamente pela claque bolsonarista. “Eu não consigo entender como o Palácio do Planalto foi invadido da forma como foi invadido.”
Até o médico que o atendeu, gozou da cara de Dallagnol, dizendo que ele precisa se benzer.
Na verdade, Dallagnol é um perdedor que manteve um discurso de vencedor, a começar com a ridicularização nacional do powerpoint contra Lula que lhe rendeu uma indenização a Lula de R$ 75 mil.
Mas não foi somente essa derrota na justiça. O ajudante de ordens de Sergio Moro, sempre foi derrotado quando tinha que ver com a justiça.
Essas derrotas nada têm a ver com aquele estoque, hoje oficial, de denúncias que surgiram contra ele, depois da série Vaza Jato do Intercept.
Dallagnol tem uma dessas vocações às avessas, a que joga no time contrário, a que lhe joga no buraco, mesmo que mantenha ares de vencedor, Dallagnol uma espécie de Ibis Sport Clube.
O moço apareceu hoje com a sua estética oficial, na verdade um coeficiente das lambanças e tombos que o gabola tomou por achar que é mais esperto do que ele próprio.
É dele a pérola arrebatadora para justificar a prisão de Lula, “se não tem prova, provado está”.
As manchas que aparecem em seu rosto não são microscópicas, nem pictural, é a cristalização de seus tropeços corruptores, com ferocidade vingativa.
Um conflito entre o Ministro da Justiça, André Mendonça, e o Chefe da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania do governo Lula, Silvio Almeida, ganhou destaque no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência de um caso envolvendo uma empregada doméstica surda submetida a condições de trabalho análogas à escravidão por um desembargador de Santa Catarina, destaca reportagem do jornal O Globo.
Na última sexta-feira (8), Mendonça ratificou uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia permitido ao desembargador Jorge Luiz Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), manter contato com a empregada doméstica, Sônia Maria de Jesus, que alega ter sido explorada por mais de duas décadas na residência do magistrado em Florianópolis, sem receber salário, sem registro formal e sujeita a trabalho forçado e abusos.
A ação levou Sônia Maria de Jesus a retornar à casa do desembargador. Contudo, despertou a preocupação do governo Lula, notadamente de Silvio Almeida, que enviou um e-mail expressando sua inquietação sobre a situação ao gabinete de André Mendonça, com o assunto “Decisão em habeas corpus – Sônia Maria de Jesus”.
No e-mail, Silvio Almeida manifestou preocupação com o caso e suas implicações nos direitos humanos, particularmente os direitos das pessoas com deficiência. Ele lembrou que a decisão de Mendonça havia negado uma liminar solicitada pela Defensoria Pública da União, que buscava evitar o retorno de Sônia à casa do desembargador. Almeida também destacou os “fortes indícios de versões contemporâneas de escravidão” no caso da empregada doméstica.
De forma surpreendente, André Mendonça transformou o e-mail em uma petição, efetivamente instaurando um novo processo no STF para lidar com o assunto e exigir explicações de Silvio Almeida. O Ministro concedeu um prazo de 24 horas para que Silvio Almeida apresentasse documentos que corroborassem os “fortes indícios” mencionados, informasse quando e por quem tomou conhecimento desses indícios e detalhasse as medidas que ele, como Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, tomou para proteger os direitos e interesses de Sônia Maria de Jesus.
Essa ação de André Mendonça foi vista por alguns como uma tentativa de desviar o foco de sua decisão individual e direcionar o caso para o ministro dos Direitos Humanos. Membros do governo Lula consideraram a atitude de Mendonça como “inusitada”, “desaforada” e uma possível tentativa de intimidação, uma vez que não havia precedentes desse tipo — onde um e-mail de uma autoridade resultasse na abertura de um processo no STF.
Em resposta, Silvio Almeida explicou que a investigação sobre as condições de trabalho de Sônia está em andamento sob segredo de Justiça e que não é responsabilidade de sua pasta conduzir essa investigação.
Dino tem sido o mais discreto dos nomes cotados para a vaga, que tem Jorge Messias e Bruno Dantas como cotados.
Lula sinalizou a dois de seus mais próximos interlocutores que Flávio Dino será seu escolhido para o Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga que será aberta com a aposentadoria de Rosa Weber, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.
Dino tem sido o mais discreto dos nomes cotados para a vaga. Chegou a desautorizar que qualquer pessoa falasse nele como candidato para o STF, e mesmo aos mais próximos tem dito que seu plano principal é disputar o pós-Lula.
Os outros dois nomes cotados são Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União, e Jorge Messias, advogado-geral da União. Messias é o preferido pelos ministros do palácio, e Dantas chegou a receber do próprio Lula sinais de que seria o indicado. Ambos consideram, portanto, que o jogo ainda está aberto.
A pesquisa Febraban-Ipespe divulgada nesta quarta-feira (13) em sua edição de setembro mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou sua aprovação junto à população brasileira. Segundo o levantamento, Lula tem aprovação de 55% em agosto, maior índice desde o início do ano. Os que desaprovam somam 38%, redução de dois pontos em relação a junho, diz o 247.
A aprovação do Governo se destaca no Nordeste (65%), entre os que possuem instrução até fundamental (60%), na renda até 2 salários mínimos (59%), no público feminino (59%) e na faixa de 25 a 44 anos (59%).
O total dos que acreditam que o Brasil vai melhorar até o fim de 2023 cresceu de 53% em junho para 59% em agosto, maior percentual da série histórica. Além disso, 55% dos entrevistados aprovam o terceiro mandato do petista no governo federal.
O grupo dos pessimistas com a economia, que acreditam na piora das condições de mercado, foi reduzido de 24% para 18% entre junho e agosto. Já aqueles que não preveem mudanças no quadro econômico até o final do ano continuam a somar um quinto dos entrevistados, com 20%.
A pesquisa Ipespe-Febraban foi realizada entre os dias 28 de agosto e 1 de setembro, com duas mil pessoas nas cinco regiões do país.