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Justiça

Dono de rádio que era afiliada a Jovem Pan é alvo de buscas da PF

Milton de Oliveira Júnior admitiu, em participação em um programa local, ter financiado os atos de 8 de janeiro,

A Polícia Federal cumpre, nesta manhã, um mandado de busca e apreensão em endereços do dono de uma rádio em Itapetininga (SP) que foi afiliada a Jovem Pan, Milton de Oliveira Júnior. Ele admitiu, durante participação em um programa local, ter financiado os atos de 8 de janeiro, diz Bela Megale, O Globo.

As buscas são realizadas Itapetininga, no interior de São Paulo, e autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal. Entre os materiais apreendidos está o celular de Oliveira Júnior.

Esta é a 13a fase da Operação Lesa Pátria, voltada para a identificação de possível financiador dos atos golpistas de 8 de janeiro.

No programa, Oliveira chegou a ironizar a possibilidade de ser preso por conta da confissão. “Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para a Brasília fazer protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum. Temos que assumir os compromissos que fazemos. Não tenho medo da Justiça. Eu contribuí, deputada, se a senhora quiser eu mando no seu WhatsApp os recibos de pix, está tudo com o meu CPF”, afirmou para uma parlamentar que participou do programa.

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Política

Base de Lula encontra um caminho para demitir Campos Neto do Banco Central

A ideia é usar um processo no Tribunal de Contas da União, que aponta inconsistências contábeis no BC – o que justificaria sua saída.

Parlamentares aliados do presidente Lula no Congresso estão analisando a possibilidade de utilizar um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) contra o Banco Central para pressionar a saída de Roberto Campos Neto, presidente da instituição, caso ele continue se opondo à redução da taxa básica de juros (Selic), segundo informa o jornalista Julio Wiziack, na coluna Painel S.A.. O TCU é o órgão responsável por fiscalizar as atividades do governo federal no âmbito do Congresso. Sua missão é garantir a transparência nas contas, finanças, orçamento e patrimônio dos órgãos e entidades públicas do país.

O processo em questão remonta a 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, e investiga alegadas inconsistências contábeis de R$ 1 trilhão apontadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) no balanço do Banco Central naquele ano. Após realizar diligências, os auditores do TCU concluíram que “os demonstrativos não refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa do BC”. Essas informações constam em um relatório obtido pela coluna.

O presidente Lula e outros integrantes do governo têm criticado veementemente o presidente do Banco Central por manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a queda da inflação. Campos Neto lidera o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, responsável por definir a taxa básica da economia, e tem resistido a adotar uma postura racional, coerente com os dados da economia.

*Com 247

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Justiça

Dinheiro na mochila e anotações de valores: motorista alvo de investigação sobre kits de robótica conta como fazia pagamentos

Wanderson diz que realizava transações bancárias a mando de um ex-assessor parlamentar.

O motorista executivo Wanderson Ribeiro Josino de Jesus presta serviço há cinco anos para o ex-assessor parlamentar Luciano Cavalcante, homem de confiança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e alvo de uma investigação da Polícia Federal sobre suposta fraude na compra de kits de robótica para escolas de Alagoas. Em conversa com O Globo, Wanderson detalhou como desempenhava a sua tarefa: além de dirigir, realizava pagamentos e depósitos em espécie a destinatários indicados por Cavalcante. Ele conta que as informações das transações bancárias eram anotadas em uma planilha e registradas em mensagens de celular, mas reforça que não fazia ideia de onde vinha o dinheiro.

Wanderson foi um dos alvos de uma operação de busca e apreensão deflagrada pela PF em 1º de junho. A medida buscava apurar indícios de desvios de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), destinados a 43 municípios de Alagoas para a aquisição de kit de robótica para escolas públicas. Segundo a investigação, a fornecedora do equipamento chegou a cobrar de uma prefeitura R$ 14 mil por produto após comprá-lo por R$ 2.700 em São Paulo. O suposto esquema, de acordo com o inquérito, gerou um prejuízo de ao menos R$ 8,1 milhões para os cofres públicos.

Durante a ação policial, a PF apreendeu com o motorista R$ 150 mil. Ao GLOBO, Wanderson afirmou que os recursos pertenciam a Cavalcante.

— O dia que (os policiais) vieram aqui, tinha comigo R$ 150 (mil). Aí tinha R$ 40 mil no porta-luvas, que era o pagamento que eu tinha que fazer. E tinha dentro da mochila (outros R$ 110 mil, no porta-malas). De quem era a mochila? Do Luciano. Eu nem sabia que estava a mochila dele, eu não posso abrir a mochila dele — disse o motorista.

Além do dinheiro no carro, a PF encontrou no endereço de Wanderson anotações de pagamentos que indicavam datas, valores, supostos destinatários e o nome ao qual cada item estava atrelado. Ao lado de um registro de R$ 100 mil estava o nome “Arthur”, sem mais detalhes. Em outro, com data de 15 de abril e valor de R$ 30 mil, também aparece “Arthur”, também sem especificações. Há ainda o valor de R$ 3.652 associado a um hotel luxuoso e ao nome “Arthur”, em 17 de abril. As informações foram reveladas pela revista piauí e confirmadas pelo Globo.

Segundo relatório da PF, o motorista afirmou a agentes da PF que as anotações eram “pagamentos que realiza a mando de Luciano (Cavalcante)”.

— “Tem que pagar aluguel, tem que pagar isso”. Eu que pago. Sou prestador de serviço. Tem áudio (no celular apreendido pela PF), tem tudo. “Anota isso aqui.” Então, não tem como dizer que eu que fui lá e paguei (por minha conta). Porque ele (Cavalcante) fala “Isso é Arthur, é Arthur”. Eu não sei se é Arthur Lira — afirmou Wanderson, acrescentando: — Eu nunca apaguei conversa minha com o Luciano, porque às vezes “anota isso, anota aquilo”. Aí eu anoto.

Lira não é investigado no inquérito. Após encontrar as anotações com o nome “Arthur”, a PF enviou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o presidente da Câmara tem foro privilegiado. Em nota, o parlamentar disse por meio de sua assessoria que toda movimentação financeira, “seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e na remuneração como deputado federal”. Em entrevista à GloboNews em 1º de junho, no dia da operação policial, Lira afirmou que “cada um é responsável pelo seu CPF nesta terra e neste país”.

Cavalcante e Wanderson são representados pelo mesmo advogado, que, em nota, afirmou que “a defesa aguardará o relatório final da autoridade policial para se manifestar” sobre os supostos pagamentos.

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Política

Bolsonaro é escrachado na Alesp e ouve gritos de “inelegível” e “Lula”

Ex-presidente foi alvo de vaias e protestos na Assembleia de SP às vésperas da retomada do julgamento do TSE que deve sentenciar sua inelegibilidade.

O ex-presidente Jair Bolsonaro esteve na manhã desta segunda-feira (26) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para participar de um evento de seu partido, o PL.

Apesar de estar o tempo todo amparado por um forte esquema de segurança, Bolsonaro não conseguiu escapar de um escracho de pessoas que estavam no local. Ao deixar a Alesp, o ex-presidente foi alvo de um protesto estrondoso, como vaias, gritos de “inelegível” e “olê, olê, olá. Lula. Lula”.

Pouco antes da humilhação a que foi submetido, o ex-mandatário falou rapidamente, no evento com integrantes do PL, sobre a retomada do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para esta terça-feira (27), que deve sentenciar sua inelegibilidade por 8 anos.

Ele disse esperar um “julgamento justo” e que já “pagou a multa” imposta pelo TSE por conta da reunião com embaixadores estrangeiros em 2022 que é a base para a ação na Corte eleitoral.

https://www.facebook.com/watch/?v=829937288470833

*Com Forum

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Pesquisa

Na contramão de Lira: Presidencialismo tem apoio de 74% dos brasileiros, diz pesquisa

Os poderes e as atribuições da Presidência da República têm, hoje, o suporte de 74% dos brasileiros que, de acordo com pesquisa inédita Genial/Quaest, desejam a manutenção do presidencialismo no país. O apoio ao atual sistema de governo é superior aos 12% da população que, também segundo o levantamento, acredita que deveria existir uma transição para o parlamentarismo. Há ainda uma parcela de 14% sem opinião formada sobre o tema, diz Lauro Jardim, O Globo.

O resultado contrapõe movimentos recentes de Arthur Lira que defende uma mudança para o semipresidencialismo, com o objetivo de “diminuir a instabilidade crônica que o Brasil vive há muito tempo” (a declaração é de março passado). O modelo teria um primeiro-ministro como chefe de governo, diminuiria a autonomia do presidente e reforçaria o protagonismo crescente do Congresso (uma ascensão, aliás, patrocinada pelo próprio Lira).

Lira, ao reiterar a ideia, há três meses, destacou que, se aprovada no Congresso, ela poderia valer a partir de 2034 — ou seja, sem impacto para Lula e uma eventual reeleição.

Entre os eleitores do presidente no segundo turno do ano passado, de acordo com a Genial/Quaest, o apoio ao presidencialismo é de 78%, ante 8% ao parlamentarismo (14% não souberam responder).

Já entre os apoiadores de Jair Bolsonaro no último pleito, 73% preferem a lógica presidencial, enquanto 16% optam pela parlamentar (e 11% deixaram de opinar).

Dos entrevistados que afirmaram ter votado nulo ou em branco na disputa entre os dois candidatos, 71% preferem o presidencialismo, 11% o parlamentarismo e 18% não responderam.

A pesquisa foi feita entre 15 e 18 de junho e ouviu 2.029 brasileiros acima dos 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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Política

Ao vivo, assista ao depoimento do ex-chef da PMDF, coronel Naime

Nesta segunda-feira (26/6), prestará depoimento à CPI do 8/1 o ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge Naime, que acabou preso pelo crime de omissão no dia dos ataques.

Ele revelou que o Gabinete de Segurança Institucional impediu a desmontagem dos acampamentos no QG do Exército em Brasília. A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse que na terça-feira (27/6) será ouvido o coronel do Exército, Jean Lawand Júnior, que teria trocado mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro defendendo um golpe para impedir a posse de Lula. Mas o senador Marcos Rogério (PL-RO) avalia que o depoimento do militar vai comprovar que, apesar de estimulado, Bolsonaro não cedeu aos pedidos de aliados para permanecer no cargo.

Informações: Senado Federal

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Política

Vídeo: Durante show em Caruaru, Diogo Nogueira agradece povo nordestino por votar em Lula: “tiraram aquela besta do poder”

Ao se apresentar neste sábado (24) no São João de Caruaru, município localizado no Agreste pernambucano, Diogo Nogueira fez um desabafo em tom de agradecimento ao saudar o público nordestino pela derrota de Jair Bolsonaro nas eleições, diz Agenda do Poder.

Com 66,9% dos votos válidos em Pernambuco, Lula só perdeu para Bolsonaro em uma cidade no segundo turno.

https://twitter.com/lazarorosa25/status/1673304171976572928?s=20

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Justiça

Em 5 pontos, o que liga Arthur Lira às investigações sobre desvios no kit robótica

Polícia Federal encontra anotações de pagamentos para ‘Arthur’ e manda caso para o STF.

A Polícia Federal enviou a investigação sobre supostos desvios em contratos de kit robótica para o STF (Supremo Tribunal Federal) após encontrar documentos com citações a Arthur Lira (PP-AL) e uma lista de pagamentos atrelados ao nome de “Arthur”.

A investigação sobre os desvios em contratos do kit robótica tem origem em reportagem da Folha publicada em abril de 2022. Uma outra lista com citações de pagamentos ao nome “Arthur” também foi encontrada pela PF —essa revelada pela revista piauí e confirmada pela Folha.

A seguir, conheça elos da investigação e dos investigados com presidente da Câmara:

1) Quais as ligações encontradas pela PF? Um documento apreendido com Luciano Cavalcante, auxiliar direto do presidente da Câmara, lista R$ 834 mil em valores pagos de dezembro de 2022 a março de 2023.

Desse total, ao menos R$ 650 mil têm à frente do valor o nome “Arthur”. O documento mostra data, valor, destinatário do gasto e o nome a quem a despesa está atrelada. São ao menos 30 pagamentos com referência a “Arthur”.

No documento apreendido com Luciano, aparecem como justificativa dos repasses desde despesas com hotéis utilizados por Lira, passando por gastos com alimentação da RO, como é chamada a residência oficial, além de impostos, combustíveis, gastos com automóveis e até fisioterapia do pai do presidente da Câmara.

Outros pontos da lista de pagamento:

  • Além do nome “Arthur”, há elementos que indicam a relação dos valores com o próprio presidente da Câmara. Um delas é o pagamento de fisioterapia do Bill, como é conhecido o pai do político.
  • Consta um pagamento de R$ 4.500 atrelado a “Arthur” para “revisão Hilux”. Como mostrou a Folha, a campanha de Lira usou na eleição de 2022 um picape Hilux que também foi utilizada para entregar dinheiro em Maceió, algo que está sob investigação da PF.
  • Há descrição de gastos para revisão de um Amarok. No ano passado, quando Lira disputou a eleição para renovar o mandato deputado federal, Luciano cedeu um carro de sua propriedade —um VW Amarok, cor preta, ano 2020— para ser usado na campanha do presidente da Câmara.
  • Compra de pneus para um veículo Saveiro —Lira declarou possuir uma Saveiro em sua prestações de bens à Justiça Eleitoral nas últimas eleições.
  • Anotações de valores relacionados ao nome “Arthur” com o motorista de Luciano, Wanderson de Oliveira. O caso revelado pela revista piauí aponta para 11 pagamentos de cerca de R$ 265 mil entre abril e maio de 2023. O motorista afirmou que os pagamentos foram realizados a pedido de Luciano.

2) O que acontece agora com a investigação? A Folha apurou que a PF de Alagoas já enviou o material para o STF após encontrar as citações a Lira com Luciano e seu motorista —e agora caberá ao ministro Luís Roberto Barroso definir qual o rumo da apuração. A Procuradoria-Geral da República já havia solicitado o envio do caso para as instâncias superiores.

A existência das citações a Lira nas apreensões da PF circulava em Brasília desde as buscas que miraram Luciano e seu motorista na operação Hefesto, indicando que em algum momento o caso subiria ao STF.

3) Qual a origem da investigação? Tudo começa com reportagens da Folha publicadas em abril do ano passado. Em uma delas, reportagem mostrou que a empresa de Maceió contratada para fornecer kits de robótica para prefeituras por meio de recursos de emendas liberados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) vendeu os equipamentos ao poder público com uma diferença de 420% em relação ao preço que declarou ter pago em ao menos uma das compras que fez do produto.

Enquanto municípios desembolsaram R$ 14 mil por cada robô educacional, com dinheiro do governo federal repassado por meio das chamadas emendas de relator, nota fiscal obtida pela Folha mostra que a Megalic adquiriu unidades por R$ 2.700 de um fornecedor do interior de São Paulo.

Os donos da empresa alagoana são Roberta Lins Costa Melo e Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda, aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira.

O deputado, à época, era o principal responsável por controlar em Brasília a distribuição de parte das bilionárias emendas de relator do Orçamento, fonte dos recursos dos kits de robótica.

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PF lamenta imagens deletadas no caso Marielle

Lapso temporal dificulta trabalho da Polícia Federal (PF) após corporação entrar de cabeça nas investigações sobre o assassinato de Marielle.

Investigadores lamentam o fato de câmeras de segurança mapeadas, que poderiam ter captado movimentos dos executores Ronnie Lessa e Élcio Queiroz antes do crime, já não contarem com registros da época. Para economizar espaço de memória, muitos computadores deletam automaticamente o material em prazos curtos.

Em 2019, ainda no governo Bolsonaro, a então procuradora-geral de Justiça, Raquel Dodge, chegou a pedir a federalização das investigações envolvendo o assassinato de Marielle Franco. O Superior Tribunal de Justiça, contudo, negou o pedido. A PF abriu inquérito para investigar o caso em março deste ano após determinação do ministro Flávio Dino.

*247

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Política

Renan Calheiros: “O rei Arthur está nu”

Adversário político de Lira reagiu à descoberta de pagamentos a “Arthur”, no valor de R$ 650 mil, feitos no âmbito de esquema de desvios em contratos de kit robótica.

Senador e adversário político do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em Alagoas, Renan Calheiros (MDB-AL) reagiu à descoberta da Polícia Federal de pelo menos 30 pagamentos a “Arthur”, no valor de R$ 650 mil, feitos no âmbito do esquema de desvios em contratos de kit robótica.

“O rei Arthur está nu!”, publicou Renan Calheiros no Twitter.

Após as menções a Lira nos documentos encontrados pelos investigadores, a PF encaminhou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que Lira conta com foro privilegiado.

Os documentos foram apreendidos em operação da PF em um endereço de Luciano Cavalcante, auxiliar de Lira. Luciano Cavalcante estava lotado na Liderança do PP na Câmara e é conhecido em Brasília como uma das pessoas de maior confiança de Arthur Lira. Ele foi exonerado após a operação de busca e apreensão no âmbito da investigação em contratos de kit robótica.

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