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Datafolha: Lula dispara nas pesquisas e Bolsonaro se caga; 58% a 31% no 2º turno

Na pesquisa estimulada de primeiro turno, Lula fica à frente com 46%, ante 25% do presidente; Ciro marca 8%.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (sem partido), em citações espontâneas registradas pelo Instituto Datafolha.

Lula também lidera nos dois cenários apresentados para o eleitor e em todas as simulações de disputa de segundo turno —naquela em que enfrenta o presidente, ganha por 58% a 31%.

Os achados estão no mais recente levantamento do Datafolha, feito quarta (7) e quinta-feira (8). Nele, 2.074 eleitores foram ouvidos presencialmente pelo Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os dados da pesquisa confirmam as avaliações no meio político sobre o duopólio atual entre o petista e o presidente, com espaço exíguo neste momento para um nome da chamada terceira via.

No levantamento anterior do Datafolha, feito em 11 e 12 de maio, Lula tinha 21% na espontânea, Bolsonaro marcava 17% e Ciro Gomes (PDT), 1%. Agora, o petista pula para 26%, o presidente oscila para 19% e o pedetista, para 2%.

Outros candidatos marcam 2%, como em maio, e votam em nulo ou branco 7% (8% antes). O natural índice dos que dizem não saber passou de 49% para 42%.

Nos dois cenários de primeiro turno testados pelo Datafolha, os principais rivais estão na mesma. Lula fica à frente com 46%, ante 25% do presidente. Ciro marca 8% numa e 9%, na segunda. Numa hipótese e noutra, 10% dizem que não votam em ninguém.

Nesse cenário, em votos válidos Lula chega a 52%, o que dentro da margem de erro lhe garantiria a vitória em primeiro turno na eleição.

A diferença fica na conta do PSDB, que num cenário tem João Doria, o governador paulista que confirmou no período que vai disputar as prévias para tentar ser o presidenciável do partido, e noutro, Eduardo Leite, que governa o Rio Grande do Sul e também postula a nomeação.

Com o paulista no primeiro cenário, os tucanos chegam a 5%, enquanto o DEM com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta chega a 4%. Todos embolados tecnicamente entre si e com Ciro.

Já na segunda fotografia, com o gaúcho, o tucano faz 3%, e o ex-ministro, 5% —empatando com o pedetista no limite da margem de erro.

O tabuleiro político se mexeu bastante de maio para cá. Lula seguiu amealhando triunfos jurídicos, vendo anuladas sentenças de Sergio Moro contra si pela suspeição do ex-juiz da Operação Lava Jato, enquanto Bolsonaro desceu mais alguns degraus na crise política de seu governo.

Ao desastre na condução do combate à pandemia da Covid-19, que ultrapassou os 500 mil mortos no período, o presidente viu adicionadas acusações de corrupção em seu governo.

Elas foram evidenciadas pelos trabalhos da CPI da Covid no Sendo e pelo surgimento de casos como a estranha negociação de vacinas por propina denunciada à Folha.

Bolsonaro acabou alvo de inquérito para apurar se prevaricou por não agir contra seu líder na Câmara, Ricardo Barros, apontado como chefe dos esquemas no Ministério da Saúde. Usou termos chulos para falar sobre a CPI.

*Com informações da Folha

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O dossiê que apavora civis e militares do governo Bolsonaro

Tanto os lances finais da sessão da CPI da Covid que ouviu o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, como a reação dos comandantes militares às declarações de Omar Aziz (PSD-AM) sobre a existência de um “lado podre” nas Forças Armadas tem que ser interpretadas à luz de um fato novo: a crença de que está escondido na Europa um dossiê que Dias preparou enquanto estava no Ministério da Saúde para se blindar de acusações.

Depois que o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti declarou à CPI ter recebido de Dias um pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina e teve o celular apreendido, o ex-diretor de logística foi demitido e percebeu que não teria alívio na CPI.

Logo, começaram a circular nos bastidores de Brasilia informações de que o afilhado político de Ricardo Barros (PP-PR) tinha feito um dossiê sobre casos de corrupção no ministério e iria à comissão disposto a entregar todo mundo.

O recado chegou à CPI por meio de gente próxima a Dias e mesmo de jornalistas, configurando a guerra de nervos que se deu antes do depoimento.

Quando Dias se sentou diante dos senadores, a expectativa dos membros do G7, o grupo de oposição e independente que comanda a comissão, era de que ele fizesse como o deputado Luis Miranda ou o PM Dominghetti e, cedo ou tarde, fizesse alguma revelação bombástica. Não foi bem o que aconteceu.

Embora a toda hora alguém perguntasse se era verdade que ele havia emails da Casa Civil de Bolsonaro pedindo para “atender pessoas” – tipo de informação que segundo os senadores estaria disposto a dar na CPI –, Dias negou.

Mas, quando Aziz o pressionou para dizer se tinha feito mesmo um dossiê, o ex-diretor do Ministério da Saúde não confirmou, nem negou, criando um suspense que só aumentou a tensão.

Renan Calheiros (MDB-AL) ainda apertou Roberto Dias para dizer quem era Ronaldo Dias, seu primo que é dono do laboratório Bahiafarma – e que, segundo disseram à CPI, estaria com o tal dossiê. O ex-diretor apenas confirmou o laço entre eles e não disse mais nada.

E aí entram os militares.

No governo Bolsonaro, o ministério da Casa Civil, citado nas perguntas dos senadores, tem sido ocupado por generais. Hoje, o general Luiz Eduardo Ramos. Antes, o general Walter Braga Neto, que agora está no ministério da Defesa, e que coordenou o comitê de esforços contra a Covid montado pelo presidente Jair Bolsonaro. Portanto, citar a Casa Civil num dossiê, como sugeriu Omar Aziz, não seria trivial.

De imediato, porém, quem saiu chamuscado do depoimento foi um coronel. Segundo Dias, era Elcio Franco, o secretário-executivo do ministério, quem concentrava todas as negociações de vacina.

A todo momento, Dias empurrava as responsabilidades para o 02 de Pazuello. O diretor de logística contou ainda que teve os principais subordinados substituídos por militares assim que Pazuello assumiu o ministério, deixando claro que havia uma rixa entre ele e os militares.

Nas palavras de um membro da CPI bastante experiente em ocupação de espaços no governo, “os militares chegaram ao ministério da Saúde e constataram que o território já estava ocupado pelo Centrão”.

Foi nesse clima que, durante a sessão, o presidente da CPI Omar Aziz sapecou ao microfone que “membros do lado podre das Forças Armadas estão envolvidos com falcatrua dentro do governo”.

E foi essa declaração que, pelo menos oficialmente, motivou a nota dos comandantes militares, dizendo que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.”

O saldo final da crise ainda está por ser medido. Ao longo da noite, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e vários outros senadores, se esforçaram para diminuir a temperatura do conflito com os militares, expressando respeito às Forças Armadas. A preocupação, porém, continua.

Até porque Roberto Dias saiu do plenário preso, acusado de mentir à CPI, e foi solto horas depois, sob fiança. Mas, mesmo sem ter dito nada, deixou no ar seco de Brasília a crença de que ele ainda tem guardado, em algum lugar, um dossiê que pode explodir a República, levando junto a imagem dos militares no governo.

*Malu Gaspar/O Globo

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Vídeo: Quero ver Bolsonaro ter coragem de dizer “caguei pra Luis Miranda e pra minha ex-cunhada”

Quero ver o valentão ter coragem de dizer “caguei pra Luis Miranda e pra minha ex-cunhada”. Tem coragem? Não, não tem. O animal, quando cercado, vira uma fera, mas escolhe quem vai atacar. O cerco se fecha contra Bolsonaro. As acusações são tantas que ele, logicamente, não sabe como defender, até porque não tem como. Mas berrar, gritar, cagar, isso ele pode, e é o que faz cotidianamente. Mas seus dias no governo estão contados, não há saída. Aguardemos os acontecimentos.

Assista:

*Da redação

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Negócio suspeito da Covaxin envolveu empresa dos Emirados Árabes, mostra documento

Envixia Pharmaceuticals daria ‘suporte para registro’ e venda de vacina no Brasil; firma não foi localizada.

Segundo reportagem da Folha, o negócio suspeito da Covaxin envolveu uma segunda intermediadora da vacina indiana, como mostra um documento obtido pela Folha.

A empresa Envixia Pharmaceuticals LLC, com sede nos Emirados Árabes Unidos, aparece em memorando de entendimento como responsável por apoiar todas as atividades relacionadas a registro e comercialização do imunizante no Brasil.

A primeira intermediadora da vacina, que assina o contrato com o Ministério da Saúde e que conduziu as tratativas com a pasta para garantir o negócio de R$ 1,6 bilhão, é a Precisa Medicamentos, do empresário Francisco Maximiano.

A CPI da Covid no Senado quebrou os sigilos da empresa, do dono e de diretores, todos eles convocados para depoimento na comissão.

Com a Envixia, já são quatro os empreendimentos e países envolvidos na negociação.

A vacina é fabricada pela Bharat Biotech, na Índia. A Bharat assinou memorando em 24 de novembro de 2020 com a Precisa, do Brasil, e com a Envixia, dos Emirados Árabes. Uma empresa de Singapura, a Madison Biotech, foi usada em tentativa frustrada de pagamento antecipado de US$ 45 milhões.

As suspeitas sobre a Covaxin no Brasil passaram a ser um dos focos da CPI da Covid após a Folha revelar, no dia 18 de junho, a existência e o teor do depoimento do servidor Luis Ricardo Miranda, chefe do setor de importação do Ministério da Saúde, ao MPF (Ministério Público Federal).

Ele apontou uma pressão atípica para liberação da importação do imunizante.

Irmão do servidor, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou ter levado ao presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, um relato sobre as irregularidades no contrato.

Bolsonaro teria dito, então, segundo o relato do congressista, que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), estava implicado nas suspeitas.

Bolsonaro passou a ser alvo da PGR (Procuradoria-Geral da República) por suspeita de prevaricação. MPF, Polícia Federal, TCU (Tribunal de Contas da União) e CGU (Controladoria-Geral da União) instauraram procedimentos para investigar suspeitas de corrupção.

Para provar a existência de uma parceria com a Bharat, a Precisa enviou ao Ministério da Saúde uma cópia do memorando de entendimento assinado com a farmacêutica indiana e com a Envixia.

A assinatura ocorreu quatro dias depois da primeira reunião entre representantes da empresa brasileira e integrantes do ministério.

No documento, tratado como um contrato definitivo e sem especificação das comissões a serem pagas às empresas intermediadoras, Maximiano assina pela Precisa e uma pessoa chamada Anudesh Goyal pela Envixia.

Maximiniano firmou o memorando em 24 de novembro. Não aparece data na assinatura de Goyal, identificado como gerente-geral da Envixia.

As funções da Precisa, descritas em um anexo, são buscar e patrocinar os testes clínicos, garantir a aprovação da vacina indiana pelo órgão regulador no Brasil e importar e distribuir o imunizante ao governo e à iniciativa privada, entre outras.

No caso da Envixia, conforme a tradução do memorando encaminhada pela Precisa ao Ministério da Saúde, a função é pouco detalhada.

Segundo o documento, cabe à empresa registrada nos Emirados Árabes “fornecer suporte para todas as atividades relacionadas ao registro e comercialização Vacina Covid-19 no Brasil”. O texto original, em inglês, especifica que se trata da vacina da Bharat Biotech.

O endereço informado no memorando, em Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, é o mesmo de outras empresas distintas, de ramos diversos.

A reportagem consultou diferentes interlocutores e entidades envolvidos de alguma forma nas tratativas em torno da vacina indiana ou com atuação nos Emirados Árabes. Eles disseram desconhecer a empresa e o gerente que assina o memorando de entendimento.

A Folha questionou, então, a diretora-executiva da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, sobre o papel da Envixia no negócio. Medrades foi uma das representantes da empresa brasileira nas tratativas com o Ministério da Saúde. Ela foi convocada pela CPI para prestar depoimento.

Medrades classificou a Envixia como uma “finder”, termo em inglês usado por ela para dizer que a empresa busca outros empreendimentos. “[A Envixia] Foi escolhida pela Bharat Biotech. Ela tem contrato para fornecer a Covaxin nos Emirados Árabes Unidos. Numa primeira operação, busca companhias ao redor do mundo inteiro [para fornecer a vacina indiana nos países]”, disse.

Segundo a diretora, além do memorando, haveria um contrato posterior entre as partes. Primeiro, Medrades disse que a Envixia não estaria nesse contrato subsequente. Depois, a diretora afirmou que a empresa com sede nos Emirados Árabes faria, sim, parte do documento.

“A participação da Envixia é normal. Foi escolhida pela Bharat para prospectar possibilidades de vacinas no Brasil e nos Emirados Árabes”, disse.

Medrades afirmou ainda que houve alterações contratuais, mas que não se lembra do papel definitivo da Envixia após essas supostas mudanças.

Entre os documentos entregues ao Ministério da Saúde, para garantir o contrato de fornecimento de 20 milhões de doses, a um custo de R$ 1,61 bilhão, não consta esse segundo documento citado pela diretora da Precisa.

“Ele ainda não estava assinado em fevereiro de 2021”, afirmou Medrades, que não revelou quanto Precisa e Envixia receberam ou receberão pela intermediação feita.

Em 22 de fevereiro, o governo Bolsonaro emitiu a nota de empenho de R$ 1,61 bilhão para o pagamento das vacinas. A nota é uma reserva no Orçamento, espécie de autorização para o gasto.

Até agora, nenhuma dose foi entregue nem houve efetivação de pagamentos, apesar da tentativa de desembolsos antecipados a partir de invoices —espécies de faturas— emitidas pela empresa de Singapura.

O contrato entre Ministério da Saúde, Bharat Biotech e Precisa foi assinado em 25 de fevereiro. Por decisão cautelar da Corregedoria-Geral da União, que funciona no âmbito da CGU, está suspenso desde o dia 28 de junho, em razão das suspeitas de irregularidades.

O ministério avalia se rescinde o contrato. A Precisa afirmou ter sido transparente e seguido a legislação ao negociar a Covaxin. Ela negou ter existido qualquer vantagem ou favorecimento.

“A Precisa informa que as tratativas entre a empresa e o Ministério da Saúde seguiram todos os caminhos formais e foram realizadas de forma transparente junto aos departamentos responsáveis do órgão federal”, disse a empresa em nota.

A reportagem não localizou a Envixia e representantes.

*Vinicius Sassine e Ricardo Della Coletta/Folha

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Vídeo: Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, manda recado a Bolsonaro: “Eu lhe acuso”

Durante a sessão de quinta-feira, (8) da CPI da Covid, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM) tomou a fala e fez duras acusações ao presidente Jair Bolsonaro sobre a condução da pandemia. “[Há] doze dias o presidente […] fala à nação de forma a assacar contra todo mundo. Não é o senhor que vai parar essa CPI”, disse. “Lhe acuso de ser contra a ciência, de não querer fazer propaganda para a vacinação do povo brasileiro, de tentar desqualificar as vacinas que estão salvando vidas”. Aziz também se referiu a nota emitida ontem pelo Ministério da Defesa que mencionava falas do senador sobre o Exército. “Não misturei as Forças Armadas com alguns que estão a serviço deste governo”, disse.

Assista:

*Com informações do Uol

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O cagão

Bolsonaro, em live, disse que cagou para a CPI quando, na verdade, está se cagando de medo dela.

O que Bolsonaro cagou foi para os 530 mil mortos pela covid e mais um número sem fim de pessoas que se infectaram e ficaram com sequelas graves da doença.

Como disse hoje na CPI a ex-coordenadora do PNI no ministério da Saúde, Franciele Fantinato, Bolsonaro cagou para a vacina e para a campanha de vacinação, sem falar que cagou para a corrupção que correu frouxa em seu governo.

Os brasileiros, perplexos, viram Bolsonaro tirando a máscara de uma criança que segurava no colo, também cagando para as consequências daquele ato irresponsável.

Bolsonaro cagou para o desemprego, para a volta da inflação, assim como para a disparada do preço dos combustíveis que chegaram a preços inimagináveis, da mesma forma que os alimentos. Cagou para os mais de 20 milhões de brasileiros que jogou na miséria e, consequentemente, foram devolvidos ao mapa da fome.

Cagou para a Amazônia e milhões de animais mortos pelos incêndios criminosos que seus aliados provocaram na floresta. Cagou para o depósito de R$ 89 mil de Queiroz na conta da primeira-dama e para a denúncia da ex-cunhada sobre seus esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, etc, etc, etc.

Poderíamos ficar dias aqui enumerando tudo o que Bolsonaro cagou estando à frente da presidência da República, mas aqui vai somente um aperitivo, deixando para vocês leitores completarem a lista.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Maioria do povo brasileiro acha Bolsonaro burro, picareta, mentiroso, inepto, idiota e medroso

Em outras palavras, ou seja, sinônimos dos adjetivos usados pelo Datafolha, burro, picareta, mentiroso, inepto, idiota e medroso, foi exatamente isso que revelou a pesquisa, um raio-x do sentimento dos brasileiros sobre o imbecil que governa o país.

E se Bolsonaro tem hoje 63% de desaprovação, no próximo ano passará facilmente de 80%. E segundo o lesado, seu problema seriam as urnas eletrônicas, assim como quer colocar culpa na CPI por revelar corrupção em seu governo.

Ele esquece, por exemplo, que Queiroz e sua ex-cunhada, Andrea Siqueira Valle, que o delatou dias atrás, sequer foram citados na CPI. Por enquanto, a CPI trata de investigar as razões que levaram o Brasil a esse absurdo morticínio que chega a 530 mil vítimas, porque Bolsonaro cansou de arrotar que o melhor para o país seria que todos se contaminassem com o coronavírus e morresse quem tivesse que morrer, logicamente estimulando que ninguém usasse máscara, fizesse isolamento social e higiene das mãos.

No máximo, ele distribuiu cloroquina que, de acordo com muitos relatos, acabou por provocar a morte de pacientes que utilizaram o medicamento. Soma-se isso ao fato de dizer em rede nacional que a covid era somente uma gripezinha. Isso sem falar de todos os crimes ambientais cometidos por seu governo que lhe renderam a fama internacional de monstro planetário do qual todo chefe de Estado quer distância.

Com um presidente medalhonado assim, o resultado da pesquisa Datafolha que mostra o que brasileiro pensa do tosco, rude, bárbaro que está sentado na cadeira da presidência, a resposta não poderia ser outra.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Datafolha: Maioria acha Bolsonaro desonesto, falso, incompetente, despreparado, indeciso, autoritário e pouco inteligente

São muitos os adjetivos, mas demonstram a realidade. Este é o verdadeiro Bolsonaro.

Pesquisa mostra má impressão que o presidente, que bateu recorde de rejeição, causa na população.

O povo brasileiro não tem a melhor impressão de seu presidente. Ao contrário: para a maioria da população, Jair Bolsonaro é desonesto, falso, incompetente, despreparado, indeciso, autoritário, favorece os ricos e mostra pouca inteligência.

A tendência negativa se cristalizou ao longo do governo, e é majoritária em todos os itens questionados.

É o que mostra nova pesquisa do Datafolha, na qual foram ouvidas 2.074 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil, de forma presencial. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Na pesquisa, Bolsonaro aparece com a pior avaliação desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2019: 51% dos ouvidos o consideram ruim ou péssimo, número que vem crescendo desde dezembro.

A aprovação está estável em 24% em relação ao levantamento de maio, e o índice dos que o consideram regular caiu para 24%.

O Datafolha vem perguntando, ao longo do mandato, qual a percepção do brasileiro sobre o titular do Planalto.

Significativamente, em meio a denúncias de corrupção no Ministério da Saúde na pandemia, houve uma piora na impressão de honestidade do presidente.

Em junho de 2020, 48% o viam como honesto e 38%, como desonesto. Agora, houve uma inversão, com 52% vendo desonestidade no mandatário e 40%, probidade.

Num sinal disso, os protestos de rua do sábado passado (3) tiveram como mote não só a gestão de Bolsonaro na crise sanitária, mas também a questão da corrupção.

O derretimento da apreciação da imagem presidencial é visto em todos os indicadores. No começo do mandato, em abril de 2019, 59% o viam como sincero. O número caiu para 48% em junho de 2020 e chegou agora a 39%.

Na via contrária, os 35% que consideravam Bolsonaro falso em 2019 subiram a 46% no ano passado e agora são 55%.

Esse é outro golpe para a estratégia eleitoral do presidente. Em 2018, as pesquisas qualitativas usadas por sua campanha sempre apontavam uma imagem de “sincero” na figura do então candidato, reforçada por suas tiradas politicamente incorretas.

A sua competência também é questionada. A avaliação de que o presidente é um incompetente subiu de 52% para 58% da pesquisa de 2020 para cá —a pergunta não havia sido feita em 2019. Já aqueles que o contrário passaram de 44% par 36%.

Na mesma linha, o desenrolar do governo inverteu a percepção sobre seu preparo. Bolsonaro é um despreparado para 62% (44% em abril de 2019, 58% em junho de 2020), ante 34% que o veem como preparado (52% em 2019, 38% em 2020).

Um dos mais estridentes traços de Bolsonaro, para a população é, seu autoritarismo, demonstrado novamente nesta quinta (8) com mais uma ameaça à ordem democrática. Ele é assim visto por 66% da população —já eram expressivos 57% no começo do mandato e 64% em 2020.

Só o associam a um democrata 28%, queda em relação aos 37% de 2019 e outra estabilidade ante os 30% do ano passado, demonstrando o preço pago pelo comportamento durante o agravamento da crise no primeiro semestre de 2020.

Ele também é uma pessoa indecisa para 57% (42% em 2019, 53% em 2020), ante um governante decidido para 41% (56% em 2019, 46% em 2020).

Num universo em que 57% da amostra da pesquisa é composta por pessoas que ganham no máximo 2 salários mínimos, Bolsonaro é visto como um amigo dos ricos.

Ele favorece os que têm mais posses para 66% dos ouvidos (57% em 2019, 58% em 2020), e só pensa nos mais pobres para 17% (24% no começo do mandato, 18% no ano passado).

Por fim, a inteligência do presidente não é apreciada como uma qualidade. Para 57%, ele é pouco inteligente, índice semelhante ao de 2020 (54%) e bem maior do que o de 2019 (39%).

Já 58% o achavam muito inteligente no começo do governo, número que caiu para 40% no ano passado e está estável e 39% agora.

De forma geral, as avaliações críticas seguem o padrão da popularidade do mandatário entre os diversos estratos da pesquisa.

Nordestinos, que mais o reprovam, também são os que o avaliam como mais desonesto (61%) e falso (65%). Há avaliações que refletem os grupos questionados: ele é visto como pouco inteligente mais por aqueles que cursaram faculdade (64%) e mais jovens (65%).

Já as fortalezas bolsonaristas do Sul e do Norte/Centro-Oeste são mais simpáticas, como na avaliação geral, ao presidente. Lá, 43% e 47%, respectivamente, o veem como uma pessoa honesta. O índice vai a 54% entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos.

Da mesma forma, os evangélicos (24% da amostra) são, sem trocadilho, mais fiéis a Bolsonaro. No grupo, todas as avaliações são melhores, ainda que nem todas sejam majoritárias.

Mas há inversões claras: 51% deles o acham honesto, ante 39% que pensam o contrário, índice semelhante ao do quesito sinceridade (51% sincero, 41% falso).

*Com informações da Folha

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XP/Ipespe: Bolsonaro derrete e sua Reprovação chega a 63%

Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta quinta-feira 8 indica o derretimento do apoio popular a Jair Bolsonaro. Conforme o levantamento, 63% dos brasileiros desaprovam a maneira como o presidente administra o País (eram 60% na rodada anterior), 31% aprovam (eram 34%) e os mesmos 6% da versão anterior não sabem ou não responderam.

A avaliação negativa do governo também segue em alta. 52% classificam a gestão como ruim ou péssima (eram 50%), 25% a veem como boa ou ótima (eram 25%) e 21% como regular (eram 22%).

Para metade dos brasileiros, o restante do mandato de Bolsonaro será ruim ou péssimo, ante 47% na última pesquisa. Os que consideram que a sequência da gestão será boa ou ótima são 30% (eram 29%). Para 17%, será regular (eram 29%). Para 17%, será regular (eram 19%).

As suspeitas de corrupção na compra de vacinas, que marcam os trabalhos da CPI da Covid nas últimas semanas, são conhecidas por quatro em cada cinco entrevistados. E 69% deles atribuem as suspeitas a membros do governo Bolsonaro.

A percepção do cenário econômico pela população também é negativa para o governo. Para 59%, a economia no Brasil está no caminho errado (eram 60%), enquanto para 30% ela está no caminho certo (eram 29%).

Além disso, a atuação de Bolsonaro para enfrentar a pandemia do novo coronavírus é ruim ou péssima para 59% (eram 58%) e boa ou ótima para 22%, mesmo percentual da rodada anterior.

O XP/Ipespe realizou 1.000 entrevistas de abrangência nacional entre 5 e 7 de julho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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CPI vai descobrir o papel dos militares nas quadrilhas da vacina

“Mais cedo ou mais tarde, a CPI chegará à verdade sobre os negócios com vacinas, que parecem embutir um crime monstruoso, pois não se tratava apenas de roubar dinheiro público, mas de roubar vidas”, escreve a jornalista Tereza Cruvinel.

Mais importante que a prisão de Roberto Dias pela CPI da Covid foi a nota do Ministro da Defesa e comandantes das Forças Armadas, desproporcionalmente agressiva em reação ao comentário do senador Omar Aziz, de que autoridades militares devem estar envergonhadas pelo envolvimento de tantos fardados com a corrupção no Ministério da Saúde. Aziz repudiou a intimidação mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não fez a defesa da soberania e da independência do Senado como tantos senadores lhe cobraram. Ontem ele se esmerou no equilibrismo.

A nota termina dizendo que as Forças Armadas “não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”. E o que farão se ficar provado que alguns dos seus, ativos ou da reserva, participaram do esquema de corrupção que vai sendo desvendado no Ministério da Saúde? Vão fechar o Congresso ou dar uma prova de republicanismo, pregando a punição de todos, inclusive dos seus? O erro começou quando permitiram que um general da ativa, completamente ignorante sobre questões de saúde, assumisse a pasta em plena pandemia, militarizasse todos os departamentos e implementasse uma política irresponsável, pautada por negacionismo e incompetÊNCIA, que fez disparar os casos e mortes por Covid19.

O que temem as Forças Armadas é que seja confirmada a hipótese que vai se desenhando como realidade para a maioria da CPI: duas organizações criminosas teriam passado a disputar o mando sobre as verbas do Ministério da Saúde destinadas à compra de vacinas. Uma, vinculada ao Centrão, para a qual operava Roberto Dias. Outra, a do grupo fardado, aparentemente comandada pelo coronel Élcio Franco, secretário-executivo na gestão de Pazuello. Não por acaso, o que mais fez Roberto Dias em seu depoimento foi dizer que as aquisições foram tiradas de seu departamento e passaram à alçada de Franco, embora ele tenha mesmo negociado vacinas com a Davati. E por mentir a este respeito, apresentando como casual o encontro marcado como Dominguetti, foi preso.

Omar Aziz tem bala na agulha. Ao longo da sessão, deu algumas indicações de que sabe mais que seus colegas sobre os esquemas na Saúde. Mais de uma vez instou Dias a entregar os que teriam lhe colocado numa trampa com Dominguetti. Referiu-se a um dossiê que Dias teria feito para se defender (ou explodir os outros), e que estaria em posse de parentes, um inclusive no exterior.

Esse dossiê, se existe mesmo, na avaliação de alguns senadores, teria levado o grupo fardado a firmar um acordo com Roberto Dias: calando-se, ele terá proteção. Se abrir o bico, pode ir para a cadeia porque os fardados também têm munição contra ele. Vindo à luz, esse dossiê detonaria o grupo militar e chamuscaria as Forças Armadas.

Mais cedo ou mais tarde, a CPI chegará à verdade sobre os negócios com vacinas, que parecem embutir um crime monstruoso, pois não se tratava apenas de roubar dinheiro público, mas de roubar vidas. As que já se foram e as que ainda podem ser perdidas pelo atraso na imunização. E com a verdade provada, não haverá que se falar em leviandades.

*Tereza Cruvinel/247

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