Categorias
Justiça

O poço é mais fundo: MP do TCU pede que Receita apure contratação de Moro como empresa

TCU analisa se Sergio Moro cometeu irregularidades ao trabalhar para a consultoria Alvarez & Marsal, nos EUA.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu nesta segunda-feira (20/6) que a Receita Federal apure se o ex-juiz Sergio Moro cometeu irregularidades ao ser contratado como pessoa jurídica pela consultoria Alvarez & Marsal. A corte segue analisando o trabalho de Moro para a consultoria nos Estados Unidos, que aconteceu de novembro de 2020 a outubro de 2021.

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado apontou indícios de que Moro causou prejuízos de ao menos R$ 2,2 milhões aos cofres públicos por falta de pagamento de tributos. Segundo essa apuração, Moro poderia ter optado por pagar menos tributos no Brasil ao prestar o serviço como uma empresa.

Em documento enviado ao secretário especial da Receita Federal Julio Cesar Vieira, Furtado também pediu que a Receita encaminhe as conclusões dessa apuração ao TCU.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Apoio

Com um Pix de qualquer valor você contribui para a continuidade do Antropofagista

Construa conosco o Blog Antropofagista. Contribua com qualquer valor para seguirmos o nosso trabalho autônomo e independente de interesses comerciais.

O Blog Antropofagista não tem patrocinadores e, portanto, arca com todos os custos de sua realização com o objetivo de ampliar o debate nacional, plural e democrático.

Não é preciso estar associado ao blog, basta fazer um depósito de qualquer valor na conta que segue abaixo que, automaticamente, contribuirá para uma análise progressista dos fatos.

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Francia Márquez, de ex-doméstica e ativista à primeira vice-presidente negra na Colômbia

Os ex-presidentes mais recentes da Colômbia foram educados no exterior e estão ligados às famílias poderosas.

New York Times

Pela primeira vez na história da Colômbia, uma mulher negra está perto do topo do poder executivo.

Francia Márquez, uma ativista ambiental do departamento montanhoso de Cauca, no sudoeste da Colômbia, tornou-se um fenômeno nacional, mobilizando décadas de frustração eleitoral, e tornando-se a primeira vice-presidente negra do país no domingo, como companheira de chapa de Gustavo Petro.

A chapa Petro-Márquez venceu a eleição de domingo, de acordo com os resultados preliminares. Petro, um ex-rebelde e legislador de longa data, se tornará o primeiro presidente de esquerda do país.

A ascensão da Sra. Márquez é significativa não só porque ela é negra em uma nação onde afro-colombianos estão regularmente sujeitos ao racismo e devem enfrentar barreiras estruturais, mas porque ela vem da pobreza em um país onde a classe econômica muitas vezes define o lugar de uma pessoa na sociedade. Os ex-presidentes mais recentes foram educados no exterior e estão ligados às famílias poderosas e reis do país.

Apesar dos ganhos econômicos nas últimas décadas, a Colômbia permanece totalmente desigual, uma tendência que piorou durante a pandemia, com as comunidades negras, indígenas e rurais ficando mais distantes. Quarenta por cento do país vive na pobreza.

Márquez, 40 anos, escolheu concorrer ao cargo, disse ela, “porque nossos governos viraram as costas para o povo, sobre a justiça e a paz”.

Ela cresceu dormindo em um chão de terra em uma região agredida pela violência relacionada ao longo conflito interno do país. Ela engravidou aos 16 anos, foi trabalhar nas minas de ouro locais para sustentar seu filho, e eventualmente procurou trabalho como empregada doméstica.

Para um segmento de colombianos que clamam por mudanças e por uma representação mais diversificada, a Sra. Márquez é sua campeã. A questão é se o resto do país está pronto para ela.

Alguns críticos a chamaram de divisiva, dizendo que ela faz parte de uma coalizão de esquerda que busca se despedaçar, em vez de construir sobre normas passadas.

Ela também nunca ocupou um cargo político, e Sergio Guzmán, diretor da Colombia Risk Analysis, uma consultoria, disse que “há muitas perguntas sobre se Francia seria capaz de ser comandante-em-chefe, se ela gerenciaria a política econômica, ou a política externa, de uma maneira que daria continuidade ao país”.

Seus oponentes mais extremos têm mirado diretamente nela com tropos racistas, e criticam sua classe e legitimidade política.

Mas no rastro da campanha, a análise persistente, franca e mordedora da Sra. Márquez sobre as disparidades sociais na Colômbia abriu uma discussão sobre raça e classe de uma maneira raramente ouvida nos círculos políticos mais públicos e poderosos do país.

Esses temas, “muitos em nossa sociedade negam ou os tratam como menores”, disse Santiago Arboleda, professor de história afro-andina na Universidade Andina Simón Bolívar. “Hoje, eles estão na primeira página.”

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

*Com GGN

Categorias
Uncategorized

Conselho da Petrobras contraria Bolsonaro e nomeia diretor da empresa como interino

Fernando Borges, que está na diretoria de Exploração e Produção, foi nomeado presidente da estatal interinamente.

Logo após informar a renúncia de José Mauro Coelho da presidência da Petrobras, a companhia informou em outro comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que o presidente do Conselho de Administração, Márcio Weber, nomeou como presidente interino da companhia Fernando Borges, que hoje é diretor-executivo de Exploração e Produção.

A nomeação ocorre com base no artigo 4 do art. 27 de seu Estatuto Social, “até a eleição e posse de novo Presidente nos termos do art. 20 do Estatuto Social.”

Mais cedo, fontes do governo indicavam que Caio Paes de Andrade assumiria interinamente a presidência da companhia e que, depois de ter seus documentos analisados pelo Comitê de Pessoas, seria efetivado no cargo em poucos dias.

Após terem as negociações suspensas duas vezes durante o pregão, os papéis da Petrobras operavam com volatilidade. Por volta de 12h20, as ações ordinárias (PETR3, com direito a voto) cediam 0,07%, negociados a R$ 29,91 e as preferenciais (PETR4, sem direito a voto), 0,15%, cotadas a R$ 27,25.

Análise de documentos

A análise dos documentos foi iniciada, mas ainda não foi finalizada. Os conselheiros chegaram a discutir internamente uma brecha para que que Paes de Andrade pudesse ser eleito de forma interina sem o aval da assembleia de acionistas, mas optou-se pela nomeação de um dos diretores da empresa.

A nomeação de Borges é vista como uma solução temporária porque o estatuto exige que algum nome seja indicado à presidência quando o cargo fica vago. Paes de Andrade assumiria num segundo momento.

Segundo a colunista Malu Gaspar, porém, o executivo não preenche os critérios estabelecidos pela Lei das Estatais para ocupar a presidência da Petrobras.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Não bastasse o que já gastou, Bolsonaro amplia gastos com cartão corporativo em ano eleitoral

Alta na fatura do cartão faz presidente bater recorde em relação aos governos anteriores às vésperas de tentar reeleição, segundo a Folha.

Os gastos com cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentaram em 2022, às vésperas da campanha eleitoral. Desde o primeiro ano de mandato, essas faturas têm ficado cada vez mais altas e atingiram recentemente o patamar de R$ 1,2 milhão por mês.

Nem mesmo em 2020, quando o cartão foi usado para bancar o resgate de brasileiros em Wuhan (China) no início da pandemia, o gasto foi tão alto. O Palácio do Planalto havia argumentado, na época, que as despesas do presidente estavam elevadas por causa da operação internacional.

A fatura média do cartão subiu de R$ 736,6 mil por mês no primeiro ano de governo para R$ 862,1 mil em 2020. Mesmo desconsiderando os custos do resgate, a despesa média fica em R$ 791,1 mil no ano em que a pandemia estourou.

Em 2021, o extrato do cartão do presidente ficou ainda mais caro –R$ 1,1 milhão por mês. Agora, de janeiro a maio de 2022, essa média subiu para R$ 1,2 milhão num período em que Bolsonaro intensificou a agenda pelo país em clima de pré-campanha à reeleição.

Esse aumento de despesas no início do ano colocou o chefe do Executivo em patamar recorde de despesas na comparação com os antecessores.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) gastou R$ 960 mil por mês na pré-campanha de 2014; e Michel Temer (MDB), R$ 560 mil em 2018 –quando chegou a ser pré-candidato. Os dados não são comparáveis com as gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que houve uma mudança de regras sobre o uso do cartão.

Mas a expansão das despesas sob Bolsonaro não ocorreu apenas na comparação com o período pré-eleitoral. Na média de todo o mandato, o presidente também usou mais o cartão corporativo do que os antecessores.

Mesmo desconsiderando os custos com o resgate em Wuhan (que chegaram a R$ 847 mil), Bolsonaro registrou, em média, um gasto de R$ 875 mil por mês desde o início do mandato. Dilma teve uma média de R$ 787 mil por mês e Temer, R$ 491 mil.

Os dados são do Portal da Transparência do governo federal, que reúne informações de 2013 a maio de 2022 (fatura mais recente). Os valores foram corrigidos pela inflação do período.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Presidente da Petrobras não resiste à bandalha do governo Bolsonaro e renuncia

José Mauro Coelho foi transformado por Bolsonaro e aliados em bode expiatório. O governo federal o culpa pela alta dos combustíveis, se eximindo de sua responsabilidade.

A Petrobras anunciou na manhã desta segunda-feira (20) a renúncia de seu presidente, José Mauro Coelho. “A Petrobras informa que o senhor José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa na manhã de hoje. A nomeação de um presidente interino será examinada pelo conselho de administração da Petrobras a partir de agora. Fatos relevantes serão prontamente comunicados ao mercado”, diz nota da empresa.

Jair Bolsonaro (PL) e aliados, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), intensificaram a pressão sobre Coelho neste final de semana, como forma de forçar sua renúncia. Na sexta-feira, sob o comando de Bolsonaro, a Petrobras anunciou um novo reajuste nos combustíveis: de 14,26% para o diesel e de 5,18% para a gasolina.

O governo federal tenta estabelecer um maniqueísmo com a Petrobras, jogando para a petrolífera toda a responsabilidade pela alta dos combustíveis no Brasil. O governo federal é, todavia, o acionista majoritário da empresa e cabe a ele nomear seu presidente e metade dos conselheiros, responsáveis por definir a política de preços da Petrobras.

Revogando o Preço de Paridade de Importação (PPI), que dolariza os combustíveis no Brasil, o preço voltaria à normalidade no país. Bolsonaro, entretanto, não tem coragem para contrariar o mercado financeiro e a mídia corporativa, que estão à serviço dos acionistas minoritários da Petrobras para sugar a renda dos brasileiros.

Em 24 de maio, Bolsonaro já havia indicado um novo presidente para a companhia: Caio Mário Paes de Andrade, que foi secretário de Desburocratização do Ministério da Economia. Coelho, no entanto, resistia à renúncia, aguardando uma assembleia extraordinária de acionistas, que ainda não tem data para ocorrer, para que seja destituído do cargo.

*Com 247

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lira e o ‘sequestro’ da presidência da Petrobras

Em seu artigo publicado ontem na ‘Folha de S. Paulo’ (“Chegou a hora de tirar a máscara da Petrobras”), descendo a borduna na direção da estatal, Arthur Lira escreveu que a “presidência (da estatal foi) sequestrada por um presidente ilegítimo, que não representa o acionista majoritário”. Beleza.

Detalhe, um presidente que Bolsonaro colocou na Petrobras. Bolsonaro, o mesmo a quem Arthur Lira deve obediência.

Mas convenientemente varreu para baixo do tapete as trapalhadas que o governo fez no processo de substituição de José Mauro Coelho por Caio Paes de Andrade, erros que só tornaram ainda mais lento o processo de sucessão.

Eis alguns:

*Mandou para o conselho a indicação de Paes de Andrade sem os nomes dos demais conselheiros.

*Ignorou que publicara uma lei que invertia o processo de admissão de conselheiros.

*Só fechou uma lista completa de conselheiros há pouco mais de uma semana.

Ou seja, se houve “sequestro”, foi com alguma colaboração do governo.

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Gustavo Petro, numa vitória histórica, é o novo presidente da Colômbia

Num dia tenso de votação, candidato do Pacto Histórico venceu o segundo turno contra o direitista Rodolfo Hernández.

Num dia tenso de eleições, com denúncias de possível fraude, a esquerda teve uma vitória histórica na Colômbia neste domingo (19).

O candidato do Pacto Histórico, Gustavo Petro, derrotou, com 50,88% dos votos, o direitista Rodolfo Hernández, que teve 46,85%, num cenário com 94,57% das urnas apuradas.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Perícia não encontra resquícios de material humano em Bolsonaro

Numa semana trágica, o brasileiro teve mais uma confirmação de algo que já sabia: não existe humanidade no presidente da República. “O Brasil entrou numa aventura não recomendada em 2018”, disseram, em nota, grupos de povos nativos. “Esse brasileiro que vocês escolheram é muito malvisto. Podem ter feito uma maldade com o país”, completaram.

Os médicos que fizeram os exames em Bolsonaro encontraram uma pedra de Nióbio no lugar do coração. “A cabeça está mais cheia de ar do que o tanque de combustível do brasileiro”, disse um deles.

Empolgado com a PEC dos Combustíveis, Bolsonaro passou a semana ensaiando a assinatura que dará na Lei que pode lhe garantir muitos votos. Precisou treinar bastante porque a caneta vivia escorregando de sua mão, que estava cheia de sangue.

*Sensacionalista/O Globo

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Até Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro, quer se descolar dele

Com a desgraça política do presidente, campanha do ex-ministro informa que ele é bolsonarista, mas quer salientar “diferenças” entre os dois candidatos. Ninguém mais quer ser associado ao radical de extrema-direita.

A aversão à figura extremista e desumana de Jair Bolsonaro chegou ao mais alto escalão de seus apoiadores que percebendo a desgraça política que se abateu sobre o presidente da República, vem tentando se descolar, dentro do possível, de sua imagem. Agora, o distanciamento ocorre até por parte do seu ex-ministro do Planejamento, Tarcísio de Freitas, homem escolhido pelo mandatário para ser seu candidato ao governo do Estado de São Paulo.

A campanha de Tarcísio anunciou que o pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, embora se identifique como bolsonarista, usará o verde e o amarelo como cores oficiais em sua comunicação visual de divulgação, mas que eles estarão em tons diferentes dos usados por Bolsonaro para marcar “as nuances” entre eles, ou seja, “as diferenças” existentes entre criador e criatura.

O publicitário Pablo Nobel, segundo informa a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, quer deixar explícito que Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro têm “estilos diferentes” e que o primeiro tem marcas próprias. Embora não diga abertamente, a campanha quer mostrar que o ex-ministro não é um radical extremista como o presidente, ainda que sem se desvincular totalmente dele, já que esse é o filão de eleitores que o postulante ao governo do Estado mais populoso e rico do país tentará conquistar na disputa.

*Com Forum

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição