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Vídeo: Júlia Zanatta, deputada bolsonarista, fala em “guerra” e ameaça: “todo poder emana do cano de uma arma”

Deputada participou de inauguração de clube de tiro, atacou “decreto genocida de Lula” e cunhou apito de cachorro para armamentistas não ficarem “chorando embaixo da coberta”.

Armamentista, a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), apoiadora contumaz de Jair Bolsonaro (PL), fez um discurso em que fala em “guerra” contra o “decreto genocida do Lula”, que restringiu ainda mais a circulação de armas nas mãos de civis no país, e cunhou um termo para servir de apito de cachorro na inauguração de um clube de tiro em Florianópolis neste sábado (22).

Ao lado do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e de outros parlamentares bolsonaristas, Júlia Zanatta afirmou que é “um baita dia hoje para inaugurar [o clube de tiro] um diz depois do decreto genocida do Lula que quer desarmar o cidadão de bem”.

“Mas, quem imaginou anos atrás que nós teríamos um clube de tiro, um empreendimento, ou tantos clubes de tiros como nós temos hoje. Quem imaginaria que nós teríamos tanto brasileiro armado capaz de defender sua propriedade, a sua família e, mais do que isso, disposto a lutar”, disparou.

“Então, não adianta, pessoal a gente ficar choramingando, chorando embaixo da coberta, que nada vai acontecer, nada vai adiantar. Nós precisamos estar mais unidos que nunca, trabalhar e fazer barulho. Porque numa guerra assimétrica não existe solução, existe resistência e fricção, incomodar”, emendou a deputada.

A armamentista ainda conclamou aos armamentistas a incomodar “quem tá tentando barrar nossos direitos” e finalizou adaptando um chavão como apito de cachorro. “Eles sabem que todo poder emana do cano de uma arma”.

https://twitter.com/i/status/1683110818664120321

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Governo incinerou 36 milhões de vacinas vencidas herdadas de Bolsonaro

Ministério incinerou uma média de 200 mil doses de vacina por dia; estoque vencido ou prestes a expirar é herança do governo Bolsonaro.

Pelo menos 36 milhões de vacinas compradas pelo governo Bolsonaro foram herdadas pela gestão Lula já vencidas ou prestes a perder a validade, sem prazo suficiente para o uso. Como resultado, o Ministério da Saúde incinerou essas doses no primeiro semestre deste ano, numa média de 200 mil doses descartadas ao dia, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

O levantamento, feito pela coluna com base em dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostra que, de janeiro a junho, o ministério incinerou 36,6 milhões de doses de imunizantes. A cada 10 doses de vacina descartadas, nove venceram ainda em 2022 ou até março deste ano.

Do contingente total, 66% das vacinas são de Covid, com 24,3 milhões de doses. Em seguida, com 15%, a vacina tríplice, ou DTP (difteria, tétano e coqueluche), com 5,6 milhões de doses. A vacina contra febre amarela, com 3,3 milhões de doses incineradas, representou 9% do total.

Também foram descartadas vacinas contra raiva canina; BCG (tuberculose grave); hexavalente (difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e Hib); catapora; tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora); e cólera.

Todas essas doses destruídas foram compradas pelo governo de Jair Bolsonaro, que fazia ataques públicos à vacinação contra a Covid, na contramão de regras sanitárias básicas e internacionais. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, está preso por suspeita de ter fraudado cartões de vacinação contra a doença.

Na distribuição de vacinas, o Ministério da Saúde precisa entrar em contato com estados e municípios, que nem sempre têm estoques com grande capacidade. Outra dificuldade é o tamanho continental do Brasil e o custo para transportar esses insumos.

Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que conseguiu salvar outras 12,3 milhões de vacinas com ações emergenciais neste semestre, obtendo uma economia de R$ 251 milhões. A pasta ressaltou que retomou campanhas de vacinação, negociou doações humanitárias e criou um comitê permanente para monitorar os estoques.

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Política

Mauro Cid e Anderson Torres trilham caminhos diferentes em meio a investigações

Preso há 80 dias, ex-ajudante tem rotina ativa e com visitas; ex-ministro, monitorado por tornozeleira, se isola em casa.

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, caminhavam lado a lado no governo de Jair Bolsonaro. Conselheiros do ex-presidente, os fiéis escudeiros se uniam para influenciar as decisões e os discursos inflamados do ex-mandatário. Ambos se tornaram alvos de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) e chegaram a ser presos após os ataques golpistas de 8 de janeiro. A partir daí, o rumo da dupla mudou, diz O Globo.

Torres, por outro lado, aguarda a conclusão dos inquéritos em liberdade, depois de ter ficado 117 dias preso, de janeiro a maio deste ano. Delegado da Polícia Federal, ele é monitorado por tornozeleira eletrônica e é obrigado a se apresentar à Justiça semanalmente — o que tem feito por videoconferência. Impedido de conversar com outros investigados e de usar redes sociais, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, o ex-titular da Justiça decidiu abdicar do celular, de acordo com um interlocutor. Quem esteve com Torres relata que ele tem passado a maior parte do tempo em casa e recebe visitas de familiares.

Visitas limitadas
Na prisão, Cid teve suas visitas limitadas a defensores e familiares mais próximos — sua mulher, Gabriela, as três filhas, a mãe e o pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid. A restrição se deu após o ex-ajudante de ordens ter recebido 73 visitantes (mais da metade deles, militares) em apenas 19 dias, número considerado “elevadíssimo” por Moraes. Na lista, estavam o coronel Jean Lawand Júnior, de quem Cid recebeu mensagens de teor golpista, o ex-comandante do Exército Júlio Cesar de Arruda, o ex-ministro da Saúde e deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) e o ex-secretário de Comunicação e advogado Fabio Wajngarten, que hoje defende Bolsonaro.

— Cid está preso sem acusação. Fica em uma sala onde um soldado traz a comida e depois retira o prato. Toda a família está com o sigilo quebrado, o que configura uma excepcionalidade absurda. A esposa e as filhas estão muito abatidas — conta o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Um aliado de Bolsonaro observa que Cid tem preparo maior para lidar com as adversidades: além da formação militar, conta com o apoio do “grupo político Forças Armadas”. Seu pai, membro do topo da hierarquia militar, tem conversado com os amigos oficiais sobre o “momento difícil” vivido pela família, o que o transformou em um importante articulador na tentativa de criar um ambiente favorável à soltura do filho.

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Política

Bomba em Brasília envolveu empresário e casal pecuarista, indica inquérito

Um empresário e um casal de pecuaristas do Pará são investigados pela tentativa de atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília, em dezembro, contra o resultado das eleições. Um relatório da Polícia Civil do DF, entregue à CPMI dos Atos de 8 de Janeiro, indica que eles discutiram detalhes do plano com George Washington de Oliveira Sousa, que confessou ter encomendado e montado o explosivo.

Quem são os suspeitos
O empresário é Ricardo Pereira Cunha, dono de uma loja de informática em Xinguara (PA). Segundo o relatório da polícia do DF, Washington afirmou, em “entrevista informal” na delegacia, que Cunha enviou o explosivo a ele.

Os pecuaristas são Bento Carlos Liebl e Solange Liebl, de São Félix do Xingu (PA). Eles pediram aval de Washington para buscar “peças de caminhão”, algo que o próprio militante confessou ser um código para os explosivos.

Cunha e o casal Liebl, entre outros investigados, foram alvos de buscas e apreensões no final de abril. A operação das polícias civis do Pará e do DF mirou quatro cidades do sudeste do estado, região de onde saíram lideranças bolsonaristas para se articularem em Brasília.

Até o momento, nenhum deles foi preso nem denunciado, e o inquérito corre sob sigilo. Washington, por sua vez, já foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão, em maio.

Ao chegar à delegacia, em 24 de dezembro, Washington indicou Cunha e Bento Liebl como nomes para contato. Os três frequentaram o acampamento golpista em frente ao quartel-general de Brasília e combinaram atos em novembro e dezembro.

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Política

Desenrola faz sucesso e dois milhões de brasileiros já limparam o nome em apenas cinco dias

O programa Desenrola Brasil, do governo federal, já limpou o nome de mais de 2 milhões de consumidores, segundo balanço divulgado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) neste sábado (22). Nos cinco primeiros dias, mais de R$ 500 milhões em dívidas foram renegociados pelos bancos.

O Desenrola passou a valer na segunda-feira (17). Podem participar do programa, na faixa 2, em vigor atualmente, cidadãos com renda entre R$ 2.640 (dois salários mínimos) e R$ 20 mil por mês, com dívidas negativadas de 2019 a 31 de dezembro de 2022.

O prazo mínimo de pagamento é de 12 meses. Os bancos dão descontos de até 96% no débito. Dívidas de até R$ 100 são automaticamente retiradas dos cadastros de inadimplentes.

É importante ressaltar que o Desenrola Brasil contempla, nessa fase inicial, apenas negociações de dívidas bancárias, não permitindo a renegociação de outros débitos, como contas de água, luz e serviços, bem como carnês de lojas. A faixa 1, que deverá entrar em vigor a partir de setembro, será destinada a quem possui renda mensal de até R$ 2.640 ou está inscrito no CadÚnico e teve a dívida negativada entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Nesta fase, será possível renegociar dívidas de até R$ 5.000, com algumas exceções específicas. O pagamento poderá ser feito à vista ou parcelado em até 60 meses, com parcelas superiores a R$ 50 e taxa de juros de, no máximo, 1,99% ao mês. O governo espera beneficiar aproximadamente 30 milhões de pessoas nesta fase, buscando a renegociação de R$ 50 bilhões em dívidas.

Conforme dados da Serasa Experian, antes do início do Desenrola Brasil, a inadimplência no Brasil apresentava uma tendência de crescimento. Contudo, com a entrada em vigor do programa, foi possível observar, pela primeira vez em 2023, uma queda na inadimplência, com redução de 450 mil pessoas endividadas em relação ao mês anterior. Em junho, cerca de 71,45 milhões de brasileiros ainda se encontravam em situação de endividamento, aproximando-se dos números registrados em abril, quando o total de inadimplentes foi de 71,44 milhões. Com a continuidade e abrangência do Desenrola Brasil, espera-se que mais pessoas tenham a oportunidade de regularizar suas dívidas e reconquistar sua estabilidade financeira.

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Opinião

Para que servem as Forças Armadas?

Luis Nassif*

Qual a função das Forças Armadas? Defesa nacional não é. Não há ameaça dos vizinhos, não há protagonismo algum nos embates geopolíticos.

Uma hora haverá a necessidade de se discutir: qual é, afinal, a função das Forças Armadas? Nos longínquos anos 70, a primeira Página Amarela que consegui emplacar na Veja foi com Fábio Konder Comparato. E ele situava nessa ausência de propósito claro a tendência dos militares de se imiscuírem em todos os poros da vida nacional – e estávamos em plena ditadura.

De lá para cá, nada aconteceu. Qual a função das Forças Armadas na atual quadra da história? Defesa nacional, é que não é. Não há ameaça dos vizinhos, não há protagonismo algum nos grandes embates geopolíticos globais. E se houvesse ameaça, não haveria Forças Armadas preparadas. Não há investimentos em inovação ou tecnologia, capazes de transbordar para o setor civil. E tanques e outros instrumentos de dissuasão são utilizados apenas contra brasileiros, como ficou claro na invasão do Morro do Alemão.

O Plano Nacional de Defesa, elaborado na gestão Nelson Jobim, mostrava a necessidade de uma força enxuta, tecnológica e com capacidade de mobilização. Para tal, houve investimentos vultuosos no submarino nuclear e nos caças Gripen.

Haveria dois objetivos potenciais para serem trabalhados. Um deles, as ameaças à Amazônia, especialmente com a invasão de traficantes. Mas já está comprovado a ineficácia do uso das FFAAs contra o crime organizado.

O segundo, seria a defesa da Amazônia Azul, da costa brasileira, das plataformas da Petrobras e, especialmente, das novas fronteiras de exploração mineral, no Elevado Rio Grande.

Mas a gloriosa Marinha dos Almirantes Álvaro Alberto e Othon Luiz transformou-se em uma força contaminada pela ultradireita mais indisciplinada – bastando conferir o comportamento abusivo do Alto Comando na transição para o governo Lula.

Coube a um Almirante ligado à energia nuclear, Bento Albuquerque, permitir o maior atentado à segurança nacional, o golpe da privatização da Eletrobras. Ao que tudo indica, seu objetivo é ajudar a desenvolver – e a participar – do mercado privado de pequenas centrais.

Mesmo com participação direta nas decisões de poder, os militares permitiram a venda da Embraer à Boeing, sabendo que a empresa era a única maneira do país absorver a tecnologia do Gripen. E tudo isso no governo militar de Jair Bolsonaro.

Dia desses, uma publicação chinesa taxou as FFAAs brasileiras como as piores do planeta. Foi um exagero retórico, mas que reflete a extraordinária perda de foco do orçamento de defesa, consumido quase que inteiramente com gastos com pessoal. E para quê?

O país tem carência de pessoal na saúde, nos órgãos ambientais, na Previdência Social. O máximo que o governo militar de Bolsonaro ousou foi alocar militares em alguns quadros, mas com superposição de vencimentos.

Nos anos 70, o governo militar de Médici e Geisel tiveram preocupação em criar instituições ligadas ao financiamento da inovação. Nos anos 2020, o governo militar de Bolsonaro permitiu o esvaziamento dos centros de pesquisa E seu único foco foi a criação de empregos para patentes inferiores e negócios para superiores.

Por falta total de objetivos, de projetos ou de conceitos, o que restou às Forças Armadas foi tentar empalmar o poder civil, sem nenhum projeto nacional consistente de desenvolvimento como álibi.

*GGN

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Política

Trama contra Moraes: conheça as versões e contradições de Bolsonaro, Silveira e Do Val

A Polícia Federal ouviu, durante a semana, os três atores políticos envolvidos em suposto golpe de Estado denunciado por Marcos Do Val.

Os três atores políticos envolvidos em suposta trama contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e em um plano de golpe de Estado prestaram depoimento a investigadores da Polícia Federal (PF) nos últimos dias, segundo o Metrópoles.

Marcos Do Val (Podemos-ES), Daniel Silveira (PTB) e Jair Bolsonaro (PL) expuseram suas versões acerca de reunião ocorrida em 8 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada. O detalhamento dos fatos, porém, muda de acordo com a pessoa que os narrou. Nem o próprio delator das suspeitas conseguiu manter suas afirmações.

Marcos Do Val já tinha ido e vindo em suas informações, ao apresentar pelo menos quatro versões diferentes. Diante da divergência de relatos, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de um inquérito para apurar a situação.

Inicialmente, o senador Marcos Do Val afirmou que teria se reunido com Silveira e Bolsonaro em uma trama para deflagrar um golpe de Estado destinado a anular as eleições presidenciais de 2022, nas quais Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito.

Havia ainda a denúncia da suposta tentativa de gravar Moraes, na expectativa de que ele falasse algo que o comprometesse, a fim de abrir caminho para o que seria uma intervenção militar no país. No entanto, os depoimentos à Polícia Federal apontam um ninho de contradições.

A reunião
Em oitiva à Polícia Federal, em 12 de julho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou ter se reunido com os dois, mas negou qualquer plano contra Moraes. Afirmou que, em conversa de 20 minutos, tratou tudo dentro das “quatro linhas da Constituição”.

O depoente ainda ressaltou não ter intimidade com Do Val; por esse motivo, Daniel Silveira teria marcado a reunião entre os três. O ex-deputado, por sua vez, contou versão diferente.

Disse à PF que o então presidente “não foi avisado com antecedência que Do Val iria ao seu encontro”. Falou ainda que a conversa durou entre “7 e 10 minutos” e que atuou apenas como mero espectador.

Segundo depoimento na íntegra ao qual o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, teve acesso, Silveira afirmou que Do Val o procurou e “insistiu”, por telefone, para conseguir uma agenda com Bolsonaro.

Na ocasião, Daniel comunicou ao senador a data em que se encontraria com o então presidente, no Palácio da Alvorada. “Se Marcos Do Val tivesse interesse, que aparecesse por lá”, relatou Silveira à PF. O senador, então, teria aguardado o ex-deputado na entrada da residência oficial.

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Gleisi enquadra Folha após reportagem machista com Janja: “primeira-dama incomoda muito!”

Sem citar diretamente o jornal Folha de S.Paulo, que publicou uma reportagem intitulada “Jaja despacha sem cargo, vira algoritmo de Lula e gera incômodo de aliados”, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, enquadrou setores da imprensa comercial que insistem na narrativa machista contra a primeira-dama, diz o 247.

“Filme da Barbie que vem sendo criticado por conservadores por conta do feminismo mostra como a luta pelo protagonismo das mulheres e a ocupação de espaços de poder ainda é longa”, iniciou Gleisi em postagem feita no Twitter neste sábado (22).

“A nomeação de mulheres em cargos importantes pelo governo e a ressignificação do papel da primeira dama, que vem sendo colocada por @JanjaLula, contribuem para combater o machismo na mídia, na política e na sociedade”, acrescentou.

Gleisi ainda indicou que o comportamento de Janja “incomoda muito”. “É uma jornada que precisamos perseguir dia a dia, aliada ao enfrentamento à violência de gênero”, ressaltou.

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Política

De camarão a filé mignon e iogurte grego: todos querem entrar na cesta básica nacional

Para indústria, composição deve ser a mais abrangente possível. Pesquisadores e parte do governo defendem que a alíquota zero deve ser mais restrita e não deve incluir ultraprocessados.

A Reforma Tributária aprovada na Câmara prevê a criação de uma cesta básica nacional com alíquota zero. A proposta sequer começou a tramitar no Senado e o tema deve ser definido posteriormente por lei complementar, mas a disputa por um lugar na lista que vai compor o prato do brasileiro já começou, diz O Globo.

Representantes da indústria de alimentos defendem a composição mais abrangente possível. Organizações de defesa do consumidor, pesquisadores e parte do governo entendem que a alíquota zero deve ser mais restrita e não deve incluir ultraprocessados e alimentos que não fazem parte da rotina da maior parte da população, como filé mignon e salmão.

No modelo atual, a cesta básica é isenta de impostos federais. Mas os estados definem quais produtos terão incidência menor de ICMS. Na prática, isso faz com que o país tenha 27 cestas básicas, com itens que vão da rapadura mista de amendoim ao queijo petit-suisse .

‘Não cabe ao Poder Público’
A inclusão da alíquota zero da cesta básica foi uma das mudanças incluídas de última hora no texto. A alteração foi considerada uma vitória para o empresariado, que agora busca emplacar a definição de categorias abrangentes como “carne”, “peixe” e “massas alimentícias”. Um dos argumentos é que a descrição particular de cada categoria aumentaria ainda mais a complexidade do sistema tributário.

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Opinião

Vídeo: Josias de Souza chama de extravagante, informalidade e abuso de poder crime confessado por Dallagnol

Diante de uma montanha incalculável de dinheiro da Petrobras que  Dallagnol confessa, no submundo da Lava Jato, que queria roubar, Josias de Souza deitou falação sobre o barbate que amarrava os maços de dólares.

Para tentar limpar a barra dos lavajatistas criminosos de Curitiba, Josias faz a língua capotar umas 10 vezes se contorcendo em retóricas contra Lula fazendo ouvidos de moleque para o que Fabiola pediu pra ele comentar sobre as confissões de crime de Dallagnol.

Josias nos fez parecer um pião bêbado dentro da raia para não dobrar as pernas diante daquilo que ele sempre reverenciou de forma totalmente acritica por ter como principal vítima de Moro e cia, o presidente Lula.

A Lava Jato, comandada por Dallagnol, tentou afanar bilhões de dólares da Petrobras com a justificativa de criar uma fundação privada contra a corrupção em que eles próprios usariam essa soma monumental em combate a corrupção. Josias de Souza o paladino do combate aos mal feitos na mídia classificou esse mega roubo de abuso de poder. Ou seja, meteu um algodão gigante entre os cristais lavajatistas.

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