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Política

Brasil de Bolsonaro: 58,7% dos brasileiros convivem com insegurança alimentar; no Nordeste índice é de 71,6%

Fome atinge 33,1 milhões de brasileiros, maior índice desde 1993. Para pesquisador, faltam políticas públicas de combate à pobreza e à miséria que nos governos Lula reduziram a fome a apenas 4,2% dos lares brasileiros, segundo a Forum.

O governo Jair Bolsonaro (PL) levou o Brasil de volta ao mapa da fome, que hoje atinge 33,1 milhões de pessoas – número superior a de 1993, quando 32 milhões não tinham o que comer. Estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) divulgado nesta quarta-feira (8) revela ainda que mais da metade da população convive com algum tipo de insegurança alimentar.

De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, 58,7% dos brasileiros não têm acesso a uma alimentação adequada devido à renda. Em números absolutos, são 125,2 milhões de brasileiros nessas condições, aumento de 7,2% em relação a 2020, início da pandemia de Covid-19.

No Nordeste, esse a insegurança alimentar atinge 71,6% da população e no Norte 68% – cerca de 7 a cada 10. A fome fez parte do dia a dia de 25,7% das famílias na região Norte e de 21% no Nordeste. A média é de aproximadamente 15% no Sudeste e 10% no Sul.

Segundo dados do IBGE, a insegurança alimentar caiu drasticamente desde 2004, segundo ano do primeiro mandato do governo Lula. À época, atingia 34,9% das famílias, caiu para para 30,2% em 2009 e atingiu 22,6% em 2013.

“Já não fazem mais parte da realidade brasileira aquelas políticas públicas de combate à pobreza e à miséria que, entre 2004 e 2013, reduziram a fome a apenas 4,2% dos lares brasileiros. As medidas tomadas pelo governo para contenção da fome hoje são isoladas e insuficientes, diante de um cenário de alta da inflação, sobretudo dos alimentos, do desemprego e da queda de renda da população, com maior intensidade nos segmentos mais vulnerabilizados”, avalia Renato Maluf, Coordenador da Rede PENSSAN.

Negros e mulheres são os mais atingidos pela fome

Segundo o estudo, enquanto a segurança alimentar está presente em 53,2% dos domicílios onde a pessoa de referência se autodeclara branca, nos lares com responsáveis de raça/cor preta ou parda ela cai para 35%. Em outras palavras, 65% dos lares comandados por pessoas pretas ou pardas convivem com restrição de alimentos em qualquer nível.

Comparando com o 1º Inquérito Nacional da Rede PENSSAN, de 2020, em 2021/2022, a fome saltou de 10,4% para 18,1% entre os lares comandados por pretos e pardos.

As diferenças também são expressivas na comparação entre os lares chefiados por homens e os lares chefiados por mulheres no período dos dois Inquéritos da Rede PENSSAN. Nas casas em que a mulher é a pessoa de referência, a fome passou de 11,2% para 19,3%. Nos lares que têm homens como responsáveis, a fome passou de 7,0% para 11,9%. Isso ocorre, entre outros fatores, pela desigualdade salarial entre os gêneros.

Leia a síntese do estudo no site da Rede Penssan

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Pesquisa

pesquisa Quaest: Lula cresce, Bolsonaro cai e vitória em primeiro turno avança

Lula tem 6 pontos de vantagem sobre todos os outros candidatos somados, diz o levantamento.

Pesquisa presencial da Quaest, patrocinada pelo Banco Genial e divulgada nesta quarta-feira (8), mostra que o ex-presidente Lula (PT) avançou ainda mais e consolidou a possibilidade de vencer a eleição de outubro já no primeiro turno.

Lula tem 47% das intenções de voto contra 41% de todos os outros candidatos somados.

Em relação ao levantamento anterior, de maio, Lula oscilou um ponto para cima e Jair Bolsonaro (PL) dois pontos para baixo, aparecendo agora com 29%.

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Segundo turno

Lula lidera em todas as projeções de segundo turno, ainda que a pesquisa aponte para uma vitória na primeira etapa.

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*Com 247

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Justiça

Bolsonaro é condenado a pagar R$ 100 mil por dano moral coletivo a jornalistas

Justiça entendeu que presidente ultrapassa limite da liberdade de expressão e incita violência contra profissionais da imprensa, segundo o Correio Braziliense.

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, comemorado nesta terça-feira (7/6), ganhou um significado ainda maior com a decisão da juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, que condenou o presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar R$ 100 mil a título de indenização por dano moral coletivo aos jornalistas.

Na sentença, a juíza Tamara Hochgreb Matos citou que o comportamento do presidente incita a violência contra a categoria.

“Com efeito, tais agressões e ameaças vindas do réu, que é nada menos do que o Chefe do Estado, encontram enorme repercussão em seus apoiadores, e contribuíram para os ataques virtuais e até mesmo físicos que passaram a sofrer jornalistas em todo o Brasil, constrangendo-os no exercício da liberdade de imprensa, que é um dos pilares da democracia”, diz nos autos.

A ação chegou à Justiça por meio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). No dia 7 de abril do ano passado, a entidade pediu o presidente fosse coibido de realizar novas manifestações com “ofensa, deslegitimação ou desqualificação à profissão de jornalista ou à pessoa física dos profissionais de imprensa, bem como de vazar/divulgar quaisquer dados pessoais de jornalistas”, além pagar a indenização — que deve ser destinada para investimentos no Instituto Vladimir Herzog.

Na sentença, a juíza Tamara Hochgreb Matos citou que a liberdade de expressão não pode ser confundida com ofensa a terceiros.

“Evidentemente, a liberdade de expressão não é um direito absoluto, como, aliás, nenhum direito o é. Havendo colisão com outros valores de igual envergadura, tais como os direitos da personalidade (honra, imagem, privacidade), torna-se necessário um juízo de ponderação, conforme as circunstâncias do caso concreto”, disse.

Ataques misóginos e homofóbicos

Desde que assumiu a Presidência da República, Jair Bolsonaro faz uma série de ataques à imprensa profissional. Ele acusa os jornalistas de perseguição e já se envolveu em episódios polêmicos de falas machistas e preconceituosas.

Em 2019, o presidente foi perguntado por um repórter a respeito dos desdobramentos da investigação do Ministério Público do Rio sobre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos dele. O chefe do Executivo, então, disse que o profissional tinha “cara de homossexual terrível”.

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Uncategorized

Câncer: estudo experimental surpreende com redução da doença em todos os pacientes

Apesar de não ser possível considerá-los curados, o câncer colorretal desapareceu em todos os 18 pacientes que usaram o mesmo medicamento; pacientes não tiveram efeitos colaterais, nem precisaram de outros tratamentos.

Foi um estudo pequeno, com apenas 18 pacientes com câncer colorretal, e cada um tomou o mesmo medicamento. Mas os resultados foram surpreendentes. O câncer desapareceu em cada um dos pacientes – indetectável pelo exame físico; endoscopia; tomografia por emissão de pósitrons ou PET scans; ou ressonâncias magnéticas.

Luis Diaz Jr., do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, autor de um artigo que descreve os resultados, que foram patrocinados pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline, disse que não conhecia nenhum outro estudo em que um tratamento tivesse uma remissão completa do câncer em todos os pacientes. “Acredito que esta é a primeira vez que isso acontece na história do câncer”, disse Diaz.

Alan Venook, especialista em câncer da Universidade da Califórnia, que não estave envolvido com o estudo, também acha que os resultados são inéditos.

Os pacientes com câncer colorretal enfrentaram tratamentos como quimioterapia, radioterapia e, muito provavelmente, cirurgias que poderiam resultar em disfunção intestinal, urinária e sexual. Alguns precisariam de bolsas de colostomia. Eles entraram no estudo pensando que, quando terminasse, teriam que passar por esses procedimentos porque ninguém esperava realmente que seus tumores desaparecessem. Mas eles tiveram uma surpresa: nenhum tratamento adicional foi necessário.

“Foram muitas lágrimas de felicidade”, disse Andrea Cercek, oncologista do Memorial Sloan Kettering Cancer Center e co-autora do artigo, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica.

Outra surpresa, acrescentou Venook, foi que nenhum dos pacientes teve complicações clinicamente significativas. Em média, 1 em cada 5 pacientes tem algum tipo de reação adversa a medicamentos como o que os pacientes tomaram, o dostarlimab, conhecido como inibidor de checkpoint. A medicação foi dada a cada três semanas durante seis meses e custou cerca de US$ 11.000 por dose. Ele ‘desmascara’ células cancerígenas, permitindo que o sistema imunológico as identifique e as destrua.

Embora a maioria das reações adversas seja facilmente controlada, cerca de 3% a 5% dos pacientes que tomam esse tipo de medicamento apresentam complicações mais graves que, em alguns casos, resultam em fraqueza muscular e dificuldade para engolir e mastigar. A ausência de efeitos colaterais significativos, disse Venook, significa que “ou eles não trataram pacientes suficientes ou, de alguma forma, esses cânceres são simplesmente diferentes”.

Hanna K. Sanoff do Lineberger Comprehensive Cancer Center da Universidade da Carolina do Norte, que não estave envolvida no estudo, o considera “pequeno, mas atraente”. Ela acrescentou, porém, que não está claro se os pacientes estão curados. “Muito pouco se sabe sobre a duração do tempo necessário para descobrir se uma resposta clínica completa ao dostarlimab equivale à cura”, disse.

Kimmie Ng, especialista em câncer da Escola de Medicina de Harvard, disse que, embora os resultados fossem “notáveis” e “sem precedentes”, eles precisariam ser replicados.

Origem do estudo

A inspiração para o estudo veio de um ensaio clínico que Diaz liderou em 2017, financiado pela farmacêutica Merck, envolvendo 86 pessoas com metástase (câncer que se originou em várias partes de seus corpos). Todos os cânceres compartilhavam uma mutação genética que impedia as células de reparar danos no DNA. Essas mutações ocorrem em 4% de todos os pacientes com câncer.

Os pacientes nesse estudo tomaram um inibidor de checkpoint da Merck, pembrolizumab, por até dois anos. Os tumores encolheram ou estabilizaram em cerca de um terço a metade dos pacientes, e eles viveram mais. Os tumores desapareceram em 10% dos participantes do estudo. Isso levou Cercek e Diaz a perguntar: o que aconteceria se a droga fosse usada muito mais cedo no curso da doença, antes do câncer ter a chance de se espalhar?

Eles estabeleceram um estudo de pacientes com câncer colorretal localmente avançado– tumores que se espalharam no reto e às vezes para os gânglios linfáticos, mas não para outros órgãos. Cercek havia notado que a quimioterapia não estava ajudando uma parte dos pacientes que tinham as mesmas mutações que afetaram os pacientes no estudo de 2017. Em vez de encolher durante o tratamento, seus tumores retais cresceram. Talvez, Cercek e Diaz raciocinaram, a imunoterapia com um inibidor de checkpoint permitiria a esses pacientes evitar quimioterapia, radioterapia e cirurgia.

Diaz começou a perguntar às empresas que fabricavam inibidores de checkpoint se patrocinariam um pequeno estudo. A maioria recusou, dizendo que o teste era muito arriscado. Ele e Cercek queriam dar a droga a pacientes que poderiam ser curados com tratamentos padrão. O que os pesquisadores estavam propondo poderia acabar permitindo que os cânceres crescessem além do ponto em que podem ser curados. “É muito difícil alterar o padrão de tratamento”, disse Diaz. “Todos querem fazer cirurgia.”

Finalmente, uma pequena empresa de biotecnologia, a Tesaro – comprada pela GlaxoSmithKline -, concordou em patrocinar o estudo.

Seu primeiro paciente foi Sascha Roth, então com 38 anos. Ela notou um sangramento retal pela primeira vez em 2018, e estava programada para começar a quimioterapia na Universidade de Georgetown, mas um amigo insistiu que ela visse primeiro o Dr. Paty no Memorial Sloan Kettering. Paty disse a ela que estava quase certo seu câncer incluía a mutação que tornava improvável que respondesse bem à quimioterapia. Descobriu-se, porém, que Roth era elegível para entrar no ensaio clínico. Se ela tivesse começado a quimioterapia, ela não seria.

Não esperando uma resposta completa ao dostarlimab, Roth havia planejado se mudar para Nova York para radioterapia, quimioterapia e possivelmente cirurgia após o término do teste. Para preservar sua fertilidade após o tratamento de radiação esperado, ela teve seus ovários removidos e colocados de volta sob as costelas.

Após o julgamento, Cercek deu-lhe a notícia: “Não há absolutamente nenhum câncer.” Ela não precisou de mais nenhum tratamento. “Eu disse a minha família e eles não acreditaram em mim”, conta Roth. Mas dois anos depois, ela ainda não tem nenhum traço de câncer.

*Gina Kolata, The New York Times/Estadão

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Política

Luis Nassif: A dúvida maior para os cenários: o golpe será bem sucedido?

São curiosos os cenários traçados pelo mercado. Em geral, pegam séries históricas e projetam levando em conta fatores macroeconômicos que surgem no horizonte: aumento da inflação global, queda no PIB mundial, inflação brasileira etc.

Em qualquer cenário que se trace, o fato mais relevante são as análises de probabilidade de um golpe de Estado bolsonarista ser bem sucedido.

Não falei em análise de probabilidade de haver um golpe. A probabilidade é de 100 por cento. As análises são em relação à probabilidade do golpe ser bem sucedido ou não. E, em caso de não ser bem sucedido, quais as consequências de sedições e atentados insuflados pelos Bolsonaro.

Nunca houve golpe mais anunciado. Apenas nos últimos dias, o país testemunhou nos seguintes eventos:

  • Manifestações de PMs de Minas Gerais em favor de um cantor embaçado pela Justiça.
  • Antes disso, manifestações armadas da PM mineira em defesa de aumentos.
  • A decisão do governador do Rio de Janeiro de armar todos os policiais aposentados.
  • A adesão da Polícia Rodoviária Federal às milícias bolsonaristas, depois da nomeação, como diretor geral, de um integrante do Club 38, um clube de tiro de
  • Florianópolis conhecido pela militância bolsonarista.
  • Os desdobramentos das medidas de Bolsonaro, desmontando a fiscalização no porto de Itaguaí, porta de entrada do contrabando de armas no país.
  • As informações sobre o arsenal mantido em casa pelo ex-policial Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro e principal acusado pela morte de Marielle Franco.
  • A anomia das Forças Armadas, de assistirem a perda do monopólio da força para os clubes de caça e tiro, sem esboçar uma reação sequer.
  • Os ataques cada vez mais virulentos de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.

O cenário já está armado.

Primeiro, acusa-se o TSE de manipulação da urna eletrônica. Há empresas que trabalham na segurança do TSE e, ao mesmo tempo, servem ao Exército.

Por outro lado, a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e o serviço de inteligência do Exército já dispõem de sistemas capazes de controlar ⅔ da população brasileira usuária da Internet.

Os sistemas permitem montar listas de pessoas a serem acompanhadas, delimitar territórios de espionagem, saber quando essas pessoas penetram nessas áreas, poder invadir seus celulares, mesmo estando desligados. Parte desses sistemas foi adquirida nos Emirados Árabes por uma comitiva da qual faziam parte os próprios filhos de Bolsonaro.

A grande questão é o que ocorrerá com as Forças Armadas e a cúpula das Polícias Militares estaduais quando eclodirem os atentados e tentativas de golpe.

*Com GNN

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Cotidiano

Dom Phillips e Bruno Pereira foram vítimas de emboscada, denuncia indígena

Informação é de uma testemunha que faz parte da equipe de 13 vigilantes indígenas que circulavam com o jornalista e o indigenista no Vale do Javari, segundo o 247.

O jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, desaparecidos desde domingo na região do Vale do Javari, no Amazonas, foram vítimas de uma emboscada. É o que afirma uma testemunha faz parte de uma equipe de 13 vigilantes indígenas que circulavam com o jornalista e o indigenista.

Segundo reportagem de Elaíze Farias e Eduardo Nunomura, do portal Amazônia Real, os indígenas, segundo a fonte, alertaram sobre os riscos de Bruno e Dom seguirem sozinhos pelo rio Itacoaí.

“Pelo relato, por volta das 4 horas do domingo (5), o indigenista e o jornalista avisaram que iriam conversar com o ribeirinho ‘Churrasco’, presidente da comunidade São Rafael. Dias antes, eles já haviam cruzado com um outro grupo em uma embarcação de 60HP, considerada incomum para navegar em cursos d’água (furos e igarapés) mais estreitos. Eles fizeram questão de mostrar que estavam armados. Alertados e preocupados com a situação, os indígenas chegaram a pedir que Bruno, que já foi chefe da Coordenação Regional Vale do Javari e coordenador geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai, não prosseguisse sem segurança. ‘Aí ele disse: ‘Não, eu vou baixar só, vou baixar cedo, vou pegar eles de surpresa’’”, diz a reportagem.

Segundo esse indígena ouvido pelo Amazônia Real, há ribeirinhos que trabalham para os criminosos que atuam nessa conflituosa região no entorno da Terra Indígena Vale do Javari, o segundo maior território demarcado do País. “São 4 cabeças, se não me engano, e todos trabalham com narcotraficantes. Eles pescam para alimentar o narcotráfico. São muito perigosos. Eles foram apreendidos com muito tracajá, pirarucu, que tiraram da área indígena”, disse o indígena aos jornalistas. Na região, atuam também narcotraficantes peruanos e colombianos.

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Uncategorized

Mamata Card bomba nas redes após vir à tona farra de Bolsonaro com cartão corporativo

Auditoria do TCU concluiu que Bolsonaro gastou R$ 96 mil por mês com comida. Ministros gastaram fortuna com para curtir feriados e futebol, segundo a Veja.

Em um anexo do Palácio do Planalto, sob o controle da Secretaria-Geral da Presidência, estão guardadas a sete chaves as informações sobre cada centavo gasto com cartão corporativo por Jair Bolsonaro, a primeira-dama Michelle e o círculo mais próximo do presidente da República. Para manter em segredo essas despesas e impedir que sejam usadas para desgastar o mandatário, principalmente durante a campanha eleitoral de 2022, o governo tabulou os dados — da aquisição de produtos de higiene a dispêndios com equipes de segurança e viagens oficiais — em planilhas sem conexão com a internet.

A ordem sempre foi evitar qualquer resquício de transparência sobre o assunto, tanto que, por determinação de Bolsonaro, 99% dos gastos presidenciais com cartões corporativos carregam o selo de confidencial e, por isso, nunca tinham vindo a público. Nunca até agora. VEJA teve acesso com exclusividade a uma auditoria sigilosa feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas faturas dos cartões corporativos na gestão Bolsonaro, que somaram cerca de 21 milhões de reais, como as despesas secretas consideradas mais significativas entre janeiro de 2019 e março do ano passado.

Tabela

O documento mostra que o ex-capitão, apesar de simular simplicidade nos hábitos de consumo, gasta tanto quanto seu antecessor Michel Temer (MDB) com alimentação, item que, afetado pela inflação, está no topo das preocupações de parcela significativa da população. A auditoria do TCU revela também, entre outras coisas, uma farra aérea e de viagens a passeio bancada com dinheiro do contribuinte.

Ao longo de 95 dias em 2021, servidores da Corte vasculharam os arquivos dos chamados recursos de suprimento de fundos, dinheiro destinado a custear despesas de caráter secreto pagas com cartões vinculados à Secretaria de Administração do governo, dois deles permanentemente nas mãos do presidente. Os auditores descobriram que, desde a posse do ex-capitão até março de 2021, foram gastos 2,6 milhões de reais exclusivamente para a compra de alimentos para as residências oficiais de Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão, uma média de pouco mais de 96 300 reais por mês. Nos dois últimos anos de mandato de Temer, o valor foi de 2,33 milhões de reais, média de 97 000 reais.

O documento não detalha o tipo de alimento comprado nem as preferências gastronômicas de Bolsonaro, que faz o que pode para vender a imagem de um homem simples, de gente como a gente. Um de seus lanches prediletos, ele contou certa vez, seria pão francês com manteiga ou leite condensado.

Pode até ser verdade, mas os gastos com alimentação sugerem que a mesa presidencial é bem mais fornida do que quer fazer acreditar a marquetagem oficial. Segundo os técnicos do TCU, foram desembolsados também 2,59 milhões de reais para alimentar toda a tropa de seguranças e o pessoal de apoio administrativo nas viagens do presidente e do vice pelo país. Na gestão Temer, o valor foi menor: 1,3 milhão de reais. O mesmo acontece com gastos com combustível, rubrica em que o ex-capitão gastou cerca de 420 500 reais, 170% a mais do que o antecessor.

LAZER AQUÁTICO - Conserto de jet ski: erro de menor gravidade -

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Justiça

Alexandre de Moraes vota a favor da cassação de deputado bolsonarista

O ministro proferiu voto no plenário virtual no caso de Fernando Francischini. Moraes considerou revogação de Nunes Marques “inapropriada” e, como era de se espera, André Mendonça pediu vista, adiando a conclusão do julgamento.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou a favor da cassação do deputado bolsonarista Fernando Francischini (União-PR). Moraes havia proferido seu voto antes de o ministro André Mendonça pedir vista no processo de suspensão da cassação que estava em análise no plenário virtual. No entanto, o documento e opinião de Moraes só apareceram depois no sistema do STF.

O julgamento teve início à meia-noite desta terça-feira (7/6), em plenário virtual, e Mendonça pediu a interrupção da apreciação. O placar de votação ficou em 3 votos para suspender a decisão de Nunes Marques, que devolveu o mandato a Francischini.

A relatora da ação, ministra Cármen Lúcia votou pela suspensão por considerar que a decisão histórica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já vem balizando outras decisões de tribunais regionais desde o fim de 2021. A revogação da cassação e do entendimento da Corte Eleitoral, para ela, provocam risco à estabilidade institucional.

Além disso, Cármen Lúcia ressaltou que, ante a proximidade das Eleições 2022, é evidente o risco de dano de difícil ou impossível reparação.

“Dia 20 de julho é a data a ser considerada para o cálculo da representatividade na Casa Legislativa a repercutir na divisão do tempo destinado à propaganda no horário eleitoral gratuito. Assim, mostra-se urgente a apreciação do pedido cautelar no recurso extraordinário em discussão. É dizer, pronunciando- se o Supremo quanto à matéria, será definido o número de representantes eleitos por agremiação”, considerou.

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Economia

Bolsonaro quer queimar dinheiro da entrega da Eletrobras com favor a caminhoneiros

O desespero de Jair Bolsonaro em comprar apoio do mercado financeiro e ao mesmo tentar superar sua péssima situação nas pesquisas provocará um duplo desastre: os recursos obtidos com a entrega da Eletrobras, maior empresa de energia do Brasil, serão usados no pacote eleitoreiro que está sendo criado para tentar segurar o preço do diesel, quando o correto seria mudar a política de preços da Petrobras, implantada após o golpe de estado de 2016, com finalidade de transferir recursos da sociedade brasileira para os acionistas privados da Petrobras.

“Em uma tentativa de aliviar a inflação a quatro meses da eleição e em situação desfavorável nas pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para tentar reduzir os impostos sobre os combustíveis. A medida valeria até o fim do ano. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a proposta custará entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões, sem especificar o número. Este valor, contudo, não seguirá as regras do Orçamento: ficará fora do teto (regra que limita o aumento do gasto público à inflação do ano anterior) e fora da meta fiscal. O ministro chegou a dizer que poderiam ser usados os recursos da privatização da Eletrobras para este fim. Integrantes do governo trabalhavam, na noite de ontem, com o valor de R$ 40 bilhões para reduções dos impostos”, informam os repórteres Bruno Rosa, Letycia Cardoso, João Sorima Neto e Marcelo Mota, no Globo.

“As medidas, apresentadas em evento no Palácio do Planalto, incluem zerar os impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre a gasolina e o etanol, uma novidade em relação ao que vinha sendo discutido até agora. Em sinal de pressão sobre os governadores, Bolsonaro avisou, porém, que isso só será feito caso haja uma redução dos tributos estaduais”, acrescentam os jornalistas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a proposta custará entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões, sem especificar o número. Este valor, contudo, não seguirá as regras do Orçamento: ficará fora do teto (regra que limita o aumento do gasto público à inflação do ano anterior) e fora da meta fiscal.

O ministro chegou a dizer que poderiam ser usados os recursos da privatização da Eletrobras para este fim. Integrantes do governo trabalhavam, na noite de ontem, com o valor de R$ 40 bilhões para reduções dos impostos.

*Com informações do 247

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Não há como Bolsonaro nutrir qualquer possibilidade de reeleição

Em resumo, o que se pode afirmar é que esse modelo econômico, que sustentou Bolsonaro até aqui na cadeira da presidência que, na verdade, é o precursor do fascismo tropical, não dá o menor sinal de que algo possa mudar o rumo que não seja o naufrágio de sua candidatura em outubro deste ano.

Dessa forma, Bolsonaro se vê sem opção, porque se soprar seus clarins de forma oposta à ferocidade canibalesca dos neoliberais, estes fincarão os dentes na sua jugular e ele cairá no tranco.

Então, qual ingrediente Bolsonaro vai dispor para mudar a receita dessa monarquia capitalista? Renovando as esperanças dos abutres, mas tentando, no varejo, mudar o sabor do paladar amargo que o brasileiro está sentindo na garganta, sobretudo no caixa do supermercado.

O Centrão acha que o problema pode ser resolvido se Bolsonaro abrir mais sorrisos e menos risos da cara do povo. Já Carluxo quer canalizar todos os esforços para que Bolsonaro aumente o confronto institucional, o que também não muda em nada o ânimo do povo com suas bravatas golpistas.

Alguns bolsonaristas, em total desespero, andam espalhando que Lula desistirá de sua candidatura, o que daria a Bolsonaro, segundo eles, a garantia de um segundo (des)mandato.

Essa tolice não tem qualquer base e segue a mesma lógica da vacina e do jacaré, da terra plana e do globalismo e sua conspiração planetária para dominar as nações.

Bolsonaro não pode falar algumas palavras, como arroz, feijão, óleo, gás de cozinha, banana, aipim, carne então, e os combustíveis, se ele abrir a boca para tocar nesse assunto, ele insultará o povo.

Para todo lugar que se olha, observa-se um retrato de terra arrasada, sem que tenha qualquer vestígio, rabisco, borrão de um projeto que possa, nem que seja por ilusão, tentar vender uma mentira econômica que mude o estado de decomposição que a candidatura de Bolsonaro apresenta.

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