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Bolsonarismo

Vídeo: Bolsonarista corre após Alexandre de Moraes confrontá-lo em Nova York

O ministro do STF Alexandre de Moraes tem sido perseguido por bolsonaristas durante viagem à cidade de Nova York, nos Estados Unidos.

Um militante bolsonarista que achincalhava Alexandre de Moraes em um restaurante em Nova York, nos Estados Unidos, fugiu após o ministro do STF se levantar para confrontá-lo.

Com um inglês todo particular, o bolsonarista desafiou Moraes a ir para fora do restaurante e disse que o ministro teria problemas se encostasse em outra militante que estava no local.

O bolsonarista fez uma última provocação ao afirmar que Moraes estava gastando o dinheiro da população brasileira em Nova York. Na sequência, o militante convocou os demais a deixarem o restaurante.

Confira:

https://www.instagram.com/reel/Ck83TeYJYIw/?utm_source=ig_web_copy_link

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Economia

Tesouro propõe teto de gastos flexível, com expansão extra ligada a nível da dívida pública

Publicação do texto ocorre no momento em que equipe de Lula discute PEC da Transição.

O Tesouro Nacional divulgou nesta segunda-feira (14) sua proposta para uma regra mais flexível do teto de gastos, que permite crescimento real das despesas conforme o nível e a trajetória da dívida pública. A regra também concede um bônus em caso de melhora do superávit nas contas.

Um texto de discussão assinado por oito técnicos do órgão apresenta os pilares da nova regra, que continuaria tendo um limite de despesas como principal âncora.

A publicação do texto pelo Tesouro ocorre no momento em que a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discute a chamada PEC (proposta de emenda à Constituição) de Transição, que busca retirar do alcance do teto de gastos a despesa com o Auxílio Brasil (que voltaria a se chamar Bolsa Família).

A possibilidade de um gasto de R$ 175 bilhões fora do teto, por quatro anos ou até de forma permanente, assustou agentes do mercado financeiro, que temem uma piora significativa das contas e um descontrole na dívida pública. O valor poderia ir a R$ 198 bilhões, caso vingue a ideia de bancar investimentos com receitas extraordinárias.

Nos últimos dias, as discussões em torno da PEC e o discurso de Lula criticando o teto de gastos causaram nervosismo no mercado, elevando as taxas de juros —que servem de referência para o custo de financiamento do Brasil ao emitir títulos da dívida.

A proposta do Tesouro Nacional, que começou a ser elaborada antes das eleições, busca contribuir com uma alternativa para a discussão de reformulação das regras.

O desenho sugerido pelo órgão está ancorado em três principais elementos: despesa, dívida e resultado primário. O limite de gastos sempre será corrigido ao menos pela inflação (como ocorre hoje), mas há possibilidade de um adicional dependendo do nível e da trajetória desses indicadores.

No caso do endividamento, os técnicos escolheram como referência a DLGG (dívida líquida do governo geral). Ela inclui governo federal, estados e municípios –mas, diferentemente de outros indicadores mais conhecidos (como a dívida bruta ou a dívida líquida do setor público, a DLSP), exclui dívidas de estatais e títulos públicos usados pelo Banco Central para fazer sua política de juros.

O objetivo central da escolha desse indicador é assegurar que as flutuações no teto de gastos tenham a ver com razões estritamente fiscais, sem interferências vindas da atuação do BC no mercado ou de artifícios como a venda de reservas internacionais.

A DLGG não seria uma meta, mas sim uma referência para indicar qual será o crescimento real máximo da despesa nos períodos seguintes. A taxa seria fixada a cada dois anos.

Se o diagnóstico for de redução da dívida, o crescimento real da despesa poderá ir de 0,5% até 2%. No sentido contrário, se a trajetória for de alta, o avanço dos gastos acima da inflação ficará entre 0% e 1%.

O que vai determinar o percentual a ser aplicado é o nível da dívida. Uma DLGG acima de 55% do PIB exigirá do governo maior contenção de gastos (ou seja, o crescimento ficará no mínimo permitido).

Entre 45% e 55%, o ritmo de expansão das despesas ficará em patamar intermediário. Abaixo de 45%, o governo poderá usufruir da elevação máxima permitida.

O ritmo de expansão do limite de despesas ainda pode ganhar um bônus de 0,5 ponto percentual (equivalente hoje a cerca de R$ 8 bilhões) sempre que as contas estiverem no azul e em trajetória de melhora. Para verificar se o governo terá direito a esse extra, será preciso analisar o resultado primário (diferença entre receitas e despesas, excluindo juros da dívida). Essa análise seria anual.

O mecanismo do bônus, segundo o Tesouro, permite que um governante seja “recompensado ou punido” dentro do próprio mandato por sua condução das contas. Diante de uma deterioração, o chefe do Executivo seria forçado a conter despesas. No sentido contrário, uma melhora o autorizaria a gastar mais.

A regra não entraria em vigor em 2023, ano crítico diante da fatura represada de gastos –como os R$ 52 bilhões necessários para assegurar a continuidade do piso de R$ 600 às famílias do Auxílio Brasil e os R$ 18 bilhões para bancar a parcela extra de R$ 150 por criança de até seis anos. A proposta não detalha como esse impasse seria resolvido.

A sugestão é que a regra comece a valer em 2024. No primeiro ano de vigência, a variação das despesas seguirá a regra atrelada à dívida, mas também terá um adicional único de 2% para reduzir a pressão sobre o custeio da máquina pública e os investimentos. Considerando o teto previsto na proposta de Orçamento de 2023, isso representaria um adicional de R$ 34,4 bilhões para o Poder Executivo.

Ao elaborar o desenho da proposta, o Tesouro partiu de algumas premissas. Para o órgão, a trajetória da dívida é tão importante quanto seu nível, pois indica a sustentabilidade das contas do país.

Além disso, a lógica de prever diferentes taxas de crescimento das despesas, conforme o cenário fiscal, dá certa flexibilidade, ao mesmo tempo em que contribui para frear ímpetos gastadores em épocas de bonança (nem sempre duradouras).

O Tesouro também propõe manter um limite de despesas por considerar essa uma regra alinhada aos padrões modernos de regra fiscal. O texto cita um levantamento do FMI (Fundo Monetário Internacional), segundo o qual ao menos três quartos das economias avançadas tinham regras de despesa em 2021.

Ainda segundo o Tesouro, a fixação a cada dois anos também ajuda a manter a capacidade de resposta de um governante perante as condições da economia. A válvula de escape do crédito extraordinário, para despesas urgentes e imprevistas ou em calamidades, continuaria valendo.

A integração da regra ao resultado primário, por sua vez, pode ajudar a reduzir ou controlar os gastos tributários e desonerações, uma vez que essas medidas reduzem a arrecadação e pioram o primário –colocando em risco o bônus de crescimento adicional do teto.

Uma inovação é a extinção do chamado contingenciamento, quando despesas dos ministérios são bloqueadas para assegurar a meta fiscal devido a uma frustração na arrecadação. Esse instrumento é criticado porque afeta o bom planejamento dos órgãos, que muitas vezes ficam travados ao longo do ano e recebem sinal verde para gastar nos últimos meses, gerando uma corrida que nem sempre preserva a qualidade da despesa.

No entanto, se o governo descumprir a meta de resultado primário, precisará apresentar uma justificativa pública –a exemplo do que o presidente do Banco Central precisa fazer quando estoura a meta de inflação.

O Tesouro também apresentou pontos de discussão, que não estão formalmente contemplados na proposta, mas são considerados relevantes pelo órgão.

Um deles, como antecipou a Folha, é a extinção do teto para pagamento de sentenças judiciais (precatórios), que voltaria a ser feito de forma integral. Outro é a possibilidade de estipular limites mais rígidos para outros Poderes, como Judiciário e Legislativo, que têm despesas concentradas em salários e contratação de servidores —portanto, não precisariam ter o mesmo crescimento do Executivo, responsável por tocar as políticas públicas.

Um terceiro ponto colocado pelos técnicos é a possibilidade de tratar como exceção ao teto o “investimento público verde”, voltado a questões ambientais ou climáticas.

“A discussão também foi trazida pelo FMI, que propõe a criação de um fundo de investimento climático para o bloco europeu. Ainda, sob o ponto de vista das receitas, o arcabouço fiscal poderia ser ajustado de tal forma que diferentes fontes de financiamento, como doações internacionais, mercado de carbono ou green bonds [títulos verdes] pudessem tramitar no Orçamento e se alinharem com uma proposta de sustentabilidade fiscal de médio e longo prazo”, diz o texto.

*Com Folha

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Ficou claro que a guerra de narrativas nas redes sociais foi decisiva para a vitória de Lula. Cada declaração, discurso ou mesmo exposição de sua imagem ganhou relatos positivos, mas também negativos do outro lado que, de forma ficcional criavam narrativas a serem apresentadas aos eleitores sem qualquer combinação com a realidade.

Não há dúvida de que essas serão as características cada vez mais frequentes na disputa política. Cada acontecimento terá tradução de lados opostos, como acontece em todo o planeta.

A nós, cabe não só a busca da verdade, mas a de apresentar como características as armas da verdade para destruir falsas narrativas largamente utilizadas pelo bolsonarismo, mas não só ele.

Inúmeras experiências já nos mostraram que a direita como um todo usa a narrativa para fabricar histórias, cabe a nós explicitá-la trazendo as contradições crônicas da direita que sempre vende sua visão de mundo como fábula e apresentar caminhos e elementos que certamente estarão dentro das políticas do terceiro mandato de Lula com um texto que contemple a verdade.

Por isso, mais do que nunca estamos em busca de apoio financeiro para seguir nessa jornada antifascista, porque o outro lado tem estrutura e grana para fabricar enredo a modo e gosto.

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Bolsonarismo

Vídeo: Barroso é perseguido e hostilizado por bolsonarista em Nova York

Barroso se refugia em loja de suvenires de Nova York após ser perseguido por bolsonarista

Luís Roberto Barroso, ministro do STF, foi hostilizado no sábado, dia 12, em Nova York por uma bolsonarista.

Ela o seguiu na Times Square. “Olha só quem está aqui. Como vai o senhor?”, disse ela. “Muito bem, senhora. Feliz pelo Brasil”, respondeu Barroso.

Ela se irritou. “Nós vamos ganhar essa luta. O Senhor está entendendo? Cuidado. Você não vai ganhar o nosso país. Foge!”, afirmou.

Barroso se refugiou numa loja de suvenires. “Não seja grosseira”, disse, antes de entrar. Foto de Barroso em Nova York: bolsonaristas divulgaram endereço de seu hotel

O inimigo número 2 do bolsonarismo está participando com alguns de seus colegas da 1ª edição do “Lide Brazil Conference”, nos Estados Unidos.

O evento começa na segunda. Organizado pela empresário e ex-governador de São Paulo João Doria, tem a pretensão de “debater o respeito à liberdade, à democracia e à economia do Brasil a partir de 2023”.

Além de Barroso, contará com a presença de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, e Lewandowski.

Estão igualmente listados ministros do TSE, do TCU, além de autoridades monetárias, representantes de entidades de classe, gestores públicos e privados.

A abertura será realizada por Michel Temer, xingado de “ladrão”, “vagabundo” e “safado” pelos seguidores de Bolsonaro. Os fascistas montaram acampamento no hotel onde os palestrantes ficarão e publicaram o endereço nas redes sociais.

*Com DCM

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Não faz sentido projetar novo governo Lula a partir da turbulência nos mercados

Muito picareta aproveitou o pânico da semana passada com as piores intenções possíveis, inclusive políticas.

Celso Rocha de Barros – Não faz o menor sentido projetar o que será o novo governo Lula a partir da turbulência nos mercados na última quinta-feira (10).

Os números da inflação vieram ruins, isso é um problema para o próximo governo, mas essa culpa é de Bolsonaro.

Já a preocupação com a PEC dos gastos é legítima, mas o projeto ainda está sendo negociado, e Lula tem outros planos para a economia além de gastar dinheiro.

A negociação sobre o aumento de gastos no próximo ano é difícil. Como disse o ex-ministro Nelson Barbosa, a proposta tem que passar no mercado e na política.

Todo mundo sabe que é impossível governar o Brasil com o Orçamento que Paulo Guedes mandou para o Congresso.

O próprio Bolsonaro já havia admitido que, se eleito, tentaria o que o PT está fazendo agora.

O leitor deve se lembrar de quando, nos debates, Lula acusava Bolsonaro de não ter incluído o auxílio de R$ 600 no Orçamento para 2023 e Bolsonaro dizia que isso seria alterado.

O temor do mercado é que essa licença para gastar seja muito alta ou que se torne permanente, para além da necessidade de tapar o rombo deixado por Bolsonaro e garantir a Lula governabilidade no primeiro ano.

Nessa perspectiva, o ideal seria que Lula resolvesse parte do problema com reformas e outras medidas além do gasto adicional.

Aqui há um certo descompasso de cronogramas. A licença para gastar está sendo discutida desde o fim da eleição, pois é necessário mudar a lei do Orçamento.

Como o próprio Guedes descobriu em 2018, é no fim do ano que se discute o Orçamento do ano seguinte.

Por outro lado, outras medidas que o governo Lula pretende adotar, algumas delas mais agradáveis ao mercado, serão mais fáceis de serem discutidas depois da posse.

O caso mais claro é o da reforma tributária: Lula pretende dar início às negociações após uma reunião com os governadores eleitos.

Não é fácil organizar isso antes de Lula poder sentar-se à mesa como presidente. Os governadores eleitos com apoio de Bolsonaro, em especial, poderiam ficar em uma posição difícil.

Nesse meio-tempo, entre a eleição e a posse, há mais certeza sobre aumento de gastos do que sobre o resto do programa do novo governo. Isso não ajuda.

Uma solução seria divulgar o nome do novo ministro da Fazenda. Nem tanto pelo chefe da pasta: tanto os economistas próximos ao mercado quanto os políticos petistas mais cotados para o cargo são gente responsável.

O fundamental seria o anúncio de bons nomes para a equipe econômica que sinalizassem a direção que o governo pretende tomar. Gente com competência comprovada para conduzir a reforma tributária, por exemplo, ou para propor uma nova regra fiscal não-doidona.

Há uma boa chance de gente com esse perfil compor a equipe de qualquer um dos mais cotados para o ministério. É óbvio, entretanto, que só o novo ministro pode convidá-los.

A indicação da nova equipe econômica ajudaria a deixar claro o quanto o governo quer gastar e, sobretudo, o que ele pretende fazer além de gastar.

Não há dúvida de que muito picareta aproveitou o pânico da semana passada com as piores intenções possíveis, inclusive políticas.

Mas não adianta muito reclamar disso. O que o novo governo pode fazer é impor consistência a seu discurso econômico para que os picaretas não possam mais lucrar com as ambiguidades.

*Folha

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Justiça

Renan Calheiros afirma que Bolsonaro está “apavorado” e que anistia “não acontecerá”

Parlamentar disse que é preciso dar consequência a todas as investigações contra o atual mandatário.

Brasil de Fato – O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que uma anistia a Jair Bolsonaro (PL) não acontecerá. “Bolsonaro está apavorado, querendo uma anistia, um acordo de não punição. Mas isso, na circunstância em que ele criou no Brasil, é difícil de acontecer”, disse o relator da CPI da Covid, em entrevista ao UOL.

O parlamentar afirmou que é “preciso dar consequência a todas as investigações, inclusive aquelas que foram postas pela CPI. Não dá para passar pano nisso. Bolsonaro é responsável por uma grande quantidade de mortes no Brasil. A CPI demonstrou que se ele tivesse feito a sua parte, comprado as vacinas no momento em que foram oferecidas, nós teríamos salvo uma quantidade significativa de vidas”.

Segundo um estudo do epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, o governo federal poderia evitar cerca de 400 mil mortes por covid-19 caso tivesse adotado outra postura durante a pandemia, de apoio às medidas de contenção do vírus e de compra de imunizantes.

“Quatro de cada cinco mortes teriam sido evitadas se estivéssemos na média mundial. Se nós estivéssemos na média, como um aluno que tira nota média na prova, nós teríamos poupado 400 mil vidas no Brasil” disse Pedro Hallal, em depoimento à CPI, em junho do ano passado.

“Isso, em benefício da própria democracia, precisa ser investigado, absolutamente tudo. O tratamento que a Procuradoria-Geral da República deu à investigação da CPI é um absurdo. Bolsonaro foi denunciado por nove crimes, e a procuradoria já o isentou em oito. Mas ele é acusado de crimes contra a humanidade. Esses crimes são imprescritíveis, transnacionais, isso não ficará sem ser investigado”, afirmou Calheiros.

Os pedidos de arquivamento das investigações enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) foram assinados pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, braço direito de Augusto Aras na PGR. Ela afirmou que as conclusões da CPI foram “políticas” e não podem ser transportadas para a área jurídica “de forma automática”.

Bolsonaro foi acusado dos crimes de charlatanismo, prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, emprego irregular de verba pública e epidemia com resultado de morte.

“A democracia só se completará se nós avançarmos nessa investigação. Isso precisaria acontecer no Brasil”, concluiu Calheiros.

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Racismo

Funcionária da Renner acusa injustamente mulher negra de furto no Shopping Madureira, RJ

Empresa afirmou que o episódio é ‘inaceitável’ e informou que a colaboradora foi demitida.

Clientes da Renner situada no Shopping Madureira, na zona norte do Rio, filmaram o momento no qual uma mulher negra foi abordada no provador por uma funcionária da loja, neste sábado. No vídeo, a vítima aparece indignada após a equipe do estabelecimento pedir para ela mostrar o que havia em sua bolsa e sugerir que a mulher tinha furtado um casaco.

O caso repercutiu nas redes sociais na manhã deste domingo. Procurada pelo Globo, a empresa classificou o episódio como “inaceitável” e informou que a funcionária que fez a abordagem “já não faz mais parte do quadro de colaboradores da companhia”.

 

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a vítima no provador. Uma outra cliente, que experimentava roupas na cabine em frente, faz a filmagem. No vídeo, a vítima afirma que a funcionária pediu sua bolsa e pediu para ela devolver algo que supostamente havia furtado na loja.

Outras clientes afirmam no vídeo que testemunharam a abordagem e confirmam a versão da vítima. Uma outra mulher afirma que aquele tratamento foi dado em função da cor da pele da jovem intimidada.

“Gente, minha prima estava no provador da renner quando de repente entrou uma funcionária coagindo ela EMPURRANDO ela na parede mandando ela tirar tudo que ela ‘pegou’, ela assustada abriu a bolsa perguntando ser do casaco q ela estava falando, ela disse que o casaco era da redley, a mulher disse que não, que era da renner e que ela havia roubado!”, escreveu Julliana Costa, prima da vítima, que também estava na loja e compartilhou as imagens nas redes sociais.

A Polícia Militar foi chamada ao local da ocorrência. Um outro vídeo que circula nas redes sociais mostra um policial conversando com a vítima. Ele chama a cliente para resolver a situação em um lugar reservado, diz que os direitos dela serão preservados, mas não estava ali para “fazer circo para ninguém”. A declaração do agente também causou indignação nas testemunhas.

Em nota, a PMERJ afirmou que “as partes foram conduzidas para a delegacia”. A Polícia Civil disse que “os agentes ouvem testemunhas e realizam outras diligências para esclarecer as circunstâncias do fato.” O caso foi registrado na 29ª DP, em Madureira.

— O policial não chegou querendo a situação, mas querendo abafar tudo, querendo ir para um lugar reservado, bem como a gerente da administração do shopping, que queria ir para um lugar reservado acabar com o tumulto que a gente estava fazendo ali — disse Julliana, ao GLOBO.

— Mas o tumulto era para não passar em branco, para não passar batido. Porque ela passou um constrangimento na frente de todo mundo e eles queriam resolver no privado. Aí a gente falou que não ia, que iria resolver ali, porque ela foi constrangida ali, no meio de todo mundo — acrescentou.

A empresa enviou um comunicado no qual sustenta que a “abordagem realizada foi totalmente inadequada e não está alinhada aos valores da Lojas Renner”. O estabelecimento acrescentou que a funcionária envolvida no caso já foi desligada.

“Nos sensibilizamos, lamentamos profundamente o ocorrido e daremos apoio à cliente, nos colocando à sua disposição. A empresa não tolera racismo ou qualquer tipo de preconceito e discriminação”, diz o texto.

Leia a íntegra do comunicado abaixo:

O episódio ocorrido no Madureira Shopping é inaceitável. A abordagem realizada foi totalmente inadequada e não está alinhada aos valores da Lojas Renner, por isso a colaboradora responsável já não faz mais parte do quadro de colaboradores da companhia. Nos sensibilizamos, lamentamos profundamente o ocorrido e daremos apoio à cliente, nos colocando à sua disposição.

A empresa não tolera racismo ou qualquer tipo de preconceito e discriminação. Reforçamos que temos uma política de Direitos Humanos, além de um Código de Conduta e um programa de diversidade que buscam promover a inclusão, o que passa pela sensibilização e capacitação constante das nossas equipes.

Continuaremos empenhados em avançar na conscientização de nossos times e no aprimoramento de nossos processos, reforçando os treinamentos e com atuação imediata na loja em questão, com o objetivo de garantir que o respeito e a equidade sejam aplicados em todas as nossas relações.

*Com O Globo

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Lula presidente

Ciro Nogueira deu um tchau querido em Bolsonaro

Ciro Nogueira deu um tchau querido em Bolsonaro, tipo, a fila anda e tem que respeitar as urnas.

Ciro Nogueira pode ter todos os defeitos do mundo, mas sabe ler e interpretar a mensagem que veio das urnas com a vitória de Lula.

Mais que isso, Ciro Nogueira, um dos ícones do Centrão, sabe identificar a diferença entre uma página inicial que chega com o novo governo, de uma página virada com a derrota de Bolsonaro.

Esse é o perfil do Centrão pragmático, coerente com seu histórico de funcionar como filtro ou bomba de um governo a partir de uma lista de reivindicações que devem ser negociadas dentro do mundo da política.

Por isso o desembarque explícito nesse fio, que segue abaixo, publicado por Ciro Nogueira no twitter:

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A nós, cabe não só a busca da verdade, mas a de apresentar como características as armas da verdade para destruir falsas narrativas largamente utilizadas pelo bolsonarismo, mas não só ele.

Inúmeras experiências já nos mostraram que a direita como um todo usa a narrativa para fabricar histórias, cabe a nós explicitá-la trazendo as contradições crônicas da direita que sempre vende sua visão de mundo como fábula e apresentar caminhos e elementos que certamente estarão dentro das políticas do terceiro mandato de Lula com um texto que contemple a verdade.

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Vídeo – Trigueiro responde à Cantanhêde: “Janja não vai cumprir o papel de dona de casa subserviente”

Foi na própria GloboNews, logo após a fala desastrosa e misógina de Eliane Cantanhêde na última sexta-feira (11), sobre a socióloga Rosângela de Oliveira, a Janja, esposa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que o comentarista André Trigueira deu a resposta.

De maneira educada e direta, Trigueiro avisou que o próprio termo “primeira-dama” precisa ser ressignificado.

“E acho importante demolir esse termo, viu Lili. Não sei a tua opinião, mas ‘primeira-dama’ não favorece o sindicato que você pertence”, ressaltou. “Eu acho que a gente tem que reinventar palavras e expectativas em relação ao papel da mulher do homem mais poderoso do Brasil”, destacou.

Trigueiro disse ainda que “já ficou muito claro que nesse governo não será propriamente alguém que vai cumprir o papel de dona de casa subserviente ao marido. Lugar da mulher é onde ela quiser ficar. E isso o presidente falou na Paulista no discurso da vitória”, lembrou.

Confira:

‘Se limitar ao quarto do casal’

Cantanhêde havia afirmado anteriormente que Janja não deveria preparar a posse e sim limitar seu papel ao quarto do casal.

“O presidente é o Lula, tudo tem limite, tudo que excede pode dar problema. Há um incômodo com o excesso de espaço que a Janja vem ocupando”, disse. “Ontem, por exemplo, quando o Lula fez aquele discurso em que ele chorou quando falou da fome, quando ele derrapou ao desqualificar a responsabilidade fiscal, ela tava ali sentada”.

“Mas ela não é presidente do PT, ela não é líder política, ela não é presidente de partido. Por que ela estava ali? Qual é o papel da primeira-dama? A gente tem vários exemplos de primeiras-damas, desde a ditadura militar, dona Yolanda Costa e Silva super maquiada, super artificial, você tinha a mulher do Geisel, que era super discreta, dona de casa”, continuou.

Veja:

*Com Forum

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