Programa de Apostilas do Governo Tarcísio: Desde o início de 2023, o governo estadual de SP decidiu substituir os livros didáticos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), gerido pelo Ministério da Educação (MEC), por materiais próprios. A justificativa era “alinhar o conteúdo à realidade local” e evitar “ideologização”. No entanto, isso gerou críticas de educadores, historiadores e sindicatos, que apontaram falhas graves de revisão, erros factuais e até conteúdos pseudocientíficos.
As apostilas são usadas em milhares de escolas estaduais, afetando cerca de 3 milhões de alunos. Críticos, como a Apeoesp (sindicato dos professores), acusam o governo de negligência na produção, priorizando custo baixo sobre qualidade.
Erros Famosos Já Revelados (2023)
Em agosto de 2023, uma investigação do jornal *O Globo* e outros veículos expôs absurdos em apostilas de História e Geografia para o ensino fundamental. Exemplos incluem:
Praias em São Paulo capital: Um slide afirmava que Jânio Quadros, como prefeito de SP em 1961, decretou a proibição de biquínis “nas praias da cidade”. Na verdade, o decreto (de 1961) foi emitido durante sua presidência, e SP não tem praias (está a 70 km do litoral).
Esses erros foram corrigidos parcialmente após repercussão, mas o episódio manchou a credibilidade do programa.
Apostilas anteriores já erraram cronologias históricas, como confundir datas da Era Vargas (1930-1945) com eventos pós-1950. A década de 1950 é associada à Guerra Fria e ao governo JK no Brasil, o que poderia vir de uma confusão editorial grosseira. Reforça o padrão de falhas na revisão – possivelmente por terceirização barata para editoras sem expertise em história.
Reações e Críticas
Da oposição e especialistas, historiadores como os da USP e Unicamp criticaram o material como “propaganda disfarçada de educação”, com viés conservador (ex.: ênfase em “valores tradicionais” e pouca menção a lutas sociais). Em 2023, o deputado estadual Giannazi (PSOL) protocolou um requerimento na Alesp pedindo auditoria.
Defesa do governo: A Secretaria de Educação alegou “erros pontuais” e prometeu atualizações. Tarcísio defendeu o programa como “moderno e eficiente”, mas evitou detalhes sobre orçamentos (estimados em R$ 200 milhões anuais).
No X e redes em geral, discussões recentes (outubro 2025) focam em “falsificações históricas” no bolsonarismo, mas nada específico sobre essa apostila. Pode ser um meme ou viralização local.
Fato Histórico Correto
Ao contrário do que consta em apostila do governo Tarcísio, a Segunda Guerra Mundial durou de 1º de setembro de 1939 (invasão da Polônia pela Alemanha) a 2 de setembro de 1945 (rendição do Japão). O Brasil entrou em 1942, enviando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) à Itália em 1944. Datá-la nos anos 1950 seria um equívoco equivalente a confundir com a Guerra da Coreia (1950-1953).
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