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Mundo

The Economist aponta Bolsonaro como o grande mentiroso e denuncia risco de golpe

A revista britânica The Economist afirma em sua matéria de capa da edição desta semana que Jair Bolsonaro (PL) vem fazendo uso do mecanismo adotado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao mentir para questionar a higidez do sistema eleitoral brasileiro e incitar uma tentativa de golpe caso seja derrotado no pleito de outubro. “Ele parece estar lançando as bases retóricas para denunciar a fraude eleitoral e negar o veredicto dos eleitores”, ressalta o semanário.

“Uma razão para se preocupar é que Bolsonaro possa emprestar uma página da cartilha sem princípios de Trump, até porque ele já fez isso antes. Ele semeia a divisão: o outro lado não é apenas errado, mas mau. Ele descarta as críticas como ‘notícias falsas’. Seus instintos são tão autoritários quanto os de Trump: ele fica nostálgico sobre os dias do regime militar no Brasil. Um de seus filhos, que também é um de seus conselheiros mais próximos, aplaudiu abertamente os manifestantes do Capitólio. Bolsonaro foi um dos últimos líderes mundiais a aceitar que Biden havia vencido”, destaca a reportagem intitulada “The man who would be Trump” [O homem que queria ser Trump, em tradução livre].

“Para realizar essa façanha improvável, ele aprendeu truques com outro forasteiro desbocado e amplamente subestimado. O mais importante deles foi o uso habilidoso e mentiroso das mídias sociais. Ele continua sendo o mestre incontestável do Brasil nisso e, assim, convenceu seus partidários de duas coisas. Primeiro, que se ele perder, é prova de que o voto foi injusto. Segundo, que uma vitória de seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, entregaria o Brasil ao diabo”, ressalta um outro trecho da reportagem.

“Isso não faz sentido. Lula é um esquerdista pragmático e foi um presidente bastante bem-sucedido entre 2003 e 2010. Impulsionado pelo boom das commodities, ele presidiu o aumento da renda e uma grande expansão do estado de bem-estar social”, diz o texto mais à frente.

A reportagem observa ainda, que “o Exército está profundamente enraizado no governo e fez perguntas sobre o sistema de votação. O país está fervilhando de conversas sobre um possível golpe. Provavelmente não vai acontecer, mas algum tipo de insurreição pode. Bolsonaro incita rotineiramente a violência”.

“Os seguidores de Bolsonaro estão mais bem armados do que nunca: desde que ele tomou escritório e brechas ampliadas no controle de armas, o número de armas em mãos privadas dobrou para 2 milhões. Se o tribunal eleitoral do Brasil anunciar que Lula venceu, bolsonaristas armados podem atacar o tribunal”, analisa o semanário britânico.

“Quando Trump perdeu, por outro lado, ele disse a seus principais apoiadores que eles haviam sido roubados e transformou essa Grande Mentira em um grito de guerra. Ela une seu movimento e lhe dá um estrangulamento sobre o Partido Republicano: dificilmente alguém que nega isso pode ganhar uma primária republicana. A mesma Grande Mentira pode fazer de Bolsonaro o político de oposição mais influente do Brasil”, diz um outro trecho do texto.

A reportagem termina afirmando que “o melhor resultado seria Bolsonaro perder por uma margem tão ampla que ele não poderia alegar plausivelmente ter vencido, seja no primeiro turno em 2 de outubro, ou (mais provavelmente) em um segundo turno em 30 de outubro. Serão algumas semanas tensas e perigosas. Outros países deveriam apoiar publicamente a democracia brasileira e, discretamente, deixar claro para os militares brasileiros que qualquer coisa parecida com um golpe faria do Brasil um pária. Os eleitores brasileiros devem resistir à atração de um populista sem vergonha. Eles, e seu país, merecem melhor”.

*Com 247

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Mundo

Aos 96 anos, morre Elizabeth II

Britânicos choram por sua mais longeva soberana, uma rainha pop e discreta, que liderou um país enquanto o mundo passava por sucessivas mutações.

Dezenas de milhões britânicos sentem-se órfãos. A morte da rainha nesta quinta-feira, aos 96 anos, marca o fim de uma era. Em um país cada vez mais polarizado, Elizabeth Alexandra Mary Windsor era ponto pacífico, a face que ainda unia a grande maioria da população: ricos e pobres, monarquistas e até alguns republicanos. Seu reinado — o mais longevo da história britânica — durou sete décadas. Atravessou o período da Guerra Fria, sucessivas crises políticas e econômicas, entrou e saiu da União Europeia, enfrentou uma pandemia global.

“A rainha morreu pacificamente em Balmoral nesta quinta-feira”, diz a nota do Palácio. “O rei [Charles] e a rainha consorte [Camilla] continuarão em Balmoral nesta noite e retornarão a Londres amanhã.”

Lilibeth, como era chamada pelo pai, o rei George VI, de quem herdou a Coroa em 1952, quando tinha apenas 25 anos, se tornou para os súditos símbolo de força e estabilidade em um mundo onde tudo parece tão efêmero. Era respeitada e aprovada por 75% dos britânicos, segundo números de uma pesquisa feita no segundo trimestre deste ano pelo instituto YouGov.

Foi após a morte do consorte, o príncipe Philip, em 9 abril de 2021, que o Reino Unido finalmente se deu conta da fragilidade da soberana. Vestida de preto, apareceu sentada sozinha em um dos bancos de madeira da capela do Castelo de Windsor. Estava isolada do resto da família durante as exéquias por conta do coronavírus. A imagem estampou as primeiras páginas dos jornais do mundo inteiro. Solitária e triste, era apenas uma nonagenária de carne e osso que enfrentava o luto após um casamento de 74 anos.

Foto de arquivo datada de 21 de abril de 1944 mostra Elizabeth aos em seu aniversário de 18 anos entre os pais, o rei da Grã-Bretanha, George VI, e a rainha Elizabeth Bowes-Lyon, no Castelo de Windsor — Foto: Arquivo / AFP

Quando ficou viúva, foi buscar refúgio em Windsor, sua residência favorita, o mais antigo castelo ocupado do mundo, onde viveu seus últimos dias de casada. Dali passou a tremular o pavilhão da Casa Real. A monarca resolveu não voltar mais para o Palácio de Buckingham, apenas para compromissos inadiáveis. Ela chegou a retomar as atividades oficiais, mas aparições públicas foram se tornando cada vez mais raras. Nos últimos dias, se refugiou no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde na terça-feira empossou a nova primeira-ministra, Liz Truss.

Durante todos esses anos, Elizabeth II parecia inabalável. Por dever de ofício, guardou para si opiniões políticas e posições sobre a maioria dos temas considerados sensíveis. Talvez por isso tenha cometido poucos erros. Nem mesmo os escândalos da família real — e não foram poucos — mudavam a atitude da monarca. Em 1992, depois da separação do príncipe Charles e do príncipe Andrew e de um incêndio em Windsor, admitiu em público que vivia um “annus horribilis”. Mal sabia ela que depois viriam a morte da princesa Diana, e uma imensa comoção nacional e internacional, em 1997; acusações de pedofilia contra Andrew, em 2020; e o afastamento do neto, o príncipe Harry, das funções oficiais do palácio e da família real após seu casamento com a atriz americana divorciada Meghan Markle.

Philip sempre foi a face mais humana do casal. Eram dele as gafes, as manifestações de emoções ou vontades que ela não se permitiu. Elizabeth II dançou conforme a música, como se esperava dela. Encontrou 12 dos últimos 13 presidentes dos Estados Unidos. Viajou o mundo. Foi até o Brasil em 1968, na única visita de uma soberana britânica à América Latina.

*Com O Globo

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Conflito

A desculpa de Bolsonaro para cancelar ida à celebração da Independência no Congresso

Integrantes do governo Bolsonaro têm, na ponta da língua, a justificativa para Bolsonaro ter cancelado, de última hora, sua participação na comemoração da Independência realizada pelo Congresso Nacional, nesta manhã.

O que indica que Bolsonaro está cada vez mais isolado.

De acordo com Bela Megale, O Globo, a explicação arranjada é de que Bolsonaro sabia que sua atuação no 7 de setembro seria criticada e não teria por que marcar presença neste evento, após a adesão popular exibida nas manifestações do 7 de setembro.

O uso político feito por Bolsonaro de uma data institucional foi destacado em alguns discursos como o do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também apontou o caráter machista de falas do presidente.

Integrantes da campanha têm insistido junto a Bolsonaro que ele evite se expor em situações de confrontos, já que a postura bélica lhe tira votos.

Além disso, há o incomodo latente no Palácio do Planalto de nenhum chefe dos demais poderes ter comparecido ao desfile do 7 de setembro em Brasília, como é praxe. Apesar nenhum auxiliar do presidente admitir publicamente, relatam, nos bastidores, que o fato mostra isolamento político. Em contrapartida, alegam que o número de populares nas ruas teria mostrado grande apoio e seria ferramentas para atrair a classe política e os eleitores que vinham se afastando de Bolsonaro.

Como informou o colunista Lauro Jardim, o cerimonial da Presidência avisou ao Congresso do cancelamento da agenda sem justificar o motivo. O evento constava na agenda oficial de Bolsonaro, divulgada na noite de quarta-feira.

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Empresa de bolsonarista obriga funcionários a usar camisa pró-Bolsonaro

Funcionários de transportadora afirmam que foram obrigados a vestir camisa de apoio ao governo e a postar nas redes sociais.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, empregados da Transportes Bertolini, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, foram obrigados a vestir camisetas verde-amarelas com a inscrição “Meu partido é o Brasil”. Além disso, segundo relatos feitos à coluna sob a condição de anonimato, os funcionários foram instados a postar fotos nas redes sociais com a blusa.

Fundador e sócio administrador da empresa, Irani Bertolini já participou de eventos ao lado de Jair Bolsonaro e é simpático ao presidente. Irani integra a diretoria da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, que concedeu uma medalha de “mérito do transporte” para Bolsonaro em 2021. Em dezembro, a entidade recebeu o deputado federal Eduardo Bolsonaro na sede da associação.

Irani Bertolini também defendeu Ricardo Salles quando o Ministério Público Federal apontou que o então ministro do Meio Ambiente seria responsável pelo desmonte dos órgãos ambientais do país. Em uma live, Bertolini disse ser “fã” de Salles.

A coluna não conseguiu contato com Irani Bertolini nem com a Transportes Bertolini. O espaço segue aberto a manifestações.

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A nova pesquisa presidencial do Datafolha

Uma nova pesquisa presidencial do Datafolha será divulgada na noite de sexta-feira, oito dias após a última feita pelo instituto. Será realizada em dois dias, entre amanhã e a própria sexta-feira. O instituto entrevistará presencialmente 2.676 pessoas acima de 16 anos em 191 cidades de todos os estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Será a primeira pesquisa feita depois do 7 de Setembro bolsonarista e também da inflexão dos programas de rádio e TV do presidente, que passaram a adotar desde terça-feira uma pegada de ataques pesados a Lula.

O evento eleitoral de ontem do presidente serviu justamente para isso: propaganda de sua candidatura e demonstração de força. A pesquisa poderá dar alguma resposta sobre o quanto toda a movimentação de ontem foi útil para o imbrochável marido da princesa.

O levantamento poderá medir ainda o impacto no eleitorado do noticiário acerca da compra dos 51 imóveis em dinheiro vivo feita por Bolsonaro e familiares nas últimas décadas. De acordo com um monitoramento da própria campanha do presidente, o noticiário sobre essa farra imobiliária atingiu sua imagem.

Além de perguntas sobre intenção de voto para presidente da República, a pesquisa tentará medir o que pensa o brasileiro sobre temas correlatos: o grau de rejeição e de conhecimento do eleitor em relação a cada um dos candidatos e em quem ele pretende votar no segundo turno (neste caso, apenas com as opções de Lula e Bolsonaro).

Será avaliado também o grau de aprovação do brasileiro a respeito do governo Bolsonaro, e se o eleitor confia no presidente.

Há outras perguntas que também estão destinadas a suscitar respostas polêmicas. O Datafolha questionará o entrevistado a respeito de que candidato mente mais nesta campanha (e aquele que mente menos); qual deles defende mais a mulher (e quem mais a ataca); qual deles defende mais os cristãos (e qual os ataca mais); quem defende mais a democracia (e quem mais a ataca); e, finalmente, aquele que mais defende a família (e, claro, quem mais a ataca).

O instituto vai também medir o pulso da população em relação ao Auxílio Brasil de R$ 600. Vai perguntar se ele deve ser mantido em 2023 — e qual dos candidatos terá mais chance de mantê-lo no valor atual.

No último Datafolha, divulgado em 1º de setembro, mantinha-se o resultado das pesquisas de maio, junho e julho e agosto, ou seja, Lula (45%) aparecia com uma distância folgada em relação a Jair Bolsonaro (32%), embora ela tenha encurtado a cada novo levantamento.

*Lauro Jardim/O Globo

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Opinião

Vídeo: Neste 7 de Setembro, Bolsonaro deu sua maior demonstração de fraqueza

O que ficou patente neste 7 de setembro com a ausência dos presidentes das casas legislativas e do judiciário, é que Bolsonaro vive seu momento de maior debilidade no governo, tendo como destaque em seu palanque o véio da Havan que, no governo Bolsonaro, virou modelo de empresário brasileiro.

Assista?

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Vídeo – Lula: “Bolsonaro me ataca, ao invés de explicar como juntou 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis”

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-presidente Lula, candidato a presidente do PT, comentou os atos convocados por Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, neste 7 de setembro.

Lula lembrou que “nunca utilizamos um Dia da Pátria para campanha eleitoral” e disse que Bolsonaro se aproveitou das celebrações do Bicentenário da Independência para o discurso de ódio.

“Ao invés de discutir os problemas do Brasil, Bolsonaro me ataca, ao invés de explicar como a sua família juntou 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis. O Brasil precisa de amor, não de ódio”, enfatizou Lula.

https://twitter.com/chico_pinheiro/status/1567666004624392198?s=20&t=x1J62rnlpRpnaAzgVbYDug

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Bolsonaro usa discurso de 7 de Setembro no RJ para inflar violência contra as esquerdas

A apoiadores, Bolsonaro chamou Lula de “quadrilheiro” e falou em “extirpar” principal adversário nas eleições da vida pública.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou o evento de 7 de Setembro na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em um grande comício pela sua reeleição e aumentou o tom nos ataques à esquerda.

Bolsonaro citou o ex-presidente Lula (PT) em suas falas, afirmando que o principal adversário nestas eleições é “corrupto” e “quadrilheiro”. O líder de extrema-direita afirmou que gente como Lula deve ser “extirpada” e que, com “esquerdistas”, não há diálogo possível.

“Esse tipo de gente tem que ser extirpada da vida pública. Eu peço a vocês que não tentem convencer um esquerdista. Façam o contrário, fale para ele convencer você a ser esquerdista. Veja os argumentos dele, o que eles têm a falar para vocês”, disse o presidente a apoiadores.

“(Os esquerdistas) são cabeças vazias, pessoas que não têm nada a acrescentar. E depois, se ele tentar te convencer, diga para ele onde ele está errado, porque eu sou o presidente da república de 215 milhões de brasileiros”, ressaltou.

“Não adianta a esquerda nos atacar, não estamos do lado da Venezuela, tampouco do lado da Nicarágua, que prende padre, expulsa freiras e fecha rádios e televisões católicas”, afirmou o presidente aos seus apoiadores.

Bolsonaro ainda fez alusão a um “outro lado, que assina cartinhas, não respeita a nossa Constituição”, atacando os movimentos em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito e os abaixo-assinados divulgados no mês de agosto pela USP, Fiesp e outras instituições.

Notícias falsas a dar e a vender

O discurso bolsonarista também foi recheado de fake news, como ao afirmar que o Brasil é “referência ao mundo todo”.

“Ordenaram lá trás com a política do fique em casa a economia a gente vê depois: atendemos 68 milhões de pessoas com o auxilio emergencial”, disse Bolsonaro, criticando a política adotada por prefeitos e governadores para combater a pandemia de covid-19.

“Nosso povo estava condenado a passar fome, atendemos aos mais humildes, aos mais necessitados”, disse o presidente do país que voltou ao Mapa da Fome durante seu mandato.

Mesmo assim, Bolsonaro continuou inflando seus feitos ao afirmar que o país terá uma inflação “menor do que a da Europa, do que até mesmo os Estados Unidos” e, ecoando o discurso do ministro Paulo Guedes, afirmou que os números brasileiros “invejam o mundo tudo”.

“Hoje vocês sabem que o Brasil está decolando, o Brasil está no rumo certo, o Brasil hoje além de referência é admirado por todos os países”, disse o presidente que raramente viajou ao exterior para reuniões bilaterais, pois praticamente nenhuma autoridade quis recebe-lo.

Bolsonaro também afirmou que foi o governo dele o responsável por “levar água aos nossos irmãos nordestinos por meio da transposição do rio São Francisco”, mesmo que boa parte das obras tenha sido executada durante os governos petistas.

Mesmo com todos os casos de uso de dinheiro vivo para a compra de imóveis por sua família e pelo sigilo de 100 anos em diversas informações federais, Bolsonaro afirmou que “nosso governo respeita a população – são três anos e meio sem corrupção”.

Ideologia de gênero e contra o aborto

O presidente também manteve o discurso duro pela tradição, como a ala mais radical de seus apoiadores defende.

“Nós fomos um governo e sabemos que nosso estado é laico, mas o seu presidente é cristão”, disse Bolsonaro. “Nós defendemos a vida desde a sua concepção, não existe no nosso governo a ideia de legalizar o aborto”.

Além de afirmar que não pretende sequer discutir a legalização das drogas, Bolsonaro afirmou que “o nosso governo respeita crianças em sala de aula, não admitimos levar avante a ideologia de gênero” e que “a escola é lugar do garoto buscar conhecimento, educação quem dá é o pai e a mãe”.

*Com GGN

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Ministros do STF são “mortos” em manifestações bolsonaristas e carregados em caixões

Extremistas saíram às ruas neste 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, com bandeiras como o fim do STF, em apoio a Jair Bolsonaro e contra as urnas eletrônicas.

Na avenida Paulista, no período da tarde, um grupo carregava um caixão com a foto do ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

Moraes recentemente expediu mandado de busca e apreensão em residências de empresários bolsonaristas, incluindo Luciano Hang, braço direito de Bolsonaro, que estavam tramando um golpe de estado caso Lula fosse eleito.

*Com 247

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