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Irregularidade

Bolsonaro distribui cargos públicos a 41 aliados no fim do governo

Entre as nomeações, Elizabeth Regina Nunes Guedes, irmã do ministro Paulo Guedes, foi para o Conselho de Educação.

Jair Bolsonaro (PL) nomeou 41 aliados para cargos estratégicos da administração públicas desde o segundo turno das eleições, segundo levantamento do UOL.

O nome mais recente é de Márcio Nunes de Oliveira, diretor-geral da Polícia Federal que foi designado para adido policial federal auxiliar na Embaixada do Brasil em Madri, na Espanha, pelo prazo de três anos.

Antes, como o Brasil de Fato já havia adiantado, cinco pessoas próximas foram nomeadas. Gilson Machado foi para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) com um mandato de quatro anos. Machado esteve à frente do Ministério do Turismo desde dezembro de 2020, mas deixou a pasta em março deste ano para concorrer a uma vaga no Senado pelo PL de Pernambuco.

Também foram nomeados nove integrantes para o Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão ligado ao Ministério da Educação. Para a Câmara de Educação Superior, o presidente nomeou Elizabeth Regina Nunes Guedes, irmã do ministro da Economia Paulo Guedes, com um mandato também de quatro anos.

Elizabeth é presidenta da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), criada para defender os interesses das instituições privadas. Agora, será uma das responsáveis pela formulação e avaliação da política nacional de educação, além da criação de normas e diretrizes para o setor.

Para a Câmara de Educação Básica, foram designadas Leila Soares de Souza Perussolo, cunhada do governador reeleito de Roraima Antônio Denarium (PP), aliado de Bolsonaro, e Ilona Becskehazy, bolsonarista aguerrida, como mostram suas publicações nas redes sociais.

Bolsonaro também nomeou Célio Faria Júnior, ministro-chefe da Secretaria de Governo, e João Henrique Nascimento de Freitas, assessor especial da Presidência, para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP).

Ambos são da linha de frente de auxiliares do presidente. Júnior está com Bolsonaro desde 2019 e já foi chefe de gabinete. Freitas é assessor direto. Na Comissão de Ética Pública, os dois serão parte de um grupo de sete pessoas e terão um papel consultivo ao presidente e aos ministros. Serão responsáveis, portanto, por consultas acerca de conflitos de interesses e apuração de eventuais violações do Código de Conduta da Alta Administração Federal, por exemplo.

O policial militar André Porciuncula (PL-BA), ex-braço direito de Mario Frias, foi nomeado para chefiar a Secretaria Especial de Cultura. Antes, Porciuncula foi secretário de Fomento e Incentivo, setor responsável pela Lei Rouanet.

No total, também foram nomeados 14 militares e 13 embaixadores. Bolsonaro nomeou Marcela Magalhães Braga, ex-assessora de Michelle Bolsonaro, para o cargo de vice-cônsul do Brasil em Orlando, nos Estados Unidos. Antes, a diplomata atuava no cargo de assessora especial do gabinete pessoal da Presidência da República desde 29 de abril deste ano, sob os comandos e a confiança da primeira-dama.

O advogado André Ramos Tavares foi designado para ser ministro substituto do TSE. Por fim, também entraram novos nomes em agências reguladoras com o aval do Senado Federal: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) .

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Rejeição

“Jair aqui não”: Moradores agem contra possível mudança de Bolsonaro para condomínio em Brasília

Diante da notícia de que o PL estaria planejando alugar uma casa para Bolsonaro em condomínio do Jardim Botânico, moradores do local instalaram outdoor contra o possível vizinho.

De malas feitas para deixar o Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro (PL) ainda não tem destino certo após o presidente eleito Lula (PT) tomar posse, em 1º de janeiro. No que depender dos moradores do Ville de Montagne, no Jardim Botânico em Brasília, o local não é uma opção.

Isso porque nas últimas semanas vieram à tona notícias de que o PL, partido de Bolsonaro, estaria planejando alugar uma mansão para o futuro ex-presidente no local. O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão vive no bairro.

Moradores do condomínio em questão, então, resolveram deixar claro que o ainda mandatário não é bem vindo na vizinhança. Um grupo se organizou e instalou um outdoor próximo ao conjunto de casas com a mensagem: “Jair aqui NÃO! Jardim Botânico quer PAZ!”.

Armas

A principal preocupação dos moradores com a possível presença de Bolsonaro é a segurança. “Ele é uma pessoa que defende a arma, uma pessoa que é contra qualquer medida de prevenção à saúde, contra à vacina, e assim, não é só por ser ex-presidente. É a violência. As coisas que ele defende e que a gente se preocupa”, diz Marília Coelho, representante do grupo de moradores que instalou o outdoor.

“Nós temos harmonia no condomínio e vem para cá uma pessoa que defende arma, vem pessoas na casa dele armadas (…) Nós vivemos em um condomínio que só tem uma entrada, seguranças dele, a gente sabe das histórias do Rio, a gente não quer confusão, não queremos alguém que defende armas aqui”, disse ainda a mesma moradora ao jornal Correio Braziliense.

*Com Forum

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Justiça

Cláudio Castro e seu vice são novamente acusados de irregularidades na campanha

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro entrou nesta terça-feira, 20, com uma nova ação contra o governador Cláudio Castro (PL) e o vice Thiago Pampolha (União Brasil) por supostos gastos ilícitos durante a campanha de 2022. O MP eleitoral pede a cassação dos diplomas da chapa (o que resultaria na perda dos mandatos) e que eles fiquem inelegíveis por 8 anos.

De acordo com o MP Eleitoral, foram identificadas, entre os fornecedores da campanha, empresas com número reduzido de empregados, o que poderia indicar, em tese, falta de capacidade operacional para prestar os serviços contratados . As despesas ficaram em torno de R$ 1 milhão, de acordo com a ação. A coligação da Castro, por nota, negou que tenham acontecido irregularidades.

O Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro já havia pedido a inelegibilidade (que resultaria na cassação dos novos mandatos) de Castro, Pampolha e de outros políticos, entre eles deputados estaduais e federais eleitos em 2022 – ao todo, doze pessoas foram acusadas na Justiça Eleitoral.

Todos foram denunciados por supostos abuso de poder político e econômico e conduta vedada, na campanha eleitoral de 2022, pelo suposto uso de uma “folha de pagamento secreta”, com 27 mil cargos temporários, na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Ceperj) e mais 18 mil nomes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Se a ação for considerada procedente pelo Tribunal Regional Eleitoral fluminense (TRE-RJ), os acusados, além de perderem os seus mandatos, podem ser punidos com inelegibilidade por oito anos e multa.

Reação

Por nota, a aliança que elegeu Castro afirmou ter feito contratos regulares com seus fornecedores.

A íntegra é a seguinte:

“A coligação Rio Unido e Mais Forte reforça que todas as empresas que prestaram serviços à campanha do governador Cláudio Castro e do candidato a vice Thiago Pampolha foram regularmente contratadas”

“Todos os serviços foram devidamente executados e os documentos comprobatórios reconhecidos pela Justiça Eleitoral, que aprovou as contas por unanimidade.”

“Vale ressaltar ainda que a coligação apresentará as informações cabíveis, assim que for notificada.”

*Com Uol

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Opinião

Arthur Lira: você perdeu, mané, e vê se não amola

O ex-dono da chave do Orçamento Secreto.

Sem que saiba exatamente o que ele quis dizer, do alto do trono que ainda ocupa, Arthur Lira (PP-AL), o poderoso mandatário da Câmara dos Deputados, proclamou sem falsa modéstia:

“O presidente Lula vai ter do presidente Arthur Lira o que o presidente Jair Bolsonaro já teve”.

Bolsonaro foi protegido por Lira, que engavetou mais de uma centena de pedidos de abertura de impeachment contra ele. Em troca, Bolsonaro deu a Lira a chave do Orçamento Secreto.

Comprou o Congresso, pagando muito caro por isso. Mas se tornou refém do Centrão de Lira, de Ciro Nogueira (PP-PI), de Valdemar Costa Neto (PL) e de outros homens probos da República.

Foi obrigado a lotear o governo com eles e seus partidos, fechando os olhos ou avalizando de olhos abertos casos suspeitos de corrupção. Era preciso estancar a sangria da Lava Jato.

Em compensação, justiça se lhe faça, não foi abandonado por eles. O Centrão jogou todas as suas fichas na reeleição de Bolsonaro. Se ele vencesse, seriam mais quatro anos de intensa mamata.

Lira sabia que com Lula a mamata não seria a mesma, mas que ainda assim negociaria com ele na posição de dono da chave do Orçamento Secreto. Não pensou que a chave lhe seria tomada.

O Supremo Tribunal Federal tomou-a ao decidir que o Orçamento Secreto é inconstitucional e ao garantir a Lula dinheiro para pagamento do Bolsa Família. Lira, você perdeu, mané!

Esperteza demais engole o esperto. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Se comparado com Lula, Bolsonaro não passa de um bobo. A um presidente não se nega seu primeiro pedido.

Justamente por não ser bobo, não interessa a Lula que Lira fique com a fama de derrotado. Nem lhe interessa ficar com a fama de quem derrotou o Congresso antes mesmo de começar a governar.

Representantes de Lula atravessaram a madrugada costurando um acordo com Lira para a aprovação pela Câmara da PEC da Transição, que dará mais folga orçamentária ao governo em 2023.

De onde virá o financiamento do déficit fiscal de 200 bilhões de reais, valor estimado da PEC? A Napoleão Bonaparte, o imperador francês, atribui-se a frase dita ao planejar uma batalha:

“Primeiro a gente ganha, depois a gente vê”.

*Noblat/Metrópoles

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Congresso

Se passar, acordo da PEC é bom para Lula, com percentual maior do Orçamento

Reinaldo Azevedo – Há duas formas principais de ler uma negociação política: 1) o melhor acordo é o possível, já que o pior é o desejável, mas irrealizável; 2) ou tudo sai como quer uma das partes, de sorte que a outra saia humilhada, ou nada feito. A primeira é própria da política; a segunda fabrica impasses e crises. Parece, por ora, que tudo caminha para uma solução política no que respeita à PEC da Transição e ao Orçamento do ano que vem. O futuro governo, ao fim de tudo, ganhou ou perdeu? Ganhou. Volto ao ponto mais adiante.

Se tudo sair como negociaram Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, os líderes dos partidos e os petistas Fernando Haddad (futuro ministro da Economia), Josué Guimarães (CE), líder do PT na Câmara, e o senador Jaques Wagner (BA) — os três últimos falando pelo futuro governo –, caminha-se para o seguinte:
– os termos da PEC de Transição terão validade por um ano;
– o teto de gastos será elevado em R$ 145 bilhões;
– mantêm-se os 6% sobre receitas extraordinárias, coisa da ordem R$ 23 bilhões;
– mantêm-se a possibilidade de investir R$ 24,6 bilhões, fora do teto, de contas abandonadas do PIS-Pasep — que não têm origem no Orçamento;
– recursos oriundos de acordos com organismos multilaterais não poderão ser usados fora do teto; isso será suprimido do texto;
– a PEC de Transição também dará a nova destinação aos R$ 19,4 bilhões das Emendas do Relator, tornadas inconstitucionais pelo STF. A divisão ficará assim:
a: R$ 9,7 bilhões (metade dos recursos) serão convertidos em emendas individuais, de execução obrigatória (RP6);
b: a outra metade irá para as emendas RP2, que o governo usa de forma discricionária.

Há o entendimento de que a mudança do prazo de dois para um ano e a questão relativa ao financiamento internacional não precisam ser referendados pelo Senado. Já a nova destinação dos R$ 19,4 bilhões tem de ser incluída na PEC da Transição. As emendas individuais, que ficarão com metade da grana, correspondem a 1,2% da Receita Corrente Líquida. Isso foi definido por emenda em 2015 e por emenda tem de ser alterado.

As principais lideranças que participaram do acordo acreditam que se pode conseguir algo em torno de 340 votos na Câmara para esse arranjo. Há ainda os inconformados, que querem suprimir da emenda os recursos referentes às receitas extraordinárias e ao PIS-Pasep.

Tudo caminhando sem novos percalços, a Câmara pode votar ainda hoje a PEC, e há a expectativa de que o Senado também referende ainda nesta terça a alteração referente à divisão das emendas do relator. A Comissão Mista do Orçamento se reúne amanhã, e haverá um esforço para definir, então, a nova peça orçamentária. Celso Sabino (União-PA), presidente da Comissão, não descarta a eventual convocação do Congresso para a semana que vem caso isso não aconteça.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento, está convicto de que tudo se resolve nesta semana. Em entrevista coletiva, afirmou:
“Nós vamos votar essa semana. Nós vamos votar o Orçamento, esperamos, amanhã ou depois de amanhã, que é o último dia. Quinta-feira vai ser o último dia de funcionamento do Congresso Nacional. No dia 23, o Congresso entra em recesso. Então, nós temos de votar até o dia 22, que é quinta-feira”.

FUTURO GOVERNO GANHA OU PERDE?
Vamos ver.

O fato de a elevação do teto valer apenas por um ano é, por óbvio, um contratempo para o futuro governo. Afinal, antes da metade do ano que vem, começa a negociação sobre o Orçamento de 2024. E a nova gestão tem seis meses para negociar com o Congresso uma nova âncora fiscal.

Mas considerem:
1 – dado que dinheiro não cai do céu, os recursos que ficarão fora do teto agora não aparecerão por mágica. Quando menos, qualquer que seja a âncora, será preciso fazer frente às despesas, não? Ou o futuro Congresso vai mandar os pobres à breca? Ademais, o ministro Gilmar Mendes lembrou ao Parlamento que aí está — e valerá para o próximo — que os recursos do Bolsa Família, por lei e por determinação Constitucional, estão garantidos. Como está na sua decisão, inexiste âncora fiscal que invalide o que dispõe a Constituição nos Artigos 3º, 6º e 23. Ademais, há a Lei 10.835, que dispõe sobre a renda mínima. E, num Mandado de Injunção, o STF definiu, por unanimidade, em 2021 que ela tem de ser posta em prática;

2 – os R$ 145 bilhões fazem frente ao complemento necessário para os R$ 600 do Bolsa Família e os R$ 150 a crianças abaixo de seis anos de famílias atendidas pelo programa. As duas contas somam R$ 70 bilhões;

3 – haverá recursos para recompor os orçamentos da Saúde, que havia perdido R$ 16,6 bilhões, da Educação, com quase R$ 5 bilhões a menos e do Minha Casa Minha Vida, que contava com ridículos R$ 34 milhões;

5 – caso se mantenham os termos do acordo, o governo poderá elevar o valor dos investimentos com os R$ 23,9 bilhões previstos, oriundos de receitas extraordinárias. É um ganho considerável porque, acreditem, no Orçamento atual, estão reservados apenas R$ 22 bilhões para esse fim;

6 – a grana abandonada no PIS-Pasep há mais de 20 anos não tem mesmo de entrar no teto. O dinheiro é privado e não sai do Orçamento;

7 – a decisão do Supremo, que tornou inconstitucional a forma como estavam as emendas do relator, acabou liberando para uso discricionário do governo outros R$ 9,4 bilhões.

Assim, tudo saindo como se definiu na reunião, o resultado é obviamente positivo para o futuro governo. E se vai ter, afinal, um Orçamento mais realista do que aquela patuscada entregue pelo atual governo.

A Bolsa sobe enquanto escrevo; o dólar cai. Alguma tia ou algum tio no parquinho “Duzmércáduz” disse àquela garotada buliçosa e um tantinho perigosa que a PEC foi desidratada — ou que nome queiram dar —, embora, a rigor, a mudança diga respeito apenas ao prazo, como se, em 2024, fosse chover maná… Mas sempre é melhor quando os infantes do mercado especulam a favor, obedecendo a uma lógica muito própria, que, como frequência, desafia a lógica clássica.

Vai ver a moçada está feliz porque, depois da decisão do Supremo sobre as emendas do relator, o futuro governo ganhou uma margem de R$ 9,4 bilhões a mais para interferir no Orçamento.

*Uol

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Liberdade

Filho de Sérgio Cabral sobre o pai: “Seis anos te tornaram um homem melhor”

Após mais de seis anos na cadeia, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi solto, na noite desta segunda-feira (19/12).

O filho do ex-governador Sérgio Cabral usou as redes sociais na madrugada desta segunda-feira (19/12) para comemorar a chegada do pai em casa, em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde ele cumprirá prisão domiciliar.

Em uma publicação no Instagram, Marco Antonio Cabral, eleito segundo suplente a deputado federal pelo MDB este ano, compartilhou uma foto beijando o pai e agradeceu a Deus pelo momento.

“Esses 6 anos te tornaram um homem melhor, mais preparado e mais forte! Na hora da dor, do sofrimento, a gente sabe quem é quem, e eu quero aproveitar para agradecer todas as pessoas que me enviaram mensagens de força, de carinho e de amizade em todos os momentos dessa luta, e agora na ida do meu pai para casa. É muito bom receber depoimentos de muitas pessoas que tiveram a vida melhorada e transformada pelo meu pai em seus mais de 30 anos de vida pública” afirmou Marco em trecho da legenda.

https://www.instagram.com/p/CmXvrRrtsEX/?utm_source=ig_web_copy_link

Após mais de seis anos na cadeia, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi solto, na noite desta segunda-feira (19/12), por volta de 20h30, após chegada de um alvará de soltura, trazido por um oficial de Justiça. Ele deixou uma unidade prisional da Polícia Militar na cidade de Niterói, localizada há 11km da capital do estado.

O ex-governador ficará em prisão domiciliar e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele já saiu do presídio com o equipamento de rastreio, e foi direto para dentro de um carro, evitando falar com jornalistas que estavam na porta da unidade prisional.

*Com Correio Braziliense

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Justiça

Gilmar Mendes suspende porte e manda Carla Zambelli entregar arma e munições em até 48 horas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou a suspensão do porte de arma da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) e que ela entregue sua pistola e munições à Polícia Federal em até 48 horas. A decisão de Gilmar atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), segundo O Globo.

“Decorrido o prazo (de 48 horas), sem atendimento voluntário, expeça-se mandado de busca e apreensão nos endereços da investigada”, escreveu.

O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República na segunda-feira. Na manifestação, a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo solicitou que sejam feitas tratativas com a parlamentar para que a arma seja entregue voluntariamente por ela ou que a pistola seja apreendida em seus endereços, em conjunto com as munições.

“O tensionamento político atual, a iminente transição pacífica de poder e o porte indevido da arma de fogo para suposto exercício do direito de defesa da honra revelam que a suspensão cautelar do porte e a apreensão da arma de fogo são medidas suficientes para coibir a reiteração do delito investigado e resguardar a ordem pública”, escreveu.

A vice-PGR apontou ainda que o caso pode configurar crime de porte ilegal de arma de fogo, porque a deputada não possuía autorização para transitar na rua ou entrar em um estabelecimento com o armamento.

Por isso, Lindôra escreveu que vai negociar um acordo de não persecução penal (ANPP) com a deputada para permitir o encerramento célere do processo.

Em nota, a deputada negou irregularidades no episódio e disse que a PGR “erra ao dizer que o porte é ilegal”. “A deputada reitera, ainda, que se encontra em missão oficial e não tem condições, ainda que fosse legítimo o pedido, de proceder com a entrega da pistola e munições”, diz a nota.

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Bolsonarismo

PF já prendeu pastor e mais 4 em operação contra atos antidemocráticos no ES

Entre os suspeitos estão pastor bolsonarista, jornalista, dois deputados estaduais e vereador.

Desde a deflagração de operação da Polícia Federal contra atos antidemocráticos, dois deputados estaduais, um vereador, um jornalista e um pastor bolsonarista foram presos no Espírito Santo, suspeitos de envolvimento em manifestações do tipo.

De acordo com a Folha, o pastor bolsonarista Fabiano Oliveira foi preso nesta segunda-feira (19), em Vila Velha (ES). Sua prisão foi confirmada pela Sejus (Secretaria de Justiça do Espírito Santo). Ele deu entrada no Centro de Detenção Provisória de Viana 2 pela manhã.

Desde a última quinta-feira (15), quando se iniciou a operação da PF, também foram presos no estado o jornalista Jackson Rangel Vieira, que está na Penitenciária de Segurança Média 1, e o vereador de Vitória, Armando Fontoura Borges Filho, o Armandinho Fontoura (Podemos), que também deu entrada no Centro de Detenção Provisória de Viana 2, informou a Sejus.

Além deles, segundo a Secretaria, o deputado estadual Carlos Von (DC) teve instalada uma tornozeleira eletrônica, assim como o deputado estadual Luciano Castelo de Assumção, o Capitão Assumção (PL), todos na mesma operação e também suspeitos de colaborar com atos antidemocráticos.

A Folha tentou contato, mas não conseguiu localizar as defesas do pastor Fabiano Oliveira e de Jackson Rangel Vieira até a conclusão desta reportagem.

A reportagem ligou quatro vezes e enviou e-mail, mas não obteve resposta dos gabinetes de Carlos Von e Armandinho Fontoura. Caso haja resposta, o texto será atualizado. Já o gabinete do deputado Capitão Assumção diz que não se manifestará a respeito.

Em vídeo divulgado em redes sociais de apoiadores antes de ser preso, o pastor Fabiano Oliveira pede proteção e “exílio militar”, em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército de Vila Velha.

Nas imagens, ele chama o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de bandido, e se vítima de perseguição política.

Com a deflagração da operação, a PF cumpre 81 mandados de busca e apreensão nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.

As medidas foram expedidas por Moraes, que também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele ainda determinou o bloqueio de contas bancárias e perfis de redes sociais dos investigados.

O balanço parcial da PF registrou a apreensão de 21 armas e 200 munições. Em um dos endereços, em Santa Catarina, foram encontradas 11 armas, entre elas uma submetralhadora, um fuzil e rifles com luneta.

Por meio de nota, o STF diz que “a operação se baseou em uma rede de investigação formada por relatórios de inteligência enviados pelo Ministério Público, pela Polícia Civil, pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal dos estados”.

Segundo a Corte, os levantamentos das corporações identificaram “patrocinadores de manifestações, financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos, mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueio”.

A nota ressalta que a investigação apura a atuação de três grupos “envolvidos no crime de abolição violenta do Estado democrático de Direito”.

Foram mapeados três grupos envolvidos nos bloqueios. O dos líderes, organizadores, financiadores e fornecedores de apoio logístico; os proprietários e condutores de caminhões; e os proprietários e condutores dos veículos utilizados, por exemplo, no “transporte de pneus a serem queimados, estrutura para barracas e transporte de banheiros químicos”.

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Demissão

Bolsonaro exonera Silvinei Vasques, chefe da PRF réu por improbidade

Vasques se tornou réu após ter pedido votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha de reeleição.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi exonerado do cargo. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na edição desta terça-feira (20/12). Vasques é réu por improbidade administrativa desde o final de novembro por pedir votos para Bolsonaro durante a corrida presidencial. Ele também comandou a corporação durante bloqueios nas estradas no segundo turno das eleições.

A portaria foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Bolsonaro exonera Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF investigado por bloqueios ilegais em rodovias

Segundo o órgão, Silvinei Vasques fez uso indevido do cargo ao, por exemplo, ter pedido votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputou a reeleição e foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o documento, houve a “intenção clara” de promover “verdadeira propaganda político-partidária e promoção pessoal de autoridade com fins eleitorais.”

Em nota na ocasião, a PRF disse que “acompanhava com naturalidade a determinação de citação” de Vasques.

Além disso, um inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) investiga blitz da PRF no dia do segundo turno da eleição. Contrariando determinação da Justiça, agentes pararam ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores. A corporação alega que fiscalizou questões técnicas dos veículos, como condições de pneus.

A conduta de Silvinei é alvo de investigação diante dos bloqueios ilegais de rodovias, promovidos por apoiadores de Bolsonaro depois que ele perdeu a eleição. O MPF aponta que há indício de omissão da PRF por motivos políticos.

Vasques assumiu o posto de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal em abril de 2021, quando Bolsonaro deu posse ao Anderson Torres no Ministério da Justiça. Durante as eleições, o ex-chefe da PRF usou sua conta no Instagram para defender a reeleição do presidente. “Vote 22, Bolsonaro presidente”, dizia uma publicação nos stories com uma foto da bandeira do Brasil. Posteriormente, a postagem foi apagada.

*Com Correio Braziliense

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