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Opinião

Luis Nassif: Quando Vera Magalhães estava no lado escuro da força

Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

É inominável o que está ocorrendo com a jornalista Vera Magalhães, depois que se tornou alvo de Jair Bolsonaro. Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

Vera foi contratada pela Folha. A mídia estava a pleno vapor, praticando assassinatos reiterados de reputação contra qualquer pessoa que questionasse suas posições. Jornalista de futuro era o que se habilitasse a fuzilar colegas críticos da mídia.

Vera tornou-se editora de Poder da Folha.

Por aqueles dias, eu tinha um programa na TV Cultura. Inesperadamente, meu contrato foi rompido por Paulo Markun, então presidindo a Fundação Padre Anchieta, devido a críticas que fiz ao então governador José Serra, pelos abusos de campanhas publicitárias da Sabesp no Nordeste. As críticas saíam no meu blog.

Na verdade, foi uma iniciativa individual de Markun. Terminava o mandato de Serra, mas ele teria condições de nomear o presidente da Fundação Padre Anchieta para o próximo período. O então Secretário de Cultura João Sayad era o favorito. Mas Markun queria mais um mandato e tomou a iniciativa da demissão por conta própria, descontentando o próprio Serra, conforme me revelou Sayad na ocasião.

Na época, em toda eleição do Comunique-se eu vencia ou era finalista nas categorias Jornalismo Econômico Impresso ou Televisivo.

Fui procurado, então, pela Helena Chagas com uma proposta para um programa semanal e comentários diários na TV Brasil. Aceitei.

Por esses tempos, formava-se uma nova geração de jornalistas, alguns extremamente ambiciosos, dispostos a qualquer coisa para subir na carreira. Para contentar a Folha, Vera preparou uma reportagem “denunciando” que eu havia sido contratado sem licitação. Era total falta de senso. Se a TV Brasil pretendia contar com meu trabalho e minha imagem, licitar o quê? Se haveria outro jornalista para ser Luis Nassif?

A falta de senso se consumou quando Vera pautou uma repórter para ouvir a Fundação Padre Anchieta sobre a contratação de comentaristas. A resposta óbvia é que não existia essa modalidade de contratação por licitação.

Vera cortou essa explicação da matéria e manteve e “denúncia”.

Mesmo furada, a denúncia deu trabalho. Seguidor subalterno de José Serra, o deputado Roberto Freire ameaçou convocar Helena Chagas para explicar a contratação. Só parou quando um assessor do Congresso, indignado com a baixaria, me encaminhou uma relação de quase dez funcionários do Congresso que trabalhavam para projetos pessoais de Freire.

O estrago não ficou nisso. Precipitou o abandono de minhas causas pela minha advogada Tais Gasparian, já que a “denúncia”, por mais improvável que fosse, refletia a vontade e a autorização de Otávio Frias Filho.

Assim como os oportunistas da campanha do impeachment de Collor, aqueles tempos tenebrosos legaram uma geração de jornalistas extremamente ambiciosos. A lealdade política permitiu a Vera ser contratada para ancorar o Roda Viva, na mesma Fundação Padre Anchieta, e sem necessidade de licitação.

Mas nem esse passado pode justificar os ataques que está sofrendo. Aliás, cada ataque bolsonarista ajuda a passar a limpo uma biografia polêmica.

*GGN

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Bolsonaro declara gasto de só R$ 30 mil com atos de campanha do 7 de Setembro

Eventual omissão de custos caracteriza infração grave, que pode levar à rejeição da prestação de contas.

Segundo a Folha, campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou às 23h30 desta terça-feira (13) a prestação de contas parcial do candidato e declarou ter gasto apenas R$ 30 mil com os atos eleitorais do dia 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.

Pelo documento, os custos da campanha do presidente se resumiram a R$ 22 mil para captação de imagens dos eventos e R$ 7,9 mil para locação de 300 grades no Rio.

Os desfiles militares oficiais do Dia da Independência, para os quais Bolsonaro por meses convocou a população a comparecer, foram sucedidos por comícios de campanha em que o presidente foi a estrela principal, tendo discursado com ataques a adversários e pedidos de voto, sem menção ao Bicentenário da Independência.

Ao usar as comemorações oficiais para encorpar comícios de campanha, Bolsonaro pode ter cometido uma série de crimes eleitorais, na visão de especialistas, entre eles abuso do poder econômico ou o abuso do exercício de função. A oposição ingressou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral.

A resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que disciplina a prestação de contas dos candidatos estabelece que “a não apresentação tempestiva da prestação de contas parcial ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos caracteriza infração grave, salvo justificativa acolhida pela Justiça Eleitoral, a ser apurada na oportunidade do julgamento da prestação de contas final”.

Pela lei, os candidatos tem que apresentar a prestação de contas parcial até o dia 13 de setembro, com a discriminação de todas as suas receitas e despesas realizadas até 8 de setembro.

Para efeito de comparação, Bolsonaro fez uma declaração de gastos detalhada do evento inaugural de campanha, que realizou em Juiz de Fora, em 16 de agosto.

Sobre esse evento, há um detalhamento de valores estimáveis de gastos com captação de imagens, tradutor de libras, detector de metais, aluguel de gradis, wi-fi, banheiros químicos e custos genericamente descritos como “comício presidente”, entre outros.

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Lula a agricultores: “Bolsonaro foi como uma praga de gafanhotos”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse hoje que o governo Jair Bolsonaro (PL) é como “uma praga de gafanhotos” que “destruiu tudo”. Em encontro com agricultores e cooperativistas em São Paulo, o petista recebeu propostas sobre economia criativa e voltou a criticar a gestão econômica atual, sem citar nominalmente o adversário.

O evento, realizado em um galpão ligado ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em São Paulo, faz parte de uma série de encontros que a campanha tem feito com diferentes setores sociais e econômicos. Lula ouviu relatos de pequenos produtores e recebeu um documento com demandas dos agricultores e cooperativistas.

“Pela pauta apresentada aqui, aquilo que fizemos 12 anos atrás é fichinha perto do que vocês estão reivindicando”, disse Lula. O PT tratou economia criativa no programa de governo e Lula tem prometido diversas iniciativas voltadas aos pequenos e médios empreendedores, embora ainda faltem propostas concretas.

Castigo bíblico? Lula citou uma referência da Bíblia para criticar Bolsonaro, seu principal concorrente ao Planalto ao falar sobre o que chama retrocessos do governo.

Esse país hoje está pior do que estava em 2003. Vocês sabem o que aconteceu. É como se tivesse passado uma praga de gafanhoto e destruído tudo que a gente tinha construído na área social.”

“Significa que a gente vai ter que reconstruir tudo, inclusive estabelecer uma nova relação entre as instituições brasileiras, recuperar uma relação entre os estados, municípios e o governo federal, porque foi tudo desmontado”, completou Lula. “Não é possível que esse país tenha retrocedido tanto.”

Tecnologia e emprego. Em eventos como esse, Lula costuma focar os discursos diretamente para a classe com a qual está falando. Com cooperativistas, ele abordou como avanços tecnológicos podem ajudar na produção de emprego —sem, no entanto, apresentar propostas diretas.

Como a gente não pode brigar contra os avanços tecnológicos — porque, se ele diminuiu emprego, ele gera facilidades muitas outras coisas— precisamos, então, discutir como é que a gente vai gerar trabalho para o povo brasileiro. Como é que nós vamos criar trabalho para os homens e mulheres que querem estudar, que querem trabalhar querem ter certeza que não tem casa para morar e viver uma vida digna. Como é que a gente vai responder isso?”

“Eu não sei como fazer a única coisa que eu sei é que eu estou voltando a concorrer uma eleição presidencial, porque eu acho que nós temos que fazer esse país voltar a ser feliz”, completou o ex-presidente.

Entre as propostas de estímulo de emprego no plano de governo estão uma nova legislação trabalhista, com diminuição da flexibilidade do trabalho intermitente, estímulo à CLT e aumento na variedade de crédito a pequenos e médios empreendedores.

Meio ambiente x agro: Lula tratou muito sobre meio ambiente e desenvolvimento nesta semana, em especial após o apoio dado pela ex-ministra Marina Silva. Na última segunda (12), em sabatina na CNN Brasil, ele foi questionado se essa aliança não poderia atrapalhar ainda mais a relação já delicada da campanha com o setor do agronegócio —área majoritariamente bolsonarista.

Em um morde e assopra, Lula defendeu a demarcação de terras indígenas e quilombolas, mas afirmou, como em outras vezes, que seu governo fez mais pelo setor do que Bolsonaro.

“Tenho consciência que foi no nosso governo que nós fizemos a maior quantidade de reservas de proteção ambiental, que foi a maior quantidade de legalização, de demarcação de terras indígenas, e foi a maior quantidade de terras quilombolas. Vamos ter que fazer, gente”, declarou à CNN.

Como exemplo de tentar equilibrar as duas vertentes, ele citou a demarcação de terra Raposa Serra do Sol, em Roraima, feita pelo seu governo em 2005. “Quando eu resolvi brigar para que agente legalizasse, eu sabia que ia perder apoio. Lá no estado de Roraima. Eu sabia. Mas, veja, você tem que fazer a opção. Os quilombolas têm direito a ter suas terras demarcadas.”

Mulher humilhada por bolsonarista: Lula voltou a comentar sobre o caso do empresário Cassio Cenali, apoiador do presidente Jair Bolsonaro no interior de São Paulo, que gravou um vídeo dizendo a uma mulher pobre que ela não receberia mais marmita por ser eleitora do petista.

Queria que esse encontro prestasse uma homenagem a uma mulher de Itapeva, chamada dona Ilza, que foi humilhada da forma mais cruel e um tipo de humilhação daquele só pode ser feita por alguém que não tenha caráter, que tenha respeito, que tenha humanismo.”

Lula lembrou ainda que Cenali recebeu indevidamente R$ 5.250 de auxílio emergencial. “Só podia ser uma pessoa dessa que pudesse ofender uma mulher que precisava de uma cesta básica”, criticou o ex-presidente, que disse ter ligado para a mulher após o ocorrido, mas não conseguiu falar com ela.

*Com Uol

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Vídeo: Ex de Bolsonaro sobre compra de mansão, diz que “não deve satisfações a ninguém”

Ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), Ana Cristina Valle usou as redes sociais, nesta quarta-feira (14/9), para rebater as críticas que têm recebido por não esclarecer a compra de mansão avaliada em R$ 2,9 milhões localizada no Lago Sul, área nobre de Brasília.

Em gravação, a candidata a deputada distrital pelo PP afirmou que “não deve satisfações” e alega ter “fonte de renda” compatível com o padrão de vida.

“Eu tenho 30 anos de trabalho na política, sou advogada, tenho meu meio, minha fonte de renda, que eu não devo satisfação a ninguém… Eu não tenho que dar satisfação pra ninguém do que eu faço”, disse Cristina, que tem anunciado sua candidatura como Cristina Bolsonaro.

Ainda no vídeo, ela defende que é vítima de perseguição da imprensa.

“Hoje, eu estou aqui para falar para vocês por que eu não dou entrevista porque eu não falo nada sobre a casa, sobre os bens, sobre os imóveis. É porque eu não tenho o que falar. Se eu falar pra mídia, ela vai escrever exatamente o que ela quer, não a verdade. Eles só querem nos prejudicar, me prejudicar, prejudicar o governo Bolsonaro, a família. A perseguição vem desde 2018”, prosseguiu, criticando a imprensa.

Veja o vídeo no Instagram:

https://www.instagram.com/reel/CidyTyOtPAd/?utm_source=ig_web_copy_link

*Com Metrópoles

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Previdência

Brasil ocupa penúltima posição em ranking global de aposentadoria com 44 países

Brasil só perde para Índia em índice que avalia saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar.

Segundo a Folha, o Brasil é o penúltimo colocado em ranking global de aposentadoria com 44 países, à frente apenas da Índia, segundo levantamento da Natixis Investiment Managers. O estudo leva em consideração quatro pontos principais para definir onde o aposentado vive melhor: saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar.

O Índice Global de Aposentadoria Natixis começou a ser feito em 2012 e engloba os países com economia desenvolvida e os que fazem parte dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).

Segundo o estudo, em 2022, a crescente inflação é o que contribui para a má qualidade de vida dos aposentados, seguida pela alta de petróleo, alimentos e habitação, que têm corroído o poder de compra dos mais velhos.

Veja a posição dos países no ranking global de aposentadoria

  1. Noruega
  2. Suíça
  3. Islândia
  4. Irlanda
  5. Austrália
  6. Nova Zelândia
  7. Luxemburgo
  8. Holanda
  9. Dinamarca
  10. República Tcheca
  11. Alemanha
  12. Finlândia
  13. Suécia
  14. Áustria
  15. Canadá
  16. Israel
  17. Coreia do Sul
  18. Estados Unidos
  19. Reino Unido
  20. Bélgica
  21. Eslovênia
  22. Japão
  23. Malta
  24. França
  25. Estônia
  26. Polônia
  27. Cingapura
  28. Portugal
  29. Chipre
  30. Eslováquia
  31. Itália
  32. Hungria
  33. Lituânia
  34. Chile
  35. Letônia
  36. México
  37. Rússia
  38. Espanha
  39. China
  40. Grécia
  41. Turquia
  42. Colômbia
  43. Brasil
  44. Índia

O país que lidera o ranking é a Noruega, seguido por Suíça e Islândia. Três países da América Latina estão melhor colocados: Colômbia, México e Chile. Todos deles, porém, com baixo índice de bem-estar na aposentadoria, abaixo de 40%. No caso do Brasil, o índice é de 4%.

Por outro lado, o Brasil ocupa o primeiro lugar em taxas de juros e o quinto em dependência dos aposentados de serviços públicos na velhice.

O relatório aponta que a inflação em alta deve ser um foco de preocupação para os futuros aposentados, que vão precisar se organizar financeiramente ainda mais, buscando investimentos que garantam qualidade de vida.

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Vídeo: Deputado Douglas Garcia ofende jornalista Vera Magalhães em debate dos candidatos ao governo de SP

A colunista do Globo precisou sair escoltada do debate após ser agredida verbalmente por deputado do Republicanos.

Segundo O Globo, a comentarista da TV Cultura, apresentadora do Roda Viva e colunista do Globo Vera Magalhães foi hostilizada e agredida verbalmente pelo deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos) após debate dos candidatos ao governo de São Paulo na noite desta terça-feira.

 

Vera estava sentada em uma área reservada a jornalistas quando foi abordada por Douglas Garcia, que se referiu a ela como “vergonha para o jornalismo brasileiro”. A mesma frase foi utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para responder a uma pergunta da jornalista no debate presidencial da TV Bandeirantes, no dia 28 de agosto.

O parlamentar, que estava no debate a convite da equipe do candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), se dirigiu em direção à jornalista com um celular na mão, filmando as ofensas e provocações contra a profissional. O mediador do debate, o jornalista Leão Serva, interveio e tirou o celular da mão do deputado, arremessando o aparelho para longe.

Vera precisou sair escoltada do Memorial da América Latina por seguranças do debate. Em sua conta no Twitter, ela afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra o deputado. Depois do episódio, o candidato Tarcísio de Freitas ligou para Vera Magalhães para prestar solidariedade e repudiar a atitude do deputado. Ele publicou uma mensagem em seu perfil no Twitter:

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia, também repudiou o episódio:

O candidato do PT, Fernando Haddad, também foi às redes sociais para condenar o ataque sofrido por Vera Magalhães:

Jornalista narra a agressão

A jornalista recorreu às suas redes sociais para detalhar a agressão sofrida:

“Eu estava sentada na primeira fileira do debate, local destinado aos jornalistas que iriam fazer perguntas aos candidatos, quando esse senhor se ajoelhou na minha frente, começou a me filmar sem que eu percebesse, me xingar (…) e dizendo que eu ganho R$ 500 mil por ano, quando isso não é verdade. Eu ganho R$ 22 mil por mês da TV Cultura, desde o ano de 2020, num contrato que é público, que ele como deputado já requereu e ao qual ele tem acesso, e que eu já publiquei nas minhas redes sociais. Ele veio mentir novamente, me intimidar, achar que com isso vai me calar. Isso não é aceitável. O Brasil é uma democracia. Uma democracia pressupõe imprensa livre”, declarou a jornalista em um vídeo em seu perfil no Instagram.

Vera Magalhães relembrou o ocorrido com Jair Bolsonaro e afirmou que desde o episódio da agressão naquele debate vem sofrendo “ataques violentos e virulentos de uma base bolsonarista autorizada pelo presidente, porque ele me atacou, e essa base se sente autorizada a repetir os ataques”.

Leão Serva, diretor de Jornalismo na TV Cultura, precisou intervir durante a discussão entre o deputado e a jornalista, tomando o celular das mãos do parlamentar e atirando-o no chão. Num vídeo no Twitter, Serva explicou sua atitude:

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Saúde

Bolsonaro corta verba de fralda geriátrica a remédio de hipertensão e asma da Farmácia Popular

O corte de 60% de recursos no Orçamento de 2023 para a gratuidade de medicamentos da Farmácia Popular diminuirá o acesso da população a 13 tipos diferentes de princípios ativos de remédios usados no tratamento da diabetes, hipertensão e asma. O dinheiro para medicamentos gratuitos caiu de R$ 2,04 bilhões no orçamento de 2022 para R$ 804 milhões no projeto de 2023 enviado ao Congresso no final de agosto, o que representou R$ 1,2 bilhão a menos.

Segundo o Estadão, seis desses medicamentos são para o controle da hipertensão: Atenolol, Captopril, Cloridrato de Propranolol, Hidroclorotiazida, Losartana Potássica e Maleato de Enalapril. Todos os produtos da Farmácia Popular são destinados ao tratamento de doenças mais prevalentes, que segundo o Ministério da Saúde são as que mais acometem a população.

O governo Jair Bolsonaro, ao enviar o projeto de Orçamento de 2023, passou a tesoura no programa Farmácia Popular para abrir espaço ao orçamento secreto. A verba para os medicamentos gratuitos caiu de R$ 2,04 bilhões no orçamento de 2022 para R$ 804 milhões no projeto de 2023 enviado ao Congresso no final de agosto. Um corte de R$ 1,2 bilhão.

Os princípios ativos são moléculas de uma substância que possuem efeito terapêutico. Eles ficaram hoje mais conhecidos depois da chegada dos medicamentos genéricos que têm o nome da molécula. O genérico contém o apenas o nome do princípio ativo e o G do Genéricos.

A presidente da ProGenéricos, Telma Salles, diz que vê com grande preocupação o corte dos investimentos e a pressão maior no Sistema Único (SUS) com o esvaziamento da gratuidade da Farmácia Popular.

Segunda ela, o corte popular vai impedir o acesso de novas pessoas aos medicamentos gratuitos e deixar boa parte dos atuais beneficiários sem os remédios. Isso porque são produtos de uso continuado e, portanto, não podem deixar de serem consumidos. O resultado, afirma, é que elas vão buscar o tratamento na rede do SUS.

“As pessoas vão deixar de ter o produto e utilizar o pouco recurso que têm para passar a comprar o medicamento. Há um desvio de finalidade do recurso de uma população que já é economicamente frágil”, diz a presidente da ProGenéricos.

“A diminuição da possibilidade de alguém se tratar é devastadora sob todas as formas. Tem o agravamento da doença e o custo para o próprio SUS. Não me parece ser inteligente porque vão afogar o SUS com doença que não são tratadas”, critica Telma, que inicia em Brasília esta semana reuniões com autoridades para tentar ampliar os recursos na votação do Orçamento, que ocorrerá depois das eleições.

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Mundo

União Europeia aprova sanções contra o Brasil por conta da devastação ambiental do governo Bolsonaro

Legislação que prevê o uso de sanções contra o Brasil por conta do desmatamento foi aprovada com 453 votos de apoio, ante 57 contra e 123 abstenções.

Jamil Chade – O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira, pela primeira vez, uma resolução que estabelece que uma espécie de regime de sanções comerciais seja aplicado contra o Brasil por conta do desmatamento. A medida é uma dura derrota diplomática do governo de Jair Bolsonaro.

A proposta prevê que empresas europeias garantam que o abastecimento de carne, soja, cacau e outros produtos não ocorra de uma forma que desmate florestas. Os importadores terão de provar que a compra de produtos ocorrerá a partir de fornecedores que cumpram as exigências ambientais. Uma fiscalização será estabelecida neste sentido. Mas o restante da produção continua a ser exportado de forma regular.

Para que o projeto entre em vigor, ele ainda precisa ser aprovado por cada um dos 27 países membros da UE e negociações serão iniciadas para que um texto final seja alvo de um acordo. Mas o passo no Parlamento foi considerado como histórico.

Nos meses que antecederam ao voto, o governo brasileiro mobilizou sua diplomacia para tentar evitar o estabelecimento da nova estrutura comercial, com o Itamaraty sugerindo até mesmo que se trata de uma violação das regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A lei dos europeus é de impedir o que chamam de “importação do desmatamento”. Na prática, o que querem é elevar barreiras a produtos agrícolas que tenham sido cultivados em locais recentemente desmatados.

Ou seja: se ficar provado que a soja exportada pelo Brasil foi responsável pelo desmatamento, a UE poderá ampliar as tarifas cobradas contra os produtos nacionais.

Espelho do isolamento do Brasil e do fracasso da política ambiental

Dentro do Itamaraty, ainda que a lei não cite especificamente o Brasil, a iniciativa é considerada como uma resposta direcionada ao país e a suas exportações.

A aprovação no Parlamento é também considerada uma constatação do fracasso da diplomacia de Bolsonaro, tanto no que se refere aos temas ambientais como no que toca à capacidade do governo de negociar os interesses comerciais brasileiros no exterior.

Se grupos progressistas e ambientalistas dentro do Parlamento Europeu defendiam a lei, uma ala insiste que a medida vem num momento complicado do comércio mundial de alimentos. Com a guerra na Ucrânia, o abastecimento de grãos foi afetado e, dentro da Comissão Europeia, vozes se levantaram sobre a necessidade de se restabelecer o acordo comercial com o Mercosul e acelerar sua implementação, hoje paralisada.

Mesmo assim, a nova lei de aprovada por ampla maioria. Foram 453 votos de apoio, contra apenas 57 contra e 123 abstenções.

Nos bastidores, o governo de Jair Bolsonaro liderou uma ofensiva de países emergentes para tentar impedir que a Europa aplique medidas protecionistas. Numa carta enviada à Comissão Europeia, Brasil e uma dezena de países em desenvolvimento alertaram que tais barreiras podem violar os tratados internacionais.

Para o Brasil, medidas comerciais não podem ser usadas para atingir metas ambientais e ameaçam aprofundar a pobreza, sem efeitos para a conservação da floresta. O grupo ainda alerta que a proposta poderia violar os acordos comerciais da OMC.

No documento, entregue no final de julho para a direção da Comissão Europeia, os emergentes indicaram que estão cientes da necessidade de defender o meio ambiente. Mas “lamentam que a UE tenha optado por uma legislação unilateral”, e não por seguir acordos internacionais já estabelecidos.

O grupo liderado pelo Brasil quer que a Europa amplie as consultas com governos estrangeiros, antes de aplicar as barreiras. No documento, os emergentes também lamentam que os argumentos até agora apresentados por esses países foram ignorados.

Segundo a carta, o processo na Europa não considera de forma suficiente as condições locais de cada uma das regiões, com uma base de critérios que seria “punitiva”. O grupo alerta que o risco maior é de que tais medidas causem “distorções comerciais e tensões diplomáticas, sem benefícios ao meio ambiente”.

As medidas ainda minariam a reputação de empresas e vão penalizar os produtores nos países em desenvolvimento, principalmente os pequenos agricultores.

O grupo ainda afirmar estar preocupado com o caráter discriminatório das medidas. Segundo eles, tais barreiras podem ter um impacto social “negativo” e “consequências econômicas” para as economias em desenvolvimento.

Além do Brasil e Indonésia, assinam a carta os embaixadores da Argentina, Colômbia, Gana, Guatemala, Costa do Marfim, Nigéria, Paraguai, Peru, Honduras, Bolívia, Equador e Malásia.

*Jamil Chade/Uol

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Opinião

Vídeo: Pesquisa Ipec só revelou o que já estava no ar

A pesquisa Ipec desta segunda-feira 12, somente confirmou o que já prevíamos desde o fatídico 7 de setembro, que Bolsonaro começava a esvaziar, a derreter. Isso é um processo muito maior do que simplesmente a transferência de votos de Ciro para Lula, é o Bolsonaro em si.

A tendência é a coisa piorar. No 7 de setembro estava no palanque só o lixo de campanha que sobrou pro Bolsonaro, o véio da Havan, não tinha generais, não tinha Arthur Lula, Pacheco, Fux. Isso é uma clara mostra de que Bolsonaro está jogado às traças.

Assista:

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Após críticas a Bolsonaro, Tico Santa Cruz sofre ameaça de morte

Cantor do Detonautas Roque Clube denunciou intimidação nesta segunda-feira (21/6) após receber ligação: “Disse que iria nos matar”.

Conhecido pelos posicionamentos políticos firmes e contrários à gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o cantor Tico Santa Cruz, do Detonautas Roque Clube, denunciou nesta segunda-feira (21/6) ter recebido ameaça de morte. Segundo o artista, a intimidação ocorreu por meio de uma ligação telefônica.

A partir da chamada, o cantor que reside na cidade do Rio de Janeiro afirmou à coluna Janela Indiscreta que tomará “as medidas de segurança devidas”.

“Recebemos uma chamada por telefone com uma pessoa se dizendo ser autoridade de Justiça, citando o nome de uma pessoa da minha família e pedindo um endereço. Entendemos que servidores do Judiciário não procuram pessoas por telefone e o questionamos, então o indivíduo disse que iria nos matar”, afirmou ao Metrópoles.

Desde que a pandemia da Covid-19 foi oficialmente reconhecida pelo governo brasileiro, Tico Santa Cruz passou a elevar o tom contra o presidente Bolsonaro para cobrar ações enérgicas para proteger a população do país.

Antes, porém, já havia usado a visibilidade artística para disparar críticas contra o atual titular do Palácio do Planalto, quando gravou uma música “Micheque”, que viralizou nas redes sociais após investigações apontarem depósitos suspeitos na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Pelo Twitter, o cantor se manifestou sobre o mais recente episódio. “Deixar público aqui o fato de que estão ameaçando minha família de morte. Não é a primeira vez que isso acontece. Mas a forma como estão fazendo é bastante grave! Então quero deixar registrado para que todos saibam dessa informação!”, registrou.

O artista também afirmou que “os olhos e o conhecimento de vocês serão sempre a nossa melhor blindagem! Não vão nos intimidar!! A democracia prevalecerá!”, continuou ao agradece o apoio de seguidores na rede social.

Em entrevista ao Metrópoles, o cantor afirmou que o impeachment, naquele momento, não era o melhor caminho numa democracia. “Mas se for necessário para impedir as barbaridades que estão acontecendo, se o Congresso entender que consegue fazer esse movimento de forma a não prejudicar a pandemia, eu compreendo que o presidente não tem competência para ser um gestor dentro de uma crise como a que estamos vivendo”.

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