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Política

Vídeo: Lula sobre sigilos impostos por Bolsonaro: “Vamos dar um jeito nisso, se preparem”

Ex-presidente criticou o indulto concedido por Bolsonaro a Daniel Silveira e os sigilos de 100 anos que o presidente impõem a assuntos de interesse público, indicando que vai derrubá-los caso eleito.

Em entrevista a youtubers e mídia independente nesta terça-feira (26), o ex-presidente Lula (PT) indicou que vai derrubar o indulto concedido por Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) e também levantar os sigilos de 100 anos impostos pelo presidente a assuntos de interesse público, caso seja eleito no pleito presidencial de outubro.

“Ele vive de favor, fazendo seus decreto-lei, indulto fora de hora. Transformando qualquer coisa que os filhos dele façam em sigilo de 100 anos. Tudo é 100 anos. Mas nós vamos dar um jeito nisso, se preparem”, declarou o petista. “Vamos ter que desvendar essas mentiras”, pontuou ainda.

*Com Forum

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A estratégia de Bolsonaro é criar um inimigo por dia para fugir da realidade dramática que os brasileiros vivem

Bolsonaro vai desde uma suposta ordem globalista em que milionários são transformados em comunistas, até os supostos guerrilheiros que estão na espreita para atacar a democracia brasileira.

Ou seja, tem que se criar, cuidadosamente, um inimigo por dia. Come-se o pão de hoje, amassando o de amanhã, criando uma nova perna para a caminhada de fantasias até a eleição em outubro.

Tanto isso é verdade que, enquanto mantém uma crise transitória com o STF, Bolsonaro não se esquece dos índios e já os coloca na rinha como braço da esquerda, avisando que não vai deixar de atazaná-los ,com suas costumeiras molecagens, se perder a queda de braço no STF na questão do marco temporal indígena.

Trocando em miúdos, até que o satã afunde no seu próprio inferno, seguido pela alcateia de diabos menores que têm origem na mesma treva, a ordem é utilizar a rotação da terra, que produz a noite, para criar o medo, gerando inimigos sobrenaturais.

O engraçado é que o filho das sombras que arrasta consigo todo o mal, insiste em fazer apoteose de supostos lobisomens e fantasmas para se diluírem na primeira leva e começar novamente, enquanto sua campanha segue no fundo do poço.

Até outubro, Bolsonaro criará tocas profundas aonde não penetra luz, para acusar duendes e gnomos de conspirarem contra o Brasil. Almas penadas sairão das tumbas para manipular as urnas eletrônicas, todas de carapuça vermelha, é lógico.

Hoje, Bolsonaro utilizou uma frase clássica do fascismo, “Deus, pátria, família”.

O pobre animal apareceu varado, murcho, com a cabeça pendida e suando, vendo sua reeleição a léguas de distância de tantos malefícios que causou ao país. Lógico, sempre carrega com ele um rosário de capim no pescoço, considerado bento pelo gado, mas Bolsonaro tem horror à pesadíssima ideia de falar do que mais se ouve nas ruas, a carestia dos alimentos, a inflação galopante, a precarização dos trabalhadores e a falta de emprego, tudo por conta de um governo que jamais saiu do improviso.

Foi assim que a alcatra da era Lula, virou osso nas mãos de Bolsonaro. O Brasil se desmanchou e, como de hábito, os covardes que introduziram a catástrofe, recusam-se a falar sobre tal realidade, até porque Bolsonaro sempre se divertiu com a miséria do povo, mais que isso, está feliz com as mansões de Flávio e Renan Bolsonaro que viraram uma espécie de conduíte que liga o ralo dos ratos com o trono do Palácio do Planalto.

Seja como for, a cachorrada terá que uivar, a cada dia, de forma lamentosa, a perseguição de um novo inimigo da nação que estarrece e assombra os imbecis de plantão.

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Empresários buscaram ajuda de Renan Bolsonaro para reunião com presidente, indicam mensagens obtidas pela PF

Investigado, filho Zero Quatro do presidente nega que tenha feito tráfico de influência e diz que usaram o seu nome para ganho pessoal.

Mensagens obtidas pela Polícia Federal indicam que empresários buscaram a ajuda de Jair Renan, filho do presidente, para se reunir com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto e obter agendas no governo federal. A PF investiga se o influencer digital “Zero Quatro”, como Renan é conhecido, chegou a interceder em favor de seus parceiros comerciais em troca de patrocínios. Em depoimento, o filho do presidente negou que tenha feito tráfico de influência e disse que usaram o seu nome para obter ganhos pessoais. O advogado Frederick Wassef, responsável pela defesa do filho do presidente, afirma que “todos os atos que estão sendo atribuídos e imputados ao senhor Renan Bolsonaro não são verdadeiros e que não usou a sua posição de filho do presidente da República para marcar reuniões, ajudar, auxiliar, de forma direta ou indireta, quem quer que seja, em nenhum ministério”.

Uma das mensagens analisadas pela PF é um áudio de WhatsApp enviado pela arquiteta Tânia Fernandes, responsável pela reforma do escritório de Jair Renan em Brasília e por desenvolver um projeto de parceiros comerciais do filho do presidente no Espírito Santo. Na gravação, ela diz que que “seria muito interessante” a presença do Zero Quatro em uma agenda com empresários no Palácio do Planalto “porque o teu acesso (a Jair Bolsonaro) é mil vezes mais fácil”. Questionada, Tânia confirmou ao GLOBO o pedido, mas disse que Jair Renan não quis se envolver no negócio e não realizou nenhuma intermediação com o governo federal.

Em setembro de 2020, Jair Renan viajou para o Espírito Santo para conversar com empresários interessados em patrociná-lo e fazer negócios com o governo federal. O encontro tinha como objetivo apresentar ao filho do presidente um modelo para a construção de unidades habitacionais em pedra de granito.

“O seu pai (Jair Bolsonaro), que está à frente desse governo, vai certamente aprovar e vai agradecer por essa iniciativa”, discursou um dos parceiros do projeto em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Pouco tempo depois, em novembro de 2020, um desses empresários conseguiu uma agenda com o então ministro Rogério Marinho, do Ministério do Desenvolvimento Regional, para tratar do assunto. Segundo nota divulgada pela pasta, a audiência foi solicitada “pelo senhor Joel Fonseca, assessor especial da Presidência da República”. A reunião contou com a presença de Jair Renan Bolsonaro, da arquiteta Tânia Fernandes e de Allan Lucena. Questionado a respeito desse evento, o filho do presidente disse à PF que compareceu a convite dos participantes e que “entrou mudo e saiu calado”.

*Com O Globo

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Cotidiano

Arma de Milton Ribeiro dispara acidentalmente no Aeroporto de Brasília

Segundo informações do jornal O Globo, não houve feridos, mas ex-ministro foi levado à Superintendência da PF para prestar esclarecimentos.

Uma arma de fogo do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disparou, acidentalmente, na tarde desta segunda-feira (25/4), no Aeroporto de Brasília. As informações são da coluna Bela Megale, do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, não houve feridos, mas Ribeiro foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, onde prestou esclarecimentos sobre o episódio.

No documento, o ex-ministro relata que o disparo aconteceu quando estava no balcão da companhia aérea Latam, por volta das 17h. Ele despachava a bagagem para embarcar com destino a São Paulo em um voo que partiria às 19h50.

Ribeiro afirmou que “como já havia feito o ‘despacho de arma de fogo’ pela internet, se dirigiu diretamente ao balcão da companhia aérea Latam; que ao abrir sua pasta de documentos pegou a sua arma para separá-la do carregador, dentro da própria pasta, momento em que ocorreu o disparo acidental”.

*Com Metrópoles

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Justiça

Justiça Federal dá 72h para governo se explicar por perdão a Silveira

O juiz Carlos Ferreira de Aguiar, da 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, concedeu 72 horas para o governo federal explicar a graça constitucional concedida ao deputado federal Daniel Silveira (PTB). Em decreto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) perdoou a condenação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o parlamentar à pena de 8 anos e nove meses de prisão por atos antidemocráticos.

A decisão do juiz federal ocorre em ação popular movida pelos advogados Rodolfo Prado e André Luiz Figueira. A informação foi publicada em primeira mão pela coluna do jornalista Fausto Macedo, no Estadão.

A ação contesta a proximidade do presidente com o parlamentar, o que, segundo os advogados, violaria o princípio da impessoalidade.

As ações populares que questionam o decreto que concedeu o perdão tramitarão na Justiça Federal. A validade do ato, questionada pelos partidos políticos, corre no STF, sob relatoria da ministra Rosa Weber.

*Com Metrópoles

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Bolsonaro ameaça desobedecer STF se Corte aprovar revisão do marco temporal

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse hoje que poderia descumprir ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) se a Corte aprovar a revisão do marco temporal. Ele ainda estendeu ataques ao Judiciário e disse que outros Poderes devem “olhar o Brasil”. “Se ele (Fachin, ministro do STF) conseguir vitória nisso, me restam duas coisas: entregar as chaves para o Supremo ou falar que não vou cumprir. Eu não tenho alternativa”, afirmou Bolsonaro a ruralistas na 27ª Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, em Ribeirão Preto (SP).

A revisão do marco temporal está paralisada no STF e, se aprovada, tem o potencial de ampliar o número de terras indígenas demarcadas no Brasil. Hoje, o entendimento legal é que povos indígenas só podem requerer demarcação de terras se comprovarem ocupação do território na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

“O que nós queremos dos Poderes do Brasil? É que olhem para o Brasil, e não olhem para o Poder. Cada um de cada Poder, se quiser disputar a Presidência, está aberto”, acrescentou Bolsonaro no evento, em nova crise com o Judiciário. “Quem sabe essa pessoa seja a terceira via e negocie na base da paz e amor com o mundo inteiro os nossos problemas?”, ironizou, em seguida.

Em aceno aos ruralistas presentes em ano eleitoral, o chefe do Executivo também voltou a defender o projeto de lei em tramitação no Congresso que aprova exploração mineral em terras indígenas, e ainda disse ter escolhido “ministros técnicos” para o governo.

O agronegócio demandou que o substituto de Tereza Cristina, que deixou o Ministério da Agricultura para disputar o Senado pelo Mato Grosso do Sul, fosse alguém da pasta e não ficasse refém de negociações políticas. O escolhido de Bolsonaro foi o antigo secretário executivo Marcos Montes.

*Com Uol

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Dicionário mostra que intenção do negacionismo é sabotar o conhecimento e minar as instituições

“A base do negacionismo é suspeita o tempo todo, suspeição sobre tudo”, afirma professor

Assim, o livro ajuda a entender a atual fragilidade da democracia. Uma face visível está nos ataques a instituições, jornalistas, professores, minorias. Sempre tendo a desinformação como fundamento. “A base do negacionismo é suspeita o tempo todo, suspeição sobre tudo”, afirma professor.

Mais que um verbete agora reconhecido e que ganhou força nos últimos anos, em especial neste governo, o negacionismo revela um esforço não casual de provocar desconfiança nas instituições e desprezar o conhecimento como base para qualquer debate. Um dicionário que acaba de ser publicado mostra as diversas faces do fenômeno, em todas as áreas, como da ciência, cultura e política.

O negacionismo é, em verdade, uma tentativa de sabotar elementos básicos, como pesquisa, dados, lógica. “Se o debate público brasileiro tivesse se pautado por estes princípios nos últimos anos, nossas instituições seriam mais sólidas, nossas vidas seriam melhores, e centenas de milhares de brasileiros que se foram durante a pandemia ainda estariam na conversa”, diz o sociólogo e colunista Celso Rocha de Barros na apresentação do Dicionário dos Negacionismos no Brasil (Cepe Editora).

Com quase 400 páginas, o livro, lançado nesta semana em Recife, reúne 115 temas. Que vão do IBGE ao SUS, do negacionismo científico ao climático, da meritocracia às milícias, do WhatsApp ao Youtube, da tortura à vacinação. Assim, estudiosos e pesquisadores apresentam análises, dados e fatos como base para conhecimento sobre qualquer assunto. E se contrapõem, assim, ao deliberado negacionismo.

Ciência e saber

Trata-se de um “desafio, de alguma maneira, ao que chamamos ciência, saber, conhecimento”, comenta o antropólogo, cientista político e pesquisador Luiz Eduardo Soares. No livro, ele escreve sobre as milícias. Cita o livro A cidade & a cidade, de China Miéville (Boitempo), que fala de duas cidades que convivem no mesmo espaço, mas sem contato visual uma com a outra. “O segredo está na educação: desde cedo, as crianças aprendem a “desver” o que não deve ser visto. Tudo o que participa da outra cidade tem de ser evitado, fisicamente, e “desvisto”, dos carros às pessoas”, descreve.

Desver, acrescenta o pesquisador, “é uma atividade que requer disciplina, treinamento, preparação”. Ele faz referência à psicanálise (“recalque”) e aponta um fato que considera perturbador. “Participamos em alguma medida desses processos coletivos de negação”, observa Soares.
Livro reúne 115 temas (Reprodução)

Novos sentidos

A também antropóloga, professora e pesquisadora Heloísa Buarque de Almeida, a quem coube falar sobre “antigênero” (em parceria com Lucas Bulgarelli), remete ao debate – que não se limita ao Brasil – sobre o que passou a se chamar de ideologia de gênero. E propõe uma reflexão sobre o contexto político. Sobre como as palavras parecem ganhar novos sentidos. “A defesa da família virou a defesa de um só tipo de família”, afirma. Essa ofensiva em torno de uma moral conservadora mostra resultados “politicamente lucrativos” para grupos políticos e religiosos.

Para o professor José Luiz Ratton, organizador do livro ao lado de José Szwako, até alguns anos atrás, mesmo com falsificação de dados, havia uma tentativa de debate “no campo da razoabilidade e da ciência”, como define. “O que acontece agora é o abandono de qualquer elemento de civilidade”, constata. Assim, afirmações “bizarras”, como o terraplanismo, por exemplo, ajudam a alimentar uma “desconfiança sistemática” em torno do conhecimento. “A base do negacionismo é suspeita o tempo todo, suspeição sobre tudo”, alerta Ratton.

Assim, o livro ajuda a entender a atual fragilidade da democracia. Uma face visível está nos ataques a instituições, jornalistas, professores, minorias. Sempre tendo a desinformação como fundamento.

*RBA

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Abraham Weintraub promete contar toda a verdade sobre o clã Bolsonaro nesta noite

“A cobra vai fumar!”, disparou o ex-ministro que está em pé de guerra com o clã.

Em pé de guerra com o clã Bolsonaro, o ex-ministro Abraham Weintraub prometeu revelar em uma live na noite deste domingo (24) segredos bombásticos a respeito de Bolsonaro e seus filhos.

“Cansei! Vou contar detalhes que chocarão a imensa maioria”, disse o ex-ministro que já foi um dos nomes da maior confiança de Bolsonaro.

A briga se intensificou após Eduardo Bolsonaro responder ao ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro, por conta da critica ao indulto concedido a Daniel Silveira (PTB-RJ), na noite de sexta-feira (22).

“A gente tá (na) guerra e o cara me falando em precedente, como se nunca um corrupto tivesse recebido indulto e agora o instrumento tenha sido utilizado para seu fim: soltar um inocente. E quem fala são os irmãos que saíram do país para se livrar desta perseguição. São uns filhos de uma p*! Desculpa, mas não há outra palavra”, escreveu o deputado no Twitter.

Weintraub rebateu: “Aguardo o @BolsonaroSP me procurar, após ofender minha falecida mãe […]. Quer conversar em particular? Debater em público? Cedo ou tarde irei te encontrar (e isso não é ameaça de violência física) e você não vai gostar“.

Após o embate on-line, Weintraub disse estar sofrendo diversos ataques pessoais nas redes e prometeu vingança com as supostas revelações.

“Xingaram meu pai de Maconheiro e minha mãe de Prostituta. Falam que sou oportunista, traidor, palhaço, etc. E há participação do topo/Palácio”, reclamou.

A live também contará com a presença do ex-chanceler olavista Ernesto Araújo, que já declarou sua revolta com Bolsonaro diversas vezes.

*Com 247

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Bolsonaristas querem transformar 1º de maio em novo 7 de setembro

Perdão a Daniel Silveira está inflamando a militância bolsonarista, e o próprio parlamentar tem presença confirmada em manifestação no Rio.

A ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o Supremo Tribunal Federal, com a edição de um decreto de graça presidencial para anular decisão criminal da Corte, está animando sua militância a voltar às ruas para atacar o Judiciário. O objetivo dos bolsonaristas que convocam atos para o próximo dia 1º de maio é reviver as críticas ao Supremo que foram tema de grandes manifestações em 7 de setembro do ano passado, quando Bolsonaro chegou a ameaçar não cumprir ordens judiciais e grupos radicais tentaram entrar à força na Corte.

O episódio no feriado da Independência em 2021 foi sucedido por um recuo de Bolsonaro, que na época se reuniu com o ex-presidente Michel Temer (MDB) e divulgou carta alegando que às vezes fala “no calor do momento” e que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”. Esse recuo frustrou os bolsonaristas mais radicais, que chegaram a ensaiar um afastamento e externaram críticas ao presidente da República.

Com o fim definitivo da trégua, protagonistas dos atos de setembro passado se animam a retomar suas pautas. Por enquanto, o movimento Nas Ruas tem tomado a frente nas convocações para atos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Entre os “pesos pesados” do bolsonarismo, porém, a adesão a esses atos ainda não engrenou. Os filhos do presidente, por exemplo, não estão participando das convocações, por enquanto. A avaliação no núcleo duro do governo é de que não há segurança de que será possível reunir grandes multidões no Dia do Trabalhador e que, por enquanto, é melhor não tornar os atos um evento “oficial”.

Dos maiores influenciadores bolsonaristas, quem está engajado nas convocações são os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Carlos Jordy (PL-RJ). Zambelli divulgou vídeo em suas redes sociais dizendo que irá no ato na Avenida Paulista “pelo fim do autoritarismo do STF” e que “algumas atitudes não podem ser simplesmente aceitas, a gente precisa lutar”.

Jordy anunciou a participação do próprio deputado federal Daniel Silveira no ato marcado para o Rio de Janeiro, que foi condenado pelo STF por atacar as instituições democráticas e teve o perdão concedido por Bolsonaro, iniciando essa nova fase da crise institucional. Veja:

Veja exemplos de convocações nas redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram:

*Com Metrópoles

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