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Após relato de abuso sexual de meninas ianomâmi, MPF diz que pediu à União novas ações policiais

Para o MPF, as operações executadas em 2021 pelo Governo Federal não foram capazes de conter o avanço da atividade ilegal no território. Relatório da Hutukara Associação Yanomami, divulgado nesta segunda-feira (11), relata avanço de 46% do garimpo na reserva indígena.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça Federal novo pedido para obrigar a União a retomar ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

A informação foi revelada nesta segunda-feira (11), após a divulgação da denúncia da Hutukara Associação Yanomami de que garimpeiros exigem sexo com meninas e mulheres indígenas como moeda de troca por comida na reserva.

A medida foi adotada pois o MPF concluiu que as operações executadas em 2021 pelo Governo Federal não foram capazes de conter o avanço da atividade ilegal no território.

A Terra Indígena Yanomami é a maior reserva do país, com mais 10 milhões de hectares distribuídos no Amazonas e Roraima, onde fica a maior parte. São mais de 28,1 mil indígenas que vivem na região, incluindo os isolados, em 371 aldeias. Além da destruição ambiental, a presença do garimpo também provoca a disseminação de doenças e desnutrição.

Os pedidos do MPF foram protocolados em 31 de março, depois de uma visita do órgão à região conhecida como Serra das Surucucus, em Roraima. Na ocasião, foi verificado que o garimpo está cada vez mais próximo das comunidades e ocupou toda a região, utilizando as pistas de pouso da saúde indígena como apoio logístico de dezenas de aeronaves e helicópteros.

Somente na comunidade Homoxi, onde foi flagrada uma cratera a céu aberto causada pelo garimpo ilegal, ameaçando a estrutura da Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI), estima-se a presença de mil garimpeiros, segundo MPF. A foto foi divulgada por Dário Kopenawa numa rede social.

*Com G1

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Curiosidades

Daniel Silveira pede suspeição de ministros do STF não indicados por Bolsonaro

Defesa de deputado federal aliado do presidente contesta imparcialidade de nove integrantes da Corte que votaram a favor de inquérito contra ele.

Réu por ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Daniel Silveira (União-RJ), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), ingressou com um pedido de suspeição de nove dos onze integrantes da Corte — a exceção ficou por conta dos indicados pelo atual mandatário, Nunes Marques e André Mendonça.

A ação foi apresentada pela defesa do parlamentar contra os ministros Alexandre de Moraes, que é relator da ação penal contra Silveira, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

O pedido de suspeição foi feito em razão da decisão da Corte que confirmou a abertura de um inquérito contra o deputado por desobediência. Silveira se recusou a cumprir uma decisão de Moraes, que a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou que ele colocasse novamente a tornozeleira eletrônica. A solicitação foi feita após Silveira descumprir a proibição do STF para que ele não frequentasse eventos públicos.

Os nove ministros indicados na ação confirmaram a decisão de Moraes. Apenas Nunes Marques e Mendonça votaram contra a abertura do novo inquérito.

“No dito julgamento, ocorrido virtualmente no dia 01/04/2022, NOVE MINISTROS, além do Relator, referendaram as ILEGALIDADES e INCONSTITUCIONALDADES da decisão proferida pelo sr. Alexandre de Moraes em 30/03/2022, onde impunha, de forma MONOCRÁTICA, medidas cautelares em face do primeiro Excipiente, parlamentar federal”, afirma o advogado do deputado.

Disse ainda a defesa de Silveira:

“TODOS OS NOVE MEMBROS que referendaram a inconstitucionalidade e violação ao entendimento colegiado da ADI 5526/DF são interessados direta e indiretamente no caso para PUNIR, a qualquer custo e preço, Daniel Silveira”.

*Com O Globo

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Vídeo: Show de Bethânia no Rio se transforma em Lulaço

Ao som do coro “olê, olá, Lulá” plateia empolgou a apresentação da cantora, assim como a internet. O vídeo da manifestação viralizou nas redes sociais.

O show da cantora Maria Bethânia foi embalado por mais um lulaço, neste domingo (10) no Vivo Rio. Ao som do coro “olê, olá, Lulá” a plateia empolgou a apresentação da cantora, assim como a internet. O vídeo viralizou nas redes sociais.

Confira:

https://twitter.com/PTRJ13/status/1513342982958817282?s=20&t=7cE8CsTZVi0EiYUbyLgjYg

Maria Bethânia subiu ao palco no Vivo Rio para fazer um show especial em celebração ao documentário Fevereiros. O filme, dirigido por Marcio Debellian, transita entre as festas da terra natal da cantora, Santo Amaro da Purificação (BA), e o carnaval carioca, e registrou de perto a vitória da Mangueira no carnaval 2016, quando Bethânia foi homenageada.

*Com Forum

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Governo do imbrochável Bolsonaro compra 35 mil comprimidos de viagra

Francamente, em se tratando de literatura política, não há nada no mundo, melhor dizendo, na história da humanidade que pareça com essa distopia chamada governo Bolsonaro.

Bolsonaro que consegue a façanha de produzir mais mentiras que os telejornais comandados por Cesar Tralli, se constitui naquilo que chamamos de nonsense total.

O país está um caos, as ruas dizem isso com a quantidade de gente que perdeu seu abrigo e não tem onde morar é cada vez maior.

Não há retrato de uma nação mais nu e cru do que esse. Quando se fala de São Paulo e lembramos que ali deu-se a fusão, uma espécie de tríade reacionária, Bolsonaro, Dória e Moro à tiracolo, compreendemos esse raciocínio sui gêneres  das Forças Armadas com o aval de Bolsonaro incorporar na compra de medicamentos, o comprimidinho azul, o viagra, para disfunção erétil.

Somente isso, porque esse medicamento não tem qualquer outra valia, pelo menos não que a ciência tenha descoberto para maquiar com outras fronteiras a compra do anti brochante por um presidente de baixíssimo nível que não cansou de dizer que é imbrochável.

O deputado Elias Vaz (PSB-GO) pediu ao Ministério da Defesa que explicasse os gastos das Forças Armadas para a compra de 35.320 comprimidos de Viagra. O parlamentar compilou os dados pelo portal da transparência e encaminhou ao órgão. Desde 2020, oito processos de compra foram aprovados e seguem vigentes neste ano.

Em sua maioria, os comprimidos são destinados à Marinha, com 28.320 comprimidos. O Exército recebeu 5 mil unidades do medicamento e a Aeronáutica 2 mil. O sildenafila, comercializado com o nome de Viagra pela farmacêutica Pfizer, é um medicamento tipicamente usado no tratamento de disfunção erétil masculina.

O deputado Elias Vaz (PSB-GO) pediu ao Ministério da Defesa que explicasse os gastos das Forças Armadas para a compra de 35.320 comprimidos de Viagra. O parlamentar compilou os dados pelo portal da transparência e encaminhou ao órgão. Desde 2020, oito processos de compra foram aprovados e seguem vigentes neste ano.

*Com informações do Congresso em Foco

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Política

Caso de corrupção no Ministério da Educação é concreto e Ciro Nogueira tem que se explicar

O caso das escolas fake divulgado pelo ‘Estado de São Paulo’ é mais um episódio escabroso de suspeita de corrupção no Ministério da Educação. A reportagem de Breno Pires, André Shalders e Julia Affonso mostra que o governo abandonou 3,5 mil as obras paradas em escolas e autorizou a construção de mais duas mil novas escolas sem ter recursos.

Supostamente liberam os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os parlamentares fazem discurso de que conseguiram a verba e no final das contas o valor é muito menor.

Um caso publicado pelo jornal mostra que o deputado Zé Mário (MDB-GO) colocou no Instagram que conseguiu a liberação de quase 7 milhões de reais para levantar uma nova escola rural em Morrinhos. mas, na verdade, o governo tinha liberado R$ 30 mil.

Isso se multiplica pelo país. Em Ubiratã, no Paraná, o prefeito recebeu autorização para construção de uma escola de 3,2 milhões de reais. Até agora, porém, foram empenhados apenas 5 mil reais.

O caso mais grave é do correligionário de Ciro Nogueira, o deputado Vicentinho Junior (Progressistas-TO). Ele disse que conseguiu 206 milhões de reais para a construção de 25 escolas, 12 creches e três quadras poliesportivas para 38 cidades do seu estado. No entanto, só 5,4 milhões de reais foram empenhados, o que é 2,6% do total anunciado. Não dá para construir nem uma escola. O FNDE tem R$ 114 milhões. Para executar todo o prometido, seriam necessários 51 anos deste orçamento.

O empenho picado comprometendo-se com obras que não serão construídas fere a lei de responsabilidade fiscal. É mais um escândalo no Ministério da Educação, no FNDE, dessa vez comandado diretamente por Ciro Nogueira.
O mesmo órgão está envolvido naquelas denúncias do gabinete paralelo do MEC, comandado por pastores, e de suspeita de corrupção na compra de 4 mil ônibus escolares. Isto precisa de investigação, mas o governo está trabalhando forte para que os senadores abandonem a proposta de abertura de uma CPI, que quase conseguiu o número suficiente de assinaturas.

Em entrevista, Ciro Nogueira disse que não há corrupção no governo, que é virtual. Este caso é muito absolutamente real, concreto e ele tem que se explicar.

Miriam Leitão/O Globo

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Empreiteira usa empresa de fachada e domina licitações sob Bolsonaro

Construtora maranhense antes sem tradição já obteve reserva orçamentária para receber ao menos R$ 600 mi do governo.

A empreiteira Engefort tem conquistado a maioria das concorrências de pavimentação do governo Bolsonaro em diferentes licitações nas quais participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios.

A construtora, com sede em Imperatriz, sul do Maranhão, explodiu em verbas na atual gestão e sob Bolsonaro foge de sua tradição ao obter também contratos para asfaltamento longe de sua base.

Até agora, o governo reservou cerca de R$ 620 milhões do Orçamento para pagamentos à empresa —o valor total já quitado a ela soma R$ 84,6 milhões. Apesar do volume, a empresa é uma caixa-preta e silencia sobre seus contratos e a firma de fachada usadas nas concorrências.

A fonte de recursos dela são contratos com a Codevasf, estatal federal entregue por Bolsonaro ao centrão em troca de apoio político, e as verbas das emendas parlamentares, ampliadas no esquema do toma-lá-dá-cá pelo Congresso no atual governo.

Procurada, a Codevasf não respondeu aos questionamentos específicos sobre a Engefort.

Outra licitação em que as duas empresas participaram, novamente com vitória da Engefort, foi um pregão no valor de R$ 55 milhões para pavimentação em vias rurais no Maranhão.

Não há registro de vitórias da Del Construtora em nenhuma concorrência federal ou estadual do Maranhão, de acordo com os portais oficiais consultados pela reportagem.

A consequência prática do uso de empresas de fachada em uma licitação é aparentar concorrência quando na verdade não há. O objetivo é garantir os maiores preços possíveis.

Ao usar uma empresa de fachada para fazer número em uma concorrência, uma empreiteira pode buscar evitar chamar a atenção de órgãos de fiscalização, uma vez que a falta de competitividade pode dar margem a investigações.

A primeira tentativa de contato com representantes da Del ocorreu no endereço indicado nos registros públicos da companhia, no povoado de Lagoa Verde. A reportagem constatou que o endereço indicado não existe.

“Eu nasci aqui na rua e nunca teve nada de construtora por aqui”, afirmou o marceneiro Guilherme Santos Reis, 24.

A reportagem também telefonou para o número da Del Construtora indicado no Portal da Transparência do governo federal. A atendente afirmou que a ligação havia caído na Engefort.

Indagada, ela respondeu: “Está na ficha cadastral aqui da Del mesmo, mas ela também faz parte da Engefort. São dos mesmos donos, na verdade, da mesma família. Associaram esse número à Del. Você quer falar com a Del ou com a Engefort?”

A reportagem pediu o contato de algum representante das empresas, mas nunca houve retorno.

Fernando Teles Antunes Neto, gerente comercial da Engefort, é neto de um ex-secretário estadual no governo Jackson Lago (2007-2009), que também foi presidente do diretório municipal do PDT de Imperatriz e presidente de um comitê criado para promover a proposta da criação de um novo estado, o Maranhão do Sul, a partir da separação da região sul do estado.

Receba no seu email a seleção diária das principais notícias jurídicas; aberta para não assinantes.Empresa silencia, e Codevasf evita tratar do tema

A direção da Engefort e a Codevasf não se manifestaram em relação às apurações quanto à falta de competitividade nos pregões, ao uso de empresa de fachada e à precariedade da obra recente do anel viário.

No fim de março, a reportagem falou por telefone com o gerente comercial da Engefort, Fernando Teles Antunes Neto. Ele afirmou desconhecer concorrências em que a Engefort tenha participado sozinha.

Sobre a participação da Engefort em pregões na companhia da empresa registrada em nome do irmão dos sócios, Antunes Neto disse que não tinha conhecimento e só poderia responder em relação à Engefort.

Em seguida, Antunes Neto pediu que novos questionamentos fossem feitos por email.

A Folha enviou emails para diferentes endereços eletrônicos da Engefort e tentou contato telefônico por vários dias, sem sucesso.

Na sexta-feira (8), a reportagem conseguiu falar por celular com a advogada interna da empreiteira, mas ela não quis se manifestar e se recusou a promover um contato com algum representante da companhia.

Indagada sobre os fatos relativos à Engefort e à Del Construtora, a Codevasf respondeu de forma genérica e sem tratar dos casos apontados.

A estatal relatou que suas concorrências observam a legislação e exige que os licitantes também cumpram a lei.

*Com Folha

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VÍDEO: Lulaço leva multidão ao delírio

Ventos estão mudando no estado onde Bolsonaro teve ampla vitória em 2018.

A Maratona Cultural de Florianópolis, que voltou ao seu formato presencial neste ano, foi saudada com um grande Lulaço na noite desta sexta-feira (9). Os participantes cantaram em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em coro o tradicional “Olê, olê, olê olá, Lula lula”.

O evento, que traz atrações de música, dança, teatro e exposições, ocorre entre os dias 8 e 10 de abril em 42 pontos da cidade com mais de 150 ações culturais, e todas com entrada gratuita.

Ventos mudando

Os ventos parecem estar mudando por lá. Em 2018, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 75,92% dos votos no estado contra Fernando Haddad, que ficou com 24,08%.

*Com Forum

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Domicílio eleitoral: mulher de Moro posta foto de sanduíche de mortadela para mostrar que “é de São Paulo”

A mulher de Sergio Moro, Rosângela, pré-candidata a qualquer coisa, está numa batalha incansável para mostrar que sabe onde fica o Minhocão.

Ela e o marido transferiram o domicílio eleitoral para São Paulo. No sábado, dia 9, postou no Instagram fotos do Mercadão, no centro da cidade.

A justificativa de Moro é que ele estabeleceu vínculos em SP, além de considerar a cidade como sua “base política” após a filiação ao Podemos, em novembro do ano passado — ele está, no momento, no União Brasil.

O advogado do ex-juiz alegou que o cliente “passa a residir na capital paulista, no Hotel Intercontinental, cumprindo agendas semanais em São Paulo e, valendo-se da cidade como seu hub. Chegadas e partidas, das viagens nacionais e internacionais, sempre da capital.”

Numa notícia-crime enviada à Procuradoria Regional Eleitoral paulista, a empresária Luchsinger afirma que tanto Moro quantoa esposa “não possuem qualquer ligação com o Estado de São Paulo”.

“Ocorre que a citada mudança de domicílio eleitoral se deu mediante possível fraude e inserção de informação falsa no cadastro eleitoral eis que os representados não possuem domicílio neste estado de acordo com os ditames previstos no artigo 42 do código Eleitoral”, diz Luchsinger no documento.

“Rosângela e Moro são estelionatários eleitorais em busca de foro privilegiado e iremos até o fim para provar que nada fizeram por São Paulo e portanto nada justifica tal candidatura fraudulenta como esta”.

*Com DCM

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Economia

Alimentação faz brasileiros se endividarem no cartão de crédito

Disparada da inflação, puxada pelos alimentos, leva o brasileiro a se endividar para pagar supermercado. Segundo pesquisa, 69% das compras feitas no crédito atualmente são de necessidades básicas.

Os mais recentes números econômicos indicam que a inflação não vai dar trégua. Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 1,62%, o maior patamar para o mês desde 1994, antes do lançamento do Plano Real. Em 12 meses, o IPCA acumula um avanço de 11,3%, segundo dados divulgados, na sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa disparada da inflação, puxada por alimentos e transportes, leva o brasileiro a recorrer ainda mais ao cartão de crédito na compra de itens de necessidades básicas, como alimentos e supermercados.

A última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada em 31 de março pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que 77,5% das famílias brasileiras estão endividadas. O cartão de crédito é o maior motivo: 87% das pessoas estão em débito nessa modalidade.

Nos lares com renda abaixo de 10 salários mínimos, a porcentagem de devedores é de 78,5%, já nos que recebem acima de 10 salários mínimos, 73,7%. Ambas as taxas tiveram alta em vista do registrado em fevereiro. Segundo dados do Serasa, o valor médio da dívida de cada brasileiro está em R$ 4.042,08, e nove em cada 10 acreditam que estar endividado é motivo de vergonha. O número de inadimplentes passa dos 65 milhões.

A pesquisa da empresa revelou ainda que 69% das compras feitas no cartão de crédito são de necessidades básicas, como alimentos e supermercados; 42% são realizadas para aquisição de roupas e eletrodomésticos, ao passo que 41%, para remédios e tratamentos médicos. Além disso, foi constatado que 85% das pessoas em débito têm o sono prejudicado por causa das dívidas, e 76% passaram a ter dificuldade para se concentrar no trabalho.

“Na maior parte dos casos, as dívidas feitas no cartão de crédito, pelo menos no caso de pessoas físicas, são as piores. Quando o juro que você paga é maior do que o benefício que você recebe, é uma dívida ruim, você está tendo mais malefícios do que benefícios”, detalha Roberto Luís Troster, ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo o economista da Troster Associados, o fato de as pessoas estarem endividadas não é ruim para os bancos, já que essas instituições vivem de intermediários. “No Brasil, quase metade dos juros, ou dependendo do caso, até mais, vai de imposto para o governo. Isso é ruim para todo mundo, porque você desperdiça riqueza.”

Merian Santos, 37 anos, entrou na estatística ao passar por maus bocados por causa do cartão de crédito. A cozinheira conta que teve insônia por causa da preocupação. “Eu peguei o cartão para comprar algumas coisas materiais para minha casa, comida, coisa para o meu filho. Foi indo, eu pagando só aquele valor mínimo, quando eu fui ver, já estava altíssimo”, diz. A descoberta de que estava devendo só foi feita quando ela tentou fazer outro cartão.

Ela relembra as dificuldades enfrentadas até quitar o valor, e também da ajuda recebida do chefe para renegociar a dívida: “Eu fui com ele (chefe) lá para ver a questão, e foi assim que eu consegui pagar (a dívida) aos poucos. Foi difícil”.

O consultor e planejador financeiro pessoal Rogério Olegário afirma ser importante entender que o cartão de crédito não é um item de despesa, mas um meio de pagamento. A partir daí, é preciso avaliar até que ponto cada um consegue lidar com a fatura.

“Se eu coloco o meu limite de gastos como um teto, eu não vou gastar mais do que eu recebo. Mas, se eu coloco o meu limite mais a minha receita, aí eu me autorizo a gastar mais do que eu recebo. Com isso, gera um acúmulo, uma ‘bola de neve’, e chega uma hora em que não consigo pagar.”

O especialista ressalta também que não se deve usar a ferramenta de compra de maneira “infantil”. “Dou um exemplo: fui a uma loja outro dia e estava lá uma mãe fazendo compras com o filho. Aí, o filho pediu uma coisa e ela falou: ‘Filho, não vai dar. Acabou o dinheiro’. O garotinho falou: ‘Então, me dê o cartão’. Esse é o modo de usar o cartão de crédito de forma infantil”, explica.

*Com Correio Braziliense

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Política

Estatal que recebeu R$ 3 bi em emendas sob Bolsonaro não consegue provar valor de obras

Auditoria independente vê problemas nos dados da Codevasf, mostra relatório obtido pela Folha.

Recebedora de ao menos R$ 3 bilhões dos cofres públicos por meio de emendas parlamentares durante o governo Jair Bolsonaro (PL), a estatal Codevasf chegou ao fim de 2021 sem comprovar no balanço o valor real das obras que executa.

O problema foi identificado em relatório da auditoria independente Russell Bedford. Obtido pela Folha, o documento faz uma ressalva nas contas dizendo que a Codevasf encerrou o exercício “verificando a existência das operações” da carteira de obras para apresentar os números de maneira confiável.

“A companhia apurou todas as operações registradas na contabilidade, mas ainda está verificando a existência das operações registradas para realizar os devidos ajustes contábeis e, assim, apresentar o saldo contábil de forma fidedigna”, afirmam os auditores.

A Codevasf é a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba e foi entregue por Bolsonaro ao centrão em troca de apoio político no Congresso.

A Codevasf é vinculada ao MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional), pasta comandada até o mês passado por Rogério Marinho (PL). Pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Norte, ele defende as emendas e teve diversos embates com o ministro Paulo Guedes (Economia) por despesas públicas.

Questionada se não sabe o valor das próprias obras em andamento e o que tem gerado o problema, a estatal afirmou, em nota, que “a manifestação da auditoria independente apresentada como ressalva diz respeito a sistematização de informações” e que “desenvolveu novo método” para resolver o problema.

Mesmo com os atritos com Guedes, a estatal foi turbinada pelas emendas parlamentares durante o governo Bolsonaro. Em 2021, deputados e senadores destinaram o equivalente a 61% da dotação orçamentária total da empresa.

Neste sábado (9), reportagem da Folha mostrou o afrouxamento no controle sobre obras de pavimentação feitas pela estatal, como licitações realizadas com dados fictícios que valem para estados inteiros. Essa estratégia é usada com o objetivo de acomodar a crescente injeção de verbas de emendas.

A ressalva da Russell Bedford foi feita no item “Obras em andamento, Estudos e Projetos e Instalações”. A Codevasf afirmou no balanço ter um saldo de R$ 2,7 bilhões na rubrica, mas os auditores não conseguem confirmar o valor.

No relatório, a firma de auditoria diz que não é possível opinar “sobre os saldos dessas contas e os componentes das demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa”. A Codevasf registrou um prejuízo de R$ 358 milhões em 2021.

Todas as empresas públicas precisam elaborar balanço financeiro e é obrigatório que os números sejam analisados por uma auditoria independente. As exigências estão na Lei das Estatais, aprovada e sancionada em 2016, durante o governo Michel Temer.

A Russell Bedford orientou que a Codevasf elabore um relatório para conciliar os números e auxiliar nos controles patrimoniais.

Em nota, a estatal afirma que “o balanço anual foi aprovado pelos conselhos competentes com a orientação de que ações sejam empreendidas em atenção ao trabalho da auditoria”, afirma a empresa.

Questionada em um segundo momento o que exatamente ainda precisaria ser levantado e se o problema já havia sido resolvido, a Codevasf afirmou que as informações dizem respeito a “ações empreendidas pela companhia” e que o novo sistema será implementado “ao longo de 2022”.

Procurado, o MDR afirmou que a Codevasf “é uma empresa pública, constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado que, apesar de vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, tem autonomia administrativa”.

As ressalvas nos balanços das empresas são feitas pelos auditores independentes quando constatado que os dados fornecidos pela administração têm risco de não obedecer aspectos legais ou não representar corretamente a realidade, o que pode prejudicar os acionistas –no caso, a União.

Problemas no balanço da Codevasf podem causar prejuízo direto aos cofres públicos, já que ela é uma empresa dependente de recursos do Tesouro Nacional.

Camila Boscov, professora de contabilidade financeira do Insper, afirma que a ressalva significa que a auditoria não teve acesso a dados que confirmem o valor registrado.

“A auditoria não conseguiu encontrar documentos que comprovem que o valor ali contabilizado faz sentido. Nesse caso, a firma de auditoria não consegue saber se o valor mensurado está correto ou não, pois não tem informações suficientes para fazer essa afirmação”, explica.

Os problemas no balanço se somam a um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) publicado nos últimos dias, que afirma terem sido “identificadas falhas nos procedimentos de monitoramento da execução física das obras de pavimentação, que ocorre, predominantemente, nas superintendências regionais da Codevasf”.

*Com Folha

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