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Tumulto deixa pelo menos 12 mortos em estádio de futebol de El Salvador

Centenas de torcedores tentavam acessar ao estádio Cuscatlan; na confusão, vítimas foram esmagadas.

Um tumulto deixou pelo menos 12 mortos e centenas de feridos neste sábado (20), em San Salvador, capital de El Salvador. O incidente ocorreu no Estádio Cuscatlan, durante o jogo entre Alianza e FAS, pelas quartas de final. O Diretor do Sistema Nacional de Proteção Civil, Luis Alonso Amaya, disse que a confusão teria acontecido devido ao excesso de venda de bilhetes, investiga-se se parte desses eram falsos, diz a Folha.

Muitas pessoas ainda tentavam acessar ao estádio quando os portões foram fechados. Com a confusão, alguns torcedores do Alianza derrubaram o portão do setor geral e adentraram ao local do jogo para se salvar e pedir ajuda. A partida foi suspensa aos 16 minutos do primeiro tempo.

De acordo com a Polícia Nacional Civil, foram realizados cerca de 500 atendimentos, entre feridos e pessoas com colapsos nervosos após o susto. Em torno de 100 pessoas foram encaminhadas para hospitais da cidade com sinais de asfixia.

No Twitter, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, disse que realizará uma investigação exaustiva para punir os responsáveis. “Todos serão investigados: times, dirigentes, estádio, bilheteria, liga, federação, etc. Quem quer que sejam os culpados, eles não ficarão impunes”, publicou.

A Federação Salvadorenha de Futebol (Fesfut) lamentou o ocorrido e informou que todo o futebol nacional está suspenso neste domingo (21).

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Opinião

Uma ideia para Deltan Dallagnol

Agora que teve o mandato cassado, ex-procurador pode tentar outra carreira.

Bernardo Mello Franco*

Durou pouco a carreira parlamentar de Deltan Dallagnol. O ex-procurador tomou posse como deputado em 1º de fevereiro. Foi cassado na última terça-feira, em decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral.

Os ministros entenderam que ele cometeu fraude ao antecipar a saída do Ministério Público Federal para escapar da Lei da Ficha Limpa.

Quando deixou o cargo de procurador, Dallagnol respondia a 15 procedimentos no Conselho Nacional do Ministério Público: nove reclamações disciplinares, uma sindicância, um pedido de providências e quatro recursos.

A renúncia impediu que as investigações fossem adiante, o que vedaria o registro da candidatura. O ex-coordenador da Lava-Jato disse que o TSE fez “futurologia”, pois não era possível prever o desfecho dos casos. Faltou lembrar que ele já havia sido condenado pelo mesmo CNMP em dois processos administrativos disciplinares.

A incursão eleitoral não foi uma ideia impensada. Dallagnol já discutia uma candidatura ao menos desde 2016, quando pontificava como um desinteressado fiscal da lei. Em mensagem revelada pelo Intercept Brasil, ele escreveu que seria “facilmente eleito” senador pelo Paraná. Em outro diálogo, gabou-se de ter ouvido que a política estaria em seu “destino”.

Enquanto fazia planos, o procurador usava o discurso anticorrupção para enriquecer. “Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok?”, disse para a mulher, em mais um chat que explica muito sobre a República de Curitiba.

No recém-lançado “Operação impeachment”, o cientista político Fernando Limongi faz um inventário das ações da Lava-Jato para emparedar e inviabilizar o governo de Dilma Rousseff.

Depois de festejar o afastamento da presidente, a força-tarefa amargou uma derrota quando a Câmara desfigurou as chamadas Dez Medidas contra a Corrupção. Em tabelinha com o MPF, um dos filhos de Jair Bolsonaro recorreu ao Supremo para anular a votação.

“O fato de Eduardo Bolsonaro ter sido o autor da ação que visou dar nova vida às Dez Medidas é significativo. Mostra bem que os vínculos entre a Lava-Jato e a direita radical são antigos e estreitos”, escreve Limongi.

Curiosamente, o Zero Três reapareceria ao lado de Dallagnol na quarta-feira, quando o deputado cassado fez um pronunciamento recheado de ataques ao TSE. O ato uniu a bancada bolsonarista em desagravo ao ex-procurador.

Em 105 dias no Congresso, Dallagnol seguiu à risca a cartilha da extrema direita. Difundiu teorias conspiratórias sobre o 8 de janeiro e foi acusado de calúnia ao insinuar que o ministro Flávio Dino teria feito acordo com o narcotráfico para visitar uma favela.

Para assustar o eleitorado religioso, o ex-procurador também propagou a mentira de que o PL das Fake News censuraria versículos da Bíblia. Agências de checagem mostraram que a informação era falsa, mas ele nunca se corrigiu.

Em entrevista à GloboNews após a cassação, Dallagnol fez novos ataques ao TSE, disse ser vítima de um complô e atribuiu sua entrada na política a uma “cosmovisão cristã”. “A partir da Parábola dos Talentos, entendi que o que o melhor que poderia fazer com aquilo que Deus colocou nas minhas mãos era servir o povo através do Parlamento”, afirmou.

Agora que perdeu o mandato, ele pode tentar a carreira de pastor.

*O Globo

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Justiça

Gilmar Mendes sobre Moro: O Brasil produziu um ser curioso, o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro”

Ministro do STF afirmou que tanto Sergio Moro como Deltan Dallagnol enriqueceram ao longo do processo da Lava Jato.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Mário Vitor Santos, no programa “Forças do Brasil”, da TV 247, em que criticou veementemente a Operação Lava Jato e seu impacto na sociedade brasileira. Mendes afirmou que, em Curitiba, onde a operação estava baseada, “as pessoas ficavam presas até o momento em que fizessem delações. E aí eram soltas”. Essa prática, segundo ele, contribuiu para o que considera como “o maior escândalo mundial em termos de Judiciário que foi a Lava Jato”.

Além disso, o ministro do STF insistiu na necessidade de investigar não só a Lava Jato, mas também seus desdobramentos, como o ocorrido no Rio de Janeiro, onde o juiz Marcelo Bretas, segundo Mendes, era “a nova feição do malandro carioca”. Ele expressou alívio pelo afastamento de Bretas e esperança de que ele “nunca mais volte ao Judiciário”.

Mendes criticou ainda o apoio maciço da imprensa à operação, acusando os meios de comunicação de fornecer “imunidade a esses personagens”. Para certos setores da imprensa, ele afirmou, a Lava Jato era tratada como “a Santíssima Trindade”, e exortou aqueles envolvidos a fazerem autocrítica.

O ministro considerou este período “um momento muito baixo da nossa história e também da história da imprensa brasileira”, com “personagens chinfrins em matéria intelectual assumindo a liderança do Brasil”. Ele criticou a pressão para adotar “as 10 medidas da República de Curitiba”, propostas por integrantes da Lava Jato.

Revisão do processo de seleção de juízes federais – Mendes chamou a atenção para a necessidade de revisão do processo de seleção de juízes federais, ao citar como exemplo as carreiras de Sergio Moro e Marcelo Bretas. Ele questionou a conduta desses juízes, levantando preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, particularmente em relação à empresa de consultoria Alvarez & Marsal, que empregou Moro após sua saída do judiciário brasileiro.

Finalizando, o ministro destacou que ainda existe um “lavajatismo enrustido” na mídia brasileira e acusou a Lava Jato, com a ajuda da mídia, de entregar o poder a “bandoleiros”.

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Política

Bolsonaro perdeu mais de 5 milhões de seguidores entre dezembro e maio

Análise das redes de Bolsonaro no Facebook, no Instagram e no Twitter mostra que ex-presidente deixou de ser seguido por 5 milhões de perfis, segundo o Metrópoles.

Jair Bolsonaro perdeu mais de 5 milhões de seguidores entre dezembro e maio. A análise dos perfis do ex-presidente no Facebook, no Instagram e no Twitter foi conduzida pela agência de marketing Ativaweb.

Segundo o levantamento, as perdas de Bolsonaro ultrapassam 2 milhões de perfis só no Instagram. Ele também apresentou redução de 4,5 pontos percentuais no engajamento nesta rede social.

Os perfis de Bolsonaro começaram a encolher após a ida do ex-presidente para Orlando, nos Estados Unidos, e o silêncio que marcou o período pós-eleição.

O estudo, no entanto, mostra que as crises enfrentadas pelo ex-presidente reanimaram a militância bolsonarista no meio digital. Até o dia 12 deste mês, Bolsonaro conversava com menos de 1% de seu público nas redes sociais, mas apresentou pico de interações nesta semana, quando depôs na Polícia Federal.

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Política

Arnon de Mello e a morte do senador Kairalla, por Luís Nassif

Foi a foto da família, velando o corpo do Senador, que se impregnou na minha memória.

Luis Nassif*

Dia desses, o Globo publicou, do seu acervo, o episódio da morte do senador José Kairala, assassinado pelo também senador Arnon de Mello, pai de Fernando Collor. O episódio é curioso.

Lembrei-me de um certo dia nos anos 80, quando Fernando Collor ainda não se aventurara a se candidatar à presidência.

Estávamos na nossa roda de choro no Bar do Alemão, quando chega o jornalista Nicodemus Pessoa, o Pessoinha, acompanhado de um sujeito alto, forte. Pessoinha era um alagoano de pequena estatura, amigo de todos, uma das pessoas mais queridas do jornalismo em São Paulo.

Quando deu o intervalo, apresentou seu amigo:

Queria apresentar a vocês Pedro Collor de Mello, filho do senador Arnon de Mello.
Imediatamente uma luz bateu na minha memória, provavelmente acesa por um algum capeta provocador. E, com alguns chopps a mais obstruindo o desconfiômetro, lembrei-me do episódio trágico, que li através de O Cruzeiro quando tinha 13 anos de idade:

Nossa, lembro-me que seu pai matou o senador Kairalla no Senado.
O tema me impactou tanto me lembrei até do nome do infeliz senador.

Imediatamente, Pedro Collor levantou-se e me chamou para a briga. Os demais amigos do bar o contiveram e a roda continuou.

Com o tempo, fui reunindo mais dados sobre o episódio. E me aprofundei mais no tema quando escrevi a biografia de Walther Moreira Salles. Arnon foi sócio dele e de Roberto Marinho no Parque Lage. E Arnon era frequentador assíduo da Poços de Caldas nos anos 30.

Nos arquivos de Moreira Salles descobri uma reportagem de Arnon sobre um almoço na Caixa D’Água, em Poços, reunindo Getúlio e todos os presidentes de província. Reportagem detalhada, muito bem escrita, inclusive nos detalhes das declarações lisonjeiras de políticos para Getúlio. Em certo momento, apareceu um astrólogo no almoço prevendo que Getúlio seria o imperador do Brasil. Um dos puxa-sacos montou uma coroa com galhos de árvores que colocou na cabeça de Getúlio. Ali foi o ensaio final para o golpe do Estado Novo.

A reportagem foi para O Jornal, de Assis Chateaubriand. Anos depois, Arnon tornou-se sócio de Roberto Marinho. Aí não sei as circunstâncias nem a história sobre sua fortuna familiar.

O que sei, e que foi contado por Homero de Souza e Silva, o grande amigo e sócio de Moreira Salles, é que tinha uma inimizade mortal com o governador de Alagoas Silvestre Péricles de Góes Monteiro, irmão do general Góes Monteiro, figura central do Estado Novo.

Arnon candidatou-se ao governo de Alagoas, venceu as eleições e chamou Homero para ser seu Secretário. Homero me contou que, na despedida do governo, Silvestre Péricles forrou todos os ambientes do Palácio de Governo com merda.

Em 1950, O Cruzeiro havia enviado o repórter David Nasser e o fotógrafo Jean Manzon para preparar um perfil de Silvestre Péricles. A primeira declaração do governador foi retumbante:

“Sou a fera que vocês procuram”, foram as suas primeiras palavras, sem estender a mão para cumprimentos. Em seguida perguntou: “Sabe como recebo aqui os jornalistas indiscretos?”
David Nasser tentou amenizar a conversa e disse acreditar que seriam bem recebidos. A resposta foi na lata>

Jornalista, aqui, eu trato a chibata.

No meio da entrevista abriu o paletó e exibiu um revólver calibre 38.

Anos depois, Arnon foi eleito Senador. Silvestre já era senador e anunciou que, no primeiro discurso de Arnon, entraria na sala e lhe daria um tiro.

Aí entra outra particularidade de Arnon, que me foi narrada pelos seus amigos poços caldenses. Ele era dotado de um medo físico até da própria sombra. Tinha medo dos cavalos da cidade. Eleito governador, tinha tanto medo de atentados que pagava um irmão para dormir no seu quarto, fazendo-se passar por ele. Isso pode explicar o início de campanha de Fernando Collor insistindo no seu “saco roxo”.

Por isso, quando Silvestre entrou no Senado, Arnon sacou de uma arma e, trêmulo, desfechou o primeiro tiro. A bala resvalou na mesa do senador José Ermírio de Moraes – e o trecho a seguir me foi contado por antigos auxiliares dele. José Ermírio se abaixou, escondeu-se embaixo da mesa e, como era muito corpulento, ficou entalado, dando certo trabalho para ser libertado.

O segundo tiro acertou o senador Kairala, jovem de 39 anos, substituto do senador titular, que estava de licença. Era seu último dia no Senado e levara mulher e filhos para acompanhá-lo. Kairala recebeu a bala destinada a Silvestre Péricles, ao se atirar sobre ele para impedir o revide.

Foi a foto da família, velando o corpo do Senador, que se impregnou na minha memória.

A noitada no Alemão termina com Pedro Collor sentado, bêbado feito um peru, e Pessoinha de pé, em frente a ele, passando a maior bronca. De pé, Pessoinha ficava na altura de Pedro, sentado:

Você é a vergonha do Nordeste. Te trago aqui para te apresentar meus amigos e você me faz passar essa vergonha.
E Pedro aceitando a bronca de cabeça baixa.

Segundo me informa o jornalista Olimpio Cruz, a viúva de Kairalla criou os filhos trabalhando como empregada e faxineira em Brasilia nos anos 70 e 80. O filho – o garoto da foto – tornou-se um grande médico em Brasilia.

Duran te algum tempo, ela processou Arnon para custear o estudo do quatro filhos. Nada conseguiu.

*GGN

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Política

Após queda dos combustíveis e gás de cozinha, Lula quer anunciar carros populares mais baratos

Representantes das montadoras já se reuniram com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.

Após a queda dos combustíveis e no gás de cozinha, o governo federal quer agora anunciar no dia 25 de maio, Dia da Indústria, uma medida para baratear os carros populares. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços, segundo o G1.

A intenção de baratear carros populares foi manifestada publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso no dia 4 de maio.

No início da semana, representantes das montadoras se reuniram com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.

Governo e empresas discutiram algumas opções, ainda sem chegar a um formato final.

Os executivos frisaram para o governo que as montadoras já têm muita pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, seria difícil reduzir os preços nas fábricas. A margem, segundo as empresas, são maiores no carros mais caros.

Alckmin já sinalizou que o pacote também deve incluir medidas de apoio à indústria de caminhões.

Saque do FGTS

O caminho defendido pela indústria é a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) — 10% ou 15%, por exemplo. E usar esse valor para trocar o carro usado por um novo.

Isso poderia ser feito via medida provisória, caso haja consenso dentro do governo.

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Política

Biden deseja se reunir com Lula para discutir propostas para paz na Ucrânia, afirma assessor do presidente americano

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse neste sábado (20) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deseja se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para falar sobre a guerra da Ucrânia durante a cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, diz o Agenda do Poder.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também propôs a Lula uma reunião bilateral durante a cúpula dos líderes no Japão.

A agenda de Lula divulgada pelo governo brasileiro para o domingo (21), último dia de atividades do encontro, não prevê a reunião com o presidente americano.

Além de Lula, Sullivan afirmou que Biden também deseja conversar com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, sobre o mesmo assunto. Modi se reuniu com Zelesnky neste sábado. O presidente ucraniano pediu que o governo indiano deixe a posição de neutralidade e reconheça a violação do território da Ucrânia pela Rússia.

Neste sábado (20), Lula se reuniu com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz.

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Justiça

Como Deltan, Moro também deve perder mandato

Senador teria gasto mais de R$ 10 milhões em prestação de serviços pré-campanha presidencial desde o fim de 2021, segundo o GGN.

Mais que a cassação de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Sérgio Moro (União-PR), deputado federal e senador, respectivamente, o advogado Luiz Eduardo Peccinin espera que ambos fiquem inelegíveis por oito anos como pena pelos abusos de poder cometidos em período pré-eleitoral.

Dallagnol já teve o mandato cassado na última terça-feira (16) e está inelegível até 3 de novembro de 2029, no entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por ter pedido exoneração do cargo de procurador da República e, assim, se livrar de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público.

Agora é a vez de Moro. Eleito senador em 2022, o ex-juiz da Operação Lava Jato estava em pré-campanha desde o fim de 2021. Inicialmente, ele almejava o cargo de presidente. Mas acabou se contentando, por iniciativa própria, com uma posição no Congresso.

Pré-campanha

“O que temos aqui é basicamente o seguinte: Moro fez uma pré-campanha para presidente da república e se elegeu senador. Com isso, ele naturalmente acumula o dinheiro. Desde o fim de 2021, ele começou a participar de eventos, palestras, viajou à Europa”, explica Peccinin.

De acordo com a imprensa, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) foi o responsável por custear viagens internacionais do ex-juiz e ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL). Girão, inclusive, será intimado para apresentar os comprovantes de pagamento das diárias de Moro e justificar a origem do dinheiro.

“Moro contratou mídia training, contratou gestor de redes sociais. Contrataram todo um corpo de assessoria para ele”, continua Peccinin.

Filiado ao Podemos e com aspirações ao Executivo Federal, Moro firmou dois contratos, que somam R$ 10 milhões. O advogado relata que descobriu esta prestação de serviço porque elas foram parcialmente pagas e são cobradas na Justiça.

Roupa suja

No dia 31 de março de 2022, Moro deixa o Podemos. Mas a mudança para o União Brasil não foi bem aceita pelo antigo partido, tendo em vista a troca pública de farpas.

Enquanto o ex-juiz lavajatista acusou o Podemos de corrupção, os líderes do partido responderam que não tinham nenhuma obrigação de pagar os luxos exigidos por Moro, como ternos, óculos, bolsa da sua mulher e viagens.

Luiz Eduardo Peccinin vai trazer esta lavação de roupa suja para o Judiciário. “Como moro gastou o limite do limite na campanha dele, qualquer R$ 1 que sair agora na despesa da pré-campanha já vai passar do limite. Ele não gastou só R$ 3 milhões como está no limite de gasto. Gastou muito mais.”

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Política

Lula ao Lado de Biden, critica ‘formação de blocos antagônicos’ e cobra reforma da ONU

Após primeiro discurso do Brasil no G7, sai comunicado sobre segurança alimentar com ‘apoio à exportação de grãos da Ucrânia e da Rússia’

HIROSHIMA – Sentado ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez seu primeiro discurso na cúpula do G7, na tarde deste sábado (20), horário local, em uma sessão cujo tema era a cooperação internacional para enfrentar crises globais, diz a Folha.

Em crítica ao próprio G7 —grupo que reúne algumas das maiores economias desenvolvidas—, afirmou que a solução para as ameaças sistêmicas atuais “não está na formação de blocos antagônicos ou em respostas que contemplem um número pequeno de países”.

Citando o “retrocesso” da paralisação da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem creditar nominalmente os Estados Unidos, afirmou que “não faz sentido convocar emergentes para resolver as crises do mundo sem atender às preocupações deles”.

E “sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global”, acrescentou, retomando a cobrança por uma reforma na composição de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Conselho de Segurança das ONU.

Trouxe o exemplo da crise argentina. “O endividamento externo que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina é causa de desigualdade e requer do FMI que considere as consequências sociais de suas políticas de ajuste”, afirmou.

A sessão de trabalho na qual o discurso foi feito resultou em um comunicado sobre a crise de segurança alimentar, assinado tanto por líderes dos países-membros do G7, como os EUA, quanto por convidados, como o Brasil. O texto foi negociado pela chancelaria brasileira para buscar neutralidade.

Os líderes listam as ações que pretendem tomar, “em cooperação com a comunidade internacional, para fortalecer a segurança alimentar e nutricional global”. Concentram-se na “crise imediata”, citando a Guerra na Ucrânia, que “agravou ainda mais o quadro” pós-pandemia.

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