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Após insistência de Ribeiro em manter pastores na pasta, assessores pediram demissão

Relatório de 23 de maio da Controladoria-Geral da União (CGU) revela, segundo Thaís Arbex, da CNN Brasil, que assessores do Ministério da Educação pediram demissão após o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro insistir em manter os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos dentro da pasta.

Segundo investigações da Polícia Federal, Ribeiro comandava, com a ajuda de Moura e Santos, um esquema no MEC de recebimento de propinas em troca de liberação de recursos do ministério, diz o 247.

“Os assessores chegaram a relatar, ‘em tom de desabafo’, que alertaram o ministro, por diversas vezes, em relação ‘ao perigo’ que a atuação dos pastores trazia para a imagem do ministro e do MEC. A CGU diz que as ações adotadas por Ribeiro foram contrárias ao que foi recomendado”, explicou a jornalista

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Cristina ReinehrVídeo– Bolsonaro destrata vice-governadora de Santa Catarina: “vai pra trás, meu Deus do céu”

Em vídeo feito por apoiador, o presidente – que estava ao lado de Luciano Hang – destrata Daniela Cristina Reinehr, que é do seu partido; veja o vídeo.

Durante sua passagem pelo Balneário Camboriú (SC) neste sábado (25), para acompanhar a Marcha para Jesus, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi flagrado em vídeo no momento em que destratava a vice-governadora do estado, Daniela Cristina Reinehr, que também é do seu partido.

Ao se aproximar de apoiadores, de mãos dadas com o empresário Luciano Hang, o Véio da Havan, Bolsonaro se vira para Reinehr, que estava ao seu lado, e dá a ordem: “vai pra trás, meu Deus do céu”.

*Com Forum

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Ministro da Justiça estava junto com Bolsonaro quando ele ligou para Ribeiro alertando sobre a operação da PF em sua casa.

Comitiva brasileira foi aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas.

Estadão – O presidente Jair Bolsonaro (PL) estava em viagem aos Estados Unidos quando, segundo o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, ligou para alertar que ele poderia ser alvo de buscas na investigação sobre o gabinete paralelo de pastores no Ministério da Educação (MEC).

Bolsonaro viajou a Los Angeles para participar da IX Cúpula das Américas. Ele também teve um encontro com o presidente americano Joe Biden.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, estava na comitiva brasileira. A Polícia Federal (PF), responsável pela operação que dias depois chegou a prender Ribeiro, integra a pasta. A PF mantém o ministro informado de suas missões diariamente. A própria agenda oficial de Torres cita a participação no evento.

Em uma conversa telefônica interceptada, o ex-ministro da Educação indicou ter sido alertado pelo presidente sobre o risco de abrirem buscas contra ele. “Ele (Bolsonaro) acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirma. A ligação, com a filha, é interrompida tão logo ela informa que está ligando do “celular normal”. “Ah é? Ah, então depois a gente se fala”, responde Milton Ribeiro. A resposta chamou atenção dos investigadores, que desconfiam que o ex-ministro sabia que estava sendo grampeado e poderia estar usando números de telefone alternativos.

As suspeitas levaram a Procuradoria da República no Distrito Federal a pedir o envio do processo de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja investigada “possível interferência ilícita” de Bolsonaro.

Quando deixou o governo, o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, também acusou o presidente de tentar interferir politicamente na PF para blindar aliados de investigações. A investigação aberta a partir das acusações do ex-juiz foi concluída em março e a Polícia Federal não viu elementos para denunciar Bolsonaro.

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Opinião

Janio de Freitas: O Brasil real escancara-se com Milton Ribeiro e pastores e a delinquência se desnuda

O jantar era um velório antecipado e os convivas não sabiam. Foram convidados a homenagear Gilmar Mendes pelos 20 anos completados no Supremo. Nunca houve isso, nem o patrocinador do gasto público, presidente da Câmara, é dado a finezas. Quem não percebeu na ocasião ainda pode saber que Arthur Lira aproveitou a data para proporcionar na casa oficial, entre dezenas de figurantes ilustres ou longe disso, o encontro desejado por Bolsonaro com o ministro Alexandre de Moraes.

Há dúvida sobre o tempo em que conversaram o acusado e o condutor das ações penais contra Bolsonaro. Menos de 48 horas depois, o que tenha sobrado da conversa destroçava-se, ao som de diálogos a um só tempo suaves e fulminantes do casal Milton Ribeiro.

O aviso de Bolsonaro ao ex-ministro e pastor, sobre busca da Polícia Federal em sua casa, não foi só interferência contrária a uma investigação da Polícia Federal. Não foi só a violação de sigilo oficial por interesse particular e criminal. Não foi só o conhecimento de motivos para prevenir o ex-ministro.

É também um chamado ao Tribunal Superior Eleitoral para considerar a nova condição do candidato Jair Bolsonaro. No mínimo, suspendendo-lhe o registro até que o Supremo defina os rumos processuais do caso e, neles, a condição do candidato implicado. Isso independe da responsabilização de Bolsonaro como presidente.

É um sistema quadrilheiro que começa a desvendar-se. Ficam bem à vista duas estruturas que têm a Presidência da República como elo entre elas. Uma age dentro da administração pública, em torno dos cofres, e reúne pastores da corrupção religiosa, ocupantes de altos cargos e políticos federais e estaduais. A outra age do governo para fora, na exploração ilegal da Amazônia, em concessões injustificáveis, e em tanto mais. Duas estruturas independentes que se conectam na mesma fonte de incentivos, facilitações e proteção para as práticas criminais.

A investigação de todo esse dispositivo de saque é complexa. O desespero do pastor Arilton Moura emitiu uma informação de dupla utilidade, para os investigadores e para os seus camaradas de bandidagem: “eu vou destruir todo mundo”, se a sua mulher for atingida de algum modo.

Logo, são muitos os implicados, incluindo esposas como possíveis encobridoras de bens ilegais. E, contrariando sua simpática discrição, mesmo Michelle Bolsonaro e suas ligações com pastores da corrupção, a começar com Milton Ribeiro por ela feito ministro.

O que se sabe do “todo mundo” está longe da dimensão sugerida pelo pastor. Uma das várias dificuldades iniciais para avançar com a investigação está na própria PF, em que se confrontam a polícia de policiais e a polícia de delinquentes (por comprometimento político ou não).

O embate público dos dois lados apenas começou, com a certeza de que o aviso dado por Bolsonaro partiu da PF contra a PF e, preso o ex-ministro, com ações a protegê-lo.

É imprevisível o que se seguirá no confronto de extrema gravidade: sem uma limpeza no quadro de chefes de inquéritos, a confiança na PF dependerá de saber, como preliminar, se a ação policial é de policiais ou de delinquentes. E não é fácil sabê-lo.

Note-se, a propósito, que eram dois os informados da então próxima prisão de Milton Ribeiro: o diretor-geral da PF, delegado Márcio Nunes de Oliveira, e o delegado Anderson Torres, ministro da Justiça que acompanhava Bolsonaro nos Estados Unidos, sem razão oficial para isso, quando o ex-ministro recebeu de lá o telefonema sobre a busca policial. Sem o esclarecimento dos seus papéis nessa transgressão, os dois bastam para comprometer a PF até como instituição.

Quando Bolsonaro procurava o ministro Alexandre de Moraes, com pedidos ou propostas, já o lado policial da PF cuidava de expor, na voz do ex-ministro, o crime de responsabilidade do presidente ilegítimo. Bolsonaro ruía com seu governo e seus pastores. O Brasil real escancarava-se outra vez, faltando-lhe mostrar, no entanto, onde o bolsonarismo militar vai encaixar, no novo cenário, o seu inimigo —a urna eletrônica, preventiva da corrupção também eleitoral.

*Com Folha

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Humor

Marcelo Adnet bomba nas redes imitando conversa de Bolsonaro com Milton Ribeiro

Na gravação, uma simulação de conversa entre os dois, Bolsonaro canta “Macarena”, um sinal de que “a caserna caiu”.

O humorista Marcelo Adnet voltou a bombar nas redes e foi parar nos Trend Topics neste sábado ao fazer paródia de ligação entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso na última quarta-feira, sob suspeita de tráfico de influência no MEC.

O Ministério Público Federal (MPF) apontou que houve indícios de vazamento da operação da Polícia Federal contra Ribeiro e “possível interferência ilícita” de Bolsonaro nas investigações.

Adnet simula uma ligação entre Bolsonaro e Ribeiro, em que o presidente diz ter visto “em sua bola de cristal” que os “Prato Feito”, referência à PF (Polícia Federal), iriam na casa do ex-ministro “buscar aqueles versículos em notas de 200 que está escondido aí”.

A frase é referência às suspeitas de pagamento de propina para liberação de verbas do MEC, inclusive por meio da venda de bíblias.

Confira:

*Com Forum

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Bolsonaro insinua encontro com Áñez; ela nega

Em discurso a pastores, presidente externa medo de ser preso como a boliviana, diz o GGN.

O temor de Jair Bolsonaro (PL) de ir parar na prisão tem refletido até em seus discursos. Em algumas declarações, o mandatário tem se comparado com a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, presa por acusação de golpe contra seu antecessor, o ex-presidente Evo Morales, em 2019. Além disso, durante uma fala no último sábado (18), o brasileiro afirmou que já teve um encontro cara a cara com a mulher.

A fala de Bolsonaro joga luz sobre as suspeitas da cumplicidade brasileira com o golpe boliviano. Há cerca de um ano, o líder do Executivo trouxe à tona o possível encontro, que foi negado pela defesa de Áñez. Na época, os auxiliares do brasileiro retiraram a frase sobre o encontro das redes sociais, “talvez para protegê-lo de um escândalo”, destacou o jornalista Dario Pignotti, em reportagem no portal Página 12.

Logo, a boliviana negou a tal reunião. “A ex-presidente pediu que a defesa expresse enfaticamente que ela nunca teve uma reunião com o senhor Jair Bolsonaro”, disse a doutora Norka Cuéllar.

Quem está mentindo? Já que segundo Bolsonaro, ele esteve com a mulher, que nega a proximidade com o brasileiro.

“Alguém já ouviu falar de Jeanine Áñez? Quem é essa mulher? Ela tem aproximadamente 50 anos, loira, estive com ela uma vez na vida, tive uma boa impressão de ela, uma pessoa legal, num primeiro contato ela tirou quase dez”, disse durante discurso em Cerimônia de Unção Apostólica, em Manaus (AM).

A comparação reflete o medo

O mandatário ainda se comparou a boliviana. Para ele, os ministros da Suprema Corte demonstram que podem fazer o mesmo com ele. “A turma dela perdeu, voltou a turma do Evo Morales. O que aconteceu um ano atrás? Ela foi presa preventivamente. E agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?”, questionou, em entrevista a jornalistas na saída de um restaurante em Orlando, nos Estados Unidos, onde participou de uma de suas motociatas no último dia 11.

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Política

Aliados de Bolsonaro temem novas revelações e operações da PF

Oficialmente, o discurso dos governistas é o de que os áudios do grampo sobre as conversas do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não trazem nenhuma evidência concreta de crime da parte de Jair Bolsonaro e que o caso “não vai dar em nada”. Nas conversas de bastidores, porém, o clima é de apreensão, segundo Malu Gaspar, O Globo.

O primeiro motivo é o temor de que haja mais conversas comprometedoras do ex-ministro citando o presidente da República. No áudio que veio à tona, gravado em 9 de junho, Ribeiro afirma que Bolsonaro telefonou para ele e dos Estados Unidos, onde estava em visita oficial, para dizer que estava “com um pressentimento”.

“Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, informou Ribeiro à filha. Quatro dias depois dessa conversa, a Polícia Federal pediu autorização da Justiça para fazer as buscas, que aconteceram nesta sexta-feira.

A primeira conclusão dos governistas é a de que, se a PF estava gravando o ex-ministro, pode muito bem ter captado outros diálogos em que se fale do presidente ou se comprove que as informações sobre a operação estavam sendo repassadas ao Planalto.

Há, ainda, uma percepção generalizada de que a Polícia Federal vive uma guerra interna, especialmente contra a direção-geral, e ainda uma disputa com o próprio Bolsonaro, em razão da decisão do governo de não dar o reajuste salarial pedido pela categoria neste ano.

“Existem três corporações às quais não pode se prometer e não cumprir: PF, Receita Federal e Judiciário. Eles são vingativos. Brasília todinha sabe bem disso”, diz esse aliado, que aposta inclusive em novas operações sobre outros casos. “Enquanto não der aumento para a PF eles não vão parar”, diz esse aliado.

Um temor que ronda a cúpula da campanha de Bolsonaro é que a criação de uma CPI leve a mais escândalos e tumultos no governo. Um depoimento bombástico ou uma delação premiada de algum dos pastores presos também poderiam causar um estrago irreversível na campanha.

Para cinco integrantes do Ministério Público Federal com quem conversamos nesta sexta-feira, o áudio, em si, já é motivo suficiente para a abertura de uma investigação para apurar se houve ou não vazamento de informações sobre a operação.

Os crimes a serem apurados são obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional. Só que, para que isso ocorra, cabe a Augusto Aras apresentar o pedido ao Supremo Tribunal Federal. Aras é aliado do presidente da República.

Entre os estrategistas de Bolsonaro, o tom era de lamento pelo fato de os áudios terem vindo à tona justamente no momento em que ele inicia um roteiro de viagens pelo Nordeste.

O presidente programou anunciar o aumento de R$ 200 no valor do Auxílio Brasil durante a viagem pela região, onde ele tem alta rejeição e perde para Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele chegou a Caruaru, em Pernambuco, na noite de quinta-feira, e continuou na região nesta sexta. Passou por João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba para participar de festas juninas. Neste sábado, vai a Blumenau, em Santa Catarina.

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Vídeo: Ataque de fazendeiros a indígenas em Mato Grosso do Sul deixa feridos e desaparecidos

Apib e Cimi denunciam violência de fazendeiros e jagunços contra 30 indígenas Kaiowá e Guarani, que retomaram território ancestral em Naviraí, na noite de quinta-feira.

Fazendeiros e jagunços armados atacam desde a madrugada desta sexta-feira (24) cerca de 30 indígenas Kaiowá e Guarani no território ancestral denominado Kurupi/São Lucas, localizado no território Dourados-Amambai Pegua II, em Naviraí (MS). Os ataques começaram depois que os indígenas retomaram a terra, na noite de ontem. Lideranças da comunidade denunciam que há muitos feridos, inclusive mulheres e crianças e que três pessoas estão desaparecidas. Os relatos são do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Ativistas chegaram a mencionar mortes, mas a informação não foi confirmada até o fechamento desta matéria.

Segundo o g1 Mato Grosso do Sul, a polícia confirma que seis indígenas feridos por tiros foram encaminhados para o Hospital Regional de Amambai. Entre as vítimas estão dois menores de idade, um de 14 e outro de 15 anos. E que pelo menos três policiais que atenderam a ocorrência foram encaminhados para o mesmo hospital com ferimentos a bala nas pernas e pés. Os indígenas identificaram entre seus agressores fazendeiros locais e seguranças.

De acordo com os relatos, o objetivo do ataque é forçá-los a deixar a sede da fazenda e retornar para a beira da rodovia, no acampamento Kurupi. A comunidade indígena esta confinada próxima àquela estrada há décadas, aguardando a conclusão dos estudos que já identificaram a área como de posse tradicional dos Guarani e Kaiowá.

Cerco

Na noite passada, eles haviam avançado até uma área de pastagem, vizinha à faixa de mata que já ocupavam. E decidiram ocupar a sede de uma fazenda que se encontra dentro de seu território. Segundo o Cimi, os indígenas relatam que a retomada se justifica pelas diversas ameaças que voltaram a sofrer dos fazendeiros na região. E, ao mesmo tempo, por medo de retrocessos nas demarcações diante do atual cenário político.

De um lado, a Funai desmontada e a serviço dos ruralistas. E de outro, a retirada de pauta do julgamento do Recurso Extraordinário (RE) do Marco Temporal

Pela vulnerabilidade do local onde os indígenas se encontram, que permite o acesso tanto pela rodovia quanto pela mata próxima à fazenda, a comunidade de Kurupi teme por ataques ao longo dos próximos dias. O território é palco de um longo histórico de violência e violações, como queima deliberada de barracas de indígenas e até mesmo casos de tortura.

As imagens abaixo foram postadas em rede social pela Apib

*Com Rede Brasil Atual

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Matéria

Família Dallagnol é cobrada pelo Incra em R$ 147 milhões por sobrepreço em desapropriação de terras

Como latifúndio improdutivo de pai de Dallagnol rendeu indenização milionária, segundo o De Olho nos Ruralistas.

amília do ex-procurador que coordenava a Operação Lava Jato fez contratos de comodato com posseiros e depois entrou na Justiça para obrigar o Incra a desapropriar; autarquia cobra R$ 147 milhões do clã, sob a acusação de sobrepreço, segundo o De Olhos nos Euralistas.

O procurador aposentado do Ministério Público do Paraná Agenor Dallagnol tinha, em meados dos anos 90, uma fazenda improdutiva em Nova Bandeirantes (MT), assim como vários de seus irmãos e sobrinhos. Eles estão entre os proprietários da Gleba Japuranã, com mais de 36 mil hectares divididos em dezenove fazendas. Agenor é pai do ex-procurador federal em Curitiba Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato e potencial candidato ao Senado pelo Podemos. A propriedade de Agenor, de pouco mais de 2 mil hectares, é a Fazenda Guapé.

A solução para dar lucratividade para aquelas terras é assinada pelo irmão de Agenor, Xavier Dallagnol, advogado radicado no Mato Grosso e o responsável pelas questões jurídicas da família no estado. Ele assinou contratos de comodato com a direção de um movimento chamado a Terra é Nossa, em 1998, para assentar 700 famílias na gleba. Xavier havia entrado nas terras em 1985. De lá até o fim dos anos 90, metade da área de floresta nativa foi destruída.

De Olho nos Ruralistas resume o caso em nova série de reportagens sobre a face agrária do clã. Em 2019, revelamos a existência dos latifúndios no noroeste do Mato Grosso, quase no Amazonas. Agora, mostramos que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) cobra da família a devolução de R$ 147 milhões, dos quais R$ 8 milhões para Agenor Dallagnol; e que o governo Bolsonaro demitiu o presidente da autarquia que deflagrou as investigações sobre as indenizações.

Como foi possível se chegar a uma diferença tão grande?

INCRA APONTOU VALORES INFLADOS EM CADA UM DOS CONTRATOS

Para garantir a desapropriação da terra para a reforma agrária e o pagamento de indenizações para os proprietários, Xavier Dallagnol chamou o superintendente do Incra no Mato Grosso como testemunha dos contratos de comodato. A participação do Incra no momento da celebração dos acordos é utilizada pelos proprietários, em processos judiciais e administrativos, como argumento para tentar obrigar o Estado a concluir a desapropriação e a pagar as indenizações. Na negativa de provimento ao processado iniciado em 2009, a Justiça rejeitou qualquer responsabilidade do Incra pelos contratos:

– Apesar do decreto expropriatório gerar a expectativa de futura desapropriação, em momento algum acende para os autores o direito adquirido de obtê-la. Ainda que realizado o contrato de comodato na presença de representante do Incra, este não foi parte, não assumiu qualquer responsabilidade, mas tão somente acenou a ocorrência de provável desapropriação.

Na sua defesa, o Incra apontou valores inflados que foram pagos a cada um deles, excluindo do cálculo fatores de redução como devastação ambiental e ancianidade. O próprio Agenor já recebeu mais de R$ 8 milhões, valor que o Incra tenta recuperar em processo atualmente em tramitação na Justiça Federal.

Além de contestar os valores e destacar que não é responsável pelos comodatos, o Incra aponta outros problemas nos contratos. Um deles é que o Movimento A Terra é Nossa não tinha personalidade cível quando os documentos foram assinados, em 1998. Este problema só foi resolvido em 2015, depois que o assunto foi judicializado. Uma renovação de contrato foi assinada com os presidentes de oito associações, agora com cadastro nacional de pessoa jurídica, em substituição ao movimento. Outro aspecto destacado pela repartição é que Xavier não teria as procurações de todos os proprietários da área no momento que os contratos foram firmados.

Esses argumentos levaram a Justiça Federal a negar provimento ao processo iniciado em 2009 no qual os fazendeiros buscavam obrigar o Incra a concluir a desapropriação da gleba.

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