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Edinho Silva (PT), prefeito de Araraquara, cria ‘Uber’ próprio; motorista fica com 95% da tarifa

Pedir um carro por aplicativo se tornou um problema ultimamente. Cancelamentos, preços altos e queda na qualidade do serviço são alguns dos perrengues relatados por clientes.
Pelo lado dos motoristas, a situação também não é fácil: jornada de trabalho de até 14 horas diárias, baixa remuneração e combustível caro. Porém, em uma cidade do interior de São Paulo, o que poderia ser um problema de mobilidade se transformou em uma oportunidade de negócio.
A prefeitura de Araraquara, cidade (a 277 km de São Paulo, com 256 mil habitantes), gerida pelo prefeito Edinho Silva (PT), lançou no começou do ano um aplicativo de transporte próprio, o Bibi Mob. Há 200 motoristas mais de 7.000 usuários cadastrados.
O que mais chama a atenção é o repasse do valor da corrida ao motorista: 95% do que o usuário paga fica com o condutor, diferentemente de outros aplicativos, como Uber e 99, que chegam a repassar cerca de 60%.
Como o Bibi Mob foi criado?
Camila Capacle, coordenadora de Trabalho e Economia Criativa e Solidária de Araraquara diz que a Prefeitura tem um programa de incentivo ao cooperativismo, chamado Coopera Araraquara, e que a oportunidade de ajudar os motoristas de aplicativos surgiu após uma série de observações e algumas dificuldades.
“Assim como em todas as regiões, sabíamos dos diversos problemas que têm afetado os motoristas de aplicativos, como o preço dos combustíveis e a baixa remuneração. Aproveitando o mote do Coopera Araraquara, decidimos chamar esses motoristas para que eles montassem uma cooperativa”, disse.
O desenvolvimento começou em novembro de 2020. Foram meses de capacitações, cursos e conversas, até que surgiu a Cooperativa de Transporte de Araraquara (Coomappa). Com isso, foi desenvolvido o aplicativo.
A diferença nos ganhos
A  cooperativa fez uma comparação dos ganhos dos motoristas pelas plataformas que existem em Araraquara.
Uma viagem de 4 quilômetros que custa R$ 10 para o passageiro.
  • No Uber, de 30% a 40% ficam com o aplicativo (de R$ 3 a R$ 4). Para o motorista, R$ 6 a R$ 7.
  • Na 99, cerca de 30% do valor da corrida fica com o aplicativo (R$ 3). O motorista recebe R$ 7.
  • No Bibi Mob, 5% ficam com a cooperativa (R$ 0,50). O motorista ganha R$ 9,50.
O aplicativo de Araraquara não tem tarifa dinâmica. Ou seja, não é cobrado valor adicional caso poucos motoristas estejam disponíveis ou a demanda esteja maior que a normal.
*Com informações do Uol
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Compra de fuzis que Flávio Bolsonaro facilitou tem indício de favorecimento

Uma compra de 500 fuzis pela Polícia Civil do Rio de Janeiro com recursos liberados pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no Ministério da Justiça foi marcada por série de indícios de direcionamento e conflito de interesses envolvendo um dos policiais responsáveis pela parte técnica da licitação, aponta investigação conduzida pelo UOL.

A Sig Sauer, gigante da indústria bélica com sede nos EUA, venceu o pregão em julho com a oferta de R$ 3.810.442,05 (2% abaixo do teto estipulado), mas a compra só foi concretizada cinco meses depois, quando Flávio conseguiu a liberação de R$ 3 milhões com a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), principal estrutura do Ministério da Justiça.

Fabricantes de armas viram restrições à concorrência no edital e também levantaram suspeitas de direcionamento. Especialistas ouvidos pelo UOL dizem que a licitação é “viciada” e deve ser anulada.

A Polícia Civil do Rio nega ter favorecido a Sig Sauer e alega que a licitação foi auditada por órgãos públicos. Procurado, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), não se manifestou sobre a intermediação para a liberação dos recursos.

Flávio Bolsonaro afirmou em nota que não tinha conhecimento de possíveis irregularidades na compra dos fuzis e defendeu que a licitação seja investigada. Ele ainda negou fazer lobby para a Sig Sauer, dizendo que “não atua a favor de empresas de nenhum segmento”.

O Ministério da Justiça afirmou, em nota, que a verba foi destinada para a compra dos fuzis por meio de uma lei de 2019. Ainda segundo a pasta, a liberação deste recurso ocorreu após processo licitatório feito pelo Rio de Janeiro e analisado pelo ministério, “conforme normas que estabelecem transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse de forma pública”.

Contratado da Sig Sauer atuou em edital

A Sig Sauer já recebeu uma série de manifestações de apoio da família Bolsonaro para seus negócios no Brasil. No mercado de materiais bélicos, é corrente o discurso de que o clã presidencial defende os interesses da empresa —são citados sempre os nomes de Flávio e Eduardo Bolsonaro.

O UOL apurou que um dos três policiais que elaboraram toda a parte técnica da licitação trabalha para a Sig Sauer. Ele é Manoel Hermida Lage, inspetor da Polícia Civil, que atua como instrutor do campo de tiros da fabricante no Brasil.

De acordo com dois representantes de fabricantes estrangeiras, a Sig Sauer usa seu campo de tiro como forma de recrutar policiais em posições estratégicas em vários estados para obter editais com especificações técnicas que a favoreçam.

As fontes relataram ao UOL que essa prática é adotada de maneira sistemática por Marcelo Costa, que está à frente da Sig Sauer no Brasil. Elas dizem ainda que Costa usa os nomes de Flávio e Eduardo Bolsonaro como forma de abrir portas em órgãos públicos. Flávio Bolsonaro afirmou ao UOL que não autoriza que ninguém fale em seu nome: “apenas ele, o próprio parlamentar, fala pelo seu mandato”, sustenta em nota.

A Polícia Civil do Rio diz que Manoel Lage não possui “qualquer vínculo empregatício com a empresa citada”. Para a corporação, a participação no campo de tiro da Sig Sauer “é considerada uma atividade de docência e autorizada para prática particular fora da atividade policial”.

Mas registros publicados nas redes sociais do policial, da Sig Sauer Brasil e da empresa Performa Defesa —fundada por Marcelo Costa— mostram que Lage acompanha Costa em reuniões para apresentar as armas da Sig Sauer a outras corporações policiais no país, auxiliando nas vendas.

As publicações revelam que Lage participou de encontros com representantes da PM de Minas Gerais; das polícias Civil e Militar do Ceará; assim como da Polícia Civil e da Superintendência da Polícia Federal do Paraná. Neste último estado, ele foi ciceroneado pelo deputado estadual Tiago Amaral (PSB-PR) para uma reunião com representantes do governo paranaense.

Na visita a Minas Gerais, Lage aparece em uma foto ao lado de Costa —e foi justamente Costa quem representou a fabricante no pregão para a compra dos fuzis no Rio.

O UOL fez contato com Manoel Lage por meio de seu perfil no Instagram. O policial visualizou as mensagens, mas não respondeu. A reportagem pediu à assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio uma entrevista com ele, mas não houve retorno.

Influente, Costa circula com desenvoltura em Brasília e costuma se encontrar com autoridades. Entre elas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho 03 do presidente Jair Bolsonaro.

Foi o parlamentar quem defendeu que a Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), estatal vinculada ao Exército, firmasse parceria para produzir em suas fábricas pistolas da Sig Sauer. Em suas redes sociais, Eduardo ironizou o fato de ser chamado de lobista da Sig Sauer e negou ser patrocinado pela empresa. O UOL procurou seu gabinete e assessores, mas não obteve retorno.

*Publicado no Uol

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O TCU ainda não desistiu de fustigar Moro e a Alvarez & Marsal

Que Sergio Moro não imagine que suas dores de cabeça com o TCU acabaram na sexta-feira, quando ele enfim revelou seus ganhos nos onze meses em que trabalhou na Alvarez & Marsal.

E muito menos com a decisão de ontem do Ministério Público junto ao TCU de pedir ontem o arquivamento da investigação aberta na corte para apurar possíveis irregularidades num contrato de Moro com a empresa americana, informa Lauro Jardim, O Globo.

Segundo uma pessoa que acompanha muito de perto o processo de investigação aberto no TCU, “agora é que tudo começou”.

Mas o que poderá ser feito?

O próprio MP junto ao TCU estuda pedir que a A&M mostre que contratos de consultoria, e não só de como administradora judicial, prestou às empreiteiras que fizeram acordos de leninência em decorrência de condenações na Lava-Jato. A suspeita é que as empreiteiras só teriam assinado esses contratos após esses acordos.

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Consultoria que contratou Moro recebeu 16,5 milhões de dólares para reestruturar fornecedora da Petrobras

Alvarez & Marsal atuou na recuperação judicial da Diamond Offshore Drilling até abril de 2021 — quando o ex-juiz já era consultor havia cinco meses.

The Intercept – A consultoria Alvarez & Marsal recebeu aproximadamente R$ 87,5 milhões, na cotação atual, para atuar na reestruturação da empresa Diamond Offshore Drilling, que entrou em abril de 2020 com um pedido de recuperação judicial na justiça do Texas, nos Estados Unidos. A companhia é fornecedora da Petrobras e atualmente opera duas plataformas no Brasil. O processo de recuperação judicial terminou em abril de 2021 — cinco meses após a Alvarez & Marsal ter anunciado o ex-ministro da Justiça Sergio Moro como “sócio-diretor” em Washington, também nos Estados Unidos.

O valor de 16,5 milhões de dólares pago pela Diamond Offshore Drilling à consultoria consta em documentos judiciais aos quais o Intercept teve acesso. A cifra é maior do que a apresentada pela Alvarez & Marsal ao Tribunal de Contas da União, o TCU, referente a seu faturamento no Brasil. No total, a consultoria disse ter recebido R$ 83,5 milhões no país entre 2013 e 2021.

Do total recebido no caso da Diamond Offshore Drilling, 5,3 milhões de dólares — equivalentes a 32% do valor total — foram pagos após novembro de 2020, mês em que Moro começou a trabalhar na consultoria. Em documento anexado ao processo na justiça do Texas, o CEO Marc Edwards diz que “cerca de 20%” do faturamento da Diamond Offshore em 2019 veio de contratos com a Petrobras.

Trecho de carta do CEO da Diamond Offshore Drilling.

Em seu mais recente balanço trimestral, a Diamond Offshore Drilling cita uma disputa tributária no Brasil em que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional questiona a Petrobras em relação ao recolhimento de impostos sobre contratos para afretamento de embarcações e prestação de serviços, como o que a empresa americana possui. A Petrobras saiu vitoriosa do processo no Conselho Administrativo de Recursos Federais, instância administrativa ligada ao Ministério da Economia. Agora, a disputa se dará no Judiciário.

A Diamond Offshore Drilling estimou que o impacto, em caso de derrota, pode ser de até 90 milhões de dólares, segundo documento assinado por um diretor da Alvarez & Marsal anexado ao processo de recuperação judicial. “Nós pretendemos defender nossa posição de forma vigorosa; porém, litígios são inerentemente imprevisíveis, e o resultado final ou efeito de qualquer decisão, processo ou ação não pode ser previsto com precisão”, registra o balanço mais recente.

A Alvarez & Marsal atua em diversos casos de empresas que foram investigadas pela operação Lava Jato, como o Grupo Odebrecht, as construtoras OAS e Queiroz Galvão, o banco BVA, o Grupo Agroserra e o estaleiro Enseada — um consórcio entre Odebrecht, Kawasaki, OAS e UTC.

As prestações de contas anexadas ao processo na justiça do Texas mostram que diversos dos serviços prestados pela consultoria à Diamond Offshore Drilling dizem respeito ao Brasil. Nesses documentos, constam planilhas de horas de funcionários da empresa em escritórios nos Estados Unidos e aqui, que produziram análises e pesquisas para a Diamond Offshore Drilling.

Em nenhum dos documentos o nome do ex-ministro Moro é mencionado. Ele foi contratado em novembro de 2020, sete meses após deixar o cargo de ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, do PL. Por 11 meses, ele recebeu o equivalente a 58 mil dólares de salário para “encontrar as melhores soluções para os complexos desafios que envolvem as áreas de Disputes and Investigations, governança e compliance”, agregando “sua expertise jurídica e investigativa, somada a sua vivência na esfera governamental, aos projetos dos nossos clientes nesse importante momento de maturidade de governança das empresas não só no Brasil como no mundo”, escreveu no LinkedIn o diretor-geral da Alvarez & Marsal Brasil, Marcelo Gomes, ao anunciar a contratação de Moro como “sócio-diretor”.

Na última sexta-feira, 28 de janeiro, o ex-juiz disse ter recebido o equivalente a cerca de R$ 3,46 milhões durante sua atuação na Alvarez & Marsal. Em uma live no mesmo dia, ele afirmou que “nunca recebeu um tostão da Odebrecht”. Procurado pelo Intercept, o ex-juiz voltou a afirmar que “não trabalhava nem recebia do setor de recuperação judicial da empresa norte-americana” e que seu contrato era “com a A&M disputas e investigações, que tem outro CNPJ”. Já a Alvarez & Marsal não respondeu a nosso contato até a publicação desta reportagem.

A atuação de Moro na consultoria é alvo de investigação no Tribunal de Contas da União por suspeita de conflito de interesses. Mesmo que tenha divulgado quanto levou da empresa por cerca de um ano de trabalho, ainda é um mistério o que Moro fez na Alvarez & Marsal, para quais empresas trabalhou, em quais casos atuou e quais pareceres assinou. Essas informações são cruciais para o caso.

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Governo Bolsonaro “abriu a porteira” para agrotóxicos perigosos em 2021

Associada a diversos tipos de câncer e malformações congênitas, a atrazina compõe 25 produtos liberados em 2021.

O governo de Jair Bolsonaro deu um forte impulso à liberação de agrotóxicos dos mais perigosos em 2021, segundo parecer da professora Sonia Corina Hess, titular de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campus de Curitibanos, informa o Brasil de Fato.

O estudo foi encomendado pelo Ministério Público Federal, Ministérios Públicos Estaduais, órgãos do Poder Judiciário federal e dos estados, além do Fórum Nacional e fóruns estaduais de combate aos impactos dos agrotóxicos e transgênicos, entre outras instituições.

Os dados levantados pela professora apontam para uma escalada na aprovação de produtos altamente perigosos no ano passado. O pacote inclui itens banidos na União Europeia (UE) há mais de 20 anos ou que jamais conseguiram ser liberados justamente por causar sérios danos à saúde humana. “A proibição desses produtos na UE está associada aos efeitos adversos a humanos e a outros organismos resultantes da exposição aos ingredientes químicos de agrotóxicos”, destaca em seu parecer.

É o caso da atrazina, usada para matar as chamadas ervas invasoras. Foi princípio ativo de 25 dos mais de 500 produtos liberados no ano passado, enquanto o país assistia ao aumento de mortes causadas pela covid-19 e ao retorno do Brasil ao vergonhoso mapa de fome, de onde havia saído em 2014.

Em 2019, o composto estava em 12 dos “novos e menos tóxicos” agroquímicos liberados para uso no país. No ano seguinte, em outros nove. Não é a toa que a atrazina tenha sido banida na União Europeia em 2004. O princípio ativo está associado a diversos tipos de câncer – estômago, próstata, ovários, tireoide –, ao desenvolvimento da Doença de Parkinson e do Mal de Alzheimer. Também à infertilidade e malformação congênita.

Outro exemplo é o fipronil. Desenvolvido para matar insetos, formigas e cupins, é o terror das colmeias, segundo diversos estudos. O produto é associado a alterações bioquímicas no sangue e é tóxico ao fígado e ao sistema nervoso central. Mesmo assim, é princípio ativo de 21 produtos liberados para o agronegócio no ano passado. Em 2019 foram nove e em 2020, 15.

Sua salada altamente tóxica

De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021 foram aprovados 552 agrotóxicos para uso no Brasil, dos quais 96 eram produtos contendo ingredientes ativos biológicos. Outros 181 eram produtos técnicos com ingredientes ativos químicos que entram na produção de outros agrotóxicos. Finalmente, 275 eram produtos com ingredientes ativos químicos formulados (49,8%).

Conforme o parecer, o maior número de “novos agrotóxicos”, como prefere a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e seus apoiadores ruralistas, são destinados às culturas de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar. Conforme a pesquisadora Larissa Bombardi, citada no parecer, 52% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são aplicados nos latifúndios de soja; 10% nos de milho; 10% em cana-de-açúcar; e 7%, no algodão.

Ou seja, mais de 80% daqueles produtos agrícolas não são destinados a produtos para alimentação humana, mas sim à alimentação animal. Ou ainda, à produção de commodities que, juntamente com café, maçã e citros, constituem a base do agronegócio brasileiro.

No entanto, a professora Sonia Hess alerta para o fato de que muitos desses agrotóxicos registrados no Brasil em 2021 têm usos autorizados também para muitas culturas agrícolas até de hortaliças e frutas. E isso apesar dos comprovados efeitos tóxicos dos ingredientes ativos presentes.

Um exemplo é o inseticida, formicida e acaridicida de nome bifentrina, princípio ativo de 15 agrotóxicos liberados em 2021. Segundo pesquisas recentes ele é tóxico ao sistema nervoso central, está ligado ao desenvolvimento de obesidade e à desregulação endócrina.

Mesmo assim, está livre para ser aplicado em alimentos como acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, centeio, cevada, chicória, couve, couve-chinesa, couve-flor, couve-de-bruxelas, espinafre, repolho, rúcula, tomate e muitas outras hortaliças recomendadas para mais saúde e perda de peso.

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Reinaldo Azevedo: Versão de Moro sobre Alvarez & Marsal, quanto mais mexe, mais fede

Qual o dever, MPF? Mandar investigar!

Reportagem publicada pela Folha informa que alguns especialistas apontam que os ganhos de Sergio Moro como consultor da Alvarez & Marsal podem acabar sendo alvos da Receita Federal. A contratação do ex-ministro como pessoa jurídica teria constituído uma forma de driblar o Fisco para que os dois lados pagassem menos impostos. Afinal, Moro não tinha outro cliente. Na prática, seria empregado da A&M — durante um tempo, no papel ao menos, foi mesmo, mas nos EUA. Rende um bom debate, mas não estou certo se prospera. Na mesma situação, há milhares. As minhas dúvidas são de outra natureza.

Querem saber? As relações de Moro com a A&M podem ser tudo, menos ortodoxas. Fez-se muita complicação por meros 11 meses de trabalho, que ninguém sabe direito como se deu — e, se depender da A&M, ninguém saberá. “Mas por que alguém haveria de saber, Reinaldo?” Porque um braço do grupo faz a recuperação judicial de empresas que a Lava Jato quebrou — mais especificamente, a 13ª Vara Federal de Curitiba, de que Moro era juiz.

Os detalhes, os conhecidos, estão cheios de estranhezas. Como o visto de Moro para trabalhar nos EUA teria demorado um tanto, a A&M informa que o ex-juiz e ex-ministro foi contratado, num primeiro momento, como pessoa jurídica aqui no Brasil. Vão acompanhando. Ainda segundo a empresa, assinou-se um contrato para a prestação de serviços em 23 de novembro de 2020. Durou até 2 de junho de 2021 — pouco mais de cinco meses, portanto. Mas há um outro contrato, aí como empregado nos EUA. Este foi assinado no dia 7 de abril de 2021 e expirou no dia 26 de outubro: não chegou a seis meses. Ao todo, 11 meses de trabalho.

Observem que, então, entre 7 de abril e 2 de junho, Moro foi dublê de terceirizado da A&M no Brasil e empregado da empresa nos EUA. Não acontece sempre, certo? De todo o dinheiro que recebeu, 65% teriam sido pagos aqui — no caso, à empresa de consultoria que criou —, e os outros 35%, lá.

O grupo americano já encaminhou ao TCU uma petição para que se coloque fim à investigação sobre a contratação de Moro. O objetivo é saber se ela não incide em conflito de interesses. Falando ao Estadão, Eduardo Seixas, sócio-diretor da Alvarez & Marsal Administração Judicial, que é o braço que cuida de recuperações judiciais, afirmou o seguinte:
“[O ministro Bruno Dantas, do TCU] não pode pedir nenhuma informação sobre um trabalho privado que Moro executou pra uma companhia nos Estados Unidos. Quer dizer: ele pode, mas não vai receber porque são informações privadas dos Estados Unidos, e [a] muitas delas nem eu tenho acesso. Então ele não vai receber”.

Disse mais:
“Sobre qualquer contratação de empresa na qual o Moro trabalhou no exterior, isso ele [Bruno Dantas] não vai, com certeza, ter nenhum acesso, porque são empresas privadas e não vai ter motivo [para] ter esse tipo de informação.”

Vejam, pois, que curioso: dadas as informações prestadas pela A&M, Moro só passou a ser funcionário da A&M — e, pois, com autorização para trabalhar no EUA — no dia 7 de abril de 2021. Mas o primeiro dos seus contratos foi assinado em 23 de novembro de 2020. Donde se conclui que, por mais de quatro meses, o agora pré-candidato do Podemos à Presidência não tinha como atuar nos EUA porque lhe faltava a autorização para trabalhar.

TRABALHO EXISTIU MESMO?
Aí diz o tal Seixas que Moro “executou um trabalho privado para uma companhia nos EUA”. Mesmo quando impedido de fazê-lo, teria trabalhado só para empresas americanas, é isso? Agiu como uma espécie de clandestino? Ou, antes de assinar o segundo contrato, fez serviços aqui mesmo no Brasil, subordinado às leis brasileiras? Isso, claro!, na hipótese de que, além dos dois contratos, tenha realmente existido um serviço… A Lava Jato é que gostava de cobrar de consultores as provas dos serviços executados. No caso de Moro, a A&M avisa: nem adianta porque ele está protegido por leis americanas. É? Mesmo quando ainda não tinha autorização para trabalhar nos EUA?

É evidente que a história é confusa, não juntando lé com lé, cré com cré. Acrescente-se que, na vigência dos dois contratos — inclusive os meses em que atuou como dublê de consultor no Brasil e funcionário nos EUA — e da mesma empresa —, Moro se manteve em contato permanente com políticos no Brasil, de olho na disputa presidencial, e ainda escreveu um livro.

É CLARO QUE É DIFÍCIL ACREDITAR NA HISTÓRIA…
Parte considerável dos leitores desta coluna conhece o mundo corporativo. Milagres não existem, e dinheiro não cai do céu. Moro recebeu da A&M a bolada — a declarada ao menos — de R$ 3,537 milhões por meros 11 meses de trabalho. US$ 656 mil. Salário de alto executivo em qualquer país do mundo.

Mais formidável é a gente saber, nesse total, estão US$ 150 mil de bônus de contratação: imodestos R$ 809 mil. Espere aí. Vamos recapitular. Empresas costumam pagar essas boladas a executivos como estímulo para contratá-los quando estão lidando com nomes disputados no mercado. Jura mesmo que havia, assim, uma formidável demanda para contratar o tabaréu?

Sigamos. Segundo a Alvarez & Marsal, não há como fornecer informações ao TCU sobre os clientes para os quais ele trabalhou porque seriam empresas americanas. Entendi. A gringolândia deu quase R$ 1 milhão a Moro, assim, de cara, só para tê-lo entre os seus “consultores” — cumpre lembrar, de toda sorte, que ele foi inicialmente anunciado como um sócio-diretor.

POR QUÊ?
Tanto dinheiro por quais atributos? Havia sido o juiz da Lava Jato e ministro da Justiça. Opa! Um momentinho aí: e isso o habilitaria a trabalhar como um consultor para… empresas americanas? Por quê? Com que experiência ou conhecimento de causa? Convenham: Hollywood dá aos latinos papel de… latinos! Em matéria de consultoria de empresas, no entanto, resolveram contratar um ex-juiz brasileiro porque não conseguiram encontrar entre os nativos de lá ninguém tão preparado? Observem que estou trabalhando com uma informação da A&M, que reproduzo de novo: “Sobre qualquer contratação de empresa na qual o Moro trabalhou no exterior, isso ele [Bruno Dantas] não vai, com certeza, ter nenhum acesso, porque são empresas privadas e não vai ter motivo [para] ter esse tipo de informação.”

Nos meses em que ele ainda não tinha autorização para trabalhar no EUA, fazia suas consultorias por FaceTime, Zoom ou sinais de fumaça?

A A&M quer encerrar a investigação no TCU. Entendo que esta deveria estar apenas no começo. E espero que o Ministério Público Federal tenha a decência de determinar a abertura de inquérito.

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Bolsonaro sofrerá duas derrotas esta semana no STF

STF analisará duas medidas tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro em relação à vacinação contra a Covid-19.

Independentemente do terremoto que possa vir a acontecer em função da recusa de Jair Bolsonaro de cumprir a ordem de Alexandre de Moraes para ir depor, o STF irá impor duas derrotas ao governo nesta semana, informa Guilherme Amado, do Metrópoles.

Serão votadas pelo plenário do Supremo duas liminares (decisões provisórias) de Luís Roberto Barroso suspendendo atos do governo. Primeiro, a que suspendeu trechos de uma portaria do Ministério do Trabalho que proibia empresas de exigir comprovantes de vacinação e demitir não vacinados. O plenário analisará também a decisão que determinou a exigência do passaporte da vacina para viajantes estrangeiros que chegassem ao Brasil.

Nas duas, a tendência é de derrota do governo, com margem folgada. Ou seja: empresas seguirão autorizadas a demitir quem não se vacinar, e o passaporte de vacina será exigido de estrangeiros que entrem no país.

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Partidos do centrão resistem em filiar Braga Netto como vice de Bolsonaro

Partidos do centrão que integram a aliança com o presidente para Bolsonaro nas eleições de 2022 têm mostrado resistência em filiar o ministro da Defesa, o general Braga Netto. O militar é o nome preferido de Bolsonaro para ocupar o posto de vice na chapa à reeleição, informa Bela Megale, O Globo.

A avaliação de caciques dessas legendas é que Braga Netto é uma espécie de “laranja” de Bolsonaro, ou seja, um nome que terá compromisso só com o presidente e não com o partido que o acolherá. As legendas do centrão deixaram claro que não querem ter o militar entre seus quadros, mas aceitam receber Braga Netto desde que a filiação do general não seja tratada por Bolsonaro como um benefício ou gesto para a legenda.

Se há uma certeza entre as siglas do centrão que apoiam o presidente é que Braga Netto nunca ficará divido entre Bolsonaro e o partido e sempre acolherá as ordens do chefe.

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O que pedimos, passa longe, melhor dizendo, a milhares de quilômetros do que Moro ganhou por dia como sócio-diretor da Consultoria Alvarez & Marsal em sua porta giratória de 360 graus.

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Partido Socialista vence eleição legislativa de Portugal

Liderado pelo primeiro-ministro António Costa, Partido Socialista conquista a maioria absoluta no parlamento português.

O primeiro-ministro socialista de Portugal, António Costa, venceu as eleições legislativas antecipadas realizadas neste domingo (30) e conquistou a maioria no parlamento, informa o G1.

Às 22h (horário de Brasília), com 99,1% das urnas apuradas, o Partido Socialista, de Costa, tinha 41,68% dos votos, o que rendia para a legenda 117 cadeiras, uma a mais do que o necessário para garantir a maioria absoluta no parlamento de 230 assentos.

Na sequência, aparecia o Partido Social Democrata (PSD), liderado por Rui Rio, com 27,8% dos votos, levando 71 cadeiras.

As pesquisas de opinião chegaram a apontar um empate técnico entre os dois partidos.

O Chega, de extrema-direita, despontava como a terceira força, com pouco mais de 7% dos votos e 12 assentos no parlamento.

Eleições antecipadas

O primeiro-ministro socialista expressa orgulho por ter “virado a página da austeridade orçamentária” aplicada pela direita após a crise financeira mundial com a aliança histórica – batizada de geringonça – formada em 2015 com os partidos da esquerda radical, Bloco de Esquerdas e os comunistas.

Mas, quando o governo minoritário também almejava “virar a página da pandemia” com uma taxa de vacinação recorde e a liberação dos fundos de estímulo econômico europeus, seus aliados rejeitaram o projeto de orçamento para 2022, o que provocou a convocação de eleições antecipadas.

Quando a data da votação foi anunciada há três meses, o PS tinha 13 pontos de vantagem nas pesquisas sobre a principal formação de oposição, o PSD.

‘Desencanto’

“Espero que todos sintam-se seguros para votar”, declarou Costa, que votou no fim de semana passado, como também fizeram 300 mil eleitores, em uma votação antecipada organizada por causa da crise de saúde.

Com um a cada 10 portugueses em quarentenas, o nível de participação nas eleições, as terceiras organizadas em Portugal durante a pandemia, foi outro fator de incerteza.

“Votei nos socialistas, pois precisamos deles neste momento difícil”, disse à AFP Manuel Pinto, um ex-marceneiro de 68 anos em Lisboa.

“O balanço do governo não é muito bom, mas com a Covid não se pode esperar muito mais”, afirmou Isabel Rodrigues, moradora de Lisboa, de 50 anos.

“Apesar de um certo desencanto com o Partido Socialista, a maioria dos eleitores considera que Costa tem mais competência e experiência para governar que Rio, um economista de 64 anos elogiado por sua sinceridade e autenticidade”, explica a cientista política Marina Costa Lobo.

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